Capitulo VI
Eu estava mais adiante da discussão com Sango em meus braços, ela chorava. Quando pude ouvir passos, olhei pra trás e vi Ryn com a cara chocada. Ela abriu a boca para falar, mas não conseguiu, tentou de novo, mas o que ela falou soou mais como choro do que como reprovação:
R – Kaori-sama está chamando para ao almoço... Espero não ter atrapalhado nada...
Sa – O que Ryn? (perguntou Sango, levantando o rosto inchado)
R – Nada Sango-chan... (falou Ryn percebendo que Sango estava chorando
mesmo, nada mais) Vamos almoçar? (perguntou se aproximando e pegando a mão de Sango)
Sa – Não sei... O que você acha Sesshy? (falou limpando as ultimas lágrimas que caiam de seus olhos)
S – Por mim Sango-chan... (olhei para Ryn, que não parou de me encarar depois daquela cena) Todos já foram Ryn?
R – Sim...
Sa – Vamos então...
Estávamos próximos da casa quando ouvimos risadas atrás de nós, olhamos para trás e vimos Keiko e Shippou rindo muito.
R – O que vocês ainda estão fazendo aqui? Kaori-sama chamou para o almoço...
A cena era a seguinte: Eu, Sango e Ryn no meio do jardim olhando para trás onde estava Shippou com Keiko no colo, os cabelos da garota caindo pelos ombros dela e dele, os dois estavam rindo muito.
R – Afinal o que aconteceu?
Shi. – Nós estávamos correndo e a Keiko caiu no chão, e acabou virando o pé... (o garoto começou a rir e Keiko também)
S – E o que há de engraçado nisso? o.Ô (perguntei incrédulo)
Shi. – O jeito que ela caiu... (começou a rir novamente)
Sa – E como ela caiu?
Shi. – Ela... (mas foi cortado pela garota, que colocou a mão sobre a boca dele)
Ke – Nada, esqueçam... (saiu do colo de Shippou, mas quase caiu quando apoiou o pé no chão)
Shi. – Se você não quer que eu conte, tudo bem... (falou segurando a garota pela cintura e sorrindo amigavelmente) Agora venha, você não vai conseguir dar um passo assim... (falou puxando ela para seus braços novamente, fazendo ela corar)
Ke – Obrigado... (falou extremante corada)
Sa – Kaham... (falou limpando a garganta para chamar a tenção dos dois) Vamos entrar?
Entramos na casa e Shippou largou Keiko cuidadosamente no chão da sala, Ryn cuidou habilmente do pé da garota. Ela havia aprendido muitas coisas desde que eu a deixei aqui, mas porque ela me olha com tanto rancor? Meus pensamentos foram interrompidos pela voz de todos gargalhando, olhei para a direção deles e vi Shippou e Keiko corados:
I – Quer dizer que Shippou mal completou seus 14 anos e já está cortejando as garotas...
K – Que bonitinho... Você estava carregando ela no colo mesmo?
R – Estava sim... (falou Ryn rindo)
Sa – E eles pareciam bem íntimos... (falou rindo muito)
M – Shippou hein... (deu um pequeno cutucão no garoto)
Shi. – Não é nada disso que vocês estão pensando, ela machucou o pé e eu simplesmente a carreguei... (falou corado, enquanto cruzava os braços)
Ke. – Isso mesmo... Foi só isso... (falou corada)
R – Mas como você agüentou carregar uma gorda como a Keiko? (falou Ryn rindo, mas rio ainda com a cara de ódio da garota)
Ke. – Gorda é você Ryn...
Shi. – Ela é bem leve até... (falou Shippou como se fosse a coisa mais natural do mundo, fazendo eu e os outros darmos risadas)
I – Até? Quer dizer que você carregou muitas garotas, não é Shippou?
M – É?
Shi. – NÃO!!! Mas perto da Sango e da Kagome... (falou rindo)
Sa e K – HEI!!! (falaram brabas)
M - Você já carregou as duas? (perguntou o monge apontando para as duas)
Shi. – Sim, várias vezes... Quando vocês sumiam para ir aos vilarejos buscar mantimentos, essas duas sempre davam um jeito de se machucar...
