---------------------------- Capítulo anterior ---------------------------------------------------
- Vocês sabem que eu sou um dos youkais de maior confiança do bankotsu, não sabem? – perguntou totousai calmo.
- Sim.. – responderam sango e mirok juntos.
- Sabem a pequena suíte que tem sobrando nesse apartamento, perto da sala de treinamento?
- Sim...
- Eu vou passar a morar lá. Irei instalar novas câmeras áudio visuais em todos os cômodos e vou vigiá-los 24 horas por dia! – conclui o velho, sorrindo.
- Por que? – perguntou ríspido o hanyou.
- O chefe mandou dizer que era para a segurança geral, mas...
- Mas...? – perguntaram os três agentes juntos.
----------------------------Fim capítulo anterior ------------------------------------------------
- Bankotsu está intrigado com a relação do senhor inuyasha com a senhorita kagome.. Ele não quer que vocês se envolvam amorosamente, porque pode ser perigoso. Homens apaixonados fazem coisas sem pensar, entende inuyasha?
- Acho melhor você retirar o que disse... antes que seja tarde! – disse mirok assustado, esperando que o meio youkai fosse matar o senhor pela 'insinuação' que fizera sobre que ele estaria apaixonado pela garota.
- Feh! Acho que o chefe devia começar a cuidar mais da sua própria vida ao invés de se preocupar com minhas relações pessoais. – disse o hanyou frio, ignorando os olhares chocados dos oficiais pela 'não-reação' agressiva dele.
- Não é tão fácil assim, inuyasha-sama! Você sabe que caso aconteça algo, você irá arriscar a sua vida pela dela. E o Bankotsu prefere perder a vida de uma protegida do que perder um agente forte e altamente treinado como você! – rebateu Totousai.
- Pois avise para ele que mesmo que você esteja me vigiando, não vou mudar meus princípios, e se precisar, me arriscarei por ela. – respondeu.
A esse ponto, mirok e sango apenas se encaravam abobalhados com a conversa dos outros dois.
- O chefe já sabe disso. E também me pediu que se eu confirmasse o relacionamento de vocês, era para o avisar, que ele iria te tirar dessa missão. – disse o velho.
- Ele não pode me afastar dessa missão. – afirmou o hanyou meio receoso.
- Sim, ele pode te mandar para outro lugar e deixar outro oficial aqui.
- feh! – exclamou indignado.
- Se depender de mim, bankotsu vai continuar a achar que você é o mesmo meio youkai rabugento de sempre, incapaz de ter sentimentos. Mas você deve ter mais cuidado agora... E evitar ficar a abraçando em frente dele! – disse vendo o hanyou cerrar os olhos, o encarando curioso e indignado – Sim, ele me mostrou os vídeos de suas reações quando deram a notícia da morte da família da garota.
- Mas aquilo não quer dizer nada. A sango faria a mesma coisa se eu não tivesse feito antes. – protestou.
- Mas você fez antes! Você, um cara sem emoções, a abraçou e a consolou antes da própria sango, que é a garota mais sentimental e protetora que eu conheço!
- Já entendi o recado, velho. – resmungou o hanyou, frio, saindo do tal quarto e batendo a porta em seguida.
Os outros dois agentes ainda se encaravam chocados. Totousai passou a rir descontraidamente, com uma expressão maliciosa.
- Por que.. você está rindo? – perguntou sango.
- Porque eu vou vigiar o inuyasha 24 horas por dia... Vai ser muito divertido vê-lo em situações constrangedoras com a senhorita kagome... – respondeu, ainda rindo.
- Como você é malvado, Totousai! – exclamou sango, divertida, saindo do lugar e indo para seu próprio aposento.
- Ei... Você pode gravar? Para eu ver depois? – perguntou mirok, esperançoso, enquanto o senhor concordou com a cabeça.
Passou-se aproximadamente mais três horas e meia. As portas e janelas já havia todas sido substituídas por outras, blindadas. Os empregados já haviam ido embora, sobrando apenas os três agentes, a protegida e o senhor no apartamento.
Inuyasha estava a tempos assistindo televisão, desde quando terminara o banho, mas com os pensamentos soltos. Vestia uma calça jeans bem larga e uma camisa branca, com apenas quatro botões fechados. Ouvi um barulho de porta se abrindo, e percebeu que esta era a do quarto de kagome. Se levantou num pulo e foi até o local, encontrando sango se adentrando no lugar, com uma seringa cheia.
- O que pensa que vai fazer? – perguntou o hanyou ríspido, batendo a porta e se colocando entre a bela e a oficial.
- Esqueceu que sou formada em enfermagem? – perguntou incrédula, girando os olhos – Vou dar esse remédio para ela, que irá neutralizar o efeito dos calmantes que tomou..
- Por que agora? – perguntou, ainda com um olhar suspeito para a jovem.
- Ela precisa acordar! Logo o cirurgião chega! – rebateu se aproximando da amiga.
- Não podemos desmarcar e marcar para outro dia? – resmungou o meio youkai.
- Você sabe que não... – sussurrou pegando o braço da bela e injetando o remédio.
A morena fez uma cara de dor e se remexeu na cama, deixando o agente agoniado. Logo ela aliviou a expressão, voltando a posição inicial.
- Deve ter doído... – murmurou pesaroso, pegando a mão da protegida e a apertando forte.
- Em menos de cinco minutos ela irá acordar... – disse sango, doce – Quando ela despertar, me chame inuyasha... Preciso falar com ela! – continuou dizendo.
O hanyou assentiu com a cabeça e viu a oficial se retirar do quarto, fechando a porta cuidadosamente. Se sentou no chão, ao lado da cama da bela, a encarando. Mesmo com todo aquele remédio, ela ainda tinha o cheiro doce e irresistível, que logo hipnotizou o jovem. Uns poucos minutos passaram rapidamente enquanto o garoto ficava em seu transe.
