Cap 4

Angellos tinha chegado do outro lado da montanha e já tinha subido bastante, ele estava escalando sem muita dificuldade até que avistou uma caverna. Foi logo em direção a ela, e entrou encarando a escuridão, sua visibilidade era praticamente zero, era úmido e frio, os raios de sol não conseguiam entrar, Angellos andou um pouco, e como um passe de mágica algumas tochas acenderam automaticamente iluminando o caminho. Assim ele seguiu adiante pela caverna, levou um bom tempo andando e finalmente chegou ao onde havia uma cela, Angellos se aproximou com cuidado e olhou dentro da cela.

Esse simples ato fez com que a expressão em seu rosto mudasse totalmente, ele não estava acreditando no que viu, pensou consigo mesmo que tinha que avisar ao sábio o mais rápido possível, e saiu o mais depressa que pode da caverna, estava descendo a montanha sem nenhum cuidado, o tempo agora era muito precioso.

Sem que ele percebesse dois pares de olhos o observava ocultos na escuridão da floresta ao pé da montanha, eles viram quando ele entrou e quando saiu.

- Isso é ruim. – Falou um dos homens que observava Angellos.

- Eu vou resolver isso, e quanto a você dê um jeito naqueles inconvenientes da Grécia. - Falou friamente para a outra pessoa sumindo no ar.

- Bem, então hora da diversão. – Logo em seguida sumiu de vista.

O campo de batalha estava tomado pela cosmo energia de Allas, as pessoas estavam desesperadas, muitas delas olhavam espantadas, nunca tinham visto algo como aquilo, o universo que a cosmo energia dele projetava alcançou uma dimensão inimaginável, outros temiam o que poderia acontecer dali em diante. Todos ali presentes olhavam de um lado para o outro, Yoro estava muito fraco, na mesmo proporção que Allas se fortalecera. Repentinamente, com simples palavras que Allas sussurrou, o cosmo universo explodiu numa explosão estrondosa, assim como veio sumiu, em uma pequena estrela no centro do campo de batalha, o terreno estava todo nivelado após o ataque, voaram destroços para todos os lados, mas nenhum dos espectadores chegou a se ferir, todos estavam admirados ou com medo da força do cavaleiro.

Yoro estava em pé, parecia que o ataque nada havia feito a ele, foi quando de sua testa começou a jorrar sangue, de repente mais fontes de sangue escorriam de seu corpo, uma parte de sua armadura virara pó, agora o sangue já pingava no chão e restava apenas um pouco da calça dele inteira, Yoro cai de joelhos no chão, seus olhos estavam quase sem foco quando seu última imagem foi aquele que o deixou naquele estado, em seguida cai totalmente no chão fazendo um barulho enorme.

Muitas das pessoas não estendiam porque Yoro havia perdido a consciência, mas o sábio logo entendeu e mandou os curandeiros irem socorrê-lo antes que fosse tarde.

- Sendo assim eu declaro Allas o vencedor do duelo. – Falou com grande ar autoritário o sábio da vila.

Allas já não agüentava mais e também caiu no chão, seus olhos foram ficando escuros e só conseguiu ouvir Lunion e Lídios gritando seu nome, logo em seguida perdeu a consciência.

Ele abriu seus olhos, e o verde deles encontraram com o teto de uma casa, ele então percorreu todo o lugar, sem dúvidas ele estava dentro de um quarto deitado numa cama, era um quarto simples só tinha esta cama, porém no chão ao lado da cama havia uma jarra de água com um pano em cima, ele já si sentia bem, apenas seu estômago estava reclamando de fome, depois pensar em como foi parar ali, a última coisa que se lembrava era de Lunion e Lídios gritando seu nome. Então ele se sentou na cama e pode ver que várias partes de seu corpo estavam enfaixadas com um tipo de pano diferente do normal, era um pano leve e muito resistente, ele não sabia o que era, mas nem ligava pra coisas desse tipo, foi aí que ele escutou alguém andando.

A porta foi aberta de uma vez só e por ela entrou Lunion, ela usava um vestido vermelho fraco ia até os joelhos e era bem simples. Ela olhou Allas sentado na cama e sem falar nada fechou a porta e andou até ele, de uma forma carinhosa colocou sua mão sobre a testa do cavaleiro medindo sua temperatura.

