Capítulo 3 - Entre olhares e desenhos
Gostar de James Potter não é fácil. Amar é pior ainda. Os números dizem que cerca de 99 por cento das garotas com que James ficou, namorou, etc, etc, entraram no relacionamento apaixonadas e saíram despedaçadas, jurando que ele havia falado A Palavra. A partir do quarto ano James começou a me chamar para sair. Nessa época eu ganhei corpo, e passei a ser vista como mulher, e não mais como a menininha Lílian. Me disseram quais eram os motivos que o levaram a me chamar para sair: o meu corpo. Na época fiquei tão ofendida que recusava qualquer tipo de pedido e o impedia que se aproximasse de mim. O tempo passou, e conversa vai, conversa vem, aulas juntas, mesma casa... Acabamos com nossas diferenças. O problema começou aí.
Em qualquer lugar que eu estou, fico olhando em volta, procurando-o, até encontrar ele conversando com uma garota - que geralmente está se insinuando para ele - e eu quase infarto de ciúme. Paro de fazer o que quer que eu esteja fazendo e saio do local. Eu sei que não é a coisa mais normal a se fazer, mais é o que eu me obrigo a fazer, em vez de ficar assistindo a cena. O último namorado que eu tive me deixou marcas. Peguei ele com outra, no meio da noite, enquanto eu fazia a ronda da monitoria. A única coisa que ele me disse foi "Me desculpe, foi sem querer", antes de eu mandá-los para McGonagall. Nunca mais falei com ele, nem toquei em seu nome. Isso foi há dois anos, já superei, mas o medo de ser traída de novo é muito grande. O sofrimento é muito para agüentar duas vezes, principalmente por alguém que se ama.
Saímos do corredor da Ala Hospitalar e começamos a andar sem rumo. Durante uns três minutos o silêncio reinou entre nós. James andava ao meu lado, com a mão nos bolsos, olhando para frente. A ficha não tinha caído, até agora, que eu tinha que tomar conta do James. Tomar conta dele. Ficar com ele 48 horas. Apenas e ele. Não largá-lo. O que diabos eu vou fazer? Lílian Evans você tem um James Potter, O Cara, só pra você durante dois dias e você não sabe o que fazer? COMO ASSIM? Bem, idéias são o que, logicamente, não faltam, mas nenhuma que deva ser mencionada. Ou feita. De forma alguma feita. Em hipótese nenhuma feita. É, fazer não é legal. Ou legal de mais.
- Então... - Comecei, fazendo ele me olhar. O sol que vinha das janelas batia nos meus olhos junto com uma brisa fresca. E pensar que, hoje, eu poderia estar em Hogsmeade fazendo nada, comendo doces, engordando... Ai. Que inveja. E pensar que quase metade da escola está lá, aproveitando o dia, enquanto eu estou aqui, sozinha com o James. Há há! Mulherada, morra de inveja!- O que vamos fazer?
- Não sei se foi a poção, mas eu 'tô com uma baita fome. - Gozado, eu também. Parece que faz milênios que eu não como. - Que horas devem ser? Há!
Nossa resposta veio cantando pelos corredores. O grande e velho relógio de Hogwarts começava a badalar. Coitado, acho que ele não dura mais muito tempo. Uma, duas, três... Dez, onze, doze. Cacete! Meio-dia? Eu olhei para a cara do James, abismada, e vi a mesma expressão nos seus olhos. Como pode ter acontecido tão pouca coisa em tanto tempo? Há menos de meia hora atrás, eu estava saindo do meu lindo café da manhã e me encontrando com James e Marieta. Bem, não há meia hora... Uma ou, talvez, até uma e meia, no máximo. Ou duas, três... Que seja! Não é tanto tempo assim.
-Nossa... Passou muito tempo não?- Jura? Meu estômago nem percebeu! Está quase sendo perfurado pelos ácidos estomacais de fome, mais não eu nem percebi. - Vamos comer! - E me puxou pelo braço. Ele deve achar que eu estou muito magra, porque isso 'tá virando mania, toda vez que eu estou com fome lá vai ele me carregar pra comer. Bem, vê-se pelos óculos que visão nunca foi o forte dele; muito me admira que ele seja apanhador do time de Quadribol. Será que ele não percebeu que mulher tem que passar um pouquinho de fome? Regime é assim. Toda mulher passa fome. Eu, por exemplo, fico uns três segundos com fome, no mais tardar cinco.