- Inu... yasha...- sussurrou kagome se virando de lado e abrindo lentamente os olhos, assustando o mesmo.
- kagome... Tudo bem com você? – perguntou o meio youkai doce, ainda em posse da mão dela.
- Minhas pálpebras estão bem pesadas, mas eu estou bem... – murmurou devagar, dando um meigo sorriso que estremeceu o hanyou.
- Fico mais tranqüilo agora... Aliás, tenho notícias! Já trocaram todas as portas e janela por outras blindadas... E um amigo nosso do FBI vai morar com a gente aqui... – explicou calmo, tentando desviar o olhar da bela.
- Ah sim... E quem é seu amigo? – perguntou ainda meio sonolenta.
- Totousai. Um velho chato.. Ele vai vigiar-nos por questão de segurança...
- Ah sim... – sussurrou aconchegando a cabeça no travesseiro e fechando os olhos. – Senta aqui... – murmurou indo para o outro canto da cama, dando um espaço razoável para o outro.
O hanyou se levantou, e ainda sem soltar a macia mão da garota, se deitou muito próximo do corpo feminino da protegida, com os corpos quase colados. Aquela aproximação fez seu corpo começar a esquentar e algo dentro de seu peito bater mais rápido. Aquele perfume, aquele contato de pele, estava enlouquecendo o meio youkai. Queria provar novamente o mel dos lábios da garota, tendo-a correspondendo-o, diferentemente do beijo que lhe dera a tarde, enquanto ela estava adormecida pelos remédios. O alarme vermelho dentro de sua cabeça fundira de tanto piscar pela aproximação.
- Algum problema..? – perguntou a púbere, observando os olhos dourados do outro lhe devorando, agitados.
- N-não.. – sussurrou meio perdido.
- Você fica muito fofo quando está nervoso... – disse ela, suave, se aproximando mais e se deitando no peito do querido, enquanto bocejava.
- Você tem o dom de me deixar assim... Já não é a primeira vez... - murmurou corado, a acolhendo nos braços, ternamente.
Kagome ruborizou com o comentário do hanyou, sorrindo internamente. Passou a encarar os orbes do agente. Nunca vira olhos tão lindos quanto os do oficial. Dourados como o sol. Brilhantes e intensos. Ficaram naquela posição tão por mais alguns instantes, em silêncio, onde se ouvia apenas suas respirações.
- Me perdoa, inu-kun? Pelos remédios que tomei... Perdoa? – perguntou ela, se sentando.
- Primeiro: já te perdoei a muito tempo... Por mais que eu tente, não consigo ficar bravo com você.. – disse carinhoso, também se sentando meio virado para o lado dela, enquanto esta se encostava em seu ombro novamente – E segundo: por favor, não me chame de inu-kun na frente dos outros... – completou sorrindo envergonhado.
- Por que..? É tão fofo... – murmurou divertida.
- É sério, não faz isso... – disse imitando uma expressão indignada.
- Seu pedido é uma ordem! – disse kagome sorrindo, levantando a cabeça num solavanco, e inevitavelmente quase chocando sua face com a do hanyou, deixando seus rostos praticamente colados – Inu-kun... – sussurrou bem baixo, corada e estática, sentindo sua boca roçar na do meio youkai.
- kagome, mais cuidado... Posso não responder por mim... – murmurou rouco, usando todas as suas forças para não se jogar naquela boca. Toda aquela aproximação estava o atormentando demais.
A bela corou mais com a resposta do meio youkai e tentou se afastar do agente. Mas acabou sendo impedida por ele mesmo, que lhe segurou pela cintura, os colando ainda mais, mantendo aquela posição. Encarou os olhos âmbar do jovem, que a devorava com muito desejo. Sentiu seu corpo amolecer naqueles braços.
- Me desculpe... – sussurrou ela timidamente, mordendo o canto da boca, o que foi a gota d'água para o autocontrole do hanyou.
Inuyasha, num movimento rápido, fechou os olhos e Inclinou-se, acabando por unir seus lábios. Sentiram como se uma corrente elétrica tivesse passado por seus corpos no momento do toque. Quase instantaneamente a garota teve a boca invadida pela quente e eletrizante língua do meio youkai, correspondendo-o.
Apesar de toda a sua ansiedade, o agente a beijou calmamente, apreciando todas as sensações que aquele ósculo lhe causava. Com seus sentidos aguçados, pode ouvir o coração da japa bater muito acelerado, exatamente como o seu próprio. Os movimentos de suas línguas eram lento, doce e intenso. Ele mudou a mão do rosto para a nuca da bela, enquanto a outra, levantou a cintura dela para cima, a fazendo se ajoelhar sobre a cama, junto dele.
Kagome, por sua vez, lançou o braço livre em volta do pescoço do hanyou, que se arrepiou todo com o toque, ronronando dentro da boca da morena. Sem que pudesse controlar, o hanyou sentiu seu membro começar a se enrijecer por debaixo do tecido de sua calça. Se xingou mentalmente pela sua 'rapidez'. Sem pensar, levou uma de suas mãos até a própria camisa e soltou os poucos botões fechados, a arrancando e jogando para o lado; ainda com os lábios colados nos da jovem, devorando-os lenta e profundamente. Ela, esticou a mão para o peitoral definido do oficial, o massageando, dando leves arranhões. O meio youkai soltou mais um gemido, enquanto voltava o braço para o quadril da bela, o trazendo para mais forte para contra seu corpo.
- Coff Coff – tossiu Sango ao lado de Totousai, na porta aberta, ambos sorrindo maliciosamente.
O hanyou sem camisa aliviou a pressão na boca da japa, afastando seus rostos lentamente. Abriu os orbes dourados a tempo de vê-la também abrir os olhos, confusa.
- Está tudo bem ..? – perguntou ele carinhosamente, meio ofegante, alisando a face da garota.
