Capítulo 6: A visita do irmão do Gandalf

Numero de palavras: 5359

Recapitulação: Lily e Sev finalmente fizeram as pazes e uma coruja veio me visitar. Mas ela não foi a única ...

Na manhã seguinte, fui acordado por uma batida na porta. Para a maioria das pessoas, eles não achariam nada estranho sobre isso e iriam receber quem quer que estivesse na porta. E eu, você se pergunta? Me levantei rapidamente e minha mão já estava segurando Contracorrente em forma de caneta.

Uma coisa que eu sabia é que não conheço ninguém educado o suficiente para bater na minha porta. Hecate normalmente apenas aparecia ou me visitava em um sonho, Sev bateria na porta enquanto grita meu nome, e não é o dia para a senhoria me lembrar sobre a data de vencimento.

Outra batida foi ouvida. Tão lentamente, cheguei mais perto, segurando Contracorrente com mais força a cada momento. Eu não tinha certeza se era um amigo ou um inimigo, mas terei que me preparar de qualquer maneira.

Após a terceira batida e uma respiração longa e profunda, abri a porta e congelei ao ver figura na minha frente. Ele era um homem velho, um homem muito velho com suas rugas mostrando sem reservas a passagem do tempo que ele passou por sua vida. Vestindo uma túnica azul-escura e um nariz comprido e torto que parecia ter sido quebrado por alguém escondido atrás de óculos de meia-lua. Acredite, quando eu disse isso, sei o bastante sobre violência para saber como era feito um nariz torto. E por trás de seus óculos havia um par de olhos azuis cintilantes, eu tive que piscar para ter certeza de que não imaginei isso.

Além do mais, apesar de sua idade avançada, ele era alto, e havia uma sensação de vigor e poder vindo dele, e cabelos longos e prateados e barba que rivalizavam com o próprio Grande Gandalf, eu não duvido que alguém diga que eles são parentes. Caramba, se ele me chamasse agora para ir em uma aventura com ele, eu provavelmente diria sim.

"Boa tarde, meu jovem", ele cumprimentou, quebrando o silencio. "Esta é a residência de um Perseus Jackson?"

Tenho certeza de que se uma coruja conseguia me achar, um velho que obviamente não é normal também conseguiria. "Sou eu, mas quem é você?"

"Ah sim, eu não me apresentei, meu nome é Albus Dumbledore, seu futuro Diretor de Hogwarts."

Dumbledore ... onde eu ... Ah! Aquele Dumbledore, aquele que Severus mencionou ser meu futuro diretor.

Meu primeiro pensamento foi, que tipo de nome é Dumbledore?

Meu segundo pensamento seria; por que em nome de Styx ele está aqui?!

"Se não for pedir muito, eu gostaria muito de falar com você Perseus, de preferência com uma xícara de chá quente", disse Dumbledore com um sorriso caloroso e amigável.

Eu balancei a cabeça e o levei para dentro, mas meu controle sobre Contracorrente nunca para. Eu estava prestes a ir para a cozinha quando ele me segurou com a mão e então tirou algo parecido com um graveto - espere, isso é uma varinha?! Uma pequena onda e o armário da minha cozinha começaram a se abrir, xícaras e pratos flutuando e começou a fazer um pouco de chá.

Huh ... conveniente.

Então, enquanto esperava pelo nosso chá, sentei-me oposto a Dumbledore, esperando por que diabos o diretor iria querer de um aluno que provavelmente - oh, a quem estou enganando? - com certeza vou ser uma criança problemática no futuro.

Houve um som esvoaçante e descobri que a coruja havia acordado e parecia se curvar. Nossa, até a coruja respeita esse cara. O velho sorriu e, com outro movimento da varinha, as bandagens se desfizeram. Eu testemunhei a coruja agitar suas asas, e confirmando que seu ferimento estava completamente curado.

Eu não tinha certeza do que dizer ao Diretor de Hogwarts e me contorci na cadeira, me sentindo desconfortável por estar sozinha com uma figura de autoridade. A única experiência que tive com os diretores foi quando estava em apuros ou me disseram que não era mais bem-vindo à escola deles.

