Kali adamossi, file mu
Na varanda da mansão da senhorita Tsukino, tanto ela quando um fiel segurança esperavam o restante dos convidados.
- A essa hora Saori e Seiya já devem estar em lua de mel. Espero que ela fique bem. - Falou Marim no balanço de sua casa, ao lado de Aioria. - Merece ser feliz.
- Vai ser. E Meu irmão vai ficar por aqui uns três ou quatro dias. Isso sim é uma boa notícia.
- Eu podia imaginar tudo, menos que você tem uma irmão, Aioria. Você tem cara de unigênito.
- Vou considerar como um elogio.
Marim girou os olhos e Aioria colocou um de seus braços no espaldar do balanço, quase atravessando o ombro da senhorita.
- Sabe, Marim... Eu voltei a trabalhar para a senhorita Saori. Estamos aqui apenas como dois...
- ...Colegas com assuntos em comum. Eu sei.
Aioria olhou incrédulo uma senhorita que se segurava para não rir.
- Você só pode estar brincando!
- Eu?
- O que aconteceu ontem na festa não significou nada pra você?
- E o que aconteceu ontem?
- A... Ora... Você me abraçou! - Protestou ele.
- Ora, eu estava assustada. Se fosse o Julian eu faria a mesma coisa.
Aioria ficou vermelho de raiva:
- Julian!
- É.
- E... E nós dois fomos juntos atrás dos encrenqueiros... E você quis me defender atirando o sapato!
- Lhe defender? Eu queria defender a minha pele.
- QUÊ! Quer dizer que eu fico louco atrás de você, morrendo de medo que se machucasse, deixando a senhorita Saori, que é minha PATROA pra ver se você não estava correndo perigo e É ASSIM QUE VOCÊ ME AGRADECE?
Marim começou a rir deixando Aioria desconsertado. Virou-se de frente pra ele e colocou as mãos em seus ombros fazendo-o corar.
- Senhorita...?
- Aaaah... Agora é senhorita, é?
-...
- Tudo bem, Aioria. - Sorriu de modo sedutor. - Eu só precisava saber o quanto você gosta de mim.
-...!
Marim curvou-se sobre ele e o beijou de uma maneira ardente, enquanto o sentia abraçar pelas costas e também segurar um de seus braços.
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Ainda no jardim, entre as árvores, Shion observava toda a cena, sem perceber que Dohko se aproximava.
- Esse é o final da história. - Falava o chinês se aproximando. - Aquela parte em que tudo acaba bem. Todo mundo acha seu par, quem tá solteiro acha um alguém que o povo nunca viu, o bandido morre... Daqui a pouco pode ter um casamento. O que acha?
- Também está esperando notícias?
- Sim. Logo o pessoal vai chegar. Depois disso acho que vou voltar para a China, contemplar as cachoeiras de Rozan.
Shion encostou-se na árvore, ficando de frente para Dohko:
- Quando pretende voltar se realmente viajar?
- Quantos dias você me deu de folga?
- Quinze.
- Já é um começo.
- Ora...
Dohko se aproximou do psiquiatra e moveu levemente o rosto, mas uma voz longinqua e grave cortou o ambiente:
"Ô de casa!"
- Chegaram! - Marim se afastou de Aioria e se levantou.
O segurança a seguiu contra a vontade. Pretendia ficar com ela mais um pouco por cinco, não, por dez minutinhos.
Uma caravana chegava à sala de estar de Marim e se sentava por lá. Aioros, Máscara da Morte e Shura sentaram-se num sofá, Mu, Aldebaran, Shaka e Afrodite em outro. Numa poltrona estava Esmeralda e na outra Saga. Kanon, Shun, Hyoga, June, Ikki, Milo e Camus permaneceram de pé.
- Nossa! Nunca recebi tanta visita numa ocasião que não fosse uma festa. Bom dia.
- Então devia conhecer nossa família. - Falou Hyoga segurando a mão de Shina. - Em certas datas a casa fica bem lotada.
- Nem me fale. - Murmurou Camus mordendo o lábio inferior.
Shion e Dohko foram os últimos a entrarem (e pela porta dos fundos). Mu sorriu ao ver o irmão.
- Então, Mu? Quais são as notícias? - Perguntou o psiquiatra.
- Bem, estivemos vigiando eles. Ambos acham que são amigos de farra, beberam até cair e foram parar naquele lugar. Em suma ninguém se lembra de nada.