- Não fui eu que tossi, inu... – sussurrou ela, meio divertida.
- Ahn..? – murmurou ele, confuso, ainda a acariciando.
- Eu estava te beijando..! Como eu poderia ter tossido..? – perguntou ela, rubra.
- Mas... – disse ele pensativo.
- Coff Coff... – fez sango novamente, chamando a atenção dos jovens para ela.
O casal se virou imediatamente, encontrando os outros dois parados à porta, rindo maliciosamente. Kagome corou instantaneamente, enquanto o meio youkai ficou em estado de choque, com os olhos arregalados.
- Desde quando.. Estão aí? – perguntou a bela, totalmente rubra, se afastando do oficial.
- Desde a parte que você disse 'me desculpe'... – respondeu a oficial, sorrindo inocente para a amiga.
- Saiam daqui, malditos. - disse o hanyou enfurecido, despertando. – Se abrirem a boca do que viram para alguém, vocês morrem.
- Oras inuyasha-sama! Você é um meio-youkai! Devia ter percebido a nossa presença antes! – protestou o senhor, também tentando aparentar inocência.
- Eu estava fazendo algo mais importante para me preocupar com isso. – interrompeu o agente – Agora saiam, antes que eu desista de deixá-los com vida.
- Não podemos. Na verdade a sango disse que precisava falar com a protegida, e por isso estamos aqui. – disse o velho, simpático.
- Sango, você precisa conversar comigo? – perguntou kagome, mais calma, saindo de cima da cama.
- Claro! Vamos para o meu quarto... – disse a amiga, sorrindo.
- O senhor se importa se eu me apresentar mais tarde? – pergunta a bela para Totousai, se afastando.
- Claro que não! – respondeu doce.
- Com licença.. – conclui ela, acompanhando a outra garota aposento a fora, deixando o meio youkai chocado.
O hanyou esperou as garotas saírem, abalado, enquanto seguia a sua pequena com o olhar. Ao perdê-la de vista, se virou para Totousai, que ainda sorria maliciosamente.
- Sai daqui, inútil!– gritou empurrando o sensei para fora do quarto de kagome, batendo a porta com tudo.
"Mas é só te ver,
Para enlouquecer!
Faço tudo que você quer.
Vou me arrepender depois,
Mas eu não resisto a nós dois!"
(Não resisto a nós dois – Wanessa Camargo)
Num quarto próximo, duas jovens desataram a rir, jogando-se na cama da mais velha.
- Ai que vergonha! – disse kagome, abafando o riso com as mãos.
- Você tinha que ver a cara do inuyasha quando me viu com o Totousai na porta! – exclamou a oficial.
- Calculo que a minha não devia estar muito diferente! – confessou a bela.
- Estava quase idêntica! – proclamou a garota de olhos chocolates, deixando de rir – Mas sabe... Você estavam tão lindos juntos...
- Ah.. pára... – sussurrou a outra, corando, abraçando o felino de nome Buyu que adentrara no quarto junto delas.
- É sério! E quer saber mais? Eu nunca, nunca imaginei que o inuyasha pudesse ser tão carinhoso! Aliás, eu nunca tive um namorado que me tratasse do jeito com que ele te tratou! O jeito dele olhar, de te acariciar... É de dar inveja, kagome!
- Ele é um doce... – murmurou a jovem, com olhos sonhadores.
- K-chan... A pergunta que não quer calar: ELE BEIJA BEM! – gritou a primeira, empolgada.
- Muito bem... Maravilhosamente bem... Extraordinariamente bem... Perfeitamente bem... – resumiu kagome.
- Que meigo! Me conta.. Ontem, quando o mirok apanhou logo cedo.. Vocês estavam se beijando no sofá? – perguntou sango, com olhos brilhantes.
- Justo no momento que eu ia abrir a boca para nos beijarmos mesmo, o mirok apareceu... – respondeu corada.
- E depois..? Além de agora, eu digo. Você se beijaram de novo!
- Ontem à noite, no quarto dele...Se eu não interrompesse, poderia acontecer algo mais... – disse kagome, rubra.
- Eu ia te avisar que hanyous são conhecidos por ter um apetite insaciável... – sussurrou a outra, com um sorriso malicioso.
- Já ouvi falar disso também! – disse a morena, divertida – Mas aliás, sango.. A quanto tempo você e o mirok estão namorando?
- Três meses...- respondeu distraída, instantes depois assumindo uma expressão assustada e levando a mão até a boca – Como você soube?
- Desde o primeiro dia que vi vocês juntos.. O jeito que vocês se encaram sabe... Eu já suspeitava... Mas por que vocês escondem isso?
- Agentes do FBI não podem se envolver com outros agentes... – respondeu a oficial, pesarosa.
- Do mesmo jeito que um agente do FBI não pode se envolver com a sua protegida... – sussurrou kagome, irônica – Lembro de vocês terem me explicado sobre isso no vôo para cá...
- São as regras...
- Sango, você e o mirok são muito fofos juntos! Não deixe que regra alguma acabe com isso!
- As vezes é tão complicado kagome... Ter que me manter afastada dele enquanto tiver pessoas próximas... Não poder dizer a todos o quanto eu o amo.. É horrível... – sussurra sango, se deitando no ombro da amiga.
- Por que vocês não mudam de emprego! – questiona a jovem de olhos azuis, acolhendo ternamente a outra nos braços.
- Seria a coisa certa a fazer, mas... – murmurou lacrimejante – Eu não posso! Eu sei que ele gosta muito desse trabalho e seria muito egoísmo meu pedir que ele trocasse por mim!
- Se ele te ama o tanto que eu acho que ele ama, tenho certeza que não vai nem se importar! Ele deve estar louco para poder te abraçar sem ter que se preocupar se alguém está vendo!
- Você acha mesmo que ele faria isso por mim..? – perguntou a oficial, com duas lágrimas soltas.