Então eu tentei quebrar o gelo entre nós, "Então ... não é difícil cuidar de uma barba tão longa?"

Logo após essas palavras tive vontade de me bater na cabeça. Por que, em nome de Gaia, meu cérebro de algas marinhas não poderia inventar algo melhor?

Eu estava nervoso por ter desrespeitado o velho, mas minhas palavras só o fizeram rir enquanto escovava a barba. "Ah, é meu orgulho e alegria mantê-la assim, mas devo admitir que pode ser um pouco chato. Todas aquelas migalhas quando como biscoito estou te dizendo!"

Eu bufei, mas foi melhor do que uma risada completa. Certamente não esperava isso do velho. Esse único comentário me fez pensar que ele era um tipo de cara descontraído, mas se ele era parecido com Quíron, eu digo que há mais nele do que a barba pode ver - OLHOS, quero dizer, há mais nele do que os olhos podem ver.

O chá prontamente servido caiu sobre a mesa, e Dumbledore tomou um gole antes de continuar, "Então, Perseu, suponho que você não sabe o por que estou aqui?"

Minhas costas se endireitaram, sem saber o que esperar dele, "Nem um pouco e por favor, me chame de Percy. Perseus me faz sentir que estou em problemas", ou alguém querendo me matar.

Dumbledore acenou com a cabeça, então abaixou sua xícara, "Entendo, então deixe-me perguntar primeiro, você já está familiarizado com o mundo bruxo?"

"Eu sou, tenho dois amigos que são bruxos e tenho quase certeza de que também sou", em um sentido diferente, pelo menos, "Ou então as coisas estranhas ao meu redor não fariam sentido."

"Suponho que sim, mas o que você pode não ter notado é que você é um tipo diferente de bruxo, Percy, e que existe um mundo totalmente diferente do que apenas o bruxo." Um tipo diferente ... o que ele quer dizer com isso? "Diga-me, você sabe sobre o Panteão Grego?"

Quase zombei da pergunta: "Eu sei disso mais do que a maioria, eu poderia até mesmo me chamar de especialista agora, mas o que isso tem a ver- Eu parei e me bati com o quão lento eu posso ser a maior parte do tempo. Destruindo a (mais provável) introdução de deuses gregos, tirei minha caneta e destampei, revelando uma espada de bronze brilhando na lâmpada do teto. Os olhos do velho se arregalam, examinando a espada com um toque de familiaridade antes de encontrar meus olhos mais uma vez.

"Bem, isso torna as coisas muito mais fáceis", Dumbledore riu.

"Mas ... como você sabe sobre isso? Eu pensei que os semideuses e os bruxos não deveriam se misturar?"

"Não, não é que eles não possam se misturar, os olímpicos decidiram que é menos uma dor de cabeça se eles simplesmente não interagirem. Temendo uma guerra que resultou como os romanos e os gregos."

Eu bufei com a perspectiva. "Então, há outros como eu em Hogwarts?"

"Infelizmente não, não este ano. Ao contrário dos velhos tempos, os olímpicos agora se moveram em direção à onde o fogo da civilização é mais forte, que atualmente é a América como eu suspeito que você saiba. Até mesmo o acampamento mudou para lá também, você sabe sobre o Acampamento Meio-Sangue? " Eu balancei a cabeça e ele continuou.

"No entanto, a civilização bruxa na Grã-Bretanha é tão forte quanto na América, se não mais, é por isso que, de vez em quando, eu encontraria um parente admitido na escola." Um brilho malicioso em seus olhos foi mostrado quando meu rosto engasgou com a nova informação que recebi.

"Você ... um ... você é um ..."

"Um semideus, sim." ele se levantou de sua cadeira e meio que me cumprimentou com uma reverência, "Permita-me me apresentar novamente, meu nome é Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore, Chefe Feiticeiro do Wizardgamot, Supremo Mugwump, Ordem de Merlin- Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Diretor de Hogwarts e finalmente ... Filho de Hécate ", ele concluiu sua introdução.

Eu já estava perdido em seu nome completo e mal conheço metade de seus títulos sofisticados. Ainda não tenho certeza se devo revelar minha própria lista impressionante de títulos, mas isso seria revelador, então encurtei minha introdução. "Percy Jackson, filho de Poseidon."

