Capítulo 15 – Se você insiste...
No dia seguinte, sábado, House acordou e estranhou o silencio. Rachel geralmente deixava a televisão alta aos sábados, havia vozes femininas pela casa. Então ele foi até lá. Nada... Ninguém... Apenas um bilhete na geladeira.
Ai ele se lembrou de que Rachel não estava em casa. Leu o bilhete.
Eu preciso ficar só. Por favor, não tente falar comigo e nem me localizar, estou bem e Rachel também. Só preciso de um tempo.
C
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"Que porra é essa?". House perguntou alto e irritado. Ontem estava tudo bem, de repente isso? Ele arrancou o bilhete com raiva, se vestiu e nem mesmo comeu, já saiu em direção à casa de Julia.
"Julia eu preciso falar com ela".
"Ela quem?".
"Cuddy".
"O que tem Lisa? Ela não está aqui...".
House olhou desconfiado.
"O que você fez para a minha irmã sumir?". Agora era a vez de Julia com tom acusador.
"Nada... Esqueça!".
"House me diga!".
"Nada, ela saiu e pensei que tivesse vindo pra cá".
"House!".
"Rachel está aqui?".
"Sim, foi ao parque com John e meus filhos".
"Ótimo!".
"House!".
Mas ele não respondeu, entrou no carro e saiu. Onde ela estaria?
"Oi Julia".
"Lisa o que houve entre você e House?". Cuddy gelou.
"Alguma coisa aconteceu com ele?".
"Não! Exceto vir aqui em casa te procurando e com cara de desesperado".
"Eu...". Cuddy não sabia o que dizer, por que House tinha que ser tão teimoso? "Eu vim comprar absorventes e esqueci-me de avisá-lo".
"Lisa, você está grávida. Invente uma desculpa melhor".
Cuddy fechou os olhos sentindo que havia piorado as coisas. "Julia, é bobagem, coisa de casal, logo resolveremos isso".
"Você está bem?".
"Sim".
"Rachel está aqui... Ela pode ficar aqui".
"Obrigada! Só mais algumas horas".
"Você está mesmo bem?".
"Sim, estou. Fique tranquila".
O fato é que Cuddy não conseguia parar de chorar. Será possível que House não a amava o suficiente? Ela sentia-se a última das criaturas.
House foi até Wilson.
"Cuddy está aqui?".
"Aqui?".
"Pelo visto não...". Ele ia saindo.
"Ei, o que aconteceu? Vocês brigaram?".
"Eu não briguei com ninguém, pelo contrário, eu fui perfeito demais".
Wilson olhou desconfiado.
House entrou, se jogou no sofá e contou a história.
"Você é um idiota!".
"Eu?".
"Nunca recuse uma mulher assim".
"Mas eu não recusei Cuddy, eu recuei casamento".
"Com Cuddy. Pra ela é uma recusa".
"Mulheres são complicadas".
"E você é insensível".
"Eu? Eu sou obrigado a casar?".
"Meio que sim...".
House arregalou os olhos. "Você sabe o que penso sobre casamento".
"Oh, que se Foda-se o que você pensa. Ou você aceita e salva o seu relacionamento. Ou você se mantém fiel aos seus princípios e fica sem Cuddy".
"Foda-se o mundo! Por que as pessoas sempre querem mudar o que já está bom?".
"Cuddy quer se comprometer com você pra sempre, você devia estar feliz por isso".
"E ela precisa de um papel? De uma festa estúpida para isso?".
"Pra ela é importante e isso é relacionamento, você abre mão de coisas pela outra pessoa. Você será pai e precisará abrir mão de muita coisa pelas suas filhas".
"Eu não sei fazer isso...". House falou assustado.
"Então aprenda e comece agora pedindo Cuddy em casamento".
House respirou fundo. "Eu nem sei onde ela está".
"Procure!".
House saiu de lá sem saber pra onde ir. Então ele se lembrou das amigas do hospital e foi para a casa de Leonora.