- Tenho certeza absoluta!
- Fico tão feliz em ouvir isso de você, kagome... Mas quero que você saiba que mesmo que decidamos sair do FBI, só iremos depois de solucionarem o seu caso... – disse com um sorriso protetor.
- Eu não iria deixar mesmo vocês irem embora sem mim! – exclamou a garota, divertida.
Ao término da frase de kagome, as jovens ouvem batidas à porta de entrada do apartamento.
- Deve ser o cirurgião... k-chan, coloque um shorts e um top, bem leves. Nos encontre na sala de treinamento, certo? – perguntou a agente, se levantando da cama, atrás da outra.
- Certo! – disse a protegida, correndo pelo corredor.
Foi até seu quarto e o abriu bruscamente, assustando um certo hanyou que estava deitado em sua cama.
- inuyasha..? O que faz aqui..? – perguntou ela, desconcertada, se aproximando do jovem.
- estava te esperando... – sussurrou se levantando e trancando a porta.
"Sou eu que faço as canções
Para você chorar de amor;
No verão as pessoas enlouquecem
Não posso ficar assim sem você"
(Felicidade instantânea - CPM22)
Andou até a universitária, segurou-a pela cintura e a empurrou levemente para trás, prensando o corpo dela contra a parede.
- Me desculpe pelo do Totousai e a sango... Eu devia ter reparado a presença deles... – sussurrou o meio youkai descendo a boca até o pescoço da garota, dando intensos beijos por toda sua extensão, alternando com pequenas mordiscadas e chupões.
- inu.. pára...- disse ela, com a voz fraca, enquanto se derretia com o toque da quente língua do agente em sua pele. Suas pernas estavam trêmulas, e se não fosse o hanyou a segurar pela cintura, provavelmente ela estaria caída.
- por quê..? – perguntou o meio youkai, soltando os lábios do pescoço da bela, a encarando confuso, com aquela cara de 'cachorro sem dono'.
- é contra as regras do FBI... – responde ela com olhar pesaroso.
- É por essa razão que você me pediu para parar? – indagou inuyasha divertido, com a sobrancelha arqueada e expressão incrédula.
- sim! Afinal... se alguém descobre...
- Burra...– disse o agente, voltando a atacar o pescoço da garota com beijos e mordidas – Fique com medo de que você não estivesse gostando... – concluiu malicioso entre um chupão e outro.
A universitária foi tomada por um rubor selvagem com o comentário do outro. Inclinou a cabeça para o lado, ainda aproveitando os carinhos.
- o que acontece se descobrirem...?– disse ela com pesar.
- desde quando eu me importo com isso? – rebateu doce, sem tirar os lábios da pele da bela, vendo um sorriso desabrochar na face dela.
Infelizmente, antes que ela pudesse responder algo, fortes batidas à porta os interromperam.
- KAGOME? Não demora! O cirurgião está te esperando! – gritou a amiga do outro lado.
- Droga, eu tinha me esquecido! – exclama a jovem saindo dos braços do hanyou num salto, se jogando em cima das sacolas de roupas.
- Esquecido do que..? – perguntou o meio youkai, com olhar desolado, tentando se aproximar novamente da garota.
- o doutor que vai colocar o chip de localização em mim já chegou! – diz kagome separando algumas roupas e correndo até o banheiro, trancando a porta.
- por que você não me avisou! – perguntou indignado, prostrado em frente à madeira maciça.
- não deu tempo! – gritou uma jovem risonha do outro lado.
- isso não é desculpa! Você pretendia fazer a cirurgia sem me avisar! – bufou.
- e qual o problema nisso inuyasha!– disse a voz feminina.
- Problema nenhum oras! Alguém falou que tinha problemas? Você está vendo algum problema? – disse ele o mais irônico que pode.
A porta do banheiro e abriu e de lá saiu kagome, com um micro shorts azul marinho e um top rosa bem apertado, delimitando seus seios e mostrando o vale entre eles. O hanyou abriu a boca, literalmente, encarando o frágil e cheio de curvas corpo da jovem.
- Eu ia te avisar inu... – proclamou ela, sorrindo.
- Aonde você vai assim? – perguntou o meio youkai, se concentrando para não gaguejar.
- A sango me pediu para colocar essa roupa para a micro cirurgia...
Logo após a própria resposta, a bela saiu do quarto rapidamente, deixando um hanyou meio abobalhado para trás.
"Eles sempre ficam perto de mim,
Eles dançam perto de mim
Eles tentam sentir meu rebolado
Olhem para minha curvas
Você pode olhar mas não pode tocar!"
(My humps (tradução) – Black Eyed Peas)
No corredor encontrou uma sango meio agitada.
- Você demorou! – disse a oficial.
- Me desculpe! Onde que vai ser..?
- Ali... – respondeu pegando a amiga pela mão.
A levou até a sala de treinamento que fora devidamente arrumada e limpada para isso. Havia um maca no centro, com lençóis brancos. Ao lado tinha uma mesa com várias seringas, esparadrapos, gazes, algodão e outros utensílios. Um senhor de branco estava sentado no cadeira próxima.
- Senhor Myouga, aqui está a kagome. – disse sango.
- Olá senhorita! Por favor, sente-se aqui! – murmurou o homem, se levantando e se dirigindo para a tal maca.
- Certo... – respondeu se sentando na tal.
O doutor pegou uma seringa, colocou um líquido e arrumou o número de mililitros. Espirrou um pouco e voltou a se aproximar da garota.
- Vai ser apenas um picadinha. Isso é uma anestesia geral de ação rápida, mas não se preocupe, o efeito dela é curto. Em menos de uma hora e meia você voltará ao normal.
- Entendi. – sussurrou a jovem meio assustada com o tamanho da seringa.
Sango, vendo a apreensão da amiga, se aproximou e a pegou pela mão, a fazendo encostar a cabeça em seu ombro, enquanto lhe acariciava os cabelos.
