----------------------------- CAPÍTULO ANTERIOR ---------------------------------------------
- Ê mirok... – o encarou repressiva – Mas... Por que vocês não puderam deixar ele descansar..?
- É que o bankotsu... requeriu a presença ele... – sussurrou sango.
– Por quê? E para que! – perguntou a universitária, apreensiva, vendo seu gato Buyu subir na cama.
-----------------------------FIM CAPÍTULO ANTERIOR ------------------------------------------
A oficial olhou para o namorado e logo pôs-se novamente a encarar a amiga.
– Nós não sabemos, k-chan... – suspirou.
Numa sala escura, um pouco longe dali, um certo hanyou de longos cabelos prateados parecia apreensivo. Se sentou numa cadeira almofadada e passou a observar o outro youkai.
– O que quer, bankotsu? – perguntou inuyasha.
– Primeiramente olá, inuyasha. O viemos tratar é de extrema importante, por favor aguarde a confirmação de que não estamos sendo escutados por ninguém. – resumiu o outro, digitando algo em seu laptop.
Ficaram mais algum minutos em silêncio.
– Pronto. Confirmação chegou. – disse bankotsu, mais aliviado – Como está, sir Tashio?
- Como você acha que eu estou! Kagome foi baleada. E é essa a questão! Como descobriram onde íamos fazer as compras, sendo que mudamos de mercado toda semana, e só vocês tem essa informação? E por que precisamos que ninguém nos ouça, mesmo aqui na sede do FBI?
- Nós achamos que Naraku tem fontes aqui dentro. Não há outra explicação. Por isso que faremos todas as reuniões em total sigilo, eu e você.
– Como isso é possivel! Era para o FBI ter a sede mais segura de todas! Se acontecesse alguma coisa com a kagome, a culpa seria totalmente de vocês da segurança! – rebateu o hanyou.
– Não se preocupe, farei tudo para que isso não mais aconteça. Antes de começarmos a discutirmos como será a rotina de vocês de agora para sempre, quero deixar um recado: Não obedeça nenhuma ordem que não seja minha. Mesmo que tenha sido do jakotsu ou do genkotsu. Só obedeça MINHAS ordens, ok?
- Certo.
Quase três horas mais tarde, kagome já havia tomado seu banho e se alimentado. Demorara para conseguir pensar numa maneira de se lavar sem usar o braço esquerdo, mas acabara conseguindo realizar a missão com sucesso. Vestiu um short de malha de cor laranja e uma regata branca. Com ajuda da amiga oficial, penteou seus longos cabelos e se viu pronta, depois de dias de cama. Escovou os dentes e colocou nos pés um chinelo simples. A cirurgia que lhe foi feito era de alta tecnologia e precisão, e isso lhe garantia menos de 3 semanas para que estivesse praticamente recuperada.
– Como está se sentindo..? – perguntou sango.
– Bem melhor... – murmurou – Só estou com um pouco de dor... Vou tomar meus remédios.– concluiu se dirigindo para fora do quarto.
A garota foi andando lentamente, pensativa. Indo na direção da cozinha, viu a porta de entrada do apartamento se abrir de fora para dentro. Entrou no local um hanyou com a expressão cansada.
Ao ver a universitária, os orbes dourados do hanyou se iluminaram. Suas pernas pareceram fraquejar e sua boca aberta foi involuntariamente. Não somente por ver a pessoa que ama, viva, de pé e bem, mas pela roupa que trajava. Era uma maneira muito interessante de vê-la à ativa depois de longos dias adormecida. E também recompensador pela dor de cabeça de ficar durante horas conversando com bankotsu sobre trajetos.
- Boa tarde inu-kun! – proclamou kagome sorrindo.
"Toda vez que eu ouço seu nome
Toda vez que eu sinto o mesmo
É como se tudo se encaixasseTudo
parece certo"
(Everytime tradução – Simple plan
)
O hanyou foi andando lentamente na direção da garota, com o olhar doce. A abraçou ternamente, tendo muito cuidado com seus ferimentos. Deu um beijo em sua testa e encostou a cabeça na da protegida. Sorria.
