N.A Lolly.: Demoramos, não? Bem aqui é a Belle Lolly, vindo postar por ser muito boazinha! Eu só espero que todos que ameaçaram cortar os pulsos ainda estejam vivos. O.O
Bem, sobre a demora, devemos dizer o seguinte: Lisa e eu estamos na faculdade agora (Falando nisso, parabenizem-na, hein! Facul de direito -----), e então quase não nos falamos, e quase não conseguimos entrar na net. E eu havia esquecido que o capítulo era meu... Fazer o que! Mas aqui ele está, bonitinho!
Agora as respostas da enorme quantidade de Reviews! Que orgulho /estufa o peito/
Thaty - Ele foi grosso com ela? Ahhh... Mas o que você faria se tivesse no lugar dele? Ou dela? Se começa a esquentar... Bem, leia e depois nos dê sua opinião!
Fini Felton - Esperamos que continue acompanhando! E a Lils não é burra... Ela só é confusa... Bjus!
Gabriela Black - Más? Não! Perversas! E nós não fazemos SEMPRE isso... Só 99 do tempo! Desculpa a demora para atualizar, mas eu tinha esquecido completamente! E a Lety tá na faculdade assim como eu... Então já viu! Bjus!
Jehssik - Deprimindo? Bem, creio que essa era a intensão dela XD Eu também chorei a doidado quando ela me mostrou esse capítulo... Mas ajudou a escrever ao menos... Beijos!
Daph Black Potter - Eu estou seriamente pensando em criar um clube de "Sádicas que gostam de ver o Ti sofrer" XDD Ai a gente te chama! E bem, acho que essa é ligeiramente pior em questão de atraso, não? Bjus!
Gábi - Sua review se 'review-tou' XDDD Bem, por mais que você esteja ansiosa para que eles se acertem, pense que se isso acontecer, a fic logo acaba! Espero que seus pulsos sobrevivam à mais um capítulo! Beijos!
Nati Prongs - A Lily estará sempre viva em nossos corações! Esperamos que você volte a gostar dela... Beijo!
Luísa - James Emo? Não é que eu não havia pensado nisso? Veremos com a Lisa depois, mas suspeito que ela também não havia pensado. E faça o favor de primeiro fazer seus trabalhos! Senão qual a graça? Você não vai chorar! Bem, já que você tá reclamando que já recebeu três beijos, não vamos mandar nenhum! XD Abraço!
Jhu Radcliffe - Se fosse tão simples ser feliz, não existiria dor, e conseqüentemente amor! Esperamos que goste desse capítulo!
Giulia Lupin - Desculpe a demora pelo capítulo, mas esperamos que você também goste desse! Beijos!
Deh - Esperamos que este aqui também! Beijos!
Lessa - Se quiser escrever "A outra versão de Coisas de Casal", se sinta a vontade, ok? Continue lendo! Beijos!
Karinne - A continuação está aqui! Desculpe a demora! Beijos!
13 comentários O.O Isso é demais para minha pobre cabecinha... Bem... Eu nem vou falar nada desse capitulo, para não estragar a surpresa... Só digo que dedico ele à minha prima, que me ajudou e muito a escolher a trilha perfeita (Que mudou 5 ou 6 vezes, até eu esbarrar nessa música)
Bem, enjoy! E por favor, faquinhas de lado, ok?
Cap 6 – Espelho, Espelho Meu...
Lílian correu, correu até que seu corpo pediu-lhe um descanso. O que estava fazendo?Estava agindo como uma tola fugindo daquela forma. Encostou-se em uma parede e se deixou escorregar até o chão. Seu coração parecia querer sair por sua boca e sua mente estava uma bagunça. Não queria acreditar que o Maroto havia tentando se matar por ela. Por Ela! Isso era impensável, pois significaria que ele poderia estar realmente sentindo algo por ela. E, por Merlim isso seria algo impossível. Afinal ele era Um Maroto e Marotos não amam, eles usam, brincam e jogam fora! Nada além de uma noite! Mas então por que havia tentado se matar por ela? Porque sabia que nunca a teria... O que era verdade. Não era?
-Maldito, maldito! - Ela exclamou em voz alta, com raiva - Maldito Potter! Maldita hora em que nos conhecemos! Maldito!