- Não vai doer.. – murmurou a oficial.
O senhor tomou o outro braço da bela, o ajeitou e injetou a anestesia diretamente, sem cerimônias. Kagome fechou os olhos com força e deixou suas lágrimas de dor saltarem de seus olhos. Sango que lhe acariciava as madeixas, ficou agoniada pela garota. No instante exato que o doutor retirara a seringa do braço da jovem, um certo meio youkai de olhos dourados apareceu, abrindo a porta num estrondo. Ao ver a expressão de dor da protegida, se apressou mais, quase correndo em direção dela.
- Kagome, você está bem? – perguntou o hanyou preocupado, se colocando ao lado de sango.
- Estou... – sussurrou tensa.
- Acabamos de aplicar a anestesia... Melhor ela se deitar agora, não é doutor? – perguntou sango, doce, se separando um pouco da amiga.
- Sim senhorita. – respondeu sorrindo e se virando para o outro agente – A quanto tempo, inuyasha-sama! Como está!
- Se você a machucar, eu te mato, velho Myouga.– disse o meio youkai, com um olhar mortífero para o médico.
- Pára de drama, inu... – sussurrou kagome fraca, mas repreensiva.
- Feh! Deita e fica quieta.
O oficial afastou a sango do maca, e delicadamente ajudou a bela a se deitar confortavelmente. Pegou no armário um travesseiro e arrumou embaixo da cabeça da jovem.
- Eu também já tive que fazer isso... Acredite, não foi a melhor das minhas experiências, mas é muito melhor que levar tiro ou ter que fazer cirurgia para tirar alguma bala... – sussurrou ele divertido, se sentando num banco, de frente para o rosto da morena.
- Você tem um chip de localização..?
- Todos os agentes têm! É um método de segurança adotado pelo FBI... E se eu não me engano, pela CIA também... – respondeu sango, se sentando num banco ao lado do meio youkai.
- Que masoquismo! – exclamou kagome irônica.
- Como você é exagerada! – riu o hanyou.
Nisso o cirurgião ,antes estático e surpreso, volta ao seu estado normal e se aproxima novamente do casal.
- Com licença senhorita... Quando você sentir algo, diga para mim, certo? – disse levando a mão até a barriga da jovem e lhe dando um beliscão.
- Não faça isso! – rugiu o meio youkai, puxando o braço do doutor.
- Sentiu algo, kagome-dono?- perguntou Myouga para a bela.
- Não... – sussurrou, seguido de um bocejo.
- Acho que podemos começar então! E senhorita, fixe o olhar para o inuyasha, sango ou naquela direção... Evite olhar para onde eu estou mexendo, certo!
- Ta.. – respondeu convicta, passando a encarar um ponto qualquer na parede.
O senhor pegou um maço de algodão com álcool e passou na lateral da barriga da universitária. Com um bisturi, abriu um pequeno meio quadrado na pele, e com outra ferramenta, ajustou o micro chip no lugar. Fechou a pele com uma cola especial e fez um curativo bem firme. Limpou o sangue que ficara no corpo dela com um algodão úmido, encerrando a operação. Todo o procedimento durou em torno de quarenta minutos. Kagome permaneceu a maior parte do tempo com os olhos fechados. Ver a cara assustada e pálida do hanyou sob as mãos do médico estava a incomodando.
- Acabamos... – proclamou o cirurgião, retirando as luvas – Agora você vai tomar um analgésico... De quatro em quatro horas, pelo menos hoje.
- Entendido doutor! – disse a bela sorrindo.
- Kagome.. Você está bem...? – perguntou receoso o meio youkai, mais branco que a parede.
- Estou sim...
- Que alívio... – suspirou – Mas não está sentindo nada não..?
- Não... ainda.
- E se tomar certinho o remédio, não vai sentir! – intrometeu-se o doutor, entendendo para a garota um copo e uma cápsula.
- Toma o remédio, pelo amor de deus... – murmurou o hanyou ajudando a jovem levantar um pouco a cabeça para beber o líquido.
- Inuyasha, você está me assustando! – disse a morena indignada, tomando o tal remédio.
- Me desculpe, mas... Parece tão doloroso o que o velho fez aí... – respondeu encarando o curativo na barriga da garota.
- Isso não está sendo muito animador...
- Não foi tão ruim assim, amiga! – interrompeu sango, animada.
- Obrigada...
- Inuyasha, você pode levar a senhorita até o quarto dela? – perguntou Myouga, retirando o jaleco.
- Posso sim... – murmurou o hanyou, virando-se novamente para a protegida – Vamos, pequena? – disse ele doce, encarando a jovem deitada na maca.
- Aham... – sussurrou ela corada, bocejando.
O meio youkai a pegou no colo cuidadosamente e foi andando lentamente até o corredor, juntamente com sango, onde encontram mirok, nervoso correndo de um lado para o outro.
- O que está havendo..? – perguntou a oficial.
- O Totousai! Ele enlouqueceu e está indo à sala de comandos para testar nosso sistema de segurança! – bufou.
- Vá até lá e diga que se ele mexer em algo, eu espanco ele. – resmungou o hanyou, voltando a andar na direção do quarto de kagome.
Entrou no cômodo e antes que pudesse depositar a bela na cama, percebeu que esta estava adormecida. A deitou suavemente sobre o centro da cama e acomodou sua cabeça sob um dos travesseiros.
"Está muito frio, mesmo com o ar condicionado central quente..." pensou vasculhando o armário e pegando alguns cobertores. Cobriu a universitária delicadamente.
- Feh! Não vá pegar um resfriado... – sussurrou divertido para a púbere adormecida, se sentando no canto da cama.
