4o capítulo

Ao ouvir isto, Mohamed foi até a cabine do avião. O piloto deles estava desmaiado, o co-piloto, que não participava do seqüestro, fora amarrado e o avião estava em piloto automático. Ele pegou um dos seus homens para ficarem vigiando o co-piloto e o desamarrou, mandando que ele assumisse o comando.

"Preste atenção, nós vamos sair do espaço aéreo dos Estados Unidos", olhando para ele e apontando a arma para uma das aeromoças. "Vamos para o Canadá, faça isso ou vou matar um por um que está neste avião até só sobrarem eu e você, entendeu?"

"Entendi", ele pegou o manche, colocou os fones e o microfone, arrumou a cadeira para a altura dele e desligou o piloto automático. "Com que torre vocês estavam falando?"

"Torre de Saint-Paul", falou Mohamed meio apreensivo, pois sem seu piloto não tinha certeza que a ameaça daria certo.

"Certo, eu falo com eles agora", ligou o microfone e falou. " BLC 4392, 60 MILES FROM MINNEAPOLIS VOR, REQUEST 25 MILES LEFT DEVIATION OF THE AIRWAY HEADING 075, DUE TO TRAFFIC"

( requisito desvio devido ao tráfego. Estou a 60 milhas de Mineapólis e desvio de 25 milhas a esquerda)

"BCL 4293 LEFT DEVIATION APPROVED, REPORT BACK TO THE AIRWAY". (desvio aprovado e retorne a rota)

Feito a comunicação o novo piloto faz o desvio a esquerda, o que levá-los para mais longe da fronteira do Canadá e para o interior dos Estados Unidos. Sabia que eles não teriam chance se ele obedecesse ao seqüestrador e fosse para a fronteira.

Enquanto isso

"Brass, estou ficando tonto", fala com a voz embargada, "Ajude-me a sentar".

"Está bem, mas fique com a mão bem firme segurando isto", coloca a mão esquerda dele sobre a toalha, e o ajuda a sentar. Ficando meio encostado na parede.

"Que hora para nos encontrarmos. Amigo. A última vez que estivemos juntos era você que estava em uma cama de hospital".

"Verdade, desta vez eu ficarei de pé e você na cama", riu Brass tentando animar Grissom. Mas estava preocupado com a guinada que o avião dera e com a informação que havia outra aeronave na rota deles.

"Eu não acredito", ele estava sendo sincero. Não achava que fosse conseguir sair desta. Brass tentou desviar o assunto e lembrou que ele estava completando 50 anos dali a 10 horas.

"Você se lembra da sua festa surpresa que preparamos para você e deu tudo errado?"

"Lembro", começou a rir. "Aquela que acabou a luz e tivemos que usar nossas lanternas para acharmos a saída do laboratório?"

"Esta mesmo", Brass queria que ele se lembrasse quanto gostavam dele e que não desistisse.

Em Las Vegas

Eles acabaram de sentar na sala do café e estavam lendo as notícias do jornal

"Finalmente pegaram o homem do caso de Jonbenet Ramsey", falou Sara. Este caso mexia com ela, afinal era uma criança que fora brutalmente assassinada.

"Depois a população nós culpa", retrucou Greg, "A justiça é que foi lenta demais".

"Agora, vamos falar de outra coisa mais suave. Como faremos a festa do Grissom, ele deve chegar daqui a 8 horas", Catherine estava planejado fazer um bolo e levá-lo aonde eles forem. Warrick olhou com carinho para ela e lhe ocorreu uma idéia.

"Acho que podemos fazer em um barzinho aqui perto. Ele não vai desconfiar se alguém chamar para atender alguma coisa lá".

Nesta hora, Nick ligou a tevê e estava passando pelos canais quando um noticiário urgente apareceu.

"Ei gente, olhe só".

A repórter estava lendo uma nota, com olhos vermelhos e a voz bem pausada:

Avião que vinha de Nova York foi seqüestrado por 5 terroristas. Não temos notícias de quem são, mas um dos nossos correspondentes de dentro do avião conseguiu nos informar que um agente do FBI Aaron Hotchner e um CSI Gilbert Grissom foram feitos reféns e um deles foi ferido.Não sabemos informar quem...

"Não, o Grissom não", falou Sara e desmaiou.

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