Ato I: Capítulo 15

Capítulo 15: Eu Caio Para Minha Morte, Parte 2

Palavras: 5.158

Recapitulando: Lembre-me de nunca seguir qualquer tipo de chama azul flutuante, porque isso resultaria no medo gritante de fantasmas antes que eles desaparecessem. Sem falar que posso ou não ter lido uma profecia sobre quem está por trás de tudo isso.

Um herói não pode simplesmente fazer uma pausa agora, não é?

Quando a manhã seguinte chegou, todos só podiam falar sobre o alvoroço dos fantasmas no Halloween, especificamente sobre a chama azul. Sendo o único que tinha visto, fiquei chocado com as perguntas bombardeadoras. Curioso para saber o que vi e como era. Eu apenas balancei minha cabeça, tão sem noção como eles eram, mas não querendo dizer isso abertamente.

Eu sabia que novos rumores estavam se formando ao meu redor, e sinceramente ser o centro das atenções o tempo todo está ficando cansativo. Não apenas na minha linha do tempo, mas também nesta. Juro que se existisse o Deus dos Rumores, ele teria algum tipo de relação de amor e ódio comigo.

Minha mente ainda me lembrava da profecia que li a cada chance que ela vaga. Como houve até uma profecia sobre mim quando eu nem deveria existir nesta linha do tempo, não tenho certeza. Eu não acho que tenho cérebro para lidar com o motivo.

A tensão ao redor do corredor era mais visível agora que os fantasmas que normalmente vagavam pelos corredores enquanto viviam sua vida pôs-morte estavam longe de serem vistos. O único fantasma animado era Pirraça, e ninguém ficou aliviado com essa notícia em particular. Ou ele não se importa com que tipo de perigo todos os outros fantasmas pareciam saber ou ninguém se preocupou em dizer a ele

Foi só depois do café da manhã que o próprio Dumbledore foi até onde eu estava, com a Professora McGonagall logo atrás dele.

"Ah, Percy. Espero que você tenha um café da manhã satisfatório. É a refeição mais importante do dia."

"Sim, Professor Dumbledore, mas você precisa de mim para alguma coisa?" Eu perguntei, um pouco hesitante sobre o motivo pelo qual ele me escolheu.

"Na verdade, gostaria que tivéssemos uma conversa em meu escritório, se você não se importar."

Por um momento, percebi que ele sabia que eu o tinha espionado na noite do Halloween e minha mente considerou brevemente a possível punição que ele tinha por mim. Eu não achei que fosse ruim o suficiente para ser expulso, mas certamente não queria arriscar a experiência de limpar o Slug Pit, o chuveiro seria um pesadelo. Mas então eu percebi que, sendo o único que viu a chama azul, ele poderia precisar fazer alguma investigação sobre mim. Eu balancei a cabeça e me levantei para segui-lo. Eu me senti incomodado com os muitos olhos que me olhavam com curiosidade e admiração. Mesmo assim, mantive meus olhos fixos na frente, caminhando pelo corredor até chegarmos à escultura da gárgula de que me lembrava ontem.

"Algodão doce," Dumbledore falou uma senha diferente. Revelando as escadas, subimos em direção ao escritório de Dumbledore. Não consegui ver as coisas por completo, então aproveitei a chance para examinar que tipo de escritório um mago teria.

Era uma grande e bela sala circular, cheia de barulhinhos engraçados. Muitos instrumentos de prata curiosos estavam em mesas com pernas fusiformes, zumbindo e emitindo pequenas baforadas de fumaça. As paredes estavam cobertas com retratos de antigos diretores e diretoras, todos cochilando suavemente em suas molduras. Eu sei que eles não estavam realmente dormindo, já que Mira me disse que retratos não dormem. Havia também uma mesa enorme com pés em forma de garra e, em uma prateleira atrás dela, um chapéu de bruxo surrado que reconheci como o Chapéu Seletor.

Dumbledore se sentou em sua cadeira do outro lado da mesa, enquanto a Professora McGonagall ficou parada com seu olhar severo usual sobre mim.