- Vejam só, a bela adormecida finalmente acordou. – Ao conferir que ele estava bem ela provocou o cavaleiro.

- Sim, e esta bela adormecida acordou com muita fome, onde tá a bóia?- Perguntou com os olhos brilhando.

- OO Você não existe, dormiu por três dias inteiros e quando acorda a primeira coisa que quer sabe é onde tem comida?

-Exatamente, eu estou sem comer por três dias então... QUE? TRÊS DIAS ? - Levou alguns segundos pro cérebro de Allas processar essa informação.

- Sim três dias, desde que acabou seu duelo com Yoro os curandeiros da vila cuidaram imediatamente de vocês dois, a maioria de seus ferimentos foram externos, o seu maior dano foi sua perda de sangue porém...

-Porém?...

- Yoro sofreu apenas danos internos, vários ossos dele se partiram, ele ainda não acordou.

Um silêncio reinou entre os dois, que alguns minutos depois foi quebrado com a chegada de Midori.

- A...A...Allas – com lágrimas saindo dos olhos.- Que bom que você já tá melhor.

Midori não conteve as lágrimas por ver que o homem que arriscou a vida pela felicidade dela esta consciente e bem, num impulso sem pensar nas conseqüências ela correu abraçando o cavaleiro lhe roubando um beijo. Tanto Allas quanto Lunion ficaram estáticos. Não tinha nenhuma reação de ambos, seus cérebros ainda estavam processando isso.

Mas antes que eles acabacem de processar esta informação, Midori se separou de Allas e andou até aporta, olhando para o cavaleiro com um sorriso.

-Eu vou avisar aos outros que você já se recuperou e está melhor.

Assim saiu uma Midori toda sorridente, fechando a porta deixando pra trás Allas e Lunion, depois de uns 2 minutos Lunion finalmente se pronunciou.

- ALLAS SEU PERVERTIDO!

- Mas não foi culpa minha, eu sou inocente, eu juro.

CULPADO PORQUE VOCÊ ACEITOU O BEIJO DELA!

- Lunion D não me diga que você esta com ciúmes?

Do lado de fora do quarto estava passando uma senhora, está levou um susto quando Allas saiu do quarto a toda velocidade e fechou a porta correndo logo em seguida, sumindo da vista da pobre senhora, então ela olhou novamente para a porta, não levou menos de três segundos para a porta sair voando com alguns pedaços da parede junto, e dela saiu Lunion aparentemente muito furiosa e com uma áurea assassina em volta do corpo, a senhora logo tratou de se esconder atrás da primeira coisa que viu a sua frente.

Allas estava correndo pela vila que nem um desesperado, apenas com uma calça preta, seu abdômen estava enfaixados assim como suas mãos, o ombro direito, e sua testa também, suas pernas estavam enfaixadas por debaixo da calça.

Correndo nesse ritmo acabou trombando com Lídios, indo um pra cada lado, todas as pessoas em volta pararam o que estavam fazendo para olhar a cena, muitas davam discretos risos.

-Isso dói! TT – Falava Allas com a mão na cabeça se levantando.

- Allas, eu vejo que você já está melhor, então você poderia ir provocar a monstrenga da Lunion e os dois se matarem bem longe de mim? – falo Lídios já de pé parecendo bastante mau humorado.

- Monstrenga? – fala uma voz se controlando pra manter a calma.

Ao ouvir esta voz, os dois cavaleiros gelam, um frio percorre a espinha de cada um enquanto se viram para trás para olhar a quem pertence.

- Lídios eu acho melhor a gente correr. – Afirma Allas ao cavaleiro do seu lado.

-Allas por mais que eu odeie admitir você tem toda a razão. – Concorda Lídios.

Quando se viram, avistam Lunion com os braços cruzados, e quem olhasse direito poderia jurar que viu Hades atrás dela de tão intensa que estava sua áurea assassina, já não tinha nenhum aldeão perto, todos correram pra suas casas ou pro lugar mais distante que puderam.

- EU VOU MATAR VOCÊS DOIS!

Gritou Lunion, disparando vários ataques cósmicos em Allas e Lídios que corriam para a floresta, Lunion corria atrás deles atacando, enquanto os dois corriam tentando se desviar dos ataques de Lunion.

- Era por isso que eu não queria vim nes...ta missão – falava Lídios enquanto pulava pra se desviar de um ataque.

