Capitulo 5 - Lágrimas
Quando cheguei ao Salão Comunal, estava arfando pela correria. Olhei para cima, a porta do meu dormitório acabava de se fechar. Eu consegui bater o recorde da velocidade da luz descendo cinqüenta degraus em meio segundo. Acho que eu já comecei o dia meio agitada... Meio? Ok, respira, inspira... Isso, calma. Respirei e olhei para baixo: a minha mini-saia jeans havia saído do lugar, ficando toda torta, e minha blusa toda amassada por causa da corrida, meu cabelo todo molhado, que eu estava secando, parecendo mais a Medusa. Realmente, o dia não está pra mim. Agora controle a situação. Olhei em volta, e pude constatar que a gritaria vinha, nada mais nada menos, que dos Marotos, os quais me olhavam, abobalhados. A incredulidade despencou com força em minha cabeça, assim como a raiva e a idiotice.
- Lily, tudo bem?- Perguntou, meio incerto, um dos James, que vestia uma blusa verde escura.- Você está... Vermelha. - Que delicadeza, ele realmente sabe como piorar as coisas. Fechei a cara.
- Que foi?- Falei, mal-humorada. Encarei os quatro: Sirius, Remo, e os dois James, que, a essa altura, eu não sabia qual fita era cada um. Realmente esse final de semana não está me parecendo muito promissor. Eles olharam, com cara de assustados, um para o outro, arrumando um jeito de ajeitar a situação; porque eles sabem que, quando eu estou brava, a situação não fica legal. Nem um pouco legal. Principalmente com o James.
- Lilianzinha, meu amor! - Os dois James vieram em minha direção, com a mesma brilhante idéia de me cumprimentar com um abração bem apertado. O problema é que nenhum dois contava que o outro também fosse dar o abraço.Grande idéia. O coitado do meu pé, descalço, que sofreu. Lacrimejei.
- Ai... Meu pezinho... - Me curvei e apertei meus dedinhos, tentado minimizar a dor. Sentei no degrau da escada, enquanto os James faziam cara de cachorro que quebrou o pote. Meus olhos agora escorriam lágrimas, afinal, dois pisões em cima do meu pezinho dói! Dói muuuito!
- Foi você! - Os dois falaram juntos. - Foi ele! - Ah, eu mereço? Além de eles terem quebrado meu pezinho, agora vão discutir quem foi o culpado. Ah, faça-me o favor! Agora sim eu estava vermelha, de raiva. - Ah, nem vem, foi o seu pé que...
- Dá pra vocês dois pararem? Não estão vendo que machucaram a menina? – Remo, O salvador, que olhava, incrédulo, resolveu intervir na briga das duas crianças, que não paravam de resmungar um para o outro. Aí eles resolveram ir ver como eu estava. Às vezes essa consideração do James me irrita. Dobrado, então... Sabe, perguntar se eu não morri não custa nada.
- Cadê? Deixe-me ver seu pé. - Um dos dois James, o de camisa branca, se sentou no chão e pegou no meu pé, enquanto o outro pegava minha toalha, que havia caído no chão, e me entregava quando sentou do meu lado. – Dói? - Ele foi massageando meu pé em vários pontos, perguntando se doía. Meu stress foi se dissolvendo, assim como a dor no meu pé. O outro me enlaçou pelo ombro, e dava opinião, de vez em quando, na massagem do outro. Sirius e Remo, bem... Não tinha a mínima idéia do que eles estavam fazendo. Afinal, não fazia diferença.
- Tadinha da Lílian, veio socorrer os necessitados e acabou dodói... – Agora, o James que estava, literalmente, aos meus pés, falava com eles como se fosse uma criança. E qual foi a minha surpresa quando ele começou a depositar beijinhos por todo o meu pé, antes dolorido. - Tadinha, nunca... Mais... Eu... Vou... Pisar... Nos... Lindos... Pezinhos... Dela... Nunca... - Se eu dissesse que não estava gostando seria uma mentira enormemente grande, mas alguma coisa estava errada. Sabe, é desconfortável seu estômago resolver fazer uma festa de elefantes e sua pele arrepiar a cada beijo. Mas é possível se acostumar com isso. Muito possível.
- James... - Procurei minha voz em algum lugar muito escondido do meu corpo e tentei chamar, em vão, o maroto beijoqueiro da minha frente. Tive a ligeira impressão que a visão dele em relação às minhas pernas estava privilegiada demais. Mas só uma impressão. Nada que atrapalhasse o momento.
