6º Capítulo – Perseguição
Um grito cortou o silêncio da noite. Luzes acenderam-se e em segundos a pensão estava iluminada… A luz do quarto das raparigas também se acendeu, isto porque o Ray ligou o interruptor, mas quando o fez Kai já se encontrava à beira da Maylene. Mal o grito soara, ele tinha-se levantado logo e corrido para o quarto sem se incomodar em ligar qualquer luz.
Maylene estava encharcada em suor e estava agitada. Tinha as mãos a cobrirem-lhe o rosto e respirava muito dificilmente. Kai estava ajoelhado no chão ao lado da sua cama e olhava para todos os recantos do quarto observando todos os pormenores. Não fora por acaso que ela gritara. A Hillary estava sentada na sua cama, tapada com os cobertores e com um ar surpreso.
- O se passou? – perguntou o Max entrando de rompante.
- O que aconteceu Maylene? – o Ray aproximou-se dela a correr ao ver a figura em que se encontrava. O Tyson, o Kenny e o Daichi também entraram no quarto.
- Acordei e estava alguém à beira da minha cama, com a sua face bem perto da minha. Tinha um aspecto de um monstro! – a sua voz soara pior que poderiam imaginar: débil, assustada e ténue.
O Ray envolveu-a nos braços e olhou para o Kai. Este levantou-se e correu até à janela, abrindo-a. Misteriosamente a janela estava fechada! Pôs a cabeça de fora e olhou para todos os lados, incluindo para cima. Voltou a recolher a cabeça e olhou para o Ray com um ar de "negativo". O Ray voltou a olhar para a rapariga. Ela estava enterrada nos seus braços e chorava. Ele só conseguia ver os seus cabelos e senti-los abaixo do seu queixo e, eram tão macios… Estavam completamente desalinhados e molhados também.
- Afinal o que aconteceu? – o Tyson voltou-se exaltado para a Hillary. Esta destapou a sua boca e com uma voz vacilante disse:
- Não sei! Acordei com ela a gritar e não vi mais nada! Era capaz de jurar que as cortinas tinham-se agitado mas não vi nada!
- Que agitação é esta? – a voz da dona da pensão ouviu-se e passados momentos ela entrava na suite. Trazia uma manta por cima da camisa de dormir e estava completamente despenteada com rolos a prenderem-lhe o cabelos.
Os rapazes olharam-na do vão da porta do quarto e tentaram não contar nada do que se passara.
- Foi uma das raparigas que teve um pesadelo. – rematou o Max depressa. Queriam ver-se livres da mulher para puderem conversar.
- Não era precisa esta gritaria toda! Acordaram a pensão inteira! – e ela voltou-se e retirou-se. Estava de facto irritada.
Eles respiraram de alívio e olharam uns para os outros. Talvez tivesse sido mesmo um sonho da rapariga, mas ao fitarem-na de novo viram-na tão assustada, que não foram capazes de lhe dizer nada. Para a acalmar, foram precisos vários minutos, minutos os quais ela nem se mexeu do colo do Ray.
Um grande estrondo deixou o coração dos rapazes mais acelerado. A chuva despertou e o Kai fechou a janela e correu os estores. Olhou para a Maylene e sentiu um grande aperto no coração, não soube explicar porquê mas pela primeira vez sentiu ciúmes do Ray por a ter nos braços. Deu um passo para se aproximar mas deteve-se. Não iria demonstrar os seus sentimentos, até porque ele não sentia nada… Cerrou a mão, virou a cara e saiu do quarto.
- "O Kai parecia perturbado!" – pensou o Ray ao reparar na expressão do amigo enquanto se retirava. – "Será que ele viu alguma coisa?" – o Ray ia a falar alto para todos mas sentiu a rapariga a arfar no seu regaço. Soube que ela estava de facto ainda amedrontada. O que teria acontecido na realidade?
A chuva caía com mais força a cada minuto que passava e era a única que cortava o silêncio que se abatera no quarto das raparigas. Teria sido um pesadelo? Era isto que os rapazes estavam a pensar, e até poderia ser a verdade senão fosse um acontecimento estranho que naquele momento acontecia no telhado da pensão.