- Mais a culpa é sua, foi você que chamou ela de monstrenga. – Agora Allas falou se abaixando para desviar de um outro ataque.

Neste ritmo correndo pela floresta, ou pelo que sobrava dela, devido aos ataques de Lunion, os dois cavaleiros chegaram ao rio. Então Lídios congelou a superfície da água numa prancha e subiu em cima começando a descer o rio sendo impulsionado pela correnteza.

- Bem, somos amigos, mais eu tenho o dever de proteger Athena e não posso fazer isso se eu morrer, vejo você depois. – E assim foi Lídios embora deixando Allas estático para trás.

- ACHEI VOCÊ! - Lunion de modo assassino.

- Maldito Lídios! – Correu Allas subindo o rio.

- AGORA TI PEGUEI! – Gritou Lunion atirando numa pedra em que Allas ia pular, assim o cavaleiro acabou caído dando de cara com Lunion.

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!

Vários pássaros saíram voando da floresta perto do rio, este grito pode ser ouvido a metros de distância.

Lídios já estava na parte mais calma do rio, ele deixou sua prancha improvisada e começou sua caminhada de volta para a vila.

Allas já estava a metros do rio deitado encostado numa árvore com fumaça saindo do corpo e dois caracóis no lugar dos olhos.

-

- Você tem sorte que eu não gosto de abusar de pessoas feridas. – Falou Lunion andando até ele.

Tanto Lunion como Allas sentiram uma cosmo energia estranha, e na frente de Allas saiu um homem do chão, este deu um soco no peito do cavaleiro, quando a mão dele encontrou com o peito de Allas, saíram ondas de trovão que começaram a eletrocutar o cavaleiro, pelo rápido movimente de Lunion, que elevou seu cosmo se preparando para atacar com tudo, assim que ele notou isso recuou ficando afastado dos dois. Allas acabou perdendo a consciência.

- hehehehehehehehe, bem este já esta impotente, se não fosse por você ele estaria morto, mas não faz mau assim que eu ti matar eu acabo com a vida dele. - Falou a pessoa misteriosa com uma voz de plena confiança, superioridade e deboche.

- Eu ouvi bem? Você vai me matar? – Lunion caiu na gargalhada. – Não brinque porque agora você vai morrer.

- ahuahuuhahuahuauhahuahuauaahuhauhuaahuahuahuuhauha Mulher insolente, vocês apenas existem para servir a nós, homens, ouça bem o nome daquele que irá ti mandar para o inferno por se opor a nós. Meu nome é Yoshiki.

Yoshiki se moveu ficando na claridade, Lunion agora podia vê-lo claramente, ele tinha curtos cabelos verdes, olhos castanhos claros, uma pele bronzeada, e vestia uma armadura azul meio estranha, está armadura não tinha um formato certo, mais parecia vários trovoes aglomerados.

- VOCÊ ESTÁ ME IRRITANDO!- Grito Lunion.

- Hum... Quando você estiver quase morrendo vou tirar esta sua máscara para ver este seu rostinho lindo sofrendo, mal posso esperar. – Sorriso sádico.

Yoshiki levantou a mão direita com o dedo indicado levantado, e começou a fazer movimentos circulares no sentido horário, com estes movimentos o céu começou a se fechar, não demorou muito e logo era impossível ver o sol, Lunion já sentia em sua pele o vento gelado soprar, veio uma fina chuva, mas Yoshiki continuava com os movimentos e logo relâmpagos e granizos começaram a cortar os céus.

- Irei te matar com o trovão imperial huauhahuahahuahuhauhuahua - Riso sádico da parte de Yoshiki.

- Não me subestime.

Mesmo ela sabendo que não podia, que teria que lutar, mesmo tentando, seu corpo não parava de tremer, o que não fugiu aos olhos do assassino, Lunion tentava manter a calma, e se concentrar em seu alvo. Lunion deu início ao ataque, desferindo vários socos nos ângulos vertical e horizontal o qual Yoshiki desviava com facilidade.

- Não me diga. Huahuauhauhahahuhuhuahuauhahauhhahuahuhuahuahu. Os sagrados guardiões de Athena têm medo de trovão? Huauhauhauhauhahuahu - Yoshiki começou a rir feito um doente.

- Eu apenas estou me contendo para não manifestar muita força e acabar destruindo todo este lugar.