- Boa tarde pequena... – sussurrou – Por que demorou tanto para acordar, baka! Eu tinha mais coisa pra fazer do que ficar cuidando de você, sabia? – perguntou em tom repreensivo.
- Me desculpe...Por não ter acordado mais cedo... – rebateu doce.
– Hum... – murmurou inuyasha a abraçando com maior intensidade e depositando mais um beijo em sua testa – Senti muita falta sua... Muita falta...
– Eu já estou aqui, de novo...
– Faz dias que não conversamos... não é? – disse ele a encarando com doçura, e aproximando um pouco mais seus lábios, deixando-os quase encostados – Quase me esqueci de como era bom ouvir o tom da sua voz...
- COFF COFF... Desculpa interromper vocês... Mas o bankotsu está na tela, chamando por você, kagome... – disse mirok na porta do corredor, olhando maliciosamente para o casal.
– Certo, mirok... já est..– respondeu kagome corada se soltando do abraço, sendo interrompida pelo meio youkai.
- Não, não te desculpamos. – disse colocando o braço sobre os ombros da garota, agora se dirigindo a ela – vamos?
Ela concordou com um aceno com a cabeça e ambos foram, na companhia de mirok até a sala. Bankotsu, pela tela, parecida tranquilo e sorridente.
– Boa tarde, senhorita kagome! – disse o youkai.
– Boa tarde, bankotsu...
– Como você está se sentindo!
- Bem... Logo meus ferimentos estarão curados... Só estou um pouco assustada.. Desde que acordei, tenho levado sustos com nada...
– Você não me contou isso... – murmurou o hanyou a encarando pelo canto dos olhos, sério.
– Não deu tempo..
– Bom kagome, ficar um pouco assustada é normal.. Se não me engano você nunca levou tiro antes.. Deve estar um pouco abalada ainda, mas isso passa! Fico feliz por você estar se recuperando! – disse bankotsu.
- Obrigada!
- É só, até mais! – concluiu o youkai, desligando a tela em seguida.
A universitária foi até o sofá da sala e se deitou. Passou a encarar os amigos.
- Se eu não me engano, provavelmente a partir de hoje não vou mais sair do apartamento para nada... – suspirou ela.
– Pelo menos pelos próximos meses, não... – respondeu o meio youkai se sentando à cadeira ao lado.
- Contratamos também um especialista em economia do FBI.. Ele lhe dará aulas da faculdade, assim você não mais precisará ir... – disse mirok – Não vamos mais pedir comida, apenas faremos nossas refeições com a compra que o próprio bankotsu irá fazer e o inuyasha irá buscar.
– Kouga também faz agora parte da nossa equipe. Ele vai continuar morando no apartamento do andar de baixo, mas ele e seus youkais agora cuidarão da segurança geral do prédio. Quem entra e quem sai de cada porta. Também estão com imagens de algumas câmeras de monitoramento do totousai. – informou a outra oficial.
– E eu fui hoje mais cedo falar com o bankotsu. Está pronta a sua nova identidade e já foi criado todo um histórico da sua vida. – disse o hanyou pegando o cartão do bolso – Seu novo nome agora é Yori Yamashita. Nasceu em uma pequena cidade do interior que esqueci o nome, estudou no Colégio Buda' Star até o final do colegial aqui em Tóquio e fazia assistências sociais no ano passado. – concluiu dando para a universitária a identidade.
– Gostei do meu novo nome... Yori... – murmurou a garota fechando os olhos.
- Prefiro muito mais 'kagome'... – sorriu o meio youkai acariciando o rosto da amada.
- Hum... Sério?- sussurrou.
– Eu também acho! – interrompeu sango sentando próxima do casal.
– E sabe mais o que eu acho, k-chan? – perguntou inuyasha com um sorriso maroto.
– O que, inu?