Houve apenas um leve levantar de suas sobrancelhas brancas, "Filho dos Três Grandes, eu vejo. Primeira vez que encontrei alguém além dos meus meios-irmãos", disse ele divertidamente.

"Eu me mudei da América desde que meus pais, quero dizer, minha mãe ... se foi, então minha tia pensou que Hogwarts seria tão segura quanto o acampamento seria. Pelo que eu poderia dizer, não é estranho para outros semideuses além de Hecate ser um mago? "

"Apenas se eles fossem enviados para a jurisdição dela, mas você poderia dizer que os semideuses têm mais talento em usar magia, manipulando a Névoa e com o poder das bênçãos dentro deles. Bruxos e bruxas, por outro lado, usam a Névoa como sua fonte de poder para criar magia a partir de suas emoções, gestos corporais ou varinha. "

"Também ajuda o fato de as varinhas tornarem as coisas mais fáceis do que manipular a Névoa diretamente," Dumbledore explicou de uma forma calma e paciente que tornou mais fácil para mim entender tudo isso.

"Isso é bom porque eu realmente fui péssimo nisso, levei anos para fazer um mortal ver isso como um taco de beisebol." Acenei minha espada para enfatizar. Embora tenha havido aquele acaso no Time Square. Eu só estava feliz por não ter feito eles verem um zoológico em fuga ou algo assim.

"Ah sim, e isso seria ..."

" Anaklusmos ou Contracorrente, foi um presente e é meu parceiro há muito tempo."

"Ah ... uma corrente que te pega de surpresa antes de ser varrido pelo mar. Certamente, uma arma perfeita para o Deus Filho do Mar."

Eu me peguei olhando para a criptografia grega da espada, pensando que papai poderia ser muito profundo, já que nunca me incomodei em saber o que o nome significava. "A escola proíbe objetos pontiagudos por acaso?"

"Sim, mas como um semideus, eu deveria saber que não devo privar a maior arma de um herói para a sobrevivência, embora você não precise se preocupar na escola porque ela é encantada, então eu o aconselharia a mantê-la escondida." Eu sorri com sua compreensão e balancei a cabeça. Eu não tinha certeza do porquê, mas eu podia sentir a sabedoria que emanava de seus olhos, eles me lembraram os de Quíron.

Senti saudades de casa instantaneamente, mas afastei o pensamento. Nós dois bebemos nosso chá que havia sido servido por muito tempo e então nos levantamos com um olhar satisfeito. "Suponho que já tenha ficado tempo suficiente Percy Jackson, se você precisar de alguma ajuda, por favor, não hesite em perguntar de mim."

"Vou manter isso em mente, professor."

Dumbledore sorriu, "Muito bem Percy, não é todo dia que você encontra semideuses cientes de seu status, pois isso os coloca em perigo ainda mais, mas você parece ter a situação sob controle, então terei que interromper esta reunião." Ele estava prestes a se afastar em direção à porta quando parou repentinamente como se lembrasse de algo. Ele então puxa uma pequena caixa, uma pequena caixa vermelha e um pedaço de papel aparentemente do nada ou talvez haja apenas um bolso escondido em algum lugar.

Peguei a caixa vermelha, abrindo para revelar um óculos com lentes redondas, parecia algo que um nerd usaria. Meu nariz torceu, "Uh, obrigado, mas eu tenho visão perfeita, então ... eu realmente não acho que vou precisar ..."

Ele estendeu a mão e me cortou, "Você acharia muito útil na aula Percy, pois nos ajuda com nosso problema de leitura" Ele bateu em seu próprio óculos e me deu uma última piscadela antes de desaparecer pela porta. Pisquei algumas vezes antes de decidir usá-lo e agarrei a carta que estava sobre a mesa.

Para minha surpresa, consegui ler perfeitamente sem ficar com dor de cabeça. Eu então me virei para o pedaço de papel que acabou sendo uma passagem de trem da estação King Cross para Hogwarts. Tive de limpar os óculos novos para ter certeza de não ter interpretado mal a letra grande que dizia 'Plataforma 9 3/4' porque, honestamente, nunca ouvi esse tipo de número de plataforma. Então mudei minha atenção para a caixa vermelha e abri para encontrar uma chave. Do que é essa chave é, eu não tenho ideia, mas há uma nota anexada ao anel que dizia 'Vault 0' que meio que grita estranho. Minha atenção foi de volta pela coruja me bicando como se dissesse que queria sair o mais rápido possível.