Ela olha para a janela a sua frente. Começava a chover, os raios e trovões cortavam o céu. Ela vai até a janela, e a abre, um cortante vento lhe açoita o rosto. Estava frio, muito frio, mas era melhor assim. Ela apenas fecha os olhos, sentindo as lágrimas começarem a molhar-lhe o rosto.
O que estava fazendo! Desde quando era do tipo que chora por um homem? Não havia se prometido que nunca faria isso? E mais uma vez quebrava esta mesma promessa. E todas vezes tinha o dedo do Potter na jogada.
Fecha a janela com força e sem nem reparar o que estava fazendo começa a voltar para seu quarto. Quando chega se joga de qualquer forma na cama. Tolice, que por mais que tentasse não iria conseguir dormir, e cada vez que tentava lhe vinham imagens dele na enfermaria, sendo carregado por Sirius e as pessoas acusando-a de assassina "- Você matou Smith e agora tenta matar o Potter! - lhe diziam". Com raiva, e sem conseguir deter as lágrimas ela vai até o banheiro e entra sob o chuveiro, vestida mesmo, a água sempre a ajudava a relaxar, porque não fazia isso agora?
Ela volta a se encolher no chão, e fica assim durante um bom tempo...As lágrimas continuavam caindo, e ela ainda se sentia péssima quando o sol nasceu. Tendo os dedos enrugados ela levanta e fecha o chuveiro, indo se observar no espelho sobre a pia. Aquela não podia ser ela. Era tão horrível em todos os sentidos.
-Você é um monstro.
Quem havia dito isso?Ela ou o reflexo. Tanto fazia, qualquer uma das duas merecia isso.
" Porque eu não gosto da garota que vejo?
A que está parada bem na minha frente
Porque eu não penso antes de falar?
Eu deveria ter dado ouvidos
aquela voz dentro de mim..."
O espelho parecia censurá-la mais do que qualquer um antes fizera. Ela era uma tola que deixava o orgulho vencer a razão. Não deveria ter ido atrás dele. Mas se não fosse o que teria feito então? Teria ficado se imaginando indo. Imaginando o que teria feito. Mas talvez isso fosse menos mal do que ter de conviver com a imagem dele a odiá-la como via agora em sua mente.
"Eu devo ser burra, devo estar louca.
devo estar fora de mim
Para ter dito aquele tipo de coisas
que disse a noite passada..."
Se existia um purgatório, como seus pais acreditavam antes de descobrirem que ela era uma bruxa, então ela merecia realmente ir para lá. Por Merlim! Como ela podia ter sido tão egocêntrica e mesquinha ao ponto de ter feito tudo o que fez?
Sem agüentar o peso das próprias pernas, nem as lágrimas, se deixa cair no chão duro e frio. Que tipo de pessoa ela era? Era bem pior que aqueles que causaram guerras. Era pior que todos. Duas vezes havia feito pessoas que a amavam sofrer, e quase que pela segunda vez isso fora mortal. "Tiago Potter... O quê fez com a minha mente?" Puxando os ruivos cabelos, ela tentava tirá-lo da cabeça. Porque estava se importando tanto com ele? Ele ainda era o mesmo maroto tolo de sempre, não era?
Infelizmente algo dentro dela lhe dava duas certezas: 1–Ele já não era quem ela sempre acreditava que fosse. 2–Por mais que provasse a ele que acreditava em seus sentimentos, provavelmente teria perdido-os na noite passada.
- E a culpa de quem é?- Agora ate sua consciência a culpava - Você foi uma tola, Lily.
"Espelho, espelho meu
Você não precisa me dizer quem é
a mais tola de todas.
Espelho, espelho meu
Eu gostaria que você pudesse
mentir pra mim
E trazer meu bem de volta
Trazer meu bem de volta para mim."
Por Merlim, o que estava pensando? Estava mesmo pensando, e se preocupando com que o Maroto dissesse dela? Não era isso que sempre queria? Liberdade? Mas essa palavra já não importava mais.