- Ô Eu, você, James... JAMES, CACETE! - O James que estava ao meu lado se estressou com o ato de sua copia. Até eu me assustei. O que estava no chão deu um pulo, largando meu pé, que bateu no chão, dando um espasmo de dor. Me esforcei ao máximo para não reclamar. Ciúme não é uma coisa muito saudável.
- Enfim... - Me levantei, tentando disfarçar o que havia acontecido. Não sei por que, mas fiquei um pouco sem graça. - O que vocês queriam comigo?
- Ah... O que nós vamos fazer hoje?- Sirius me respondeu com uma cara de sonso fingido, mas que era de verdade. É, eu devo ter colado chiclete no sapato de Deus, em outra encarnação. Não é possível! O que, diabos, eu fiz para merecer isso?
- Vocês fizeram essa confusão toda por causa... Disso? - Eu era a incredulidade em pessoa. - Não podiam ter esperado eu acordar, não?
- Bem... É que... - Remo respondeu, dando um passo para trás, sendo seguido pelos outros. Eles já previam que eu ia dar um piti daqueles. Respirei e inspirei umas trocentas vezes.
- Vocês é que sabem. Vou terminar de me arrumar e desço... – Respondi, sorrindo calmamente, e subi para o dormitório, não sem antes ver quatro expressões de total, absoluta e completa incredulidade. Tenho uma ligeira impressão que eu não sou a pessoa mais previsível do mundo... Mas é só uma impressão.
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Depois de toda essa confusão, consegui finalmente pentear meu cabelo, ajeitar minha roupa, e catar um casaco de moleton qualquer, com zíper na frente. Bem, não foi bem assim... Eu fiquei um certo tempinho me arrumando. Sabe, quando se está junto dos Marotos, não convém andar muito desarrumada, principalmente quando um deles está em dobro. Não que isso influencie na minha roupa, de jeito nenhum. Apenas me lembra que eu tenho roupas muito bonitas sem usar, nada mais. Nada relevante. Coloquei um tênis, claro. Depois do delicado pisão dos James, meus pezinhos nunca mais ficam desprotegidos na presença deles. Ah, e eu peguei um livro, afinal, nunca se sabe o que vai acontecer. Enfiei-o no bolso do casaco magicamente aumentado.
(paft, paft, paft, puft, paft, puft, puft)
- Que eu saiba, aqui em Hogwarts não existe jardim de infância, não... Acho que vocês erraram de castelo. - Encontrei os quatro muito entretidos em uma guerra de espadas, sendo usadas como espadas as vassouras. Bem, ótima idéia, voar... Maravilhosa. Acho que vou voltar para a cama.
- Heim? - Revirei os olhos. Como o Sirius pode ser ignorante, às vezes. De vez em quando, com muita freqüência. Bem, sempre. Os outros riram quando ele virou para falar comigo e foi atingido por uma vassourada do James-de-camisa-branca, no ombro.
- Esquece. E aí, vamos?
Passamos na cozinha e pegamos alguma coisa para comer: eu peguei uma maçã e, os meninos, um enorme pedaço de bolo para cada um. Fomos caminhando, comendo, para o campo de Quadribol. Fui andando mais devagar, olhando o nada, e acabei ficando para trás. Os meninos iam na minha frente, discutindo alguma coisa, muito empolgados. Os James andavam um ao lado do outro, ouvindo muito atentamente o Sirius falar alguma coisa enquanto comiam o bolo. Logo depois, balançaram a cabeça, afirmativamente, com muito entusiasmo. Ri.
And it's you and me and all of the people
And I don't know why
I can't keep my eyes of you
As pessoas dizem que o Sirius é mais bonito que o James, porque ele tem os cabelos mais bonitos, os olhos cinza, a pele muito morena e um corpo M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O. Eu também acho ele bonito. Mas o James tem um quê de especial pra mim. Não adianta, olhando os dois assim, andando um ao lado do outro, o James me chama mil vezes mais atenção. E não é porque ele está em dobro.
