11o. capítulo
Em VegasNick chegou na casa da família Muns, colocou suas luvas e andou até a porta. A viatura do polícia encontrava-se na frente da casa e os pais de Alfred Muns estavam esperando a liberarem a casa para entrar. Nick mostrou sua identificação e passou por baixo da fita amarela.
Assim que entrou viu o corpo do morto em uma posição incompatível com suicídio. Ele com uma corda no pescoço mas os pés tocavam perfeitamente o sofá, o pescoço estava pendendo para o lado direito. Acho que quebrou o pescoço. Definitivamente não poderia ter se enforcado assim. Mas da forma como estava parecia cena montada. Notou que teria muito trabalho ali.
No hotel
Brass e Felton estavam no mesmo andar, em quartos que ficavam de frente um para o outro. Quando chegaram ao hotel, o dono ficou contente em poder hospedá-los. Todos os hotéis estavam cheios quando souberam da notícia do seqüestro e vários deles estavam lucrando com os passageiros que ficavam neles.
Eles descansaram um pouco, nenhum queria sair do hotel para jantar por todos os lados tinham muitos repórteres. May achou que deveriam comer juntos no hotel mesmo e resolveu convidá-lo para o restaurante.
"Olá, gostaria de jantar comigo? Aqui mesmo no hotel", estava encabulada, pois só o conhecia porque ele era amigo do Grissom e não sabia mais nada sobre ele.
"Acho que não estou com fome. Estou preocupado e não consegui nenhuma notícia dele", falou tristemente e estava muito cansado. Com tudo que Grissom lhe falou no avião, ele não sabia se deveria ligar ou não para Las Vegas antes de saber alguma notícia dele.
"Não fique assim. Ele vai sair dessa, é uma boa pessoa. Não vai morrer assim", tentou confortá-lo, mas ela também estava preocupada.
"Eu não sei. Mas são justamente as boas pessoas que morrem deste jeito".
Ele olhou para ela, não queria deixá-la mais preocupada, mas não sabia o que dizer. Notou que ela estava apaixonada pelo Grissom e sabia que ele pensaria ter alguma obrigação em ajudá-la. Não queria alimentar falsas esperanças.
"Tudo bem, eu posso trazer algo para você?"
"Miss Felton, muito obrigado mesmo. Mas não quero nada. Só queria lhe dizer que ...", estava procurando as palavras certas.
"Que ele tem alguém especial, é isso?"
"Sim".
"Eu notei. Não se preocupe, eu quero primeiro a amizade dele. Não quero complicar a vida dele".
"Desculpe pela forma"
"Não tem problema. Eu lhe trago um sanduíche, certo?", despediu-se e fechou a porta. Ficou parada pensando, que pena, mas a vida continua.
Ela desceu até o restaurante, enquanto Brass ligava novamente para o hospital.
No hospitalEle dormiu e acordou com uma enfermeira lhe perguntando se queria jantar. Ele balançou a cabeça negativamente e ficou quieto. Pensava em todos que estavam no avião, será que conseguiram sair? Aquele rapaz do FBI? Não conseguia parar de pensar em Sara e no bebê que ela carregava. Estava ávido por falar com ela e aquele silêncio imposto pela gerência do hospital estava deixando ele irritado. A perna estava imobilizada, não conseguia nem se virar sozinho.
"Enfermeira, eu poderia falar com um amigo que estava comigo no avião?"
"Eu não sei. Qual o nome dele e o telefone, eu posso tentar ligar", ela estava com muita pena dele e sabia que ficar longe dos amigos e de quem amávamos era muito ruim.
"O nome dele é Brass, o celular dele é 9555-4148. Por favor, diga que estou bem e peça para ele ligar para Sara", ele implorou pois ela não podia ficar nervosa no estado que estava.
"Pode deixar. Eu já volto', ela anotou o número e saiu.
No aeroportoSofia acabou de desembarcar, pegou sua valise e uma pequena mala. Seu contato conseguiu o número do quarto e o hospital que Grissom estava. Também a hora da troca de turno das enfermeiras, ela pretendia entrar no quarto dele e lhe fazer uma surpresa. Aliás duas, por que ela comprou uma lingerie especial para aquela noite.