Após ter permanecido durante momentos com a forma humana, um morcego agora elevava-se no ar. Os seus olhos vermelhos e vivos eram a única coisa que brilhava na escuridão da noite.
……….
A luz bateu violentamente na janela, atravessando as cortinas e bateu na cara do Tyson que se mexeu preguiçosamente. Abriu os olhos ainda sonolentos e viu-se no quarto feminino. Estava deitado na cama da Hillary e tinha a rapariga deitada a seu lado abraçada a ele. O Kenny dormia junto dos seus pés e agarrava com toda a força as calças do seu pijama verde. Ergueu a sua cabeça e no início não conseguiu ver nada. A forte luz da madrugada rompia pela janela indo directo para a cama onde se encontrava. Quando finalmente se habituou à claridade viu o Max sentado no chão, apoiado na mesma cama em que ele dormira. Tinha os olhos fechados, o que significava que ainda não tinha acordado. O Daichi ressonava estendido no chão com a barriga para cima e de braços abertos. Mas ao olhar em frente, para a cama junto da janela, sentiu uma volta no estômago. O Ray encostado ao travesseiro da cama dormia calmamente enquanto a Maylene repousava no seu colo e o abraçava. Do Kai não havia qualquer sinal.
Tentou lembrar-se do que acontecera na noite anterior, mas apenas fragmentos de memória vinham à sua mente. Lembrava-se que a Maylene gritara e que eles não a tinham conseguido acalmar, acabando por todos terem adormecido naquele quarto. A Hillary e o Kenny estavam tão assustados que se tinham colado a ele e quanto ao Ray… ele tivera mais sorte por ter o corpo da Maylene junto ao dele.
Mexeu-se e afastou a Hillary e o Kenny de si, o que foi difícil, e levantou-se. Ao pôr os pés no chão, sentiu o Max a mexer-se ao seu lado.
- Já acordaste Tyson?
- Max! Desculpa se te acordei…
- Estava acordado à bastante tempo. – disse enquanto também se levantava do chão. – Foi uma noite agitada, mas parece que ela finalmente se acalmou.
Os dois olharam para o Ray e para a Maylene com ciúmes.
- O Ray teve uma noite incrível. Conseguiu acalmá-la e ali está a recompensa… a Maylene abraçada a ele.
Por sua vez, o Ray também acabou por abrir os olhos.
- Já amanheceu? – exclamou.
- Tu bem que querias ficar aí o dia todo. – agora era evidente os ciúmes na cara do Tyson, enquanto o Ray corava.
- Pelo menos ela adormeceu. – cuidadosamente ele afastou a rapariga do seu colo e deitou-a na cama. – Onde está o Kai?
- E nós é que sabemos?
……….
Passo a passo, o Kai subiu as escadas que sabia irem dar ao telhado da construção. O tamanho dos degraus aumentava à medida que subia mais, para evitar que fossem pisados por qualquer pessoa que quisesse subir ali. Chegado ao último degrau, entrou pela abertura do tecto tapada por um alçapão e viu-se num enorme terraço da mesma largura de todo o prédio. As telhas que certamente tinham ali existido, agora davam lugar a um amplo pavimento ladeado por um pequeno muro, que à partida impedia que um distraído caísse dali a baixo. Não era que a pensão tivesse muitos andares, até não eram mais de que quatro, mas mesmo assim a altura era suficiente para uma morte certa.
Kai revisou qualquer recanto do telhado minuciosamente. Tinha de descobrir se fora um sonho da rapariga ou se tinha sido algo mais… Não encontrou nenhum sinal de nada e antes de descer aproximou-se do muro do parapeito e olhou em toda a sua volta. Poucas casas erguiam-se nas redondezas e dali o cume da montanha era bastante mais visível.
Estava uma manhã calma e quente. Virou as costas para regressar aos pisos inferiores quando viu algo… Bem junto do muro estavam marcas de sangue e que, por sinal, ainda estava brilhantes, o que significava que eram recentes.
……….