"Tudo bem, vou escrever essa carta, pega leve." No momento em que escrevia a carta com o olhar atento da coruja, dei uma boa olhada em minha carta, orgulhoso de poder ler sem problemas. É melhor eu agradecer a Dumbledore da próxima vez que o vir.

Amarrei a carta na pata do pássaro e sabendo seu caminho até a janela; eu a deixei voar da minha mão. Tentei andar um pouco pela sala, tentando me acostumar com os óculos, pensei em guardá-los um pouco, pois isso poderia atrapalhar minha luta, mas aí pensei em Jason, e pensei.

Bem, Jason poderia lutar com óculos, por que eu não posso?

E com esse pensamento, os óculos nerds ficam.

Então decidi visitar Sev para ver se ele já tinha recebido sua carta. Quando cheguei lá, ouvi um casal gritando e gritando, e na hora, Sev saiu correndo de casa. Ele tinha uma aparência sombria, como se estivesse pronto para matar alguém até que me notou e sorriu imediatamente. "O que há com os óculos? Nunca soube que você precisava de um."

"Não sabia a princípio, mas este parecia estar encantado. Agora não preciso me preocupar com minha dislexia." Comecei a explicar a ele sobre a visita de Dumbledore que o chocou, como ele sabia sobre as circunstâncias da minha família e tentava ter certeza de que eu me sentiria segura lá. Parecia errado mentir para ele, e como foi doentio ser capaz de mentir tão suavemente, Annabeth deve ter feito isso comigo, já que ela sempre sabia o que dizer. Sev pareceu pensar que estou brincando que acabei de conhecer o bruxo mais poderoso e encolheu os ombros como se fosse apenas mais um visitante. Bem, quando você foi visitado por um deus transformado em mortal, então sim, não é o visitante mais chocante que eu tive em minha vida.

Decidimos então visitar Lily, pensando que ela também poderia ter sua carta. Acabamos correndo e correndo ao longo do caminho, a emoção bombeando nossa adrenalina. Assim que vimos sua casa, vimos uma mulher com vestes roxas e chapéu preto pontudo, 'uma bruxa', pensei, e ela tinha acabado de sair antes de desaparecer de repente do nada.

"Eu vi isso, certo? Ela apenas-"

Sev confirmou com um aceno de cabeça, "Isso se chama aparatar, meio que teletransportar em termos trouxas, eu acho."

Batemos na porta e fomos recebidos pelos pais de Lily. O casal de marido e mulher parecia exausto (provavelmente por causa de todo o estresse de ter um filho mágico, está além da minha compreensão por que minha mãe ainda está sã por me aturar). Eles também estavam forçando um sorriso para nos cumprimentar, mas isso foi até que Lily disse que os dois eram exatamente como ela. Eles não esconderam o choque e trocaram um olhar contemplativo entre si, como se estivessem se assegurando de que tudo é real. Eu posso de alguma forma me relacionar com isso.

Lily estava prestes a nos contar o que aconteceu, mas então ela perguntou sobre meus óculos, e acabei explicando sobre Dumbledore. Dizer que ela estava surpresa era um eufemismo, ela fez a visita dele como se eu tivesse acabado de conhecer a Rainha da Inglaterra, embora ela não entendesse o quão importante ele era no mundo mágico, mas saber que ele era o diretor de Hogwarts deve ter sido o suficiente para imaginá-lo como uma divindade para ela.

Então ela nos contou que, não muito depois da chegada da coruja, um mensageiro apareceu e chamou a si mesma de bruxa e começou uma descrição detalhada de como é o mundo bruxo. Era um pouco preocupante que eu não conseguisse encontrar Petúnia em lugar nenhum, "O nome dela é Professora Marchbanks, e já que mamãe e papai estavam cientes da minha magia, não demorou muito para convencê-los."