"Eu desistiria da eternidade para tocá-la Pois eu sei que você me sente de alguma maneiraVocê é o mais perto do céu que eu vou chegar
E eu não quero ir para casa agora"
( Íris tradução – Goo Goo Dolls)
Nisso ouve-se batidas à porta do quarto da protegida e uma voz familiar da oficial do apartamento.
- Inuyasha, você está aí! Posso entrar! – gritou sango.
- Não. – respondeu frio.
- Tarde demais! – grita novamente a agente, adentrando no quarto.
Kagome acorda assustada com os gritos da amiga. Na tentativa de se sentar, acaba forçando o curativo da cirurgia e volta a deita, com a mão segurando sua lateral.
- Ai... Caramba.. Isso está começando a doer... – sussurrou a jovem de olhos claros, irônica.
- Relaxe.. E tente não se mexer muito... – murmura o hanyou, terno, mas preocupado.
- Eu interrompi alguma coisa..? – pergunta sango, sorrindo maliciosamente.
- Sim. O sono da kagome. – respondeu sarcástico o meio youkai.
- Eu.. te acordei! – indagou a oficial para a amiga, receosa.
- Sim, mas não se preocupe.. Eu precisava mesmo perguntar uma coisa para você... – respondeu sem jeito a bela.
- Já acordou a kagome? Já está satisfeita, sango? Agora com licença... – disse inuyasha apontando na direção da porta.
- Ai! Para de ser tão superprotetor! – reclamou a agente, rindo.
- Por favor... Não briguem, tá? – interferiu kagome, se sentando cuidadosamente ao lado do hanyou.
- Ninguém está brigando, querida! – disse sango, sorridente.
- Melhor você se deitar, Ka. Assim pode abrir o curativo... – sussurrou o meio youkai para a protegida, a encarando com reprovação.
- Eu não estou impossibilitada! Não se preocupe tanto!
- Eu não estou preocupado! – disse indignado.
- Então não fique me tratando como uma deficiente!
- Eu não estou te tratando assim! Só quero que você fique deitada quietinha e imóvel nessa cama!
- Dá no mesmo! – bufou a garota, voltando a se deitar, contra vontade.
- Hey... Não fica brava comigo... Eu só quero que você não sinta dor... – murmurou ele pegando a mão dela carinhosamente, a acariciando.
- Não estou brava com você... – disse kagome corada, mas emburrada – Mas é que não gosto de ficar presa a uma cama...
- Só por hoje... Faça esse esforço... Se não por você mesma, faça por mim..! – exclamou o hanyou divertido.
- Tá... Tá... – suspirou a bela.
- Agora que vocês já se resolveram, você ainda quer falar comigo, k-chan..? – perguntou sango.
- Sim!
- Então, com licença chefe... – sorriu a oficial, apontando para a porta.
- Feh! Já voltou, tá..? – murmurou para a bela, que concordou com a cabeça.
Lentamente o hanyou se retirou do cômodo, deixando novamente as duas jovens risonhas sozinhas. Fecharam a porta e sango se jogou na cama, ao lado da amiga.
- Então... O que quer saber..? – perguntou a oficial.
- San-chan... O que acontece comigo e com o inu, se o bankotsu descobrir a nossa relação..?
- Por que você quer saber...? – indagou sango, pesarosa.
- Eu perguntei pra ele e ele não me respondeu... Agora diga! O que acontece!
- Bom... Com você não acontece nada, mas com o inuyasha, pode acontecer várias coisas... – disse num tom assustador.
- Que tipo de coisas..?
- Se o bankotsu estiver com um humor muito bom e ele não descobrir muita coisa, o inuyasha pode ser apenas transferido de missão para outra na África Central... Fora essa opção, ele também pode ser demitido, preso por obstrução à justiça, enfrentar alguns processos, ser exilado, acabar com sua carreira, nunca ais conseguir um emprego, etc... – respondeu sango.
- Você está falando sério? – perguntou a morena incrédula, com os olhos arregalados.
- Estou. Mas só não diga para ele que fui eu que lhe contei... – suspirou a amiga.
- Não vou dizer... Obrigada sango-chan... – murmurou a protegida com seus orbes tristes.
- O que você está pensando em fazer...?
- Vou me afastar dele, é claro! Não quero ser responsável por um desastre na carreira profissional dele... – respondeu convicta.
- Mas... Você está apaixonada por ele, não é? – disse a oficial, pesarosa.
- Eu acho que sim, mas... Prefiro sacrificar esse sentimento do que carregar a culpa de ter estragado a vida dele!
- E por acaso a senhorita acha que ele vai deixar você se afastar dele de uma hora para outra, sem mais nem menos..? – perguntou sango, cínica.
- Espero que sim... – sussurrou.
- Boa sorte querida... Mas pense bem antes de jogar todo esse sentimento para o ar... – disse dando um terno beijo na testa de kagome.
- Obrigada... Eu posso te pedir um favor..?
- Quantos quiser...
- Diga a todos eu estou meio indisposta e não vou sair do quarto... E se possível... Me trazer algo para comer... – disse com olhos pidões.
- Entendido! – sorriu sango divertida, se levantando e saindo do quarto rapidamente.
A garota de olhos claros rapidamente trancou a porta para evitar a presença daquele que faz seu coração bater mais rápido. Sabia que seria muito difícil viver naquele apartamento ignorando o meio youkai, mas era preciso ser feito, mesmo que aquilo lhe despedaçasse o coração. Sem que percebesse, lágrimas passaram a escorrer sobre sua face.
Como previsto, menos de dois minutos depois da saída da oficial, Inuyasha apareceu na porta, meio apreensivo.
- Abre a porta... – pediu o hanyou do outro lado.
A garota permaneceu em silêncio, esperando que o outro imaginasse que ela estava dormindo ou até mesmo no banho. Sorriu a pensar em sua esperteza, mas não contava com os sentidos aguçados do meio youkai.
- Eu sei que você está acordada... E também consigo sentir o cheiro das suas lágrimas... Vamos! Abra! - pediu novamente, já meio alterado.