Resolvemos ir comer na cozinha, já que havia possibilidades de dois James almoçarem na mesma mesa. Fizemos cosquinha na pêra e entramos.
- Ah não...
Nossa brilhante idéia havia sido pensada por outras quatro cabeças, e lá estavam, Remo, Sirius, Pedro e o James da Fitinha Preta.
- Ah, olá, meninos... Quanto tempo! - Me sentei na frente dos quatro, que se sentaram em apenas um dos lados da mesa, junto com James da Fitinha Branca, o meu lado. O James da Fitinha preta fez uma cara muito feliz quando nos viu chegar.
- Eba, hora de trocar! - Cantarolou o James da Fitinha Preta.
- Han...? - Ninguém entendeu nada.
- Você fica com os três, e eu com a Lily... - Falou o James da Fitinha Preta, apontando para o James da Fitinha Branca.
- Haaaa... – o James da Fitinha Branca fez uma expressão de entendimento meio sonsa, mas logo completou normalmente - Nem sonha.
- Ei, mas assim não é justo!
- Calma, crianças, não briguem. - Intervi, pelo bem de todos. Sinceramente, tem horas que eu realmente não acredito que essas pessoas têm 17anos; parecem mais ter 5. - Hoje eu fico com o da Fitinha Branca... – o James da fitinha branca fez uma cara de vitória. – E, amanhã, com o da Fitinha Preta. – Agora, quem estava com cara de vitória era o James da Fitinha Preta, e outro James com cara de velório. - Ótimo, agora vamos comer!
Comemos, comemos e comemos. O almoço foi muito tranqüilo e engraçado. Não sei quem começou a contar uma piada, e aí todo mundo empolgou, e começou a contação. O Sirius foi o melhor, é claro. Ninguém consegue imitar o zelador mais comicamente do que ele, principalmente quando ele acrescenta um rebolado a mais. Mesmo na hora em que os James resolviam contar a mesma piada e quase saiam no tapa.
- Então, vamos sair dessa cozinha? - James me chamou, enquanto eu terminava de comer minha torta. Meu Deus, eu já estava no terceiro pedaço e nem tinha reparado! Não quero nem saber para onde vai esse monte de gordura. Melhor nem pensar muito no assunto. Engoli o último pedaço, acenei afirmativamente com a cabeça e me levantei, o que foi seguido por James.
- Tchau, meninos!- gritei por cima do ombro, enquanto era empurrada por James na direção da saída.
- Tchau, galera, em especial para o meu eu. Boa tarde com os meninos, hein, James... -Como alguém pode conseguir implicar com si próprio? Reparei, nesse momento, que James me enlaçou pela cintura e me carregou para fora. Andamos por uns três corredores quando eu reparei que a mão dele ainda estava na minha cintura, e que, pelo jeito, ele não estava nem um pouco inclinado a tirá-la dali.
- Hnn, James...
- Sim?
- Se não for incômodo, será que dá para tirar a mão da minha cintura?
- É incômodo. Muitíssimo incômodo. Minha mão gostou muito da sua cintura, elas combinaram. Eu estou muito bem, obrigado. - E meu deu um sorriso muito cheio de graça e de segundas, terceiras, quartas intenções, mostrando até o último dente branquíssimo de sua boca.
- Cara de pau. - Tirei a mão dele da minha cintura com muita, mais muita força de vontade, afinal, ruim não estava. Bem, talvez só um pouco, sabe? Ele segura minha cinturinha com aqueles braços fortes, firmes, musculosos... Eu fico um pouco fraca. Minha pressão deve ter caído, sabe? -Então... Por acaso você tem alguma coisa muito interessante pra fazer hoje que eu tenha que te vigiar?
- Bem, não. Por quê? Alguma idéia em especial para fazer passar o tempo?
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- Não foi exatamente isso que eu tinha em mente, mas, se não tem jeito...
Quem mandou ele perguntar? Eu tinha um livro par acabar, e só faltavam cerca de 40 páginas, e eu estava querendo muito acabar. Sabe quando o livro está na MELHOR parte e você por motivos maiores é obrigada a parar de ler? Pois bem, foi isso que aconteceu comigo. Tem uma semana que eu não consigo pegar o livro e terminar de ler. Aí o James perguntou se eu queria fazer alguma coisa, era só eu escolher. Eu decidia, aí...
