3º Capítulo – Lendas e Mitos
- Brincas! – exclamou o Tyson boquiaberto, como se tivesse recebido a pior notícia do mundo.
- Se vocês em vez de estarem completamente parvos, tivessem prestado mais atenção…
Os rapazes estavam chocados com a notícia que Kai acabara de lhes dar. Esperavam tudo, menos que o novo parceiro de equipa fosse uma rapariga. Fitaram a Maylene ainda com a mesma expressão e mais uma vez ela voltou a sorrir-lhes.
- Então prazer! – disse, estendendo a mão ao Tyson. Mas o Tyson não conseguiu reagir e nem se mexeu. Então ela afastou a mão e retirou o boné que trazia na cabeça. Uns longos cabelos negros soltaram-se. Só aí é que eles se aperceberam do quanto bonita ela era. Elegante, feminina, com uma pele luzia, fina e perfumada, os olhos azuis celestes e um cabelo que lhe descia mais abaixo da cintura, com ligeiras ondulações. Não era tão alta como o Kai, e também ainda lhe faltavam uns escassos centímetros para ter a altura do Tyson ou do Ray. Mas o que mais se salientava nela era o seu ar feminino que agora deixava transparecer e o seu sorriso.
- Porque é que o Sr. Dickson não nos avisou? – conseguiu dizer o Ray ao final de estarem uma "eternidade" a fitarem-na.
- Parece que foi um pouco repentino o torneio. Eu apenas tinha chegado há poucos dias ao Japão. Espero que não se importem. – a voz dela era melodiosa e límpida.
- Nós… sim… quer dizer… não… ou talvez até queira dizer… com muito gosto! – Kenny gaguejou e não conseguia falar. Estava bastante afectada com a beleza dela e os seus companheiros também. Até Kai a fitava por momentos perplexo.
- Assim fico mais feliz. Por acaso sabem onde iremos ficar?
Todos voltaram-se para o Kenny. Todos excepto Kai que permanecia com o seu olhar preso na jovem.
- Tenho aqui uma morada. Será que conseguiremos encontrar o lugar?
……….
Não foi fácil encontrar a pensão onde iriam ficar. A língua estranha, e a cultura eram muito diferentes do Japão.
A pensão era pequena mas servia na perfeição para eles. A suite onde ficaram alojados tinha dois quartos e uma sala de tamanho razoável. Um dos quartos seria para as duas raparigas e o outro, que era ligeiramente maior, ficaria para os rapazes.
Entraram e abancaram-se. No entanto, durante a sua estadia na pensão teriam de obedecer a algumas regras. A dona da pensão não lhas disse assim tão facilmente. Mandou-os abrirem a janela do quarto das raparigas e eles puderam ver claramente o local da Transilvânia em que se encontravam.
No cume de uma montanha bastante alta, erguia-se grandioso e imponente um castelo. Mais concretamente, eram as ruínas desse castelo que se viam e que tinha pertencido num passado longínquo ao famoso Conde Drácula – o Castelo de Bran. O que só podia significar que estavam, em nada mais, nada menos, na antiga fronteira entre a Valáquia e a Transilvânia, que hoje pertence à actual Roménia.
Apesar de serem apenas ruínas, um calafrio percorreu o corpo deles e foram obrigados a desviarem os olhares uns segundos antes de voltarem a olhar para o castelo. Kenny é que não voltou a olhar e em vez disso correu até ao canto do quarto completamente branco. Kai devolveu os seus olhos àquela paisagem que tanto lhe fazia lembrar a sua mansão, as únicas diferenças que encontrava era o facto de aquele castelo estar a cair de pobre enquanto a mansão do seu avô erguia-se no meio de uma planícies, rodeada de uma floresta e tinha as melhores condições para ser habitável. Os outros olharam com respeito de novo para a imponente construção, só a Maylene foi a única que olhou com um olhar de fascínio e curiosidade.
- A porta da pensão fecha-se sempre que cair a noite e a luz apagasse duas horas depois. – a voz da mulher cortou o silêncio. – No entanto terão sempre luz, apenas peço que não a utilizem após essa hora sem ser em caso de emergência. Terão duas hipóteses: estarem dentro de casa antes do pôr-do-sol e não voltarem a sair, ou simplesmente estarem na rua e não puderem entrar.
- Porquê tanta coisa? O Drácula não passa de histórias de terror… – o Tyson foi fulminado pelo olhar da mulher.
- Com que então não passa de histórias… Sabem quem esteve hospedado aqui?