- Que tem muita gente aqui... Vamos pra outro lugar? – murmurou a fazendo corar.
– Para onde você está pensando em ir...? – perguntou kagome com um tom rubro.
– Se eu dissesse que era para o quarto, o mirok ia dar aqueles surtos maliciosos dele... Então proponho que nós podemos ir para... a sala! – disse carinhosamente para a jovem, em seguida se virando para os outros agente – E a sós... para conversarmos!
– Por mim tudo bem! – disse sango, encarando o chefe.
– É... pode ser! Tenho trabalho para fazer mesmo.. diferente de alguns aí... – resmungou o outro oficial. – E quero ver você segurar o totousai..!
- Isso não será problema... É só vocês dizerem para ele que eu estou em posse da coleção de prótese de balas dele... E caso ele fique enchendo o saco, essa linda e rara coleção vai acabar indo para os ares... Certo? – disse o hanyou dando uma piscadela para os outros oficiais.
- Entendido! – respondeu a agente.
Se levantou de onde estava sentado e estendeu a mão para kagome. Ela, abriu os olhos lentamente e aceitou o apoio. Se levantou também e foram ambos na direção da sala-de-estar do apartamento. O gato de estimação da universitária os seguiu.
- Muitas novidades, inu-kun? – perguntou um pouco corada, percebendo-o segurando ainda sua mão.
– Algumas... – sorriu.
"Você é a minha obsessão
E eu não tenho para onde ir
Eu quero sentir do jeito que você me faz sentir
quando eu estou com você
Eu quero ser a única mão que você poderá segurar
Eu acho que nunca vou poder chamar você de meu amor"
(When I am with you – Simple plan)
Fora até o sofá mais largo. O hanyou se sentou num canto, colocando as pernas sobre o sofá. Puxou kagome pela mão, a instruindo a se deitar de costas entre suas pernas, com a cabeça encostada em seu peito.
– Ahn... – murmurou o encarando com olhar desconfiado.
– Não se preocupe! Estou sem segundas intenções! – disse rindo descontraidamente – Juro!
– Então tá! – suspirou se acomodando no lugar indicado.
– Como está se sentindo? – sussurrou o meio youkai a abraçando pela cintura.
- Bem, eu acho... – respondeu enrubrecendo.
– Sabe... Quando a kagura atirou em você... naquela hora eu senti muito medo! As horas da cirurgia pareciam durar uma eternidade...– murmurou.
– Eternidade?
- Sim... Médicos entravam e saiam.. E não me diziam nada! Eu comecei a ficar desesperado. Foi cruel e agonizante.
- Eu... não me lembro de nada! A última coisa na minha cabeça, antes de eu ter acordado agora pouco... Era a risada da kagura. Só.
– Você não se lembra de nada mais? Da ambulância.? Nada..? – perguntou o hanyou curioso. "Depois da cirurgia... Eu fui até o quarto dela, enquanto ainda dormia. E eu disse tudo que eu sentia. Ela.. não deve se lembrar."
- Não lembro... Por que? Tem algo que eu devo recordar...? – murmurou confusa.
– Não... nada! – suspirou aliviado. "Quando que eu vou tomar vergonha da cara e dizer que a amo enquanto ela estiver acordada!"
- Você está estranho inu... Parece que me esconde informações!
- Engano seu, pequena. A única coisa que você tem que saber é que você é muito, muito importante para mim... E que foi enlouquecedor esses dias sem você... – sussurrou ao ouvido da universitária.
- E por que eu acreditaria nisso...?
- Você faz muitas perguntas, sabia?
- Só quero uma resposta... – murmurou mais corada.
- Você a terá...Eu prometo. – respondeu inuyasha beijando seu cabelo. – Não se preocupe... Ninguém pode substituir você...
O casal ficou em silêncio durante alguns instantes. Kagome virou a face para o lado, o encarando pelo canto dos olhos.