Fomos cada um ao seu dormitório. Eu subi e peguei meu querido e adorado livro e, quando desci, encontrei James já lá em baixo, com apenas um caderno de capa dura e espiral bem velho na mão, um lápis e uma borracha. Só. Nada mais. Nadica de nada.
- O que, exatamente você vai fazer com esse caderno? Não é dever de casa, não? - Perguntei para tirar minha dúvida. Afinal, o Potter, o Maroto, o Malandro, fazendo dever de casa, em pleno sábado, com o maior sol do mundo lá fora, pode crer que o mundo vai acabar de vez. Não duvide.
- Não, vou desenhar. - Ele respondeu com simplicidade. Desenhar. Nossa... Nunca pensei que James fizesse esse tipo de coisa, sabe? É que, sei lá, parece o tipo de coisa que não combina com ele, todo atlético, descolado, não para quieto um instante... Esse menino me surpreende a cada dia. Saímos pelo buraco do retrato e fomos andando.
- Você, desenhando? Fala sério.
- Sério.
- E você lá sabe desenhar alguma coisa?
- Han... Bem na verdade não, mais agente tenta. - Eu ri. James dando uma de modesto? Das duas, uma: ou o desenho é realmente ruim, ou a poção da Marieta afetou os neurônios. Saímos do castelo e paramos no meio do gramado, que estava praticamente vazio, com apenas alguns meninos do segundo ano, que brincavam com a lula gigante.
- Ali. - Ele apontou para uma grande árvore mais ao fundo do lago, na direção da cabana do guarda caças, o Hagrid, meu gigante favorito. Andamos em direção à árvore com o vento em nossos cabelos, uma delícia. Percebi que James me fitava quando o vento trazia meus cabelos para o meu rosto. Desviei a atenção e saltitei em direção a árvore, ouvindo James rir às minhas costas.
- O que foi? - Perguntei.
- Que felicidade por causa de um livro.
- Ei, não é apenas um livro, é O livro! E livros são coisas muito boas, viu? Uma maravilha.
- Tudo bem, não está mais aqui quem falou...
Me apoiei na árvore e comecei a ler. James se sentou a cerca de um metro de mim, abriu o caderno, olhou para os lados durante um tempo e depois começou a desenhar. Durante um certo tempo eu desviava o olhar do livro e olhava para James. Pude jurar que em todas as vezes que eu olhava ele estava me observando. Ele estava simplesmente perfeito com aquele ar concentrado, com alguns raios de sol no rosto que a árvore não conseguia tapar, sentado igual a uma criança, de pernas cruzadas, me parecendo frágil e tocável. Não aquele James todo poderoso que faz temer meus sentimentos, o qual todas as garotas gostam, que é o maior galinha, que usa as garotas deliberadamente, que azara todo mundo, que é o maior bagunceiro do mundo. Não o Maroto. Só... James. Balancei a cabeça para me concentrar na leitura; já era a quinta vez que eu lia a mesma frase. Sorri quando finalmente consegui me prender em cada palavra que eu lia.
Consegui acabar o livro cerca de meia hora depois. Me espreguicei, levantado as mãos, feliz da vida. James ainda estava desenhando. Ele percebeu que eu o observava, levantou o rosto e sorriu.
- E ai, acabou o livro? Emocionante como você esperava? - Ele fechou o caderno com o lápis na página que ele estava desenhando e colocou na grama do seu lado, enquanto deitava nela com as pernas dobradas. Ele é bem grande. Bem não. Ele é só quinze centímetros maior do que eu. E ele não é uma pessoa totalmente músculos, sabe? 'Tá, ele tem o corpo definido, mas não é aqueles monstros que são feitos apenas de músculos. Bem, todos somos, mas... Ah, você entendeu. Ao dele eu me sinto pequena, invisível, frágil, delicada, ou seja, tudo o que eu me esforço ou máximo para não ser.
- Sim, sim. - Meu deitei ao seu lado e peguei o caderno. - Então, vamos ver ser James Potter realmente sabe desenhar.
Olhei para ele, que apenas levantou a sobrancelha, indiferente, e abri o caderno. Na primeira página tinha um pomo. Simples, uma bolinha com asas, mais muito bem feito, com traços firmes e fortes. Assim que fui passando as páginas, percebi que ele não desenhava mal. Pelo contrário, eram os desenhos mais incríveis que eu já havia visto. Hogwarts, vassouras com jogadores, campos de Quadribol inteiros, pessoas, uma caricatura incrível do Sirius dormindo, uma outra do Remo estudando, o Pedro se entupindo de doces...