- Não! – foi a resposta de todos.
- Jonathan Harker. A sua mulher foi levada pelo Conde e ele tentou salvá-la. Nunca mais foi visto.
- Mas isso não passa de uma lenda. – declarou o Ray, partilhando da mesma opinião que o Tyson.
- Não é lenda! É a pura verdade… Drácula era um homem tão impiedoso, que mesmo após a sua morte, continuou a assombrar o castelo. Após a sua morte, foi aberta a sepultura mas encontrava-se vazia. Não havia indícios do corpo e além disso era imortal!
"Diz a lenda que ele fez um contrato com o Diabo, o que o tornaria imortal, fazendo-o erguer-se como vampiro, pronto para sugar o sangue das suas vítimas e bebê-lo até à última gota. Muitas das vítimas a que ele não bebia o sangue todo, morriam de ou então convertiam-se em vampiros como ele, só que mortais. Ficavam ao serviço do Conde e procuravam também sangue humano.
O Kenny gritou e desfazendo uma das camas, colocou-se debaixo dos lençóis.
- As suas vítimas favoritas eram mulheres de beleza divina. Ele tinha uma enorme capacidade de as seduzir e de as atrair até si.
Kenny bateu os dentes tão ruidosamente que se tornou difícil ouvir a mulher. – Nada, nem ninguém pode matar o filho do Diabo.
- Mas isso foi antes. Agora não passa de uma história de terror… – mas o Max foi olhado rudemente pela dona da pensão. Não adiantava nada tentarem acreditar que aquilo não passava de uma história, pois eram imediatamente obrigamos a calarem-se e a ouvirem a mulher.
- Todos os milénios, de 500 em 500 anos, Drácula ergue-se do seu túmulo. Muitos servidores dele, que ainda andam ocultos por aí, reúnem-se para servirem o seu senhor. Este facto implica o desaparecimento de inúmeras pessoas e este ano já começaram a desaparecer. Valha-nos Deus! – a mulher benzeu-se com o sinal da Cruz. – Este ano é o ano da ressurreição de Drácula e de novo viveremos crimes horríveis. Nada o poderá matar! Nada, nem ninguém… Por isso está na hora de ir fechar a pensão. Boa noite meninos!
A mulher retirou-se do quarto. Já tinha começado a escurecer e eles tiveram de acender as luzes. Foi difícil convencer o Kenny a sair da cama, mas quando todos foram para a sala, deixando-o sozinho, não foram precisos mais de 10 segundos para ele se juntar aos companheiros.
- Vocês acreditam nessas histórias? – perguntou o Ray.
- A mim parecem invenções. – respondeu o Daichi. – Ninguém no seu juízo perfeito acreditaria nisto.
- Mas vocês ouviram que as pessoas já começaram a desaparecer! – exclamou o Kenny ainda com os tremeliques.
- Balelas! Oiçam pessoal, estamos no século XI, logo os vampiros só existem em histórias. Tive uma ideia! – Tyson deixou transparecer um sorriso maroto e malicioso. – Já que estamos neste lugar, que tal dedicarmos esta noite a histórias de terror?
O Kenny esbugalhou os olhos e quase que tinha um ataque cardíaco. Afastou-se deles e foi bater contra a porta de costas.
- Nemmm… pen…semmmmmmm… Por… faaavorrrrrrr…
O Max fitou o Tyson com um contentamento enorme. Ele, tal como o outro rapaz adorava histórias de terror, especialmente se fosse um bom filme, mesmo que tivesse de meter tinta, ketchup, unhas e dentes de postiça e acima de tudo muita representação. O ambiente era adequado e o local também.
Sentaram-se todos no sofá (à excepção de Kai que já lá se encontrava). Max e Tyson tiveram de obrigar o Kenny a sentar-se bem no meio deles para terem a certeza que não iria fugir. Ray e Daichi sentaram-se directamente no chão à frente dos companheiros. Daichi estava entusiasmado com a ideia.
- Ena! Quero ouvir umas boas histórias de terror sobre vampiros.
Hillary puxou uma cadeira e apagou a luz antes de sentar-se. Ligaram apenas uma pequena lanterna para criar ambiente. A única que não estava a participar era a Maylene, que se encontrava sentada no parapeito da janela olhando para o exterior.
- Já que estamos na Transilvânia e esta é a terra do Conde Drácula, que tal começarmos por umas histórias sobre vampiros? – sugeriu a Hillary.