- Ótima habilidade com o pêndulo. - Shaka elogiou. - Parece que nasceu pra isso, Mu.
- E não tem perigo de lembrarem? - Indagou Milo. - Uma espécie de lapso de memória?
- Se isso acontecer matamos eles de uma vez. - Brincou Ikki olhando para o rosto de Esmeralda. - Estou brincando, minha boneca.
- Mesmo que aconteça - Shaka interveio olhando diretamente para Ikki - não vão saber como usar novamente o pêndulo. Foram meses ou até anos de estudos.
- Vamos torcer pra que continue assim.
- E como vocês estão? - Indagou Kanon, mas olhando mais para Saga do que para o resto. - Ainda tontos?
Saga, Mu, Milo e Marim sorriram.
- Estou bem, não se preocupe. - Respondeu o gêmeo.
- Graças aos "deuses" tudo está bem. - Gracejou o historiador.
- Estou até com uma energia extra. - Avisou Milo. - Vou precisar dela pra voltar pra Kyoto e reorganizar meu trabalho.
- Vocês já vão?
- Eu sim. - Olhou para Camus com olhar de reprovação. - Mas um certo francês ainda cisma em querer ficar.
- Ora, meu primo não está grudado em você, Milo. - Resmungou Hyoga.
Milo abriu a boca e fez menção de dizer alguma coisa, mas desistiu. Nesse momento Camus sorriu e segurou sua mão e ao se entreolharem arrancaram olhares curiosos (Mas nenhum que barrase o de Hyoga).
- Nós também já vamos. - Falava Shaka educadamente, desviando a atenção dos presentes. - Aldebaran e eu. Daremos uma parada na Índia e depois ele segue para o Brasil.
- Já que tenho hospedagem lá.
- Yo también volverei(1) la Espanha. - Avidsou Shura. - Creio que Enzo e Aioros...
- Oxi. Eu vou ficar aqui mais um tempo com meu irmão. Ainda quero conhecer a koritsi dele.(2)
- Aioros! - Aioria gritou corado.
- Io vou voltar pra Itália. Chissà se io ritorno. (3)
Afrodite cruzou os braços e suspirou:
- É uma pena, né? Até que tava ficando divertido... Apesar de tudo.
Todos se entreolharam e ficaram calados.
- Nosotros prometemos que viremos ver vocês, Jonas. Ao menos una vez por ano. - Falou Shuna com o indicador levantado. - Mais que isso non dá.
- Olha que eu vou cobrar.
- Nem vem. Eu não prometi nada. - Falou Aioros.
- Ah, irmão. Até você? - Aioria fez cara de ofendido.
Ficaram conversando enquanto Shion cutucava Dohko e fazia sinal para eles saírem. E apenas Mu observou os dois se retirando. O resto continuou a encher a sala de palavras.
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- Por que me trazer para fora, Shion? - Indagou o advogado fingindo desentendimento. - Tava tão divertido lá dentro.
- Você não perde uma causa mesmo, não?
- Como eu disse... São escolhidas a dedo.
Nessa frase Shion parou repentinamente de andar e se virou pra Dohko. Abriu aquele sorriso com um quê de seriedade e profissionalismo:
- Fico feliz em saber que fui uma causa interessante pra você, Dohko. Mas será que é só isso?
O chinês riu e o puxou pelos braços, se aproximando o bastante para olhar bem naqueles olhos violetas:
- Por que não espera pra ver?
-...
- Podemos nos conhecer melhor com o tempo.
Shion fechou os olhos e aceitou o atrevimento do advogado, ao iniciar um beijo ardente e cheio de vontade. Sentiu-o segurar seus braços com força enquanto segurava o rosto do chinês.
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- Ué? Cadê o Dohko? - Na sala, Kanon perguntou ao se dar pela falta do amigo. - Ainda tenho que falar com ele.
- Sobre o que? - Indagou Saga.
- Pretendo abrir um escritório particular e ele é meu sócio.
- Depois você liga pra ele. - Sugeriu Mu cordialmente. - Acho que ele está... Ocupado.
-...
-...
-...
- Seu irmão também não está aqui.
Mu corou:
- É. Eu sei.
O gêmeo girou os olhos e soprou a franja:
- É. Ele está ocupado.
A tarde chegou fria como sempre.