"Admito que a estranha habilidade de Lily estava em nossas mentes, mas saber que existe uma comunidade para ajudá-la nisso nos tranquilizou muito", disse a Sra. Evans enquanto nos dava uma xícara de leite morno.

"Ficamos preocupados se um dia ela perdesse o controle e não soubéssemos como impedir ..."

"Você estava com medo de que ela te machucasse?" Sev perguntou de repente com suspeita, interrompendo o Sr. Evans.

"Bem ... temos mais medo de que ela se machuque ou à irmã." Ele puxou Lily para perto de seus braços, tranquilizando-a. Eu cutuquei Sev para o lado e dei a ele um olhar de advertência, ' Cara, esse é o pai dela, seja mais respeitoso! 'Sev respondeu com o mesmo olhar intenso, sem reconhecer sua culpa.

A Sra. Evans então perguntou sobre nossa história, como sabíamos sobre magia e quão diferente era a vida de ser um mago. Perguntas que apenas Sev foi capaz de responder com uma resposta precisa e razoável que rapidamente acalmou suas preocupações enquanto eu balançava minha cabeça como se já os conhecesse, eles pareciam impressionados com sua maturidade respondida e eu também.

"Eles disseram que precisávamos comprar suprimentos no Beco Diagonal, você sabe onde fica?" Sra. Evans perguntou.

"Certamente, minha mãe e eu gostamos de usar o floo - quero dizer, outro transporte para chegar lá, mas eu sei como chegar lá quando estivermos em Londres." Severus explicou ansiosamente.

"É em Londres?" O Sr. Evans interrompeu e Sev respondeu com um aceno de cabeça.

"Ótimo, então vamos todos fazer compras juntos, quando vamos começar a fazer as malas?" Todos olharam para mim quando eu disse isso e os Evans começaram a olhar sua programação.

"Que tal dia 11 de julho, tudo bem para vocês, meninos, já que não estamos muito familiarizados com todas essas coisas mágicas, será uma grande ajuda se vocês vierem conosco", perguntou o Sr. Evans.

"Nenhum problema, senhor," Sev respondeu, "Vamos lhe mostrar tudo."

"Principalmente Sev, na verdade, eu sou tão sem noção quando se trata do lugar" Sev me chutou de brincadeira, e a sala explodiu em gargalhadas. Foi um ótimo dia, e não pude deixar de ficar animado com o que vou encontrar no Beco Diagonal, embora olhando para minha experiência anterior, com certeza nada poderia me surpreender agora.

…

Sabe aquela última declaração que fiz quando visitei os Evans semanas atrás? Sim, retiro o que disse.

Tínhamos planejado nos encontrar com Sev em Londres, visto que ele não tinha dinheiro suficiente para comprar passagens para a mãe dela e para ele, então expliquei aos Evans que ele nos encontraria então. Surpreendentemente, Petúnia ficou em silêncio durante toda a jornada, embora Lily expressasse sua empolgação ao lado e tentasse deixá-la animada ao lado dela. Nada funcionou até agora.

Quando chegamos a Londres, avistei o Sev e sua mãe; ela estava usando um cardigã preto e azul escuro, ela tinha cabelo preto desgrenhado que usava em um coque, magro, rosto pálido que lembra muito Severus.

"Bom dia Sra. S, bom tempo hoje, não acha?" Era quase meio-dia, mas é o pensamento que conta certo?

Ela deu um pequeno sorriso quando a cumprimentei, mas ficou pensativa mais uma vez. Sempre foi difícil ver o sorriso dela além de Sev, e ela geralmente é vista trabalhando em poções que ela estava vendendo ou lutando com seu marido preguiçoso. Eu honestamente não sei como Sev se sentia por ela; às vezes eu pensava que ele tentaria ajudar ou se reconectar com ela por meio de seu amor mútuo por poções, às vezes eu o vi amargurado de como ele se sentia negligenciado.