- Não é um assunto que me agrade, mas que venham elas. Estamos a precisar descontrair depois daquilo que a mulher nos disse. – o Ray não parecia muito satisfeito com a actividade proposta mas também não queria desiludir os seus colegas.
- DESCONTRAIR! ESTÁS MALUCO! VOCÊS ESTÃO TODOS MALUCOS! ESTA NÃO É A MELHOR ALTURA PARA ISSO, NEM O MELHOR LOCAL! – Kenny libertou o que estava a roer por dentro dele. Histórias de terror, NUNCA! Mas foi agarrado pelo Max e pelo Tyson que o olharam com um olhar diabólico à luz da lanterna.
……….
- Para começar rapazes, vocês sabem de onde vêm os vampiros? – perguntou o Ray, dando um ponto de partida à situação. É claro que ele não o sabia e por isso foi a Hillary que recomeçou.
- Segundo lendas antigas, existem diversas pessoas que se podem transformar em vampiros depois da sua morte. Entre eles estão os feiticeiros, os lobisomens, os hereges, os proscritos, os filhos ilegítimos de filhos ilegítimos, suicidas, mortes por vingar, mortes infelizes ou prematuras, bruxas, assassinos, excomungados, ladrões e criminosos, malditos, crianças nascidas num feriado católico importante, – Hillary fez uma pequena pausa e depois retomou a sua enumeração, mas desta vez contando pelos dedos. – nados mortos ou por baptizar, os sétimos filhos, uma freira tropeçar num cadáver, a sombra de um homem cair sobre um cadáver, um cadáver por enterrar banhado pelo sol e pela lua, as pessoas excomungadas que vagueiam pela noite e alimentam-se de sangue e… Ahhhh! As pessoas mordidas pelos vampiros. Acho que é tudo que eu me lembro. As lendas variam de acordo com o local. Na altura era mais fácil criar um mito acerca de algo que se erguia do túmulo para atacar as pessoas, do que dever isso aos actos dos vivos.
- E de onde é que vieram os vampiros? – perguntou o Daichi parecendo entusiasmado com o que a rapariga acabara de dizer.
- Acho que já ouvi algumas coisas sobre isso. – respondeu o Max, apertando com mais força o braço do chefe para ter a certeza que ele não se mexeria. – Ouvi uma história da origem dos vampiros associada à história de Caim e Abel. Lembram-se? Aqueles dois irmãos, que um matou o outro?
Todos assentiram com a cabeça e escutaram atentamente o rapaz.
- Caim foi amaldiçoado pela assassinato do seu irmão e os anjos foram até ele a pedir para se redimir. Orgulhoso, recusou-se e acatou com as punições impostas. A partir desse momento, Caim viu-se condenado à solidão e vida eterna, temendo o fogo e a luz, longe do convívio dos mortais.
"Mas Caim sentindo-se só devido à sua imortalidade, acabou por cometer outro grande erro e gerou três filhos, que posteriormente geraram outros. Os sucessores de Caim passaram a travar batalhas entre si e espalharam-se por toda a terra.
O Tyson desatou a rir e o Max também lançou umas gargalhadas pequenas.
- Então é essa a versão que a Igreja dá ao aparecimento dos vampiros! – disse ironicamente o Tyson no meio das suas gargalhadas.
- Eu também sei de uma história. – participou o Ray, ficando inspirado com as gargalhadas do seu amigo. – Numa tal aldeia de Blow, havia um pastor que morreu de causa desconhecida. Vários dias após o seu enterro, começou a reaparecer na aldeia e a atormentar as pessoas. – Kenny não resistiu a gritar e como o Max tapou-lhe a boca, lágrimas começaram a escorrer-lhe pelo rosto. – Quem quer que este visitasse morria oito dias depois. Cansados dos suas investidas nocturnas, os aldeões retiraram o corpo da sepultura, descobrindo-o em estado de vampirismo e enfiaram-lhe uma estaca no coração, voltando a enterrá-lo. Nessa noite, o pastor foi visto novamente e ainda mais furiosa do que antes. Agora trazia a estaca na mão e alegava que esta era uma boa arma para se defender dos cães da aldeia. O povo assustado desenterrou o corpo novamente e queimou-o, terminando finalmente com as visitas do pastor.
- PAREM! – pediu o Kenny chorando, assim que o Max lhe destapou a boca para se rir.
- Mas essa não percebi! – disse a Hillary. – O que é que se entende por estado de vampirismo num cadáver?
Todos entreolharam-se. Aí estava uma pergunta a que não sabiam responder.
