Well, como eu sou uma boa menina e meus capítulos sempre acabam chegando um bocado atrasados, resolvi postar esse três dias antes do previsto. FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!

Obrigado pelas reviews, foi um presente maravilhoso. E continuem deixando-as, para que eu possa saber o que acharam do epílogo.

Sim, eu me inspirei num epílogo da Flora Fairfield, para salientar ainda mais tudo o que ela representou para mim. E para salientar ainda mais que a fic é para ela.

Obrigado a todos, muitos beijos, e espero reviews. Enjoy #

Gween Black

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EPÍLOGO: FALA DE GINNY MALFOY

As pessoas não entenderam. E talvez nem eu entendesse completamente. Como Ginny Weasley, a garota doce, casaria com Draco Malfoy, o filho do mal? Mas não importava, para nós. Não importava qualquer coisa, porque entender é irrelevante. Era só preciso saber que ele me amava, e eu também. Céus, e como eu amava!

E um sentimento assim não foi feito para ser entendido. Já diziam antes que "o coração tem razões que a própria razão desconhece", e, mesmo sendo extremamente clichê, acho que é exatamente isso. E, na nossa loucura, houve sorrisos e lágrimas, beijos e brigas, fogo e gelo, amor e raiva. Foi difícil, mas foi também absolutamente maravilhoso.

Muita gente foi contra, e os que foram a favor foram realmente "a exceção". Minha família e meus irmãos – colocando aqui também Harry, que é o melhor amigo, e Mione, que, na posição de posição de cunhada, é realmente da família – sempre o detestaram, mesmo depois do casamento. Mas aprenderam a suportá-lo. E foi só há alguns meses que começaram a abandonar a visão do Malfoy Comensal da Morte e realmente ver o Malfoy por quem eu me apaixonei.

Porque, há nove meses, eu engravidei. Quase três anos após o casamento. É claro que já havíamos discutido sobre o assunto, mas a gravidez não foi de todo planejada. O que não impediu que Draco exultasse de felicidade.

Ele ficou realmente preocupado e relativamente chato, com tantos cuidados e neuroses ao meu redor. Não que fosse de todo ruim, porque me era muito conveniente não precisar dividir as tarefas da casa e poder descansar o tempo que quisesse.

O laço entre Draco e eu tornou-se mais forte depois da gravidez. Depois disso, todos os nossos problemas e as nossas diferenças começaram a parecer bem menores do que antes. E é muito confortador observá-lo enquanto ele olha embasbacado para nossa menina, recém nascida. Ele quis escolher o nome, é claro. E decidiu que seria Claire, que quer dizer claro, brilhante. Como o futuro que pretendemos dar para ela.

Draco e eu podemos não ter sido felizes para sempre, mas fomos felizes acima de tudo. Ainda somos. Mesmo com todas as nossas diferenças. Mesmo que ele continue arrogante e orgulhoso, que adore criticar minha família – incluindo, mais uma vez, Harry e Mione. E mesmo que eu continue me irritando com aquele humor sádico ou com o preconceito bobo, que já diminuiu muito mais ainda existe. E mesmo que ele se irrite comigo por várias coisas que eu também faço e ele não gosta.

Mesmo assim, com tudo isso, eu o amo. Porque quando olho para aqueles olhos de um cinza azulado, esqueço do resto do mundo, e a única coisa que ouço é o batimento acelerado do meu coração. E agora também existe nossa filha, que irá compartilhar toda a nossa felicidade e, acima de tudo, todo o nosso amor. E irá aprender que, apesar de todas as diferenças, o amor pode dar certo.

Mesmo que seja entre um Malfoy e uma Weasley.