S – Hum... Por isso que elas apareciam arranhadas... (comentei)
Shi. – Essas duas não conseguem ficar sem arrumar encrencas... (falou sorrindo amigavelmente para as duas)
Sa – Hehe, pois é... (falou sem graça)
K – Hehe n.n'
Sa – Mas porque você falou a palavra "buscar" tão ressaltadamente Shippou? O que eles faziam quando iam aos vilarejos? (perguntou inocentemente)
K – É o que?
I e M – NADA!!! (falaram rápido e corados)
S – Nada? Se fosse nada vocês não estariam desse jeito... (falei provocando)
Sa – É... O que vocês faziam? (perguntou Sango irritada)
I – Errrr...
M – Errr...
R – É o que? Até eu estou curiosa...
Sa – HÁ VOCÊS DOIS!!! (falou Sango partindo pra cima dos dois, ela percebeu que eles iam buscar é mulheres) (( tá eu sei, muito mistério para uma cosia idiota, mas eles por qualquer coisa mesmo xP))
I e M - AI!!! (se encolhendo no canto)
K – O que foi Sango-chan? (perguntou Kagome ainda sem perceber)
S A – Esse dois iam... (parou de falar e olhou para Keiko e Shippou) Vem aqui... (puxou Kagome mais para perto e cochichou em seu ouvido)...
Ke. – HEI EU QUERO OUVIR!!!
Shi. – Eu te falo... (Shippou cochichou no ouvido da garota, que corou logo depois)
Ke. – Atá... (falou mais corada ainda)
K – O QUE?!?! (falou dando um pequeno salto para trás)
Sa – Isso mesmo... (falou com a voz decepcionada, Sango gostava de Miroku, sintia ciúmes, mas não podia fazer nada porque ele não sabia dos sentimentos da
garota)
K – Hum... (falou com a voz tão ou mais decepcionada que Sango)
M – Quando que vocês vão nos bater? (perguntou o monge com os olhos fechados)
Sa – Não vamos...
I – Não? (abriu os olhos e olhou para Kagome que parecia triste)
K – Não... Vocês não são nada nossos, não temos motivos para batermos em vocês...
M – Mas...
Sa – É isso Miroku não somos nada...
I – Mas...
K – Nada...
Todos ficaram em um silêncio ensurdecedor ((silêncio ensurdecedor? o.Ô Bá é cada uma que eu invento xD)), até que Kaori chegou na sala e serviu o almoço, perguntando se nós ficaríamos ali, ou se continuaríamos viajando (essa pergunta não respondi). Ryn começou a contar tudo que aconteceu nesse tempo que ficou aqui, todos os amigos novos, as coisas que ela aprendeu, e as lutas que ela enfrentou com a sacerdotisa. Perguntei-lhe se ela tinha virado sacerdotisa, porque foi isso que as crianças do vilarejo falaram, mas para meu alivio não, as crianças achavam que sim porque ela aprendeu tudo que uma sacerdotisa deve saber.
Almoçamos muito bem, e fomos todos apreciar a bela tarde sentados no jardim, quando um jovem aparentando 18 anos, cabelos pretos que batiam no ombro, penetrantes olhos verdes, e uma pele clara, veio em nossa direção. Parando bem em frente da árvore em que Ryn estava encostada de olhos fechados:
A – Ryn-chan quem são seus amigos? (perguntou sorridente)
R – Akira-kun!!! (disse pulando nos braços do garoto)
A – Calma Ryn-chan...
R – Desculpe Akira-kun... Mas o que você está fazendo aqui? Não deveria estar treinando com seu pai?
A – Sim, deveria... Mas ele teve que se ausentar, por isso vim aqui te visitar... Posso ou não?
R – Claro, mas você promete treinar comigo? (fazendo cara de cachorro abandonado(
A – AH RYN!!! Com essa sua cara tem como dizer não...
R – Obrigado... disse dando um beijo estalado na bochecha do garoto
S A – KAHAM! Ryn apresente seu "amigo"... (falou Sango sorrindo maliciosamente)
R – Ah claro... Esse é Akira, meu melhor e único amigo... (falou sorrindo)
M – HEI!!! Assim nós ficamos magoados... (falou fazendo cara de choro)
R – Não Miroku, eu conheço o Akira-kun desde que eu moro aqui... Mas vocês também são meus amigos...