- Vocês acham que os mortos estavam cortados ao meio? – sugeriu o Ray.
- Talvez estivessem com os olhos e a boca abertos. – lembrou-se o Daichi.
- E a sangrar também… – mas o Tyson levou com uma cotovelada do Kenny, que se pôs de pé e com a sua camisa escorrendo suor.
- Está bom! Eu digo… Mas vocês prometem-me que param com as histórias.
Espantosamente, todos acenaram afirmativamente, mas bem no fundo dos seus olhos e quem conseguisse olhar para lá, poderia ver que era só uma desculpa.
- Consideravam que um corpo estava em estado de vampirismo, quando ao abrirem o túmulo, o encontravam com sinais de regeneração da pele, crescimento das unhas e dos dentes, uma constituição robusta e orifícios ensanguentados. – Kenny estremecia à medida que dizia cada palavra. – Hoje em dia, isso faz parte do processo de putrefacção do corpo.
……….
A decomposição dos corpos é uma boa ponte para admitir a existência de vampirismo. No entanto é necessário salientar que na altura, o vampirismo nascia da intenção de se compreender os mistérios da morte súbita de pessoas saudáveis. Naquela época, a explicação encontrada culpava o sobrenatural dessas mortes: um vampiro havia absorvido a vida da pessoa para manter seu estado.
Os cadáveres deviam ser examinados em busca de sinais como a regeneração da pele, o crescimento das unhas e dos dentes, uma constituição robusta e orifícios ensanguentados. Outros sinais que identificavam um morto-vivo eram os ruídos e gases expelidos por este.
Hoje em dia, o processo de putrefacção de um corpo é bem conhecido. Contudo, no passado, o que ocorria com um cadáver depois de ser enterrado estava rodeado de mistério. O que os caçadores de vampiros consideravam como provas de um estado de morto-vivo era na realidade a decomposição típica de um cadáver.
Quando um cadáver se decompõe, no seu interior formam-se gases que fazem com que ele inche e fique com uma aparência robusta. Os genitais também se enchem, nos homens, o pénis e o escroto adquirem um tamanho anormal. Um cadáver visto nesta fase pode parecer melhor alimentado do que em vida. O pénis erecto num corpo em decomposição poderia sugerir que ainda existe uma boa actividade sexual.
Uma vez que o cadáver era considerado oficialmente um vampiro, empregavam-se vários métodos para acabar com ele. O mais popular consistia em cravar uma estaca no seu coração, o que acabava por desencadear uma descarga explosiva de fluidos e gases, provocando ruídos. Em muitos locais o coração era retirado, a boca enchida com alho, o corpo queimado e as cinzas eram jogadas ao rio.
……….
Quando Kenny se calou, sentiu-se mais aliviado, pois ficou com a sensação que finalmente poderia ter paz, mas estava redondamente enganado. À luz da lanterna, os olhos do Tyson pareceram os de um vampiro, muito abertos e muito astuciosos. Ele estava pronto para voltar a agarrar no seu companheiro para o colar junto dele e obrigá-lo a ouvir mais umas quantas histórias. Mas algo o impediu de o fazer. Kai, levantou-se do sofá e, passados uns poucos segundos, a luz iluminou todo o aposento.
- Já chega! Por hoje basta! – disse o Kai, desaprovando o que se passara. – Se querem histórias, terão de fazer noutra altura. – e dito isto, voltou a sentar-se no seu lugar.
- Ohhh! – foi o coro dos outros rapazes. Tinham acabado de lhes estragar a brincadeira, logo agora que se iam divertir ainda mais. O Daichi levantou-se e dirigiu o seu punho cerrado para o Kai.
- Logo agora que eu ia inventar uma história! Ia ser sobre esse famoso Drácula…
Esta palavra trouxe de novo as recordações do que a dona da pensão lhes dissera. O Conde erguia-se de 500 em 500 anos para capturar as suas vítimas e pessoas já tinham começado a desaparecer.
- Aposto que é mentira. – declarou o Tyson e voltando-se para o Kai disse: – E tu o que achas Kai?
Kai estava sentado no sofá com as pernas e os braços cruzados e os olhos fixos na nova rapariga. Maylene olhava distraidamente através da janela. Tinha o seu olhar preso na silhueta do castelo, apesar de este ser mais visível do quarto onde ficaria.
Tyson seguiu o olhar do amigo e todos os outros imitaram-no, mas pensando que Kai olhava para o castelo.