Chegando lá ele sorriu quando viu o carro da namorada estacionado e bateu à porta.
"Bom dia Dr. House".
"Leonora, eu preciso falar com ela".
"Com quem?".
Ele respirou fundo. "Você sabe com quem".
"Ela precisa de um tempo, não sei o que você fez, mas...".
"E eu preciso falar com ela agora!".
"House, é melhor...".
"Cuddy! Eu preciso falar com você".
"Vá embora!". Ele ouviu a voz dela vindo de dentro da casa.
"Por favor!".
Cuddy nada respondeu.
"House, vá embora e a deixe por um tempo".
"Leonora você não entende... Eu preciso vê-la agora".
"Vá embora!". Cuddy disse novamente.
"Ok. Eu vou sentar aqui e não vou sair até que ela venha falar comigo. Minha perna vai doer, mas eu não estou nem aí".
"House... Vá pra casa".
Ele não respondeu. Sentou-se na escada e lá ficou. Leonora fechou a porta e voltou para dentro.
"Ele está...".
"Eu ouvi". Cuddy respondeu. "Eu vou lá".
"Você não precisa ir...".
"Eu preciso, ele não vai sair e a perna dele vai doer depois".
"Ele está te chantageando".
"Eu sei, mas eu o amo e não vou deixá-lo se ferir por minha causa. A perna dele sempre foi uma questão e há meses que está melhor, eu não posso arriscar tudo agora".
Cuddy abriu a porta. Ele abriu um largo sorriso ao vê-la.
"Você é um idiota!".
"Concordo".
"Você deveria dar um tempo pra mim".
"Não concordo".
Ela sentou-se ao lado dele.
"Você some e só me deixa um bilhete, você está grávida... Você quer acabar comigo?".
"Não, eu quero um tempo".
"Por quê?".
"Como você acha que eu me senti? Rejeitada, no mínimo".
"Rejeitada? Você está louca?".
"Você não quer se casar comigo".
"Eu não quero me casar com ninguém... Não é pessoal".
"Isso não ajuda nada". Ela ia se levantando.
"Cuddy". Ele segurou a mão dela. "Ok, eu me caso com você. Eu faço o que você quiser".
"Não".
"Não?". Ele perguntou confuso.
"Não assim... Eu não quero que você faça isso a força".
"Eu não estou fazendo isso a força, se tem uma mulher no mundo com quem eu me casaria, seria você. Eu sou um estúpido e insensível por não notar o quanto você queria isso. Eu achei revistas de noiva na sua gaveta, mas pensei que eram... sei lá o que pensei. Eu sou um ogro estúpido".
"Não fale assim".
"Eu tenho que aprender que nem sempre estou certo e que você tem seus anseios e sonhos e, se eu quiser ser um bom parceiro, preciso me atentar a isso".
Ela arregalou os olhos. "Você falou com quem desde ontem?".
"Eu quero ser o seu marido oficialmente se isso for importante pra você, ninguém mais será o seu marido e eu não serei marido de mais ninguém".
"Você não está fazendo isso só pra me agradar?".
"Sim, eu estou fazendo isso pra te agradar".
Ela olhou confusa.
"Se eu não agradar a mulher que amo, quem mais agradarei? Isso pra mim é irrelevante, mas se pra você é importante, ok por mim".
"Realmente?".
"Sim. Vamos nos casar!".
Cuddy ainda estava surpresa.
"Só não... Por favor, nada de casamento chique e gigantesco cheio de tradições chatas. E nada religioso também".
De repente ela pulou nos braços dele e o beijou com intensidade. "Eu te amo!".
House sentiu-se aliviado e feliz. Realmente era uma satisfação ver felizes aqueles que ele amava, por mais clichê que isso soasse.
"Eu não tenho um anel aqui comigo". Ele disse.
"Ok, nós podemos comprar".
"Não, essa tradição pelo menos deixe comigo".
Ela sorriu.
Depois foram falar com Leonora antes de irem pra casa.