- Tremendo desse jeito? Sei, então me mostre essa tal poder TROVÃO IMPERIAL!

Yoshiki apontou o dedo indicador para Lunion e do céu caiu um trovão acertando a amazona.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!

Lídios estava caminhando para a vila mais estranhou o fato de cair uma tempestade assim, do nada, sendo que o céu estava azul, e quando sentiu o cosmo de Lunion e de mais um guerreiro ele começou e correr pra casa do sábio, ele corria com pressa, suas roupas já estavam encharcadas, e as pedras de granizo batiam em seu corpo, mas este parecia nem ligar, não demoro muito para que ele chegasse na casa do sábio.

- Ei! Você poderia me informa onde está o sábio? – Pergunto Lídio para a primeira pessoa que ele viu na frente, e por mero acaso.

- Hai, ele está meditando no grande salão. – Respondeu uma voz angelical.

- Muito obrig... - Lídios ficou sem fala quando reparou na mulher.

Está era a mesma "deusa" que Lídios havia visto outro dia no lago, ela estava vestindo um vestido branco que chegava ate os pés, tinhas uns pequenos detalhes, era bem simples. Seus cabelos negros ainda estavam soltos, eram bem longos e muito cheios, estavam caindo sobre seus seios de uma forma natural que encantava muito, seus olhos mel olhavam o cavaleiro de maneira interrogativa, sua boca rosada meio entre aberta estava levando o cavaleiro à loucura, já tinha até esquecido pra que ele tinha ido ate lá.

- Algum problema senhor? – Pergunto ela com uma voz delicada.

- N... N... Não.

- Ora, é capaz do senhor te pego um resfriado com esse tempo e essa roupa toda molhada.

Falando isso ela coloca sua mão direita na testa do cavaleiro, e a esquerda na dela verificando a temperatura de Lídios.

- Não se preocupe eu estou ótimo!

-...

-...

Alguns minutos depois de um completo silêncio da parte dos dois a garota se pronuncia.

- O senhor não estava indo procurar o sábio?

- Eu estava? OO Você não tem que ficar me chamando de senhor toda hora, apenas Lídios já tá bom.

- Seria muito rude de minha parte.

- Não, não precisa se incomodar com isso não. – Falo o cavaleiro que ao escutar um trovão cair lembra aquilo que tinha vindo fazer. - Bem eu tenho que ver o sábio agora. Nos encontraremos dinovo.

Lídios saiu correndo para o grande salão. Não demorou muito para que ele chegasse, ele entrou e encontrou o sábio sentando no meio do grande salão, Lídios se aproximou dele calmamente sentando ao seu lado.

- Exatamente isso que você pensou. – Pronunciou o sábio sério.

-...

- Esta tempestade não é um fenômeno natural, esta tempestade é uma das artes secretas de nossa vila.

-...

- Esta arte tem propósitos tanto pra vida quanto pra morte, diferente do Terro De L'ame que apenas causa sofrimento, há muito tempo quando as artes foram criadas foi dito o seguinte "Aqueles que vierem causar a dor, dela deveram sentir a pior de todas" "A quem ama tudo que o cerca, a natureza entregará sua vida para salvá-los".

- ...

-É certo ficar aqui parado apenas observando? Seus amigos devem estar em confronto com o mestre do Relâmpago Imperial.

Na sala ao lado Midori está ajoelhada, ela estava se sentindo impotente por não fazer nada, o sábio havia proibido que ela saísse, ela juntou as mãos e rezou para Athena.

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- Vejo que ainda subestima nossa força.

- Hunf... – um meio sorriso.

Ela sentia como se seu corpo estivesse queimando de dentro para fora, estava sentindo uma dor terrível, agora Lunion estava ajoelhada no chão tentando se levantar, seu vestido estava bem rasgado mostrando um pouco de suas roupas íntimas.

- Hummm... - Lunion gemia tentando se levantar.

- Uhauhahauhauhahuauh. Só levou um trovão e já esta toda acabada? Então tá, eu não domino esta arte como o Yoro, mas já é o suficiente para reviver pelo menos uma vez a sua pior lembrança TERRO DE L'AME! - Rindo como um doido.

Uma sombra envolve Lunion, a amazona tenta lutar para se libertar, mas é totalmente envolvida pela sombra, como Allas, Lunion é obrigada a reviver suas piores lembranças, parecia uma eternidade enquanto ela via tudo e não podia fazer nada, podia sentir tudo, só não podia impedir de acontecer.

