Cap. Dez.

Segredos revelados... Verdades imperdoáveis.

Permiti encostar-me em uma árvore, escorregando até o chão e sentando em suas raízes, só depois vendo o quão longe estávamos da Toca.

Milhares de pensamentos invadiam a minha mente em uma velocidade indescritível: o medo de perdê-los, a preocupação de Malfoy e a frieza que ele demonstrara em não ficar para lutar.

"Foi você não foi?" Perguntei em um fio de voz, sentindo toda a minha força se esvair.

Silêncio. Eu ainda esperava que ele dissesse que era mentira. Que não havia sido ele... Que os comensais haviam descoberto o segredo de nossa casa de qualquer outra forma... Mas era impossível... Improvável... E o Silêncio de Draco somente confirmava isso.

Não consegui resistir. Chorei copiosamente como se de alguma forma isso pudesse mudar a situação.

"Potter havia me entregado um bilhete com o segredo!" –As palavras dele saiam desconexas, quase como arrependidas - "Caso precisássemos para alguma coisa!".

O encarei. Uma raiva incontida brilhando de forma avassaladora. Eu o mataria com as minhas próprias mãos se pudesse.

"Você nos traiu! Você me traiu Malfoy!" Falei debilmente e sentia como se algo estivesse partindo dentro de mim.

"Você está protegida aqui!" Comentou pondo um ponto final na conversa.

Eu me levantei decidida, caminhando até ele e o detive.

"O que é isso Malfoy? Caridade?" - Eu pude vê-lo desviar seu olhar do meu - "Porque não me mata?" Eu estava jogando com ele, o desprezo e o rancor estampado em minhas feições - "Porque estou morta de qualquer forma!"

Ele me pegou pelo braço empurrando-me contra um tronco de uma árvore, retribuindo o olhar de agressivo.

"Porque eu não consigo Weasley!" –Falou em tom desesperado - "Eu lhe odeio por me fazer ficar em dúvida se é isso o que quero pra minha vida!".

Aquilo me fez calar por alguns instantes. Mas então recobrei meu tom, fuzilando-o mentalmente.

"Você não vale nada Draco Malfoy!" –Eu havia recomeçado a chorar sem me importar se ele estava pressionando demasiadamente forte o meu braço. – "Você é um maldito comensal da morte! E não sabe o quanto EU me odeio por ainda amar você!".

"Eu lhe disse para se afastar de mim!"- falou como uma sentença.

"Você sabia que isso não funcionaria..." exclamei "Quer me dizer então, que a prisão de seu pai... A fuga dele de Azkaban... Foi tudo armação?'".

"Eu precisava de um pretexto para parecer arrependido... Dedurá-los foi a solução mais simples!" Explicou tentando parecer indiferente. Mas eu sabia que não existia indiferença nenhuma naquelas palavras.

"Eu te odeio Malfoy!" Foi a única coisa que respondi assim que me desvencilhei de seus braços caminhando para longe dele.

Eu só não esperava ser capturada por outros braços que não fossem os de Draco.

"Bravo! É Realmente um show espetacular Draco!" Uma voz arrastada havia soado enquanto me pressionavam a cintura, prendendo-me.

"Solte-a Lucio!" Malfoy estava a minha frente e olhava para o seu pai com uma fúria incontrolável enquanto Lucio Malfoy apertava ainda mais o seu braço em minha cintura mirando sua varinha em mim.

"Ela não é realmente uma preciosidade?" –Comentou em um tom suave enquanto pressionava a varinha em minha bochecha, ignorando totalmente o aviso de seu filho - "Eu ficaria muito satisfeito que você se casasse com ela se ela não fosse uma traidora do próprio sangue".

"Eu falei para soltá-la!" Malfoy repetiu com os dentes semicerrados e com o punho fechado.

Lucio soltou uma risada sem vida e cruel.

"Você está prestes a se tornar o comensal preferido do lorde... Não desperdice essa chance única por causa de uma Weasley imunda!".

"Quem é você pra falar dela?" Eu nunca na minha vida havia visto Draco Malfoy tão irado como naquele momento.

Seu pai abriu um sorriso enviesado. Draco sacou sua varinha.