– Who else am I gonna lean on when times get rough? Who's gonna talk to me on the phone till the sun comes up? Who's gonna take your place? There ain't nobody better... Oh baby baby ...We belong together... ( Em quem eu poderei me apoiar quando os tempos se tornarem difíceis? Quem vai conversar comigo até o sol amanhecer? Quem vai tomar o seu lugar? Não há ninguém capaz... Oh baby, baby.. Nós pertencemos um ao outro..) – cantou lentamente (#) se encontrando nos dourados olhos do agente.
O hanyou observava atentamente o movimento de seus lábios, o brilho de seus olho e o tom suave de sua voz. Pareceu mágico pelo momento. Ao final do trecho da canção, a universitária voltou a antiga posição encarando o teto. "Essa.. é a minha deixa para dizer que sou completamente apaixonado por ela!" pensou abrindo a boca para se pronunciar.
– Kagome... eu.. – murmurou ,sendo interrompido.
– Eu lembrei dessa música.. Não sei por quê... Mas... eu gosto desse refrão dela! – disse sorrindo – Não é bonito..?
- Sim... é sim! – sorriu frustado por não ter conseguido dizer o que queria, a abraçando com mais intensidade.
- Meu braço inu... Não aperta tanto... – pediu com expressão de dor, vendo-o aliviar a intensidade do toque.
– Me perdoe, mas eu sinto muita necessidade de te ter bem, bem junto de mim... E não poder mais te dar um abraço apertaaado... é sufocante, pequena... – disse terno.
– Espero nunca mais ser atingida por um tiro... Concordo que é horrível ficar sem te abraçar de verdade... – murmurou cabisbaixa.
– Aliás... Esqueci de dizer... Seu irmão agora está vivendo com uma família e um agente numa cidade do norte, e está muito bem! – afirmou risonho, tentando levantar o humor da jovem – Logo isso tudo vai acabar kagome... Você poderá viver como antes, andar na rua tranqüila, fazer compras sem pressa... Terminar a faculdade, comprar um apartamento seu.. ser feliz!
- Seria muito bom... – sorriu.
– Vai ser bom... – corrigiu inuyasha – Eu vou acabar com o Naraku e seus ferimentos no futuro serão unha quebrada, arranhão por ter caído da bicicleta e dor no pé por ter ficado a noite inteira dançando.
- Eu não sei andar de bicicleta... – riu de si mesma.
– Eu te ensino! Prometo que serei um bom professor.. – disse ele.
Kagome ficou quieta. "Mas...". Voltou seus olhos sérios para os sorridentes do hanyou, o assustando por um instante. Seus orbes azuis pareciam querer arrancar alguma informação daqueles a sua frente.
– Inu... Depois que tudo acabar... – sussurrou incerta – Você vai continuar próximo de mim..?
O oficial sorriu.
– Se você deixar... Vou continuar ao seu lado.. para sempre... – murmurou ao ouvido da amada, sorrindo mais ainda ao vê-la se arrepiando e sentindo seu coração disparar – Você deixa..?
- Sim.. Eu deixo..!
Ao final da resposta, a garota de olhos chocolates entrou na sala. Parecia travessa.
– Inuyasha! Não é bom para a recuperação da k-chan que ela fique deitada assim... – disse sango se sentando ao sofá oposto ao casal.
- Feh! A única coisa que você sabe fazer é estragar a paz alheia? – perguntou irônico.
– Não exagera, inu-kun... – disse saindo do colo do agente e se sentando normalmente. – Sango-chan só quer meu bem...
– E acabar com a minha felicidade... – concluiu.
– Hum.. Bom gente! Só vim avisar que o Kouga tá vindo para cá! - abriu seu maior sorriso para o hanyou, que esbugalhou os olhos.
– QUEM PERMITIU! - gritou irritadiço.
– O totousai convidou ele para tomar um chá! E adivinhe? – perguntou sarcástica – Ele aceitou!
- Kouga..? É o youkai que conheci na piscina..? E que o inuyasha quase matou? – disse kagome irônica.