"Vocês estão bem?".
"Sim. Eu estou noiva". Cuddy disse feliz.
"Wow! House ficou noivo? Estamos em um mundo paralelo?".
Eles riram.
"Onde está o anel?".
"Isso ainda virá". House explicou.
"Ah agora sim, um pedido de noivado típico de House: Não tradicional".
"Na verdade foi ela quem propôs casamento".
"Oh, tudo faz sentido". Leonora respondeu rindo.
Wilson ria alto.
"Você é idiota ou o que?".
"Desculpe se eu estou rindo porque você disse que nunca se casaria e agora está pedindo a minha ajuda pra comprar um anel".
"Eu estou casando apenas para deixar Cuddy feliz".
"Independente da razão, você vai se casar". E Wilson caiu na gargalhada novamente.
House estava sério o encarando. "Tudo bem, se você tem doze anos eu mesmo darei um jeito nisso".
"Ei... Espere! Eu estou feliz por você".
"Dá pra notar. Você ri como uma hiena".
"Não... Eu estou feliz, feliz mesmo".
"Você vai me ajudar ou não?".
"Claro que sim! Podemos ir durante o horário do almoço".
"Ok, não deixe Cuddy saber".
"E nós vamos simplesmente sumir?".
"Vamos dizer que estamos indo comer no The Pork. Cuddy odeia aquele lugar".
"Ok, você é que é o noivo".
House balançou a cabeça e saiu enquanto Wilson começou a rir novamente.
...
"Você vai almoçar naquele lugar nojento?". Cuddy perguntou.
Ela estava extremamente carinhosa desde o dia anterior, mas não podia negar o enjoo que surgiu ao pensar naquela comida.
"Eu gosto. Wilson gosta".
"Então vá você, eu me nego a ir aquele lugar".
"Ok. Eu irei. Farei esse sacrifício". Ele disse satisfeito por seu plano estar funcionando. "Ei meninas, papai vai comer uma costela de porco com Barbecue...".
"Cale-se! Elas não precisam ouvir isso".
"Só porque você não gosta de carne, não quer dizer...".
"Ok, eu sei. Já tivemos essa conversa antes. Eu não vou restringir a alimentação das minhas filhas, fique tranquilo. Mas aquele lugar... Elas não irão para aquele lugar tão cedo".
House sorriu. "Veremos!".
"Eu falo sério".
"Ok, pequena, então eu irei sozinho pelo bem geral".
Cuddy sorriu, ela amava quando ele a chamava assim.
...
"Cuddy acreditou em você?"
"Claro que sim".
"E vamos comer aonde?".
"Em qualquer lugar, depois de eu ter comprado o anel".
E eles foram para a primeira joalheria.
"Muito simples e comum demais".
"E o que você espera? É um anel de noivado e não uma alegoria de carnaval".
"Não... Quero algo diferente".
"Tipo: uma coleira com o seu nome para Cuddy usar no pescoço?".
"Uh, não seria mal".
"Você é doente!".
"Não sei... Já que eu vou fazer isso, tem que ser algo diferente".
"Diferente como exatamente?".
"Não sei... Eu preciso ver para saber".
Eles já estavam na terceira joalheria e House não gostava de nada. Então eles pararam na quarta, Wilson já estava cansado.
"Essa loja é pequena, se você não encontrou o que procura nas outras que eram maiores e com mais opções...".
House o ignorou e entrou na pequena loja. Um senhor com seus oitenta anos aproximadamente os atendeu. House explicou o que buscava. "Mas eu quero algo diferente do padrão, nosso relacionamento não é simples ou normal, preciso de algo que represente isso".
O senhor sorriu suavemente e entrou sem dizer nada.
"Onde ele foi?".
"Não faço ideia".
"Deve ter ido pegar a coleira de perolas".
House tentou localizar o senhor através da fresta na porta, mas não demorou muito ele apareceu trazendo uma caixa de veludo vermelha em suas mãos.