I - Sei... Ele é só seu amigo, é?
R – Sim... (falou corada)
K – Sei...
R – Errr... Bom, Akira-kun... Esse é Sesshouamru-sama... (apontou pra mim)
A – Muito prazer em finalmente conhece-lo... A Ryn me fala muito de você... (Ryn corou na hora)
S – Prazer é meu... (falei com um sorriso de canto de boca) ((viajei, Sesshy sendo simpático, mas isso é uma fic... então... seja feliz... xD))
R – Essa é Sango, uma exterminadora de youkais... (apontou para Sango)
Sa – Olá... (falou sorrindo abertamente)
A – Olá...
R – Essa é Kagome, uma sacerdotisa... (apontou para a humana de meu irmão)
K – Oi...Sacerdotisa não Ryn, quase uma... (falou sorrindo)
A – Olá...
R – Que seja Kagome-chan, mas você tem poderes de uma... (falou revirando os olhos) Esse é o Inuyasha, meio-irmão do Sesshoumaru-sama... (apontou para o baka do Inuyasha)
I – Oi...
A – Oi...
R - E esse é o Miroku, monge e hentai... (falou com uma voz sarcástica) Ainda bem que você não é uma garota Akira–kun... u.u
M – Errr... Oi...
A – Oi...
R – E claro, esse é o Shippou... (apontando para Shippou que estava ao lado de Kaori)
Shi. – Olá...
A – Oi...
R – Tá... Vocês já se conhecem agora treine comigo Akira-kun...
A – Ryn-chan, você não enjoa de treinar não?
R – Não... (falou cruzando os braços)
A – Ok, ok... Vamos treinar...
R – AH!!! Vamos então... (começou a puxar o humano)
Ka. - Hei, Ryn-chan! Podemos ir junto?
R – Errr... Não sei... (olhou para mim)
M – O que você quer esconder hein Ryn?
Sa – Cala a boca Miroku...
I – Podemos ou não?
R – Sim, podem... (falou derrotada)
Ryn entrou correndo na casa para colocar o seu uniforme ((a roupa igual da Sango u.u)). Enquanto eu e os outros nos dirigíamos para a clareira onde Ryn treinava hoje cedo, eu não estava gostando nada daquele garoto, Akira, porque ele e Ryn pareciam tão próximos? Será que eram apenas amigos mesmo? Meus pensamentos foram interrompidos pela humana de meu irmão gritando:
K – Inuyasha... SENTA!!!
I – Ka... (não terminou de falar e foi de cara no chão)
S – O que ele fez dessa vez?
M – Boa pergunta...
Sa – Fala Ka-chan...
K – Errr... (a garota estava corada) (eu vi que o baka do meu irmão passou a mão em lugar impróprio, mas dessa vez foi porque ele tropeçou)
Sa – Fala Kagome!
K – Ele foi grosseiro, como sempre... (ela estava mentindo)
M – Só isso?
K – S-sim... (gaguejou nervosa)
Sa – Ka-chan? (perguntou Sango preocupada)
K – Foi só isso mesmo... (sorriu)
Ryn chegou correndo agilmente, com a espada na cintura e o arco e flechas nas mãos. Chegou perto de nós e falou:
R - Não atrapalhem... (falou divertida)
K – O que Ryn-chan? (perguntou confusa)
I – Ai Kagome, ela disse para nós não atrapalharmos... (falou como se fosse a coisa mais obvia, baka do Inuyasha)
K – Isso é obvio Inuyasha... (falou irritada)
R - Eu quis dizer para vocês não atrapalharem falando comigo...
Sa – Tá... (falou sorrindo)
R - Só se for para dar conselhos, que são sempre bem vindos... (falou rindo)
Ka. – Quando eu dou conselhos para você Ryn-chan, você me xinga... (falou tentando fazer pose séria)
R – A Kaori-sama... Deixe eles se acostumarem com o meu vocabulário antes de tudo... (falou enquanto ela corria para o centro da clareira)
M – O que ela quis dizer com isso?
Ke. – Ela fala muitos palavrões... (falou a garota, rindo)
K – A Ryn-chan?
Ke. – Sim e dos piores...
I – A Ryn fala palavrões... E dos piores?
S – É meio difícil acreditar nisso...
Ke. – Vejam...