– Esse maldito mesmo! E kagome, se você der mole para ele, eu mato ele e nunca mais falo com você! – murmurou o meio youkai ameaçador.
- Que escândalo inuyasha! Eu só quero ser amiguinha do kouga-kun... – sussurrou se levantando e fazendo bico, provocando a ira do outro.
- KAGOME! Se você fizer isso, o naraku vai ser o menor de seus problemas! Eu... Eu.. vou.. Grrrr! – gritou estourando veias em sua testa.
- Ei... – disse docemente indo até o hanyou – Não se preocupe... Não tenho interesse algum no lobinho... – terminou, sendo abraçada novamente pelo agente.
Ouve-se batidas à porta de entrada do apartamento. Sango se levanta sorridente e vai até lá, a abrindo. Inuyasha gruda mais na universitária. Totousai aparece.
- Olá sango! – diz kouga adentrando – Querida kagome! Que saudades de você!
- Idem... – sussurrou a universitária, sentindo ser espremida pelos másculos braços do jovem de olhos dourados ciumentos.
– O que quer fedido? – perguntou inuyasha.
– Vim visitar a protegida! Aquele dia você estava estressado e nem pude cumprimentá-la direito! – disse sarcástico se aproximando do casal – Mas pelo jeito você também não vai deixa-la em paz, não é?
- Pelo contrário... – disse irônico, se sentando no sofá e fazendo kagome sentar em seu colo – Fique à vontade... Que eu também vou ficar! – conclui sorrindo maroto para a garota.
O oficial a encarava com carinho e desejo, puxado para exibicionismo. A púbere percebeu as intenções e piscou como que se autoriza-se. Ele escorregou os dedos firmes para a nuca dela a trouxe pra si, unindo seus lábios. Por instantes eram apenas eles naquela sala, naquele mundo. Um beijo para matar a saudade daquele toque. Suas línguas se possuíam com doçura, ambas se devorando. O hanyou, mesmo tomando cuidado com o ombro machucado da garota, aproveitava o máximo junto dela.
Mirok e Sango, já acostumados com os 'pegas' do casal, apenas fixaram em suas faces expressões de 'como ele gosta de se aparecer!' ou de 'isso deve estar bom...". Totousai, um pouco menos discreto, secava com os olhos o beijo alheio. Kouga, como era esperado por inuyasha, fervia de raiva e inveja, enquanto mordia os lábios de pura vontade e ciúmes.
Kagome, já sem fôlego, separou-se do oficial e, delicadamente, limpou a boca com as costas das mãos. O agente, com olhar vitorioso, lambeu os próprios lábios, com total satisfação.
- Você é a melhor, k-chan... – sussurrou o meio youkai ofegante ao ouvido da protegida
- Obrigada.. – disse saindo do colo do oficial e voltando a seu antigo lugar ao lado deste, no sofá.
– ACABOU COM SEU SHOW DE EXIBICIONISMO, VIRA-LATA? – gritou kouga raivoso, empurrando o sofá.
Assustadas, kagome e sango foram para o canto da sala. Inuyasha sorriu pelo canto da boca e permaneceu imóvel. Mirok se pôs entre os dois agentes.
– Não briguem, por favor! Vamos agir como pessoas civilizadas e...
– E aí lobinho? Não gostou? Que pena... Eu curti tanto... – disse o hanyou o mais irônico que pode com a máxima expressão facial, segurando o riso.
- Maldito! – gritou o youkai lobo pulando no pescoço do meio youkai.
Por o hanyou estar ainda sentado no sofá, o impulso de kouga fez o sofá cair para trás, com o mesmo numa tentativa de 'enforcar' o oficial. Kouga jogado sobre inuyasha, numa posição desagradável.
– Sinto muito, pulgento... Mas a única que deixo ficar em cima de mim, é a kagome... – disse o hanyou se livrando do outro com um chute.