Depois de muita discussão, convenci os meninos de que eu não iria jogar com eles - eu estava de saia, iria faltar um, etc - e fui me sentar na arquibancada, na parte mais alta, que possuía uma tapagem para o sol. Isso é que é vida... Livro, sombra, e visão perfeita... Abri o livro e comecei a ler. Fique lá, lendo, durante um bom tempo, me desligando do mundo enquanto entrava na emocionante história do livro, quando, finalmente, a mocinha ficava com o mocinho...
"... Suas mãos deslizavam pelas costas nuas, enquanto a outra buscava seu rosto, intensificando o beijo. Passou o braço pela cintura quando..."
- Lily, você está lendo o Kama Sutra?- Quiquei da cadeira. O James-de-camisa-branca pairava no ar sobre a vassoura, lendo o livro por cima do meu ombro. Sabe-se lá há quanto tempo ele estava aí. E justamente na hora H do livro o James me interrompe. É brincadeira?
- Não! – Respondi, indignada. - É um romance policial! Só um pouco mais apimentado...
- Um pouco mais? - Ele arqueou as sobrancelhas, me olhando intrigado e interrogativamente.
- É, um pouco mais! – Respondi, revoltada.
- O que é um pouco mais? - Remo havia se juntado a nós, sendo seguido por Sirius e o outro James. E já estavam muito suados. Muito suados.
- A Lily está lendo um livro pornô.
- Mentira! É um romance policial. – Murmurei, entre dentes, querendo matar o James. Será que se ele cair da vassoura o tombo vai ser muito grande? Tomara.
- Deixa eu ver... - Remo pegou o livro da minha mão e começou a ler, juntamente com o outro James e o Sirius, que liam por cima do ombro do maroto. Revoltada e cheia de raiva, me levantei e fui olhar o campo de Quadribol, andando pelas cadeiras. - É só um pouco mais apimentado. - Os dois James e o Sirius levantaram as sobrancelhas, surpresos. Sorri, triunfante. - Pelo visto vocês nunca leram um livro pornô de verdade... Se é que vocês já leram algum livro...
- O quê? Você já leu?- Sirius perguntou, interessado, pegando o livro da mão do maroto e enfiando a cara nele, juntamente com o James-de-camisa-verde.
- Claro. - Respondeu o outro, como se lesse todo dia um livro pornô. Até eu me surpreendi. Bem, afinal, são os Marotos.
- Aluado, querido, vai fazer uma visitinha à sua estante de livros quando chegarmos no castelo...
Gargalhei. Como esses meninos conseguem ser tão bocós? Parecem adolescentes com os hormônios à flor da pele! Bem, pensando bem, eles são adolescentes com os hormônios à flor da pele. Mas já deveriam ter passado dessa fase, não? Enquanto os três discutiam sobre os livros pornôs do Remo, o outro James, que me deu um susto, veio voando na minha direção.
- E aí, vamos dar uma voltinha?
- Voltinha? Aonde?
- Na vassoura?- Ahhhhhh... A minha ignorância consegue se superar.
- Não. Você é muito gentil, obrigada. - Sorri e me sentei. Bem, agora você se pergunta se eu sou demente, retardada ou alguma coisa do tipo. Eu não sou, ou espero que não seja. Afinal, James Potter, O Potter, gostosinho, cheirosinho – quase – te chamando para dar uma volta... Só os dois em uma vassoura... O que mais alguém iria querer da vida? Mas a questão não está na pessoa que iria me acompanhar, e, sim, no meio de transporte que iríamos utilizar. Sabe, não sou muito fã de lugares muito altos. Não são seguros. Você sabia que dez por cento dos acidentes aéreos mágicos, entre tapetes, dragões, hipogrifos, etc, é causado por vassouras? Imagine se eu estivesse entre esses dez por cento? Afinal, o James pode ter sido considerado o melhor voador nos últimos três anos, mas sempre pode ocorrer um problema.
- Ah, qual é, Lílian? Vamos! É só uma voltinha... Vai me dizer que você está com medo? -Ele me puxou em sua direção, me fazendo sentar na vassoura. Dei um sorriso muito sem graça, tentando disfarçar que eu realmente estava com medo. Tentei me desvencilhar dos braços dele, mas não consegui.
- James, me larga... - O pânico surgiu na minha voz, e ele não percebeu.
- Calma, Lily, é só uma voltinha... - E deu impulso para voar.
Fobia: terror, medo; medo mórbido. A fobia caracteriza-se pelo pavor desmedido de quem a tem, que mesmo sabendo do caráter ridículo ou inofensivo de seus medos, não consegue controlar-se.