"Como queira Draco! Crucio!" Senti como se mil facas estivessem entrando no meu corpo, como se meus ossos estivessem sendo esmigalhados... Eu estava me desfalecendo.

"PARE!" Berrou Draco.

Eu ainda consegui abrir meus olhos para encarar os dele em tom de súplica.

Lucio Malfoy me jogou no chão ainda com a varinha ameaçadoramente apontada para mim e sem parar com a maldição.

"Pare de tentar bancar algo que não é Draco! MATE-A de uma vez!" Falou confiante encarando seu filho com ira e satisfação.

Olhei para Draco numa súplica urgente para que ele fizesse o que seu pai dizia. Eu estava morrendo aos poucos... Era a pior forma de tortura... Era a pior forma de se morrer.

Vi ainda Draco vacilando, consegui ler nos lábios dele um me desculpe, fechando meus olhos no instante seguinte.

"AVADA KEDAVRA". Foi a última coisa que escutei antes de abrir meus olhos novamente e ver Lucio Malfoy caído ao meu lado.

"EXPELIARMUS" Harry havia seguido Lúcio Malfoy até a clareira em que nos encontrávamos e desarmara Draco logo em seguida.

"Gina!" Rony havia corrido até a minha direção checando a minha pulsação fraca e olhando com repulsa para Draco.

"Leve Gina para o St. Mungus Rony!" Falou Harry decidido "Eu me acerto com o Malfoy!"

O ruivo se levantou comigo flutuando ao seu lado e sem pensar duas vezes aparatou.

-00-

Um exagero de Branco.

Foi a primeira coisa que pensei assim que abri meus olhos me deparando com o cômodo excessivamente iluminado.

"Gininha querida!" Minha mãe havia se debruçado em mim e chorava compulsivamente.

"Mamãe?" Perguntei enquanto ela me encarava e logo em seguida beijava minhas bochechas e minha testa freneticamente.

"Estávamos preocupados com você Gin-gin!" Carlinhos estava parado ao lado da minha cama apoiando em uma muleta e sorrindo levemente.

"Não sabe o quanto estou feliz por te ver inteiro maninho!" –Falei com um sorriso.

"Eu posso dizer o mesmo!" Respondeu ele.

"Quanto tempo eu fiquei adormecida?" Indaguei enquanto tentava sentar na cama do hospital com a ajuda de minha mãe.

"Cinco Dias!" Falou Rony.

Arregalei meus olhos.

"É normal dormir por bastante tempo depois que se leva uma carga forte de Crucio!" Esclareceu Hermione.

Havia uma pergunta que eu simplesmente não poderia ignorar.

"O que aconteceu?".

"A guerra finalmente acabou Gina!" Falou meu pai com um semblante bondoso.

"E Harry?" Perguntei temerosa.

"Ele foi capturado naquela noite!" Rony havia falado. "Mas conseguiu vencer você-sabe-quem...".

"E adivinhe! Ele também está inteiro! Só não pode estar aqui, pois está em uma audiência no ministério". Hermione completara.

Eu sorri em tom de alivio. Mas logo me lembrei de Draco e senti aquela famosa inquietação novamente.

Eu nunca poderia ser feliz?

N/A: Eu realmente pensei em naum atualizar... Em deixar de escrever fan-fics... mas entaum pensei nas rewiews maravilhosas q vcs me mandam e eu naum pude deixar de continuar...

O negócio eh o seguinte...

Eu recebi uma rewiew de um anônimo mto mal educado, me mandando colocar as minhas exgências no c sim... isso mesmo! Agora eu me pergunto... O QUE EU TE FIZ? Naum fiz nd pra ngm... nunca ngm me mandou nd desse jeito...

Eh algo realmente lamentável!

Espero q essa criatura tenha a coragem de c indentificar... d falar qual eh o problema cmg...

Ou então serei obrigada a suspender as rewiews anônimas!

MÃSSSS... parando com esse assunto!

OBRIGADA PELAS 14 REWIEWS! Chorei de alegria (eram 15 mas ignorei akela do xingamento)

BjOoOoOoS PRA VCS!

E o prox cap vem logo!

LiNE!