A noite caía mais uma vez. Neste dia que passara pouco os Bladebreakers tinham feito. A Maylene tinha-se reunido a eles à hora do almoço e apenas pedira desculpas pelo sucedido. O Ray ficara muito corado e os outros pareciam prestes a esganá-lo. Não tinham falado em nada relacionado com o assunto, à excepção de Daichi que levara valentes pisadelas do Kenny e da Hillary por debaixo da mesa. O Kai apenas juntou-se a eles já no final da refeição.
Durante a tarde tinham ido tentar mais uma vez comunicar com o Sr. Dickson e de novo sem sucesso. Entretanto caíra a noite.
- Não devíamos voltar à pensão? – perguntou a Hillary consultando o relógio.
- Disseram-nos que devíamos regressar antes do pôr-do-sol. – lembrou-se o Kenny. Desde a noite anterior ele estava mais calmo, porque afinal havia quem se assustasse mais do que ele e isto acabara de lhe servir como consolo.
- E não podemos ir só comprar um gelado?
O Daichi parou e olhou para o Tyson encantado com a ideia. – Eu também quero!
- Mas com este frio todo?
A Hillary tinha razão. O tempo não andava muito seguro, ora tanto fazia sol como chovia. Enquanto no Japão era Verão, ali aproximava-se o Inverno.
- Vá lá!
O Tyson, o Daichi e o Max pareciam três pequenas crianças pedintes. Era incrível o quanto infantis conseguiam ser, ao mesmo tempo que eram campeões mundiais.
- Vamos lá então, mas depois regressamos.
Avançaram para a rua onde sabiam que ficaria a gelataria. O Kai seguia-os silencioso e bastante pensativo. Aquilo que vira de manhã ainda lhe estava a roer a mente. A Maylene foi a única que se deixou ficar para trás a olhar para a montanha. Dali eram pouco visíveis as torres mas mesmo assim ela não conseguia evitar deixar de olhar. Era mais forte que ela… era uma necessidade ver o castelo sempre que pudesse!
O livro que tivera nas mãos, a história que lhe tinham contado e o principal, e que ela não sabia explicar porquê, o fascínio que se apoderara de si. Quando voltou à realidade, já não avistava os seus companheiros. Estava sozinha e a rua estava deserta. Correu para tentar acompanhar os outros mas virou numa rua, virou noutra mas não encontrou ninguém. Estava perdida!
Ouviu passos atrás de si e sentiu um forte arrepio. Ficou paralisada e o sangue começou a pulsar-lhe violentamente nas veias. Os passos aproximavam-se mas ela não se conseguia mexer. Queria voltar-se para trás mas nenhuma parte do seu corpo obedecia. Os passos estavam a cada segundo mais perto e de repente ela sentiu uma respiração fria a estimular-lhe a pele do pescoço. Correr… A ordem era maior que a acção. Algo estava a tocar-lhe no pescoço, quando finalmente as suas pernas obedeceram e desatou a correr. Mas se estava à espera de se distanciar daquele algo que estava junto dela, enganou-se.
O que quer que estivesse a persegui-la, continuou. Por mais que ela corresse, por mais que ela aumentasse a velocidade, aquela coisa também o fazia. Ela não via nada mas conseguia ouvir os passos cada vez mais próximos e mais audíveis. Virou num cruzamento, dobrou outro. Nem imaginava que pudesse correr daquele modo… Já não via nada à frente, apenas corria, até que esbarrou em alguém e caiu no chão. Abriu os olhos que tinha cerrado e viu uma mão estendida na sua frente. Fixou os olhos na pessoa contra quem batera e que estava em pé à sua frente e as suas pupilas dilataram.
Era um homem com um aspecto ainda bastante jovem e alto. A luz da lua batia e reflectia nos seus cabelos lisos, brilhantes e pelos ombros. Eram castanhos muito claros que à luz da noite pareciam loiros, os olhos também eram castanhos mas mais escuros. Parecia pálido e vestia umas calças, uma camisa com um lenço ao pescoço sob a forma de gravata e uma jaqueta comprida, tal como nos tempos medievais.
A rapariga em transe agarrou-lhe a mão e deixou que ele a ergue-se com força, fazendo-a ir contra o seu peito. Tocou-lhe nos cabelos afagando-os.