O Sr. e a Sra. Evans a cumprimentaram e suavemente disseram-lhes que os seguissem. Eu poderia dizer que eles estavam nervosos com seu comportamento misterioso e ligeiramente sombrio, eu também me sentia assim, mas me acostumei rapidamente graças a estar com Nico antes. Todos nós fomos então a um velho pub decadente e sujo em Charing Cross Road. Os Evans estavam céticos sobre seguir, mas não expressaram seu desconforto, ou mais provavelmente foi cortado quando entramos e o encontramos cheio de pessoas em mantos e chapéus pontudos. Sev mostrou que o lugar era um pub chamado Caldeirão Furado.

Mais uma vez, gosto de dizer que os bruxos não têm noção de nomes.

Sev começou a nos contar animadamente como o pub era o mais antigo da Grã-Bretanha, apesar do que os trouxas acreditam, e o único lugar de acesso ao Beco Diagonal. O pub em si era velho e pobre, você poderia pensar, pelo número de pessoas aqui, que eles têm dinheiro suficiente para renovar o lugar.

Fomos muito para trás até que encontramos uma parede de tijolos sem nada para combinar. Petúnia zombou, "Que beco? Não há nada aqui além de um beco sem saída, veja o que eu disse a você, mãe! Essas pessoas são-" ela não terminou sua palavra antes que a Sra. S bateu na parede com suas varinhas tijolos começaram a se mover para fora do caminho, revelando o que parecia ser um distrito comercial com lojas, barracas e restaurantes ao lado e pessoas em túnicas aglomerando-se de todos os lados.

Valeu a pena assistir o rosto chocado de Petúnia, que eu não pude deixar de sussurrar. "Você estava dizendo?"

A Sra. S se virou para nós, escondendo um sorriso divertido para nós, boquiabertos nas ruas.

"Eu entendo que vocês podem estar fascinados com o lugar, mas primeiro devemos ir a Gringotes se vocês precisam ou têm algum dinheiro de lá." Todos concordaram com a cabeça, mas estava ficando mais difícil não ser desviado por todas as lojas estranhas ao redor. Havia lojas que vendiam vassouras, telescópios e estranhos instrumentos de prata que eu nunca tinha visto antes, vitrines cheias de barris de baços de morcego e olhos de enguia que me faziam caretas, pilhas de livros de feitiços, penas e rolos de pergaminho, frascos de poções, globos de a lua.

A rua estava cheia de gente, fazendo meu sorriso aumentar com a animação. Lily estava com a mesma expressão que eu, e eu podia ouvir Sev prometendo que eles iriam verificar todas as lojas se pudéssemos. Paramos nosso caminho quando nos dirigimos a um edifício de mármore branco como a neve.

Fizemos nossos passos em direção ao banco, um grande conjunto de portas verdes de ferro abertas pela metade flanqueadas entre dois goblins se o que Sev disse for verdade. Já conheci várias criaturas mágicas antes, mas esta é a primeira vez que encontro goblins. Eles são exatamente como eu imaginei que seriam; nariz e orelhas pontiagudas e carecas, mas agem de maneira mais normal do que eu imaginava. Claro que pareciam como se alguém tivesse acabado de insultar sua mãe, mas meu único conhecimento sobre eles era jogar jogos do Final Fantasy, então pelo que eu sei, podem ser apenas seus rostos padrão.

Assim que passamos por eles, nos deparamos com outra grande porta dupla, mas era de prata - pura prata honesta! - como se eles precisassem exibir suas riquezas do que já são apesar de serem um banco, com palavras gravadas nele. Mais uma vez, eu estava agradecendo mentalmente a Dumbledore com os óculos que me ajudaram a ler uma passagem cursiva tão longa e enigmática sem ficar com dor de cabeça. Considerando o senso de nomenclatura deles, não acho que poderia viver em Hogwarts sem ele. Todos nós, exceto Sev e sua mãe, avançamos mais para ler melhor e satisfazer nossa curiosidade.

Entre, estranhos, mas prestem atenção

Ao que espera o pecado da ambição,

Porque os que tiram o que não ganharam

Terão é que pagar muito caro

Assim, se procuram sob o nosso chão

Um tesouro que nunca enterraram

Ladrão você foi avisado, cuidado,

pois vai encontrar mais do que procurou.

"Amigável", comentei com ele.

"O que isto significa?" Lily não pôde evitar perguntar.