"Esse é especial, acho que servirá para você".
O anel era de ouro, tinha uma esmeralda no centro e cinco diamantes bem lapidados acima, como se formassem uma concha preciosa. House abriu um sorriso. "Esse é perfeito".
Wilson franziu a testa. "Ele é lindo, mas... Não é tão exótico assim".
"Não sei Wilson, só sei que é esse!".
"Ok, você é o noivo...". Wilson comentou.
House agradeceu e deixou grande parte do limite de seu cartão de crédito ali. Depois foram almoçar em um restaurante próximo.
"Se eu soubesse que você me traria pra comer hambúrguer". Wilson reclamou.
"Você reclama de tudo".
"Olha quem fala". Wilson retrucou.
"O que importa é que eu achei o anel perfeito".
"Se você diz...".
"Cuddy vai amar".
"Ela amaria qualquer outro. Nem precisávamos ter feito a via crucis dos anéis".
"Viemos até Mordor e voltaremos vitoriosos com o anel em mãos, e não destruído pelo fogo".
Wilson não entendeu a referência e preferia continuar comento o seu hambúrguer.
No meio da refeição o telefone de House tocou.
"Emergência".
"House, onde vocês estão?".
"Almoçando".
"Ainda?".
"Cuddy, relaxe! Você vai gostar do meu demorado almoço, valeu totalmente a pena".
"Você comeu todo o porco desse lugar?".
"Eu também te amo! Tchau". House desligou com voz dramática.
"Você desligou na cara de sua noiva?".
"Mas antes eu disse que a amava".
"E você espera que ela aceite o seu anel agora?".
"Eu sei que ela vai aceitar".
"Oh, você não sabe mesmo lidar com as mulheres".
"Posso não saber lidar com as outras, mas sei lidar com Cuddy".
Wilson balançou a cabeça, ele estava inconformado.
Quando House e Wilson voltaram Cuddy foi recebê-los.
"Que demora foi essa? Como posso justificar dois médicos levando duas horas e meia para almoçarem?".
"Desculpe...". Wilson corou.
"Você vai entender. Hoje a noite". House disse.
"O que eu vou entender?".
"Depois...".
"Agora! Já pra minha sala House".
Wilson arregalou os olhos e as enfermeiras também.
"Ok, depois não diga que eu não sou romântico, eu tentei fazer algo especial".
Cuddy o arrastou para a sala dela e trancou a porta. "Do que você está falando?".
Ele tirou a caixa azul do bolso. "Tem certeza de que você quer isso assim?".
"Isso o quê?".
"Estou te dando uma chance".
"O que tem na sua mão?".
"A razão pelo meu atraso".
"Mostre!".
"Podemos fazer isso diferente".
"Mostre já!".
House estendeu a caixa vermelha para ela. "Eu não vou me ajoelhar porque não será bonito, mas eu podia pelo menos fazer o jantar...".
"Oh meu Deus! Isso é o que eu acho que é?".
"Já que você me pediu em casamento, acho que não há muito mistério em uma caixa de joias".
Cuddy pegou da mão dele e abriu. "É lindo!".
"Você realmente é uma mulher ansiosa, nem me deixa abrir a caixa e já arranca da minha mão".
"Desculpe...". Cuddy disse encantada com a joia.
"Por isso eu atrasei no almoço, queria ter certeza de comprar o melhor anel".
Cuddy não falou nada, se jogou nos braços dele o abraçando. "Eu te amo!".
House a abraçou quase caindo pra trás. "Ok, deixa ao menos eu colocar no seu dedo?".
"Claro". Lágrimas começaram a descer pelo rosto dela.
"Esses hormônios realmente aceleram as coisas".
"Eu estou feliz!".
House colocou o anel e Cuddy ficou encarando. "É realmente lindo! Diferente!".
"Que bom que gostou, Wilson disse que era exagero, que o anel não tinha nada diferente dos outros".
"Wilson não está casando comigo".
"Que bom, hein?".