Por volta das cinco e meia ou seis horas, os cinco amigos se encontravam no aeroporto, esperando seus respectivos vôos. Os únicos que não estavam ali para embarcar era Mu Seng e Camus Diderot, que esperavam pacientemente para se despedir dos amigos.
- Esse período de caça às bruxas vai deixar saudades. - Sibilava Milo encostando a cabeça no ombro do francês, que acariciava distraidamente seus cabelos. - Temos que nos reencontrar algum dia, pessoal.
- Eu também acho. - Sorriu Mu olhando do "casal" para Shaka e Aldebaran. - Vocês quatro. Têm que me prometer que não perderemos contato. E que vamos nos ver aqui de novo.
- Oui, mon ami. - Camus falava distraidamente enquanto acariciava os cachos do namorado. Como sua cabeça estava nas núvens não percebeu o grego beijar de leve seu pescoço.
Alguns segundos depois chegou Hyoga e Shina de mãos dadas. Ele com um olhar desconfiado ao ver o primo.
- Olhem só. Uma recepção de boa viagem, Shaka. - Aldebaran sorriu fazendo todos olharem para o grupo.
Nesse momento Milo se levantou e abraçou Shina assim que ela se aproximou:
- Kúkla! - O grego abraçou a italiana
- Eu não deixaria de me despedir de você, não acha?
- Não sei... Agora que os sentimentos de um certo pato afloraram... - e em seguida olhou para Hyoga. - Não precisa ficar com ciumes não. Somos só amigos.
- É. Vocês sempre se entenderam muito bem. - Falou o russo entrando na brincadeira, mas depois voltou-se para o francês. - Hum... Camus, posso falar com você um instante?
- Oui.
O médico se afastou com o primo para um canto mais afastado e ao ficar relativamente distante do pessoal cruzou os braços:
- Pois não, Alexei?
- É só uma coisa que eu tenho que dizer.
-...
- Eu... Queria que me perdoasse por ter ficado com raiva de você, sabe? Shina foi para Kyoto porque quis... E você merecia refazer sua própria vida.
- Hum...
Hyoga abaixou a cabeça, respirou fundo e em seguida voltou a mirar o primo:
- Você ainda é a pessoa que eu mais admiro, Camus. Você e minha mãe. Independente do que aconteça.
-...
- Bem. É isso.
Os primos se entreolharam e Hyoga tomou a iniciativa para um abraços, sendo correspondido de forma sincera pelo primo. Só se afastaram alguns segundos depois.
- Certo. Agora vou me despedir deles.
- Espere, Alexei.
- Hum?
- Ahn... Já que estamos sendo sinceros um com o outro posso lhe dizer o real motivo por eu ter ficado em Kyoto.
- Não era a sua liberdade?
- Oui. Mas tinha algo mais forte. Na verdade, alguém.
- É? ...Quem?
Camus respirou fundo e mordeu o lábio inferior. Sua face ficou levemente corada:
- Você não deveria ter ficado com tanto ciumes de Shina com Milo. Ela gostava de você o tempo todo.
- É. Eu agora sei.
- E mesmo que não gostasse... Milo já é comprometido.
- Já? Com quem?
O francês sorriu nervoso:
- Comigo.
Os olhos de Hyoga pareceram dois farois quando ouviu aquelas palavras.
- Agora tá dito.
- Ele é... Com você? - O russo apenas balbuciava as frases perplexo. - Então... Na mesma... Vocês moram juntos?
- Ahn... Isso é só uma questão de tempo. Agora que você me lembrou que eu ainda tenho um bom apartamento em Kyoto, pretendo regularizar a situação dele pra que... Não seja só meu.
- É por isso que... Você não vai voltar pra Kyoto agora?
- Non. Pretendo fazer uma surpresa.
- E sua mãe sabe?
- Non.
- Um copo d'água por favor. - Rematou o loiro sem saber seria ou se entrava em curto.
E não conseguiu dizer mais nada que impedisse o primo de dar meia volta e se juntar ao resto do grupo.
A chamada para um dos vôos era anunciada.
- É o meu. Tenho que ir. - Milo olhava do quadro de vôos locais para o francês. - Você bem que poderia voltar comigo.
Camus puxou Milo para perto e o beijou, para a surpresa do acupunturista.
- Até mais, ange. - Murmurou ao seu ouvido antes de voltar a beijá-lo. Dessa vez com mais paixão.