Misteriosamente, os passos que a perseguiam tinham deixado de se ouvir. Estava nos braços de um homem desconhecido e não queria se afastar dele, mas ao mesmo tempo, algo dizia-lhe para fugir. Ouviu-se um lobo uivar ao longe e ela com as suas mãos afastou de o homem de si e virando-se, continuou a correr. Virou numa esquina, dobrou outra e os passos tinham voltado a persegui-la, ou seria apenas a sua imaginação? Continuou a correr sem saber a direcção que seguia. Nunca tinha imaginado conseguir correr assim tanto! Virou noutro cruzamento e foi esbarrar de novo com alguém, caindo os dois no chão.
Maylene não esperou para ver quem era. Estava de olhos fechados e nem se incomodou em abri-los. Levantou-se e quando ia voltar a correr, algo a segurou com força no pulso.
- Deixe-me! Largue-me!
A voz dela estava mais assustada que nunca, mas quem a segurava não afrouxou o aperto, pelo contrário, apertou mais e puxou-a para si. Ela voltou-se para trás, ainda de olhos fechados e com toda a força o seu punho atingiu algo macio, não sabia onde. Mas mesmo assim, quem a estava a segurar não hesitou um segundo e conseguiu que o corpo dela se colasse ao dele.
- Maylene!
A rapariga acalmou ao ouvir a voz. Aquela voz! Ela a conhecia e de repente sentiu-se mais calma e segura. Deixou que os braços de alguém a envolvesse e desejava que agora o fizesse ainda com mais força, para que ela se sentisse mais segura. Ela própria também o agarrou, impedindo que fosse largada.
- Kai! – e dizendo isto, ela se desfez em lágrimas que escorreram pela sua face junta ao peito do rapaz. Tremia de uma maneira assustadora, o que só mostrava que estava aterrorizada. Ele voltou a abraçá-la e deixou-se ficar assim. Não a iria largar agora, com ela naquele estado.
……….
- O que teria acontecido? – perguntou o Max sentando-se no sofá da suite. – Nunca tinha visto a Maylene naquele estado…
Tudo parecia tão estranho. Estavam a ir à gelataria e de repente, quando se tinham voltado para trás, não tinham visto nem a Maylene nem o Kai. Tinham-nos procurado por todo o lado até que de repente os tinham visto abraçados no meio da rua. A rapariga estava num tal estado extremo que fora complicado aproximarem-se. Não puderam deixar de sentir uma compressão no coração ao ver a rapariga nos braços do companheiro, e logo do Kai.
Tinham regressado à pensão já era noite cerrada, só quando finalmente a tinham conseguido deslocar. Maylene percorrera o caminho todo apoiada no Kai e a mulher da pensão só os tinha deixado entrar por causa dela. Ver a rapariga naquele estado tinha-a assustado bastante, senão eles tinham a certeza que estariam naquele momento a dormirem na rua. Com bastante dificuldade, tinham conseguido que se fosse deitar, mas ela só o aceitara se tivesse a companhia do Kai.
Neste momento a porta do quarto abriu-se e o Kai saiu, voltando a fechar a porta atrás de si.
- Adormeceu. – disse suspirando, e dirigiu-se até ao canto da sala e, encostando-se à parede, deixou-se escorregar até ao chão onde ficou com os braços cruzados sobre as pernas e a cabeça enterrada neles. Estava a doer-lhe a sua face, devido ao murro que apanhara da rapariga.
Olharam uns para os outros bastante curiosos. Parecia que aquela situação começava a afectá-la, mais do que tinham imaginado. Mas ela sempre parecera não se importar com histórias como aquelas e de repente… tinha este comportamento… Mas talvez devessem deixar as coisas como estavam por agora.
……….
Após a porta ter-se fechado, a janela que Kai certificara deixar fechada, abriu-se misteriosamente. As cortinas ondulantes pelo sabor do vento entraram no quarto, sendo acompanhadas pelo vento frio e desagradável da noite. Um vulto poisou no parapeito da janela e entrou dentro do quarto silenciosamente. Aproximou-se da cama onde a Maylene repousava e olhou para a sua face adormecida.