- Meu Deus! Eu sempre convivi com você, e nem imaginava que estava ao lado de um desenhista! - Ele riu.
- Desenhista não, apenas uma tentativa... - Acho que eu nunca vou me acostumar com o James modesto. Não combina James e modesto na mesma frase.
- 'Tá bom. Queria eu conseguir fazer uma dessas tentativas. Para você ter uma idéia, eu não consigo fazer uma casinha com apenas linhas retas.
- Oho, não precisa aumentar a minha auto-estima... Já entendi que você gostou dos desenhos.
- Não, você não tem idéia do que é a minha casinha. Ela realmente não é bonita, nem um pouco. Fica parecendo mais um caixote. - Ele gargalhou. Por quê? Não me pergunte. - Qual foi a graça?
- Um caixote? Por Merlin, você é a primeira pessoa que eu conheço que não sabe desenhar uma casinha, mas sabe desenhar um caixote. - Sorri.
- Opa, olá, querida! - Uma coruja havia chegado e pousado ao lado do James. Ele se sentou e retirou o pergaminho, e a coruja voou. – Correspondência de casa.
- Papai e mamãe? - Me sentei ao lado dele.
- Sim... - Ele lia carta e segurava um outro papel menor. - Ei, olha minha mãe e meu pai. - Estufou o peito e me entregou o outro papel. Uma foto. Depois, se deitou na grama, ao meu lado.
Ele falava com tanto orgulho que eu tive vontade de ter um filho que falasse assim de mim, sem vergonha, parecendo uma criança que quer mostrar seu brinquedo novo pra todo mundo. Na foto estavam duas pessoas: uma senhora de no máximo cinqüenta anos, com os cabelos muito pretos e cacheados, na altura das orelhas, e olhos cor de mel; e um senhor com cabelos curtíssimos, louros e lisos com olhos castanho-escuros, com o mesmo formato do rosto do menino da minha frente.
- Dona Joana e seu Alex, papai e mamãe. Eles estão no Brasil, estão mandando notícias de lá. Dizem que é maravilhoso. Mamãe fez um novo corte de cabelo, por isso mandou a foto.
- Que legal! Ei, eu também já estive no Brasil. Ô terrinha boa! Umas praias maravilhosas...
- Eles falaram que iriam me levar quando eles fossem, mas, pelo jeito fui abandonado, mas tudo bem... - Sorri e voltei a folhear o caderno.
Abri na página que estava marcada com o lápis, a qual ele estava desenhando. O desenho havia apenas sido começado. Tinha duas pernas levemente esticadas, vestidas com um short que ia até a altura do joelho, mas onde começava o corpo ainda não estava desenhando, estava apenas um livro com o começo de duas mãos que o seguravam. Não sei por que, mas o desenho me pareceu extremamente familiar. Talvez pelo fato das pernas desenhadas se parecerem muito com as minhas, e a posição exatamente como a que eu estava enquanto lia, ou o short ter o mesmo estilo que o meu, ou até o fato do livro ser igual ao meu. Mas pode ser apenas uma coincidência. Uma grande coincidência.
- James, o que você estava pretendendo desenhar aqui? - Ele desviou o olhar da carta dos pais e me encarou.
- Você. – Respondeu, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
- E, só pra saber, por que, diabos, você começou pelas minhas pernas? - Eu vi suas bochechas corarem levemente. E um sorriso safado se apoderar dos seus lábios.
- Bem... Geralmente, eu começo pela parte que eu mais gosto do desenho. Geralmente, a parte mais bonita. - Ok, vou fingir que não ouvi isso. Mas acho um pouco difícil, já que o meu queixo foi ao chão, literalmente e as minhas bochechas conseguiram superar a cor dos meus cabelos.
-Então, vamos continuar olhando o seu lindo caderninho? - Abaixei ainda mais a cabeça, folheando aleatoriamente o caderno, tentando fugir do olhar dele, o que estava muito difícil, já que ele abaixou ainda mais a cabeça pra me encarar. – Ei, o que temos aqui! – Isso; mudar de assunto. Achei uma folha arrancada muito maltratada, que pelo jeito já foi muito manuseada, dobrada em quatro, no final do caderno. Ao abrir aquela folha eu tive total e absoluta certeza que estranho era o menor adjetivo para caracterizar o dia de hoje.