Ela olha para o relógio próximo do chuveiro. Sempre o deixava ali para não perder a hora. E agora ele lhe informava que era hora de se arrumar. Mas ela não tinha o ânimo necessário. Se não conseguira encarar o próprio reflexo, o que seria então das outras pessoas? A estariam julgando? A culpariam? Ao menos os marotos fariam isso. Como reagiram ao saber o que havia dito para Tiago à noite? O que fariam ao ver suas infantis reações? E como reagiriam se a encontrassem ali daquela forma?
"Por que eu te deixei ir?
Quando tudo o que eu tinha
que te dizer era "me desculpe"?
Eu deixei meu orgulho ficar
no caminho e no calor do
momento eu fui a culpada."
Andando de gatinhos, Lily abre a porta do banheiro e vai até sua cama. Tinha muita sorte de ser monitora e ter seu próprio quarto. Não queria que ninguém a visse daquela forma. O que teriam dito seus pais? Será que a observavam lá de cima? Será que a julgavam, a condenavam? Queria que a mãe estivesse ali para lhe dizer o que fazer. Talvez só isso a acalmasse." Mamãe, mamãezinha, queria tanto achar a solução. Não posso dormir que sonho com ele, não posso ficar acordada que me culpo. O que pelo amor de Merlim, eu faço? Porque, maldição, eu estou assim?"
Seu olhar sem querer pousa no lírio.Levantou-se e foi até ele. Pensou em amassá-lo, joga-lo fora, enfeitiça-lo. Mas não podia. Tudo era lhe tão confuso.
"Eu devo ser burra, devo ser louca,
Devo estar fora de mim
Agora na frieza de luz do dia
Eu percebo."
Sob o lírio estava o casaco de Tiago. Ele havia sido tão doce com ela quando ela mais precisou. E o que ela faz quando ele mais precisou dela? O magoava. E agora todo o resto seria sua culpa. Tudo, Tudo. Voltou para a cama levando o casaco e o lírio. Abraçou o casaco com tanta força, como se aquilo fosse a chave de seus problemas, como se fosse lhe trazer a luz. Observou tudo no casaco. Detalhes que antes pareciam tão sem importância, mas que agora estavam cheios de significados, como um difícil enigma. Deixou mais algumas lágrimas, e ainda abraçando-o, adormeceu.
"Espelho, espelho meu.
Você não precisa me dizer quem é
a maior tola de todos
Espelho, espelho meu
Eu gostaria que você pudesse mentir para mim
E trazer meu bem de volta,
Trazer meu bem de volta para mim!"
Não dormiu muito tempo, apenas o suficiente para clarear as idéias. Acordou bem mais disposta e um pouco mais calma também. Olhou para o casaco, surpresa por ter conseguido faze-la dormir. "Eu realmente deveria procurar um psicólogo". Ela pensou com um suspiro "estou com todos os indícios de loucura: Me sinto chateada por 3 mortes, uma tentativa de suicídio, brigo com o espelho, passo a noite sob o chuveiro, peço ajuda a uma mãe morta, e para fechar com chave de ouro, acho que um casaco me faz dormir." Deixando o casaco sobre a cama, ela se levanta e novamente vai se observar no espelho. Se tinha que resolver seus problemas começaria com o mais fácil: Faria as pazes com ela mesma.
O reflexo ainda estava péssimo, mas não como o do dia anterior. Também não parecia mais tão irritado assim.
- Sei que fui uma tola- disse tentando sorrir- Deveria ter pensado melhor antes de qualquer coisa.
- Não é para mim que você deveria dizer estas coisas - O reflexo pareceu lhe responder
Ela suspirou. "ela" tinha razão.
- Falarei com ele... quando tiver acabado de resolver tudo. Agora preciso ver Dumbledore, creio que talvez ele entenda e me deixe fazer isso.
"Se apenas os desejos pudessem
se tornar sonhos
E todos os meus sonhos viessem
a se tornar realidade
Então aquietariam dois de nós
parados aqui na sua frente."
Lily e Dumbledore caminhavam na saída do cemitério. Ele havia concordando em deixá-la levar flores para seus pais e Smith além de fazer uma prece de desculpas para todos. Agora na saída, ela já se sentia bem melhor.
-Não sei nem como agradecer, professor- Ela sorriu-lhe encabulada.