- Camus, se toca! Estamos segurando vela! - Shina chamou a atenção.
O grego se afastou e colocou os braços por cima dos ombros do namorado pra continuar o que estavam fazendo. Só depois se voltou pra Shina com a cara mais cínica do mundo:
- Estou me despedindo, não vê?
- E você só planeja se despedir do Camus?
Hyoga ainda olhava a cena perplexo:
- Shina... Você sabia?
- Que entre esses dois tinha coisa? Há muito tempo.
De repente um silêncio. Mu de repente fitou os amigos com um sorriso incerto, deixando todos sem jeito para despedidas.
- Eu queria que ficassem por mais tempo. - Confessou o historiador passando as mãos nervosamente pelos cabelos. - Mas sei que é impossível. Agora é hora de retomarmos nossas vidas.
- A gente passa por aqui no natal, Mu. - Falou Camus cordialmente. - Ou ano novo.
- A gente? - Shaka inquiriu.
- Milo e eu. Não sei de vocês.
- Se marcarem algo aqui é claro que eu venho. E ainda pago a estadia de quem vier.
- Só falta a ocasião.
- Nosso casamento? - Sugeriu Shina com o indicador levantado.
Hyoga de repente ressaltou os olhos e virou-se para a namorada assustado:
- Casamento?
- Que foi? Não pretende me namorar a vida inteira, não é?
- Nããão! Mas... Não é muito cedo?
- A gente espera até lá. - Falou Milo ajeitando a bagagem de mão ao ouvir mais uma chamada do seu vôo. - Kali adamossi, gente!
- Tchau, grego! - Shaka gritou enquanto o amigo se afastava. - Manda um e-mail dessa vez.
- Tá!
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Quando o próximo vôo foi anunciado pela segunda vez, Mu abraçava Aldebaran forte.
- Eu vou sentir saudades. Muitas, sabia?
- Todos nós vamos. Você é um grande amigo, Mu. Mas vamos voltar, não se preocupe.
-...
O historiador se afastou e olhou para Shaka, abraçando-o em seguida:
- Eu estou com o Aldebaran, meu amigo. Foi muito bom conhecê-lo.
Se afastaram do abraço e pegaram as bagagens de mãos, mas antes de ir embora Shaka parou na frente de Camus:
- O Milo sempre foi um grande amigo meu. Quero que cuide dele.
- Não se preocupe. É meu melhor amigo.
- Bom saber disso.
O loiro voltou para perto do brasileiro e foram juntos para a plataforma de embarque.
Logo seu vôo cortava os céus.
Mu respirou fundo e olhou para cima. Finalmente sua vida voltava ao normal. Olhou para Camus e descansou a mão em seu ombro enquanto ambos caminhavam para fora.
- E então, Camus? O que anda aprontando?
- Eu? Nada.
- Então não foi porque pretende ficar aqui com a sua família?
- Non. Minha vida está em Kyoto.
- Então planeja alguma coisa.
- Pago um doce se você acertar.
A dupla andou até a saída conversando, jogando idéias, discutindo os assuntos enquanto o movimento do aeroporto seintensificava em favor do horário.
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Um mês se passou após aquela aventura. Hyoga aproveitara o horário de almoço e chamou os Amamiyas para uma lanchonete próxima.
- Olha só. Congelou. - Falava o fotógrafo mostrando o suco de morango congelado. - To dizendo, acho que sei como controlar isso.
- Tsc. Cai na real, dançarino. Isso só acontece uma vez ou outra.
- Mas posso aprender a controlar, desmancha prazeres.
- E como está seu primo? - Perguntou Shun.
- Bem. Liguei pra ele ontem perguntando como vão as coisas. Sabe...Eu podia esperar tudo... Menos que o Camus tivesse um caso com Milo! Pra mim foi um choque. Não que eu tenha algo contra, mas até noiva o Camus já teve.
- Acho que no fundo todo mundo sabia. Por exemplo... O modo como seu primo cuidou de Milo no hospital foi muito suspeita. Nota-se que ele realmente é muito importante pro Camus.
- Outro casal homo que eu tenho certeza que existe é o irmão do Mu com o cunhado do Shiryu. - Falou Ikki colocando a mãos no queixo. - Eles foram para a China juntos. Jun-tos.
- Falar em Shiryu o que aconteceu com ele? Não o vi essa semana.