Alguns minutos depois, as sombras desapareceram, deixando Lunion no chão, ajoelhada, estática, ela tremia pelo frio e por tudo que acabara de ver.

-Perfeito! Isto é ótimo! Huauhahuahahahuahahuhuahahuhuhahhuahu. Como os guardiões de Athena são fracos, aquele apenas deu sorte com Yoro, mais tudo que é bom dura pouco, é hora de ti matar. Mas como eu disse quero ver seu rosto antes.

Dizendo isso, com um movimento de sua mão Yoshiki disparou uma faísca elétrica acertando a máscara de Lunion, Yoshiki elevou seu cosmo levantando novamente a mão direita. A máscara de Lunion caiu lentamente, seus olhos estavam tampados pelas franjas de seus cabelos. Quando a máscara de Lunion tocou o chão Yoshiki apontou sua mão direita para Lunion.

- MORRA. – Totalmente feliz da vida.

Novamente outro trovão caiu, Yoshiki caiu na gargalhada, assim que a poeira levantada pelo raio começou a sumir ele olhou procurando o corpo de Lunion, e quando não o achou, mudou sua expressão para uma de pura fúria, olhando em todas as direções pôde ver Lunion a uns oito metros atrás dele, agora sua expressão de fúria mudou para uma de preocupação, ele se perguntava como ela ferida daquele jeito pôde se mover tão rápido a ponto dele mesmo não perceber.

- Não sei como você conseguiu escapar do raio, mas não vai escapar dele novamente. – Yoshiki falou de um jeito que parecia querer convencer a si mesmo.

- Vou ti matar. – Lunion falou sem nenhuma emoção na voz.

Dizendo estas palavras Lunion levantou a cabeça, seu olhar era de um verdadeiro assassino de sangue frio, ela agora já não tremia mais, outro fato que preocupava Yoshiki.

- Vai matar é? O que você está achando que pode fazer desse jeito? Já está praticamente morta.

Falando isso Yoshiki lançou mais um raio em Lunion, ela apenas desvio dele como se nem tivesse saído do lugar.

Finalmente Lunion elevou seu cosmo, a temperatura no lugar se elevou drasticamente, como o cosmo de Lunion, a temperatura perto dela esta tão alta que a chuva evaporava instantaneamente, dando impressão de que o corpo de Lunion estava soltando vapor, ela começou a andar em direção ao seu atacante.

- Isso não é bom, ARTE SUPREMA JUSTIÇA DO DEUS TROVÃO!

Yoshiki bateu as mãos e encostou elas no chão, um circulo azul com um pentagrama e outras coisas dentro que Lunion não soube identificar apareceu no chão com ela no meio disso. Vários trovões caíram do céu no circulo, dentro dele era uma chuva de raios, raios que não acabavam, mas nenhum acertava Lunion, ela andava em linha reta em direção de Yoshiki. Este apenas não podia acreditar no que seus olhos viam.

- Isto é uma arte suprema? É com esse poder que você me desafia? Eu um dos 12 saint de ouro. Muito bem vou ti mostrar como tem que ser um ataque. SINTA EM SUA PELE O BRILHO DO SOL!

Lunion deu um soco com o punho direito, dele saiu uma massa de cosmo energia, parecia um pedaço do sol que se soltou, foi direto em Yoshiki, este pulou pra direita evitando o golpe, mas mesmo apenas raspando derreteu completamente a ombreira e o braço da armadura de Yoshiki causando queimaduras em seu corpo.

"Isso não é bom, eu não posso com ela, se eu ficar vou acaba morrendo" pensava Yoshiki ao sentir em sua pele o poder de Lunion.

- Muito bem, nós veremos uma outra hora. – Yoshiki colocando a mão direita no chão e um raio cai na frente dele levantando uma grande quantidade de poeira.

Yoshiki aproveitando a poeira correu o mais rápido que pode enquanto pensava "eu subestimei esses cavaleiros de Athena, bem não faz mal aquela pessoa vai saber o que fazer". Yoshiki acordou de seus pensamentos quando bateu numa parede de calor e viu Lunion, parada na sua frente, ela estava coberta de uma tremenda cosmo energia.