- Aquele castelo começa a arrepiar-me. – confessou a Hillary.
- Vocês acham que será mesmo verdade a lenda? Não passará de um estúpido mito? – questionou o Max, ao que ninguém respondeu. Visto agora o castelo no escuro e com as nuvens a aproximarem-se em seu redor, a lenda começava a tornar-se real.
Eles não queriam pensar que houvesse um fundo de verdade naquilo. Mas a realidade é que estavam ali, sem sequer terem ouvido ou visto o mínimo rumor do torneio.
Fim do 3º Capítulo
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Nota Final: Este capítulo contém histórias derivadas de lendas e mitos, mas também contém material que eu própria inventei.
O castelo de Bran ergue-se na Transilvânia, uma região da Roménia, no leste europeu e ao que me apercebi, a Roménia é um país com um grande número de castelos espalhados por toda a sua região, muitos dos quais feitos de madeira e, por incrível que pareça, ainda intactos.
Também é verdade que o túmulo do Conde foi encontrado vazio, o que pude comprovar com fotos que encontrei. No que diz respeito ao contrato que terá feito com o Diabo, este é um facto inventado pelos antigos para justificarem os seus actos brutais. Mas é neste evento que reside o nascimento de Drácula como um vampiro imortal.
Na parte que refiro que o Conde renasce de 500 em 500 anos, não aparece em lado nenhum, mas tinha de criar uma maneira de trazer o Conde Drácula para esta Fic.
As histórias abordadas são histórias do folclore europeu e são apenas o início do que terei para incluir ao longo da Fic. Quanto à pensão, baseei-me no jogo de Drácula, no qual Jonathan fica hospedado numa pensão perto do castelo e na qual as portas fecham-se ao pôr-do-sol. Uma parte muito chata do jogo é quando temos de sair da pensão e depois voltar sem que ninguém se aperceba.
Inclui uma parte em que fujo um pouco da história, mas a qual achei necessário explicar o estado de decomposição dos corpos que são associados ao vampirismo e depois explicá-lo à luz da ciência moderna. Como se trata de uma Fic, que para além de terror, dos Bladebreakers e de invenções, também inclui história verídica, vi-me obrigada a incluir.
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Confesso que este capítulo ficou um pouco chato, mas espero que o vejam mais como uma introdução de cultura "vampiresca". Ainda tenho muito mais para vos explicar mas terá de ser com o decorrer da história… Não posso incluir logo tudo num só capítulo. É possível que ao longo da Fic, vejam os Bladebreakers a referirem termos estranhos. É apenas uma maneira de eu introduzir e explicar as coisas, sem as tornar ainda mais aborrecidas.
Mas penso que não acharão estes factos assim tão chatos, porque eu adorei pesquisar sobre eles e lê-los. Creio que devemos aprender um pouco sobre este fenómeno a que se chama "vampirismo" e que de facto (agora começo a reparar) não se trata só de uma lenda! Talvez existam mesmo factos reais que introduziram todas as histórias sobre vampiros.
xia-thebladergirl – Muito obrigada por tudo! Aviso: As cenas agonizantes começam a aproximar-se! Prepara-te… Estou a tentar transformar esta Fic numa coisa forte. Muaaaaahhhhh
littledark – Realmente o Ray foi desilusão (até para mim – XD)! Vamos lá ver o que vais achar do ambiente e do que eles vão sentir por lá! (Maylene ri-se maldosamente). E já sabes que aceito ser a tua revisora! Com todo o gosto… Fiquei muito feliz por saber que te ajudo na inspiração e quero que saibas que qualquer coisa estou sempre aqui para te ajudar. Não importa a distância e o facto de não nos conhecermos pessoalmente, porque mesmo assim em tudo o que eu puder, irei apoiar-te!
Dead Lady – Bladebreakers machistas! Looooooooooolll Lá me puseste a rir... Hahahahaha O que é que vou fazer contigo (Maylene suspira). Bigada miga por tudo! Acho que por enquanto vamos esquecer a situação do divórcio, mas começas a ser uma má influência (net até às tantas, eu quase a morrer a rir, a febre do yaoi, eu não faço mais nada – XD), mas acho que quero continuar a ser mal influenciada!
E para não esquecer, a minha querida Ketz Malfoy Hiwatari! Sei a situação em que te encontras e tenho muita pena por não puderes deixar uma simples Review. Tens de apontar uma pistola ao PC para o intimidar! Mas obrigado por tudo também e dá beijinhos ao meu Kai por mim!