"Significa, como disse, não roube dos goblins ou você vai pagar as consequências," Sev explicou a ela. "Pelo que eu sei, ninguém são jamais conseguiu invadir Gringotes, e ninguém tentou desde que um ladrão anunciou que enfrentou um dragão."

"Espere, você está me dizendo que há um dragão embaixo de nós agora?" Eu apontei. Nunca tive uma boa experiência com eles; eu poderia citar um dragão com uma, duas, nove ou várias cabeças e até mesmo um de bronze. Cada um deles não me deixaram sair totalmente ileso.

A única resposta de Sev foi encolher os ombros, "Não tenho certeza, é apenas um boato, mas não posso negar, já que os goblins são famosos por serem protetores de seus ouros, é por isso que eles foram incumbidos de trabalhar em Gringotes."

O Sr. e a Sra. Evans mais Petúnia pareciam um pouco pálidos com a perspectiva de uma criatura perigosa embaixo deles, mas Sev havia aberto a porta para nós, então não pudemos evitar continuar em frente. Eu diminuí meu ritmo e olhei para trás. Lily percebeu isso e perguntou o que há de errado, "Nada, acabei de notar outro significado nessa mensagem."

Lily inclinou a cabeça para o lado e eu respondi com um sorriso divertido, "Não é apenas um aviso para ladrões, é também um desafio."

Lily empalideceu com a minha admissão, "Como você consegue um desafio com isso?"

"Bem, eles não podem se orgulhar de ser o banco mais seguro se ninguém tentar roubá-lo, você não acha?"

Lily revirou os olhos, pensando que era mais uma das minhas piadas, mas realmente ... colocar aquele tipo de sinal teria feito a cabana de Hermes a loucura pensando sobre como eles iriam roubar aqui. Virei as costas para a porta e fiquei surpreso ao ver um vasto salão de mármore, com muitos goblins sentados de cada lado, fazendo sua papelada com seus dedos longos e lisos, rabiscando em grandes livros, pesando moedas em balanças de latão, examinando pedras preciosas com óculos. Havia muitas portas para contar que conduziam para fora do corredor, e ainda mais goblins estavam mostrando as pessoas para dentro e para fora delas.

Quando eu percebi que os Evans pararam de andar, a Sra. S decidiu que Sev deveria acompanhá-los como eles trocariam o dinheiro trouxa enquanto a Sra. S pegaria seu próprio dinheiro do cofre. Ela então se virou para mim e perguntou se eu precisava de ajuda.

"Não tenho certeza se eu realmente tenho dinheiro, mas recebi uma chave com uma etiqueta dizendo Vault 0 alguns dias atrás, você sabe de alguma coisa?" Pela primeira vez, vi o rosto passivo de sempre da Sra. S ficar perplexo com alguma coisa. Ela olhou a chave criticamente e então me disse para perguntar a um dos goblins sobre ela, então fomos para o balcão.

Estranhamente, depois que percebi, quase todos os goblins estavam olhando diretamente para mim. Eles estavam, é claro, conversando com outras pessoas ou fazendo seu trabalho, mas anos de instinto de sobrevivência me fizeram saber quando estou sendo observado. O problema era ... ou mais parecido com a falta dela, não era um olhar ameaçador que queria arrancar minhas entranhas, mas sim um olhar interessante. Então me lembrei de como monstros podiam me farejar a quilômetros por causa do meu sangue divino em mim e pensei que talvez fosse assim que os goblins também pudessem chegar à mesma conclusão. Certamente não posso eliminar essa possibilidade.

"Percy Jackson, eu presumo." Quase pulei com a voz. Um novo goblin apareceu atrás de nós, um com óculos, longa barba branca e olhos que me lembraram de um professor que tenta pensar em uma nova punição para mim. Sei que pareço paranoico, mas a atenção está me deixando nervosa.

"Uh, sim, sou eu."