A jovem chocada se levantou e foi à porta. A destrancou lentamente e voltou para sua própria cama.
O hanyou entrou cuidadosamente e se dirigiu até a presença feminina. Tinha a expressão preocupada na face, mas procurou não demonstrar.
- O que aconteceu..? - perguntou terno.
- Não foi nada... Não se preocupe, é apenas uma forte dor de cabeça! - respondeu tentando sorrir.
- Quer que eu te traga algum remédio, ou chá? - disse se levantando, meio apreensivo.
- Não precisa! Só quero dormir mesmo... - sussurrou kagome.
- Então tá... Boa noite, k-chan... Até amanhã cedo, tá? - murmurou dando um beijo na testa da protegida.
O meio youkai preocupado saiu do quarto da garota na direção do seu próprio. A universitária continuou sentada em sua cama, estática. Lágrimas voltaram a cair de seus olhos, ao lembrar que teria que encerrar toda e qualquer relação pessoal com aquele hanyou tão querido.
Enquanto isso, numa minúscula e escura sala no centro da tal cidade, um grupo de pessoas discutiam sobre o destino de outras.
- Senhor naraku... Qual será nosso próximo passo! – perguntou uma jovem de longos cabelos escuros e ruivos, com olhos vermelhos brilhantes.
- Não faremos nada por enquanto... Preciso primeiro me estruturar novamente.. e logo darei o aviso para que a matem... Ela e todos seus amigos do FBI. – disse para a mulher, logo virando-se para a outra, de olhos e cabelos brancos – Kanna, você me procura mais alguns computadores e novos empregados.. Preciso me estabelecer logo.. Estou perdendo milhões em negócios.
– Sim senhor. – respondeu a mulher, também se retirando.
Restaram-se na sala somente o homem de capa e longos cabelos pretos, sentado numa poltrona, e um outro youkai de olhos violetas e cabelos da mesma cor, mais claros, com terno.
– Já descobri o hotel que estão, senhor. Ele está muito bem seguro e com vários guardas. Só poderemos pegá-la quando sair do local. – afirmou sério.
– Então é assim que faremos. Monte planos perfeitos e me avise. Você tem oito dias para isso. – respondeu sorrindo o chefe – Huhuhuhuhu...
Passaram-se cinco dias. Kagome passou a ficar na faculdade estudando até as 8 horas da noite, evitando o máximo ficar na presença de inuyasha, que parecia correr mais atrás da jovem, embora fosse em vão. Toutosai ficara desaminado pois não conseguira flagrar o casal junto em alguma situação constrangedora. Os dois jovens se encontravam apenas no café-da-manhã e nos intervalos da faculdade. Ao chegar no apartamento, a garota se trancava em seu aposento e lá ficava até o dia seguinte. Sango e Mirok ficaram meio chocados de início com tal atitude da protegida, mas logo se acostumaram com o clima. O hanyou, por sua vez, estava ficando cada vez mais irritado com a 'fuga' da bela, o que fazia seu humor ficar em estado deplorável, para o protesto dos outros agentes. Não vê-la estava o torturando demais.
No primeiro dia de distanciamento, inuyasha realmente chocou-se. Ela fugira dele como se tivesse uma doença incurável e contagiosa. Não o olhava nos olhos. O meio youkai tentara insistentemente falar com ela e manter algum contato físico, mas sempre que se aproximava, ela saia praticamente correndo de sua presença.
Um dilema se formou na cabeça do hanyou. Não entendia o porque da reação da menina e como tudo mudara de uma hora para a outra. Ele a seguiu e perseguiu, mas ela sempre consiga lhe escapar. No terceiro dia dessa maratona, já não aguentava mais a solidão e vê-la trancada no quarto.
- Kagome! – gritou inuyasha do lado de fora do quarto fechado. – Abre a porta! Precisamos conversar! – quase implorou.
- Agora não dá! Estou estudando... – respondeu entediada.
- Por favor, guria! É sobre o seu irmão! – mentiu.
Kagome rapidamente abriu a porta, mas ficou defronte, impedindo o meio youkai de entrar no lugar. Não olhava nos olhos dele.
- O que tem meu irmão? – perguntou fria, mas com o coração apertado ao vê-lo com aquela expressão desolada.
- Por que você está fugindo de mim? – perguntou inuyasha se encostando no batente. – Já não é o primeiro dia! O que te fiz!
- Já disse que não estou fugindo coisa nenhuma! Só estou mais ocupada! Se não tem nenhuma noticia do meu irmão.. por favor, com licença... – disse séria, encarando o chão e apontando para o corredor.
Inuyasha sorriu tristemente e se aproximou mais dela. Levantou a mão e lhe acariciou o rosto. Kagome se arrepiou com o contato de pele, mas permaneceu com a expressão irredutivel.
- Por que você está fazendo isso conosco..? – perguntou o agente, magoado.
Por um momento a universitária o encarou. Sentiu uma enorme vontade de se jogar naqueles braços. Mas tinha que ser forte, e sabia que não seria se continuassem com aquele mínimo contato físico. Juntou suas forças e empurrou o hanyou, se trancando no quarto novamente.
- Eu não estou fazendo nada! – gritou ela do outro lado da porta.
- Por que você está fazendo isso, kagome? – gritou novamente o hanyou em resposta, calando-se com lágrimas quentes que teimaram em aparecer em seus orbes dourados.
"Eu me fiz de fortePara esconder aquilo,
Então eu voltei as páginas
Chorando uma resposta vazia.
E se eu soltasse as lágrimas
E implorasse para você não ir embora?