Como que por magia, ela abriu os olhos e viu a figura escura erguer-se à sua frente. Se o primeiro impulso foi gritar, não foi isto que ela fez. Olhou para a figura e viu que era alta. Era o mesmo jovem que ela vira momentos antes. E agora podia ver melhor a sua cara iluminada pela luz do luar que entrava pela janela. Ele estava pálido, como se não tivesse sangue. Os cabelos continuavam iguais e a sua expressão vazia e ao mesmo tempo bela. Vestia uma capa negra que o cobria completamente. Era realmente belo e ela começava a não conseguir-lhe resistir. Sentou-se na cama sem deixar de o observar. Ele estendeu-lhe a mão e ajudou-a a levantar-se. A sua camisa de noite também se agitou quando o vento lhe bateu.
Maylene parecia que tinha perdido a noção da realidade. Fitava-o encantada, abstraindo-se de tudo o que a rodeada, parecia que já não era ela. O homem ajoelhou-se e beijou a sua mão. O toque dos seus lábios era muito frio e causava arrepios, mas mesmo assim ela não retirou a mão. De novo ele ergueu-se e olhou-a nos olhos.
- Elizabeth!
E murmurando esta palavra recuou na direcção da sala, fazendo-a avançar consigo. Ele subiu para o parapeito e ajudou-a a fazer o mesmo, ainda com a mão unida à dela. Maylene subiu para cima de uma cadeira mesmo ali ao pé e colocou os pés no parapeito. De novo ele recuou e pareceu um milagre. O indivíduo conseguia caminhar sobre o ar como se o pavimento sólido existisse debaixo dos seus pés. O seu braço estendido recolheu um pouco para que a rapariga avançasse e ela nem hesitou… o seu pé avançou, mas foi bater num candeeiro que tinha sido poisado pelo Kai no canto do parapeito para o caso de existir alguma emergência. A rapariga voltou a si de novo.
O candeeiro caiu e rolou pelo chão, fazendo um enorme estrondo, ao mesmo tempo que se fragmentava em mil e um pedaços.
O Kai na sala abriu os olhos e levantou-se num pulo. Correu até ao quarto, saltando por cima do sofá que se intrometia no caminho. Abriu a porta o mais rápido que conseguiu e viu a Maylene em cima do parapeito a cair. Um morcego acabava de abrir as suas asas e levantar voou na direcção do castelo.
O jovem atirou-se ao parapeito agarrando a rapariga mesmo a tempo, evitando assim que ela caísse. A sua mão envolvia fortemente o pulso dela, enquanto estava pendurada na janela. Os restantes rapazes entram no quarto e ficaram assombrados com a situação. O Kai estava completamente pendurado, quase a cair, tentando evitar que acontecesse uma tragédia. Eles foram ajudá-lo e depois de algum tempo, conseguiram que ambos estivessem dentro do quarto em segurança.
O Kai deixou-se cair no chão com a Maylene agarrada a ele com toda a força que possuía. Estava a tremer e não afrouxava nem um segundo o aperto que a unia ao jovem. Ele também cedeu e deixou que os seus baços a envolvessem e a unissem mais a si, para que ela se sentisse mais protegida.
E vindo assim do nada, o rapaz esboçou um sorriso. Foi um sorriso que mais ninguém notou. Tinha ganho uma vitória, tinha conseguido tê-la junto a si. Finalmente era ele que a tinha nos seus braços.
Fim do 6º Capítulo
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Devem estar com vontade para me matar! Mas as minhas meninas já sabem o que me aconteceu e para quem estava à espera do capítulo e não o viu a sair, digo que expliquei no profile o porquê da demora! Não tenho culpa que o PC tenha avariado e tenha perdido a Fic! Buaaaaaaaaaaaaaaaaa
Mas finalmente aqui está o capítulo! Ainda tenho de restaurar os próximos mas espero que seja breve.
Espero que tenham gostado deste capítulo e aguardarei pelas vossas Reviews!
Muito obrigado a quem leu e a quem mandou uma Reviewzinha, nem que seja pequenina!
Se vocês mandarem muitas ficarei com mais vontade de acabar a Fic logo, logo e postá-la o quanto antes!
Jokaxxxx