O que eu vi foi claro e simples: eu. Meu rosto, desenhado com lápis normal, sem cor, apenas com um feitiço, como se estivesse ventando no desenho. O desenho estava muito bem trabalhado, com vários detalhes, da pintinha no canto do olho aos fios soltos no cabelo. Meu rosto estava um pouco de lado, apoiado pela mão direita, com os dedos levemente dobrados, com o cabelo todo jogado para a esquerda, mas, como a minha franja é repicada, algumas mechas balançavam ao vento, por cima do meu rosto, pelo lado direito. Nos meus lábios tinha um sorriso, um sorriso simples, alegre, sincero, sem mostrar os dentes. Meus grandes olhos pareciam mostrar a sua cor, de tão expressivos; piscavam, às vezes, desviando os fios que eram atormentados pelo vento.
Olhei para James, bestificada. O que era aquilo? Meu coração estava pior do que a torcida inteira na Grifinória em dia de jogo.
- James... O que significa isso? - Ele havia sentado na grama. Com um joelho dobrado para cima, ele havia apoiado o rosto, e me observava, enquanto as mãos arrancavam, sem pena, a grama no chão.
- Bem... Foi um desenho que eu fiz... - Oh, jura?Agora ele havia abaixado a cabeça, e encarava a grama. - Um dia desses, quando eu não tinha o que fazer...
- Você fez como? Eu nunca posei para você fazer.
- Bem... De memória, apenas me lembrando de você. - Ele levantou o rosto e me olhou. Engoli seco. Ele estendeu uma mão, e ajeitou uma mecha do meu cabelo. - Pode jogar fora, se você não gostou. Prometo nunca mais fazer outro sem a sua permissão.
- Não, não tem problema, é... Lindo. Apenas é estranho, você lembrar...
- De tantos detalhes?- Ele completou meu pensamento. - É, eu lembro, até bastante, de todos os seus detalhes. Lembro demais, até. - Ficamos nos encarando sabe Merlin quanto tempo. Pareceram eternidades dentro de segundos. Eu encarava, intrigada, o menino, tentando entender o que passava naquela cabeça marota.
- Ei! James, Lílian, será que vocês podem vir aqui, me dar uma mãozinha com essas caixas? - Hagrid interrompeu o momento, enquanto passava atulhado de caixas de todos os tamanhos. - Espero não estar atrapalhando nada...
- Claro Hagrid... Vamos? - James respondeu, e se levantou. E lá fomos nós.
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Simm! o capitulo ficou grandão, enorme!
Cara, não me perguntem como eu consegui fase esse capitulo em tão pouco tempo, eu tambem não saberia te responder. Ainda mais no meio de tantas provas, trabalhos, etc etc etc... já vou atá avisando que o proximo capito vai demora mais, não um mês, mais não sai em 5 dias! acho que um umas duas semanas sem falta eu posto. se eu arrumar tempo pra escrver, mais td bem, eu tento ao máximo. APROPOSITO as reviews foram o principal motivo do capitulo ter saido tão rápido:D
° jehssik, DeH, Beatriz, Washed Soul, Lilian Evans Higurashi, Cissy Belly Black e M.Pads: MUIIIIITO OBRIGADA PELAS REVIEWS! amei de paixão! quase dançei a macarena quando eu vi esse montão de review de genete nova! \0/
Toda vez que eu escrevo um capitulo eu acho uma porcaria, mais ai chegam as reviews e eu nem acho tão ruim, acho até divertidos. Esse ai ficou sei lá, meio diferente. O desenho da Lilian eu imaginei que ele tivesse feito dps d ter tomado um fora e estivesse muiti triste, sei lá, ou muito foliz, alguma coisa so genero, em algumomento em que ele não etivesse parando de pensar nela. E ah, o James mais sensivel, poxa todo mundo é sensivel, cada um do seu jeito mais é! Com nosso lindo Romeu não seria diferenete afina.
Bem queridas eu se fosse a Lili tambem ficaria com os dois James, mais coitada, não sabe nem o que fazer com um; imagina dois! E NÃO fiquem com raiva do coitado da Hagrid, se eu não enfiasse ele ai a fic ficaria enorme, pq toda vez que eu planejava o capitulo de um jeito surgiam mais e mais idéias, ai eu ia escrevendo e escrevedo e o negociu não acabava nunca.O capitulo não era pra acabar ai, mais...
Ok, já felei de mais da conta...mandem review!
bitoquinhas e até breve!