Bem, eu tenho fobia. De altura. Desde a minha primeira aula da vôo eu tenho pânico, pavor, medo, terror de vassoura. Ou de qualquer coisa que saia trinta centímetros do chão. E, naquele momento em que o James deu impulso, vi que morreria no próximo segundo, caindo estatelada no chão, parecendo uma abóbora pisoteada. O que, logicamente, não aconteceu, mas a lógica era a última coisa na qual eu pensava. Me agarrei na blusa do James, enfiando a cabeça em seu pescoço para não ver nada. Estaria tudo muito maravilhoso, se minhas pernas não parecessem gelatina, e meu coração não estivesse próximo de um infarto.
- James... Pára... - Consegui murmurar, muitíssimo baixo, parecendo uma criança com medo do monstro do armário, fazendo a única coisa que eu não queria, em hipótese alguma, fazer na frente dele: lágrimas pularam dos meus olhos, me fazendo sentir mais ridícula ainda, mas não havia nada que eu pudesse fazer. As lágrimas saltitantes começaram a molhar a camisa do James enquanto eu tentava, inutilmente, segurar os soluços.
- Lílian...? Meu Deus! - Ele tentou se afastar de mim, para ver o que estava acontecendo. Coisa que não conseguiu, já que eu estava, literalmente, agarrada nele. Ele pôde ver o suficiente para descobrir que o vôo não estava tão agradável assim. Virou a vassoura e pousou em uma arquibancada. Tão logo pus os pés no chão, saí da vassoura, e fui me sentar em uma cadeira. Agora as lágrimas pareciam mais uma cachoeira do que um simples choro, em si. Queria ser um avestruz, nessas horas, para poder enfiar a cabeça num buraco e nunca mais tirar.
- Lily, o que houve? - Pacientemente como se eu fosse uma criança, ele me abraçou, e me acalmou. Agora eu já conseguia controlar as lágrimas, e havia parado de fungar e soluçar.
- Na-nada. - Tentei esboçar um sorriso, sem total sucesso.
- Ah, sim, claro... E eu sou o marido da Lula Gigante, você não sabia? - Sorri. E funguei. Será que isso não vai parar, não? Já está ridículo.
- Eu só acho desconfortável voar... Nada mais... - Olhei para os meus pés. A última coisa que eu queria é que ele me achasse fraca. Eu não sou fraca. Nunca fui. Principalmente com ele. Levantei o olhar e encarei, por um breve instante, os olhos castanhos, que me observavam, mas logo voltei para os meus lindos tênis.
- Ah... Você tem medo de altura? - Um misto de compreensão e alívio se passou na voz dele.
- Fobia. - Corrigi. Medo é uma coisa, você consegue suportar. Fobia não, é mais traumático.
- Ah, sim, claro. Sabe, eu também tenho uma fobia... - Ele sussurrou no meu ouvido, me fazendo arrepiar. - De formigas. - Gargalhei. Somente o James para me fazer rir, em uma hora dessas.
- Ei, não ria! - Ele tentou fazer casa de sério, sem sucesso. Eu conseguia ver o sorriso escondido. - São bichos nojentos, andando com aquelas patas enormes... Me dão arrepios... - E olhou o nada, fazendo cara de quem sabe das coisas. Nesse momento os outros três, que estavam em outra arquibancada, vieram voando em nossa direção, com expressões bastante intrigadas. Por que será?
- Quem morreu? – Sirius, ao ver meus olhos vermelhos, perguntou. Quanta delicadeza junta!
- A Lily tem fobia de altura. – Safado. Não é segredo, mas não precisa espalhar, também!
- E ele de formigas. – Sorri, vitoriosa, enquanto os outros três riam. Olhei para a cara do James, que sorria, conformado com a brincadeira, como se tivesse feito uma boa ação. Como alguém pode ser tão tudo?
Eu não sei o que faço
Pra essa mulher eu conquistar.
Por que ela é linda,
Muito mais do que linda,
Very, very beautiful!
Você me deixa doidão!
