16º capitulo

No hotel

Brass olhou Felton subir para o quarto e sentou-se para ler um jornal enquanto esperava a hora certa para sair. Queria chegar logo ao hospital para vê-lo, mas também por que depois iria ao centro da cidade. Não havia muitas lojas de antigüidades e poderia achá-la, faria uma surpresa. Pareço um colegial. Estava feliz, depois de tudo que tinham passado.

Felton foi para o quarto pegar dinheiro e um casaco. Estava fresco mais ventava muito, ela achou melhor levar algo para se prevenir.

No aeroporto

Enquanto Sofia aguardava o chamado para o seu vôo. Um avião pousava, vinha de Los Angeles e Las Vegas, trazia pessoas para o festival que aconteceria na cidade e também curiosos. Desembarcavam trazendo suas máquinas fotográficas e filmadoras. Mas havia uma pessoa que não trazia nada disso, apenas uma mala na mão.

Sara desembarcou, meio perdida, não sabia bem por onde deveria começar. Seguiu a multidão que falava sobre um festival e imaginou quantos hospitais teria que procurar. Ao sair na área de desembarque observou um rosto conhecido. O ódio cresceu dentro dela, mas segurou-se por que ela poderia ajudar.

"Sofia, você também veio para o festival?", falou de modo sarcástico.

Sofia olhou para ela com tanta raiva. "Você sabe muito bem o que eu vim fazer aqui!", e virou o rosto para o outro lado. Sara notou que ela não estava bem, talvez não deu certo o que ela queria. Resolveu provocá-la um pouco mais.

"Não, Sofia. Eu acho que você veio dar aulas na urlhttp/ recreação/url, faz bem o seu tipo".

"Tudo bem, você não vai me deixar em paz", levantou as mãos, jogou-as sobre a cadeira e levantou-se. "Eu fui vê-lo, coloquei uma lingerie vermelha especialmente para ele. Sabe o que aconteceu ? Nada. Satisfeita", pegou sua mala e fez menção de sair dali.

Sara deu um sorriso de lado, segurou-a pelo braço e perguntou, "Qual o hospital?"

"No United Medical Center, mas quando eu sai ele estava com febre. Não sei se vão deixar vê-lo", soltou-se e foi para o outro lado.

Sara pensou se deveria ir atrás dela, achou melhor não. Conseguiu a informação que queria, pegou sua mala e saiu. Pegou um táxi e pediu para ir direto para o hospital.

No hospital

Brass chegou e se identificou na recepção. A enfermeira lhe indicou o quarto 4 B, comentou que uma moça loira estava no quarto dele ontem à noite, ele agradeceu a informação e foi até lá. Encontrou Grissom acordado, olhando para o teto pois não havia tevê no quarto. Recomendações do médico para que ele não se agitasse muito.

"Grissom, que bom vê-lo", Brass se aproximou e deu-lhe um abraço. "Eu soube que você teve uma visita inesperada de ontem para hoje', falou rindo.

"Sem brincadeira, Brass. É bom vê-lo tão animado, mas a visita que veio ontem me deixou mais doente. Sofia Curtis veio me ver".

"Haha, Sofia. E o que você disse para ela?", Brass estava se divertindo com isto.

"Antes de mais nada. A Sara está bem? E o bebê?", estava aflito. Não conseguiu parar de pensar que algo de ruim poderia ter acontecido.

Brass notou que o amigo estava chateado e preocupado. "Não sei de nada, Griss. Mas se algo tivesse acontecido, eles teriam me falado e eu lhe contaria. Não se preocupe".

"Sofia estava sentada quase ai onde você está, vestia um uniforme de enfermeira e quando eu acordei, ela ..", suspirou, fez um bico e pensou nas palavras, "ela abriu a parte de cima, mostrando, hums, uma lingerie vermelha".

"HAHA", agora era vez do Brass rir da cara do Grissom, estava todo encabulado com isto, "Hahaha, desculpe, mas a sua cara está muito engraçada"

"Tá bom, desta vez passa. Não vai acontecer de novo", falou zangado, mas depois também começou a rir.

"Ela foi bastante ousada. Mas eu dei um chega para lá, e fiquei sem saber se aconteceu algo lá", enquanto falava agitava as mãos também.

"Eu vou ligar para Catherine, pergunto diretamente o que houve, depois eu venho lhe contar". Brass notou que ele estava meio vermelho demais, chegou perto do Grissom e colocou a mão sobre a testa dele."Meu Deus, você está ardendo em febre".

"Acho que é somático, eu estou preso aqui e não posso nem falar com ela", deitou a cabeça no travesseiro enquanto Brass chamava a enfermeira.

O táxi parou na frente do hospital, Sara pagou-o e saiu. Ao chegar na recepção, uma enfermeira comentava com a outra.

"Pois é, ela estava vestida de enfermeira. Mas eu notei que a roupa estava aberta e dava para ver um sutiã vermelho. Acho que ela se produziu toda para ele", falou uma delas.

"E ele não quis nada? Deve ser gay?", comentou a outra.

"Pode ser outra coisa".

"Com licença", falou e dirigiu-se a que parecia ser a chefe. "Eu gostaria de ver o senhor Grissom?"

As enfermeiras se olharam e não comentaram mais nada.

"A Senhora é o que dele? Por que não podemos deixar a imprensa entrar".

"Eu sou a noiva dele".

A enfermeira abriu e fechou a boca. Olhou nos prontuários, e depois para Sara.

"Está no quarto 4B"

"Obrigada"

Saiu deixando-as de boca aberta.

"Viu, eu disse que era outra coisa"