Mas agora eu não tenho medo
De fazer o que está em meu coração"
(1000 words tradução – Koda Kumi)
No sexto dia do tal "afastamento", kagome acordou com uma intensa dor de cabeça. Estava se sentindo mau desde o começo da semana, mas acabou intensificando os efeitos no tal dia. Seu comportamento mudara. Sem inuyasha, se tornara mais fria e sem objetivos. Levantou lentamente e tomou um longo banho. O clima estava frio. Vestiu uma saia jeans de lycra clara, uma blusa branca e um agasalho bem quente. Passou uma maquiagem leve e prendeu seus cabelos num rabo-de-cavalo. Desde que se afastara de inuyasha, não tinha paciência para se arrumar muito. Todas as noites, ao deitar a cabeça no travesseiro, chorava. Não sabia porque, mas sentia muita falta daquele meio youkai de olhos dourados.
- Bom-dia.. Sango.. Mirok.. – disse kagome entrando na cozinha onde se encontrava os dois agentes.
- Bom dia! – responderam.
- Não quero comer nada hoje... Podem me levar para a faculdade logo..? – perguntou a universitária, observando a ausência do hanyou no local.
- Claro... Espera só eu terminar o meu lanche.. Porque eu tenho fome, né! – disse mirok divertido.
- Vou descendo... Espero vocês lá! – murmurou kagome se dirigindo à porta.
A bela saiu e rapidamente entrou no elevador. Em segundos chegou ao subsolo, onde ficava os carros. Caminhou lentamente, até ser surpreendida por uma grande mão que a puxou pelo braço violentamente, a pressionando contra o veículo do FBI. Não era uma força humana e sabia disso.
- Calma... – sussurrou o ser no ouvido da garota.
- Inuyasha! – perguntou kagome surpresa e chocada.
CONTINUA...
OoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOOoOoOoOOOoOoOo
Hello gente!
Que tal! Gostaram do novo capítulo!
Até agora o narak continuou escondido... Mas isso não durará muito tempo.. Então... NÃO PERCAM O PROXIMA CAPÍTULO! ( Eita propagando barata... o.ó"")
RESPOSTASA REVIEWS cap. 3 e 4 :
Algum ser: Oi! Espero que dessa vez você não esteja comendo nada.. EhuehuehU! Bom.. se o seu computador quiser, Caju vai começar a dar cursos técnicos aí... É só me pedir os horários! HEuheUEH! Fico muito feliz que tenha gostado dos capítulos! E eu não sou má não! Pelo menos não muito... Espero que eu não tenha demorado e que você goste desse também! Bjuss!
Paulinha-chan: Oi paula! HeuehUEh! Muito prazer em conhece-la viw! Fico muitoo lisonjeada que tenha gostado! Ç.ç Você achou emocionante! Então eu também acheii! )! Espero que eu não tenha demorado muito... O que achou desse novo cap! Bjus!Karol: Oie! Você não enche o saco não! Pelo contrário! Eu amo suas reviews! Muito obrigada pelos elogios! É muito pra mim... ç.ç! E eu não sou má não! Coitadinha de mim! Mas quer saber... EU ADOROO ESSE "MAS.."! ehUEHueHUEhueh! Espero que também tenha gostado desse cap! Foi feito com carinho! Bjoo!
R-chan: Oie mana! Um viva a nossa fic que logo vai estrear! VIVA! EhUEHuehUEh! E ae! Gostou desse novo cap! EHuehUEHue.. É novinho em folha! EhuehUEhueH! É... inu com ciumes é muito fofo.. e ciumes demais estraga, mas... O que eu pobre escritora posso fazer! O inu eh ciumento mesmo! HEUheUEH! Mana! Temos que acabar com o mirok esqueceu! E agora alem do mirok vamos Ter que acabar com o totousai! Pelo jeito ele vai perturbar inu/kag mais que o mirok! EhuehUEhueH! E não se preocupe! O jakotsu vai aparece de novo! E dessa vez ele vai falar com o inu sim.. não se preocupe! Mana! Se prepare que no próximo cap ( não esse) a gente vai chorar muitoo! Nois que somos taummm sensíveis! HEuehUEHueH! Ahh.. antes que eu me esqueça.. eu também quero um inu desse pra mim... Aliás.. eu estou fazendo um plano para sequestrar ele! Quer participar! Depois a gente pode dividir ele! Um mês pra mim.. dois dias pra vc... um mês pra mim... dois dias pra vc.. EHueHEUheuH! Bjooo mana! Ti adoro mtoo!
Lili963: Oie! VocÊ gosta de caps grandes! Que bomm! DD! Fico muito feliz que vc esteja gostando dessa fic! Espero que também goste desse novo capitulo! E daí vc me conta a sua opniaum, que para mim é muito importante! Bjus!Pandora Kawashi: Oie! Que bom que você está gostando! )! E pode me add no msn sim! E dessa vez eu consegui sim responder as reviews... É que cap passado foi mto corrido...o.ó! Bjuss e até a proxima!
Luana: Oi! Você gostou mesmo! Que bom! Muito obrigads e espero que continue acompanhando! E me conta o que achou desse novo cap, ok! Bju!
Andy: Ois! Espero não ter te matado de curiosidade! EhueHU! Fico muitoo contente com os seus elogios! Sua opnião eh show! Bjus!
Deza: Olá! Não se preocupe! Não vou desistir dessa fic não! Ela é importante para mim, assim como seu comentário! Muito obrigada pelo elogio e espero que goste desse novo capitulo! Bjus!
Cassy-Chan: Oie! Fico muitoo feliz que você esteja curtindo a fic! É gratificante demais! Ficou ansiosa! Eu demorei mto... o.o? Bjuss e até a próxima!
Petit Pelle : Oisss! Nhaa... To muito grata pelos seus elogios! Num demorei tanto.. só pra vc não ter um ataque! DDD! Sab... Eu fico muito emocionada quando recebo reviews como a sua... ç.ç! É emoção dimais! Espero que também curta esse cap.. Bjuss de alguém que te considera mto!
Bom... É isso gente..
Até a próxima!
Bjussssss