O velho goblin acenou com a cabeça, "Dumbledore nos deu notícias de um novo Meio-Sangue." Eu não pude deixar de ficar tensa pelo fato de ele saber que tipo de Mestiço eu sou. Não me interpretem mal, não quero soar racista, mas raramente é um pensamento reconfortante ter um monstro sabendo quem você é e demorei um pouco antes de aquecer a ideia de que Tyson, o Ciclope, era meu meio-irmão. "Meu nome é Guffrock, Chefe de Gringotes, presumo que você tenha a chave?" Eu dei a ele a chave que tinha em mãos. O Duende-chefe olhou para ele de um lado para o outro, sentindo-o nas mãos, até cheirando-o com o nariz pontudo, até ter confirmado satisfatoriamente se era genuíno.

"Me siga!" Hesitei em ouvir a ordem tão repentinamente, especialmente quando ele me impeliu para uma porta dos fundos de aparência escura, mas me virei para a Sra. S e, ao vê-la balançando a cabeça de modo tranquilizador, a segui.

Você pensaria que seguir um goblin em direção a uma passagem pedregosa e mal iluminada gritaria 'suspeito', mas apesar de meu comportamento calmo, eu estava segurando Contracorrente com força a qualquer movimento ameaçador. "Entre aqui, por favor", disse Guffrock, gesticulando na direção do carrinho de metal.

O carrinho correu muito mais rápido do que eu esperava, fiquei enjoado quando começamos a descer uma encosta íngreme repentinamente e a estrutura mudou para algo semelhante a um labirinto. No canto dos meus olhos, passamos por diferentes cofres, de tamanhos e formatos variados. Passamos por baio de um lago, através de uma explosão de fogo e sobre a borda de uma ravina profunda. Quando a carroça ia muito mais fundo, menos goblins eram vistos. Não houve nenhum ruído por um tempo antes de ser ocupado por um rugido alto e familiar, 10 entre 10 qualquer semideus poderia adivinhar.

"Huh, então realmente existe um dragão", eu observei levemente.

Guffrock ergueu uma sobrancelha diante da reação do menino, ou a falta dela para ser mais preciso. "Você não parece surpreso ao ver um."

"Vi muitos; o suficiente para não ficar surpreso."

Em seguida, passamos por uma esfinge.

"Eles ainda distribuem enigmas ou já mudaram para questionários?"

Então passamos por uma hidra.

"Styx! Como você conseguiu uma dessas?!"

Dizer que Guffrock ficou surpreso com o fato de eu rejeitar os Animais como criaturas casuais, você pensaria que era hilário, para dizer o mínimo. Eu tive que segurar uma risada dele, sentindo medo em relação a mim. A viagem estava demorando mais do que eu esperava, então puxei conversa com ele.

"Então, todo goblin sabe sobre semideuses?"

"Nós sabemos, seu cheiro divino não ajuda a esconder esse fato de nós e nós goblins juramos manter sua existência escondida do Mundo Mágico. Eu digo que aqueles bruxos não merecem saber de sua espécie se eles puderem nem mesmo se estabelecem entre si. " Guffrock zombou no final.

Havia um pouco de desprezo e rancor contra os bruxos, e espero que os goblins não comecem a tentar algo como trazer uma guerra, seu tom lembra um pouco Luke, e eu certamente não quero uma repetição da história. Depois de passarmos pelo Vault nº 1, finalmente mergulhamos fundo antes de parar na frente da parede da caverna.

"Estava aqui." o goblin declarou simplesmente.

Fiquei confuso por um momento, vendo que não havia portas de metal ou qualquer porta para esse assunto. Embora este seja um Banco Bruxo, provavelmente há uma entrada secreta ou algo parecido. Ele me conduziu até a parede, onde notei uma letra ômega gigante de metal - a última letra grega - presa à parede.

"Chave, por favor." Pisquei, então procurei no bolso pela chave, onde ele a colocou em um buraco de fechadura no lado esquerdo do símbolo.

"Mão, por favor." Agora eu pisquei mais algumas vezes antes de confirmar que não ouvi mal. O goblin suspirou e pegou minha mão, espetou-a com uma agulha e colocou-a do lado direito do símbolo.

Foi rápido e rápido que eu mal senti e fiquei totalmente confuso. Guffrock puxou minha mão e a chave, então o símbolo mudou de um Omega para o Tridente, o símbolo de Poseidon. Um segundo depois, uma abóbada praticamente emergiu sob a parede rochosa e se abriu, permitindo-me testemunhar uma cena de cair o queixo.