Os estômagos já estavam roncando quando decidimos ir almoçar. Após eu ter me acalmado, todos, sem exceções, desceram comigo pelas escadas, e fomos rumo ao castelo. No caminho, os meninos estavam com muito calor, e tiveram a brilhante idéia de tirar a camisa. Simples, não? E, ainda por cima, me pediram para segurar as vassouras, enquanto o faziam. Que vida difícil... Coloquei-as no chão e as apoiei com uma mão, enquanto olhava para o outro lado. Nunca havia percebido como o nada é bonito. Senti as vassouras sendo tiradas das minhas mãos. Na hora em que eu me virei, o James-agora-Sem-Camisa-Branca veio pegar a vassoura dele.
- Dá licença... - Mas pelo lado exatamente oposto em que estava a vassoura, se esticando por cima de mim para pegá-la, com aquele peitoral, e me olhando de esguelha. Bem, aí ninguém resiste. Fechei a boca, antes que ele percebesse o efeito que estava provocando em mim, e olhei para o céu. Ele foi andando em direção ao Sirius, que andava mais à frente.
Fomos almoçar na cozinha. Ficamos lá um bom tempo, conversando mais do que comendo. Depois, resolvemos voltar aos dormitórios, para os meninos tomarem um belo banho. Tenho que ressaltar que eles ainda estavam sem camisa.
- Ai, ai... - O James-agora-Sem-Camisa-Verde-Escura suspirou, e veio andar do meu lado. Ok, eu estou em um harém. Que calor, não?- Estou com uma vontade de beijar na boca... - E olhou diretamente para a minha cara. Encarei ele, tentando assimilar o que eu tinha ouvido. Ele espera que eu faça o quê? Me jogue em cima dele ?Comece a agarrá-lo?
Bem, falta pouco...
- Hunn... É? – Tática número um: fingir de sonsa e desentendida.
- É.Você tem alguma solução, Lily? - E me encarou, com a maior cara de pau do universo. Se olhasse bem, dava pra ver escrito na testa: "Vem logo e me agarra."
- Claro. -Vi um brilho no olhar dele. - A mulherada da escola está toda à disposição. - Dei o sorriso mais sarcástico possível. Tática número dois: contra-atacar.
- Mas eu não quero mais a mulherada... Há muito tempo eu não quero mais...
- Uhun... 'Tá bom... – Além de tudo é um belo mentiroso. Se continuarmos nesse assunto, o tempo vai fechar.
- Verdade. Há muito tempo elas perderam a graça pra mim... - Agora agente estava chegando na escadaria principal. - Apenas uma tem gra...
Mas aí nada mais pôde ser dito. Pelo jeito, o passeio a Hogsmeade era só até o meio dia. A escola inteira estava no Saguão de Entrada. Todo mundo parou para nos olhar entrando, e, quando viram os dois James – sem camisa, diga-se de passagem –, começaram a gritar. Só me lembro de ver cabeças se amontoando na minha frente, até eu estar bem longe dos dois James.
Sentei nos degraus da escadaria principal, incrédula. Agora eu só tinha uma opção. Esperar.
McGonagall iria me matar.
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Yeah!Mais uam cap... E lá vamos nois de novo...
M.Pads: Reais? Quem derá! DOIS James? Ó Deus...Fico muuuito feliz qeu vc esteja gosotando! "
iliana: Que bom!Muito obrigada! Continue acompanhando!
Gra Evans: Criança, vc? Bem vinda ao meu mundo! lol Eu tbm levaria os dois James ( qm não?).
jehssik: dá proxima vez coloca o nome, heim! demorei pra saca q a review era sua!(eu sei eu so sonsérrima) Haaaa... q bom q vc acha engraçadaaaaa!o.O
Bruna: vc não merce ter uma review respondida!pressão pisicológica não valia:° Mentiraaaaaaaaaa...(afinal o q eu eeu estou fazendo...¬¬) q bom q vc gosta malinha da minha vida!
Bia: Nãoo! elogios sempre sõ bem vindos! só achei meio exagerado mais... cada louco com a sua mainia!
DeH: Brigadaaaa!Brigada mesmoooo!
u.u ...esse cap tava pronto ha um bom tempo, maios ai probleminhas probleminhas e não deu pra mandar para beta. prometo me esforçara ao máximo para o proximo sair logo, o que eu esotu achando um pouco dificil, masss...então ai está mais um (belo?) capitulo... espero ansiosamente que gostem! MANDEM REVIEWS!sim, sim! eu fico muuuuuitissomo agradecida e eXtremamente feliz! P
já enxi de mais vcs! bitoquinhas...