"Sim". E eles se beijaram. Não foi um beijo suave, então tiveram que se controlar para não excederem muito os limites.
"Em casa eu vou te compensar". Cuddy disse dando uma última esfregada no corpo dele.
"Eu farei a janta". House retrucou.
"Oh, tem como ser mais sexy? Faz a janta pra mim, me dá um anel lindo...".
"Que bom que isso atiçou a sua libido".
"Você não faz ideia". Ela respondeu maliciosa.
O fato é que pelo resto do dia o anel de Lisa Cuddy foi a sensação do hospital.
...
Naquela noite eles jantaram, riram, explicaram para Rachel o que significava ficarem noivos.
"Mas House já mora aqui".
"Sim, mas ele será o meu marido".
"E qual a diferença?".
"Essa menina é inteligente". House disse orgulhoso levando um beliscão de Cuddy.
"Nós estamos oficializando o nosso relacionamento. Somos oficialmente um casal".
"Não entendi a diferença".
House riu. Cuddy arregalou os olhos novamente o ameaçando sem palavras.
"Eu e House vamos ter uma cerimônia...".
Ai foi House quem arregalou os olhos.
"...Uma pequena cerimônia". Cuddy corrigiu. "Para tornar oficial o nosso relacionamento".
"Isso é bom?".
"Isso é muito bom!". Cuddy respondeu.
"Legal!". A menina disse sem dar muita atenção.
House controlou a risada.
Quando Rachel dormiu eles fizeram amor.
"Sabe, acho que está na hora de pensarmos em nomes para as meninas". Cuddy puxou assunto quando estavam na cama após o sexo.
"Que tal Beyoncé e Katy Perry?".
Cuddy riu.
"Rihanna e Britney?".
"Eu falo sério".
"Eu também".
"Eu sempre quis que minha filha chamasse Joy, mas... Depois do que aconteceu...".
"E isso arruinou o nome pra você?".
"Não sei... Acho que sim".
"Não deveria ser assim. Você quer o nome, você coloca o nome".
Cuddy olhou pra ele.
"Você quer Joy, você pode colocar na sua filha. Ninguém tem nada a ver com isso, ninguém manda em nós".
Ela riu.
"Joy será o nome de uma das meninas. Pronto!".
"Sério?".
"Sim. Joy Division, eu sempre gostei".
Ela riu. "Nada de Joy Division. Será Joy Arbor".
"Joy Arbor? Que porra é essa?".
"Se não fosse por Ann Arbor...".
"Então pelo menos Joy Ann... Melhor!". House propôs.
"Ok, eu gosto disso. Joy Ann".
"E essa será a primeira a ser retirada do ninho?".
"Sim. E a outra? Que nome você gosta?".
"Eu gosto de Jordan".
"Jordan?".
"Não é feminino demais e nem masculino. É um nome forte. Tem a ver com o rio Jordão e com Jesus e isso vai irritar todos os seus parentes judeus".
Cuddy riu alto. "O rio Jordão é importante para o meu povo".
"Ótimo, Arlene nem vai perceber então".
"Eu gosto disso. Jordan e Joy. O grande J".
"De Jesus". House continuou provocando.
"Você é inacreditável!".
"Joy Ann e Jordan Diu. Afinal, foi a razão...".
"Oh cale-se!". Cuddy respondeu bem humorada. "Jordan Iris. Era o nome da minha avó. Eu amava aquela mulher, era melhor de todas as mulheres que já conheci".
"Não é tão bom quanto Jordan Arbor, mas...".
"Eu te amo!". Cuddy falou tão espontaneamente antes de adormecerem.
"Agora. Deixe as meninas estarem aqui que a sua opinião sobre mim vai mudar".
"Você se sairá bem".
"Você tem muita fé em mim, isso é assustador".
"Sem pressão aqui".
"Oh, quase nada!".
Ela riu e se envolveu nos braços dele. Ela estava feliz. Muito feliz.
Continua...