- Viajou com a Shunrey. - Respondeu o repórter. - Só que não avisou nada pra gente. Foi o Aioria que me disse. Aliás, eu acho que existe alguma coisa entre ele e a Marim.
- Tem certeza? - Hyoga perguntou repentinamente interessado. - A Marim não deixa de aparecer nas festas sociais. Então tem grandes chances deles namorarem escondidos. Uma foto dos dois juntos seria uma nota!
- Deixa os dois em paz, Hyoga! - Ralhou Ikki arrancando risos do irmão. - O Aioria acaba com você.
- Eu congelo ele... Epa, peraí, então todo mundo se arranjou naquele período de confusão? .
- Não. Shaka, Aldebaran, Afrodite, Shura, o tal Máscara da Morte, Aioros... Esqueci de mais alguém?
- Os gêmeos e Mu. - Lembrou o caçula.
- Pois é. Todo mundo tá solteiro.
- É, mas bem que o cupido aprontou.
De repente o olhar de Shun se desviou da dupla e focou outro ponto.
- Shun? Algum problema?
- Gente... Olhem lá.
Ikki e Hyoga olharam para trás e puderam ver Alberich andando com uma mochila nas costas e um livro na mão enquanto uma criança uniformizada corria para perguntar alguma coisa.
- Ele é professor agora? - Inquiriu Hyoga.
- Será que ele não se lembra do que aconteceu? - Indagou Shun mordendo o lábio inferior.
- Acho difícil, irmão.
- Vamos esperar. - Concluiu o russo voltando ao seu suco assim que Alberich sumiu de vista. - Estamos preparados agora. Basta eu treinar meu poder de gelo.
- Hum? Ah, eu posso gerar ventanias, sabia? Foi assim que me livrei de Dócrates.
- Deixem de ficar sonhando alto. Quero um pouco de paz na minha vida. Ah, e Hyoga... Você paga a conta.
- QUÊ! Por que eu?
- Porque você nos convidou pra sair.
- Nem vem, não tenho caso com vocês. Podem ir pagando a conta, isso sim.
Enquanto Ikki e Hyoga batiam boca Shun ria entretido e apoiava o queixo nas mãos. Tudo havia voltado ao normal agora. Alberich, Reda, Spica e Dócrates esqueceram quem foram realmente e seus amigos sobreviveram afinal.
Se alguma coisa nisso tudo desse errado, pelo menos poderia curtir aquele momento em que o irmão mais velho e o melhor amigo perdiam tempo discutindo coisas tolas, deixando claro que estavam bem e felizes.
Era só isso que importava.
FIM
Peixe babel
1 Yo también volverei: Eu também vou voltar(...)
2. Koritsi: Garota
3. Chissà io ritorno: Quem sabe eu volto.
Cabôôô...
Dedico o final ao Royal One que ficou na expectativa por ese último capítulo. Espero que tenha gostado.
Pois bem, acabou. Estou no meu mês, hora de concluir meus projetos e já conclui essa fic e a Um novo desafio (Que é beeem antiga, pode não parecer. 2003 pra falar a verdade).
Eu disse a mim mesma que só ía atualizar o Uma história depois que atualizasse essa fic. E eis o último capítulo. Todo mundo feliz para sempre.
Vou responder as reviews aqui pq to sem tempo. Tenho que sair.
Royal One: Pois é. Mas se tivessem matado daria um problemão com a justiça japonesa XD E acho que o Mu é bom pra apagar memórias sim. Agora yaoi é yaoi. Dohko e Shion não podiam ser esquecidos XDDDD.Um abraço e espero que tenha gostado do final.
Dana: Vou ver se vai ou não ter continuação, mas não tem nada certo. E TCHARAM! Aioria e Marim, claro! Só que namorando escondido pq ela é uma das vítimas de Thetys e Hyoga.
Litha-chan: Litha! Vc por aqui! Acabei de te encontrar agora pouco no Uma história Já vou atualiza-la depois. Tudo bem, não teve pato e alfacinha, mas teve Dohko e Shion, Milo e Camus (Babando). E quanto a sua dúvida, na verdade o Uma história nasceu dessa fic, ou seja, foi escrevendo essa fic que eu me inspirei na outra. Quanto a ter ou não relação eu deixo a critério da imaginação dos leitores.
Kali adamossi e até a próxima!