- Co...Como...Você...Che...Chegou...Aqui? – Yoshiki já estava apavorado.

- Você não estava achando que ia conseguir fugir de mim não é? – Perguntou Lunion sem nenhuma emoção e com o mesmo olhar.

Antes que Yoshiki falasse mais alguma coisa, Lunion desferiu uma grande seqüência de golpes em seu corpo, sua armadura durou apenas três segundos aos socos de Lunion antes de derreter, todos os golpes eram na velocidade da luz, o corpo de Yoshiki estava tão quente que já saia vapor, os socos de Lunion o levantaram uns quatro cm do chão.

- Eu nunca iria deixar você fugir, eu que sou a AMAZONA DE OURO DA CASA DE CÂNCER!

Dizendo estas últimas palavras, com a mão direta Lunion segurou bem forte a cabeça de Yoshiki, e jogou ela com tudo no chão, no momento que o corpo dele entrou em contato com o chão ele entrou em combustão o que durou aproximadamente quatro segundos e apagou, é impossível falar se ele morreu antes ou depois disso, mas uma coisa era certa, agora ele estava morto.

Mesmo depois de matar Yoshiki Lunion fico lá, parada, com a chuva torturando seu corpo, agora ela estava toda suja de lama, seus cabelos colados em seu corpo, ela olhou pro céu vendo os raios cortando as nuvens, fazendo um estrondo.

- CALA A BOCA!

Gritou ela com toda a sua força, e deferiu seu golpe para o céu que subiu como um cometa, assim que ele tocou nas nuvens o céu limpou instantaneamente, dando lugar para o sol, ela ficou parada por mais alguns minutos, e com um largo sorriso foi embora pra onde deixou Allas, mas antes de ir até ele, ela pega sua máscara colocando de volta em seu rosto.

Mais tarde, Lunion chega na vila carregando Allas no colo, este ainda estava inconsciente, Lídios estava esperando por Lunion na entrada, ele soube do resultado da luta pelos cosmos, sendo assim a amazona entrega Allas para Lídios carregar. Os três cavaleiros estavam chamando muita atenção, com o sol de volta todos já estavam retomando a rotina. Eles apenas foram para suas casas temporárias.

Lídios deitou Allas na cama e foi embora do quarto dele com seu celebro trabalhando, juntando os fatos, Lunion permaneceu ali e de tempos em tempos colocava um pano molhado na testa do cavaleiro ainda dormindo profundamente, com sono mais pesado que de uma pedra.

Em outro lugar, mas ainda dentro desse "paraíso", numa caverna escura mais não tão escura, porque no meia tinha uma pequena luz azul, onde havia três pessoas reunidas elas formavam um circulo no meio da caverna em volta dessa luz azul. O único som era de goteiras na caverna e uns morcego voando pra lá e pra cá porque não tinham nada melhor pra fazer.

- Então Yoshiki foi derrotado pela garota. – Falou um dos homens.

- Yoro também perdeu. – Pronunciou um outro.

- Nós não podemos mais ter cuidado, pelos fatos no momento esses da Grécia são superiores a nos em termo de combate. - Falou a última pessoa.

-...- A segunda pessoa que tinha falado.

- Que seja, eu cuidei do rato bisbilhoteiro que olhou sua caverna. – pronunciou a primeira pessoa que falou para a terceira.

- Muito bem, sem falhas dessa vez. – Falou novamente a terceira pessoa e luz se apagou.

Enquanto isso na vila, Midori estava em cima do telhado de sua casa olhando o céu, as estrelas que tanto a confortavam, sim, enquanto eles conversavam anoiteceu, ela estava preocupada, não sábia o porque, mas estava com um péssimo pressentimento, seu irmão ainda não tinha voltado da missão que o sábio lhe deu.

"Irmão, onde você esta agora?" Pensava a garota aflita juntando as duas mãos e rezando para que seu irmão volte logo e que esse pressentimento ruim seja apenas sua imaginação brincando com ela.

Continua...

Bem gostaria de agradecer aos reviews, e também a minha amiga Lalyxa por ter revisado a fic para mim, muito obrigado, e também gostaria de sabe se esta boa a historia, se vocês leitores estão satisfeito com ela, por favor, não deixem de comenta, seus comentários são muito importantes. Bem me desculpe a demora para atualiza a fic u.u falta de tempo. Ate o próximo cap o/.