-Não precisa dizer nada, cara Lily. Você não sabia que para conforto dos mortos, os vivos devem lembrar deles com carinho. Se sentindo culpada não os ajudariam em nada.
Lily sorriu diante da sabedoria do professor e suspirou.
-E quando vai falar com ele? - Dumbledore sorriu
Lily praticamente engasgou e olhou para Dumbledore, que apenas lhe sorria, observando-a sobre os óculos meia-lua.
-Eu... Eu não sei. - Ela disse, observando os próprios pés.
- Aceitaria um conselho de um velho gagá e louco?- Dumbledore sorriu. E ela sorriu-lhe - Antes de tentar ir falar com ele, pense no seguinte: O que você faria se eu fosse morar muito longe de você, ou até mesmo se eu morresse?
Lily parou para refletir por um momento.
-Bem, Hogwarts nunca mais seria a mesma, -ela disse num sorriso - E eu sentiria sua falta. No caso, se você fosse morar longe, eu te mandaria cartas.
-Hum, - ele sorriu - Bom, sei que ao menos alguém lembraria desse louco.
Ambos sorriam.
- Agora me diga, o que você faria se ele fosse para longe? Ou até mesmo morresse?
- Aonde quer chegar? - Ela perguntou segurando o fôlego.
- Apenas me diga - Ele disse com um sorriso.
- Eu... eu não sei...
- Não seria a mesma coisa, não é mesmo?
Lily negou com a cabeça. Ainda tinha gravada em sua memória tudo o que ocorrera na enfermaria, e também a visão dele ensangüentado. Balançando a cabeça para afastar tais pensamentos, ela voltou a atenção ao chão.
- O que sente por ele, Lily? - Dumbledore perguntou com um sorriso.
Ela observando-o, então sorri.
- Pois eu não acho que todos estão certos.
- O que quer dizer?
- Já é a segunda vez que me pergunta isso, Lily. - Ele ri - mas acredito que quando você parar para pensar vai descobrir sim o que eu quero dizer.
- Está me dizendo que eu posso - ela engoliu em seco - estar começando a gostar do Potter?
- Não estou dizendo nada, Lily, quem tem que saber disso é você!
- Mas eu não estou entendendo mais nada nessa vida!
Ela chuta uma pedrinha que estava no chão.
- Sabe Lily, você não deve chutar todas as pedras de sua vida; isso só faz com que elas fiquem mais para frente, não as retira de seu caminho. E quanto ao seu coração, não se preocupe, todos temos dificuldades para entender o nosso coração; isso que torna o amor esse sentimento tão nobre.
- Você fala isso porque provavelmente nunca se apaixonou!
- Por que pensa isso?
Ela olha para ele surpresa
- Está me dizendo que já amou?
- Já amei – Ele sorri. – e não me arrependo de nada do que aconteceu naquela época... Está perdendo um tempo muito valioso, Lily.
- Eu tenho medo - Ela olhou novamente para o chão.
- Todos nós iremos embora um dia, Lily. Tudo nasce, cresce, se reproduz e morre. Não adianta tentar mudar isso; mas se você deixa de viver por causa de medo de perder; então você nunca irá ver que lindo é à vista de cima de uma montanha, assim como é maravilhoso o amor.
Lily olha para ele e concorda com a cabeça. Talvez fosse realmente tempo de mudar algumas coisas dentro de si.
- Então vai subir a montanha, Lily? – Dumbledore lhe sorri e ela retribui com um sorriso.
"Se você pudesse me mostrar a pessoa que eu costumava ser
E trazer meu bem, meu bem para mim (meu bem para mim)
Espelho, espelho meu,
Você não precisa me dizer
Quem é a maior tola de todas
Espelho, espelho meu, eu gostaria que você pudesse mentir para mim
E trazer meu bem de volta
Trazer meu bem de volta (de volta para mim)"
Tradução de Mirror, mirror – M2M
N.A.: A conversa de Dumbledore com a Lily, que ele faz a pergunta da viagem, foi praticamente plagiada de Sakura Card Captors... Não me culpem porque o Dumb parece o Eriol! Próximo capítulo é com a Lety! Beijos! E deixem comentários para pobres viciadas como nós/cara de má/ ou não postaremos o próximo capítulo!