A universitária, do outro lado, corou mais com o comentário e fez uma careta indignada para o agente, que sorria, se levantando. Totousai não estava mais na sala. A briga não o interessava.
– A k-chan ainda não é sua!– murmurou o formoso youkai dos cabelos castanhos indo sobre o adversário, de punhos fechados.
Inuyasha desviou o rosto por poucos centímetros e conseguiu dar uma rasteira no lobo. Ele, por sua vez, na queda, puxou o meio youkai pelos cabelos.
- Isso é o que você acha! – respondeu soltando sua madeixas com uma cotovelada na barriga do outro.- Vê se aprende de uma vez: A KAGOME É MINHA!
- Mentira!- retrucou kouga, já de pé novamente – EU VOU FAZER KAGOME SER MINHA!
- Observação, gente... Eu não sou de ninguém! – interferiu a própria jovem perplexa.
– VOCÊ É MINHA! – gritaram ambos os oficiais juntos.
Totousai aparece sério na sala, vindo de uma das portas do corredor.
– Silêncio. Bankotsu está no laptop e quer falar com você inuyasha. – disse autoritário o velho.
– feh...Ok... – murmurou o hanyou saindo de perto do youkai lobo e pegando kagome pela mão – Vem comigo..
O casal, frente aos outros presentes, simplesmente passaram pela porta e sumiram de vista. Totousai suspirou e coçou a cabeça.
– Brincadeirinha... Não tem bankotsu nenhum! – sorriu levantando as mãos e fazendo os colegas o encararem assustados – Oras.. Pelo menos eu parei com a briga!
Na sala de vídeo e comunicação, ao entrar, inuyasha encontrou um bilhete com letra do velho.
– 'Pegadinha!'.. droga, odeio quando o totousai faz isso! – reclamou o meio youkai jogando o papel no lixo e se sentando numa das cadeiras. – Eu estava quase acabando com o pulguento!
– Eu sei que te ajudei a provocar o kouga, mas isso não está certo, inuyasha! Sem contar que ele pode contar para o bankotsu de verdade! – suspirou a garota.
– Ele não irá fazer isso. Primeiro porque não tem contato com o chefe e segundo, porque se ele fizer isso eu ameaço contar para o bankotsu que o lobo tem filhos com mulheres pelo mundo... E ele não ia querer...
– Ele tem mesmo? – perguntou chocada.
– Sim. Com duas youkais diferentes. – disse sério, relaxando na cadeira.
- Então tá... – suspirou, resgatando uma memória – Ei inuyasha! Que negócio era aquele de eu ser sua? – perguntou marota.
O agente gelou e começou a suar frio, corado.
– Bom, é que...
– Sim...? – chegou mais perto do hanyou.
– Ahh kagome... Você sabe! – resmungou virando o rosto mais rubro.
– Não sei não! Pare de agir como adolescente mimado! Diga... – disse a jovem sorrindo internamente, com o coração disparo. Enfim o pegara de jeito.
– Ah k-chan... Você sabe que é uma mulher linda, gostosa, perfeita... é normal todos te desejarem! – disse o meio youkai banalmente corado.
As palavras do agente caíram como uma bomba para a universitária. Ela, abaixou a cabeça, irônica.
– Então sou apenas mais um corpo bonito e utilizável? – perguntou cínica, se levantando e indo na direção da porta .
– A não.. – suspirou o oficial, vendo o que falara – Não é isso kagome! Você é muito mais que um corpo! Você entendeu errado! Eu quis dizer que... – dizia desesperado, a seguindo pelo corredor.
– CHEGA, SENHOR TASHIO! – gritou nervosa, aflorando suas primeiras lágrimas – Não se preocupe! Eu entendo! Você é homem, é? – cuspia palavras.
– Não! Eu só sou mais um idiota que cometeu o erro estúpido de dizer o que não devia e o que não é verdade! – disse angustiado, a pegando pelo braço – Me perdoa, kagome.
– ME SOLTA! Eu sempre fui só isso! Nunca vou ser mais do que isso para você! Eu sei! – disse chamando a atenção dos outros oficiais, que já se encontravam nas proximidades do casal.
– Isso é mentira, kagome! Você sempre foi especial para mim! - disse inuyasha a puxando pela mão até o seu quarto e trancando a porta - Nunca iria gostar de você apenas pelo seu corpo! Me entenda! – conclui a encostando na parede.
– Não... – sussurrou com a face cheia de lágrimas escorrendo.
– Kagome, olhe para mim! – disse a pegando pelo rosto e a fazendo o encarar – Me perdoa por ter dito aquilo... Não era a intenção! Eu estava com vergonha e agitado, não sabia o que dizer! Me perdoa... Eu gosto de você pelo todo... principalmente por essa sua personalidade tão única, pequena... – sussurrou.
– Inuyasha... – murmurou entregue ao choro, o abraçando. – Eu... sempre fui mais um corpo para todo mundo... Ninguém nunca viu o que eu era de verdade... – confessou.
– Eu vejo, k-chan... E é por isso... – sorriu a encarando novamente – E é por isso que eu te amo tanto, kagome. – disse sério.
Por alguns instantes o mundo parou. A universitária arregalou o olhos e teve o coração disparado.
– Eu pareço mesmo um adolescente, eu concordo... – continuou o hanyou – Sempre que te vejo sento um frio na barriga... Quando falo com você, minha garganta seca...
Kagome permaneceu estatica, tentando procurar algum traço de mentira nos olhos dourados do meio youkai. Em vão. Eles só lhe passavam segurando e certeza.
– Eu te amo, pequena... – repetiu inuyahsa.
Continua...
----------------------------------FIM DO CAPÍTULO ------------------------------------
Oi povuxco lindo...
Desculpem-me a demoraa!
Mass, finalmente chegou o novo cap.. Ficou pequeno.. Prometo um maior da próxima vez!
Espero que gostem! D
Propaganda:
Leiammm minha nova fic com R-chan: I only trust you!
Huhuhuh!
Respostas reviews (pessoinhas que não tem conta no ff)
Camila: Oie! Não se preocupe não! Não vou parar de escrever nunkinha! Mto obrigada pelos elogioss... Espero sua opnião sobre o que aconteceu com o inu... Mtos bjinhos!
Deza: Oii! Muito obrigada pelo elogios! E que bom que vc se apaixonou pelo inuzinho! Alias.. Não tem como não se apaixonar! Huhuh.. Espero não Ter te deixado na curiosidade! Espero sua opnião sobre esse novo cap! Bjo!
Cassy-chan: Olá!Nossa.. Obrigaduzz pelos elogios! Acho que não demorei muito.. Pretendo ser mais rápida no próximo! Espero tbm que você continue acompanhando a fic... bjoo!
R-chan: ah ehhh... a propaganda da ficc! Jah fizz tah! Tah ali em cima! Acredita q eu tinha esquecido o nome da nossa fic? Alias... ne sei se pus certo! Noss... to mau ein! FOFA! Vc tbm eh mto especial pra mim mana! Ahh.. vc gostou do cap? Tp.. eu faço pequenos hentais leves no decorrer da fic.. pra ficar mais interessante. Mas o grande hentai eh no proximo cap jah! Huhuhuh! Vai gostar einnn maninha safada! AHH! Olha... o que o bankotsu fez..? Ahh.. ele naum fez nadaa! Lê só a fic e vc vai ver.. o bank eh bonzinho mana...nunk ia separar o casalzinho mais lindo! Chegaa de flar! Bjinhos mana!
Pandora kawashi: Oiee! Oh Qui honra! Eu tenho uma fã! Viva! EhuehUE! Ah.. eu não separei do inu da kagome não! Espero que tenha gostado! Até mais.. kissus!
Mari: Olá! Espero naum ter demorado para postar.. Mtoo obrigada pelos elogioss! E, afinal de contas.. o bankotsu nem fez nadaa! EhueHU! Bjo!