"Quer uma gota de limão, Percy?"

Eu balancei minha cabeça e Dumbledore suspirou antes de pegar o doce para si mesmo.

"O que você precisa de mim, professor?" Eu fui direto ao ponto.

"Desculpas por levá-lo embora Percy," Professor Dumbledore disse suavemente, "Mas estou muito interessado no que você viu ontem à noite antes do banquete. Importa-se de nos contar os detalhes de sua descoberta?"

Confirmando minha suspeita de por que estou aqui, contei a eles tudo o que sei. Sobre quando me perdi, o que vi e como mal conseguia pensar nisso até Gwen me chamar e me levar para o corredor. Os olhos de McGonagall ficam cada vez mais duros conforme a história continua, ou ela está tentando dizer se eu estava mentindo ou apenas tentando mascarar sua preocupação comigo. Mas eu zombei da última ideia, pensando que seria estúpido.

"E você tem certeza de que não estava imaginando coisas?" McGonagall confirmou.

"Sim", respondi com firmeza.

Dumbledore acenou com a cabeça, "Então Percy, eu gostaria muito de pedir a você para não espalhar o que você experimentou para os outros até que descubramos mais sobre o que é."

"Você não acha que é um pouco tarde com o tumulto de fantasmas que aconteceu ontem?"

"Isso vai acabar mais cedo ou mais tarde como apenas mais um boato voando, não há necessidade de causar inquietação entre nossos alunos," McGonagall prontamente respondeu.

Eu franzi a testa com sua declaração, "Mas e se aquela coisa do fogo acabar sendo perigosa? Não sabemos o que é com certeza e se você quiser mantê-los seguros, eles não deveriam estar cientes do possível perigo próximo? "

Dumbledore parou de escovar a barba. Seus olhos brilhando (sério, como ele faz isso?) Enquanto ele me olhava de uma maneira um pouco diferente, "Eu entendo onde estão suas preocupações, Percy. Mas como eu disse, ainda estamos investigando o que são essas chamas azuis e quais riscos elas representam entre o fantasma. Esperançosamente, quando soubermos, haverá uma solução para tranquilizar os alunos. "

Eu não conseguia concordar com a visão deles de tratar os alunos com a ignorância do problema. Só porque não sabemos exatamente o que é, eles acham que os alunos não conseguem lidar com o fato. Cerrei os dentes, sabendo que não é meu dever falar. Sou apenas um aluno do primeiro ano com quase nenhum conhecimento do mundo mágico, sem mencionar o tipo de perigo padrão do dia a dia.

Cedendo à sua demanda, eu balancei a cabeça. A Professora McGonagall parecia pronta para me conduzir para fora quando Dumbledore pediu a ela para que nos deixassemos conversar a sós, fazendo-a ficar um pouco surpresa. A expressão me fez querer sorrir, mas fui capaz de manter minha cara de poker, já que, honestamente, estava um pouco confuso sobre por que ele ainda precisava falar comigo.

"Muito bem, estarei na minha sala de aula para a minha aula do primeiro período." Ela falou antes de sair do escritório. Depois que ela saiu, o silêncio caiu na sala, além de misteriosos ruídos de tamborilar e a tagarelice sussurrante de retratos.

"Agora que somos apenas nós dois, presumo que estou livre para perguntar por que você estava se esgueirando pelo meu escritório na noite passada?"

Eu me mexi em meu assento, coçando minha cabeça timidamente por ter sido descoberto. "Desculpe, mas senti que deveria descobrir algumas coisas, já que fui eu quem assustou todos os fantasmas."

"Compreensível, embora eu deva pedir a você que se abstenha de espionar seus professores da próxima vez." Dumbledore com um ar leve em seu tom, "Quanto você ouviu?"

Não vendo nenhuma razão para brincar de negação, contei a ele sobre espioná-los, como o fantasma Sir Nicholas veio e contou a eles sobre a chama característica de um certo fantasma antes de enlouquecer ao ver uma.

"Você tem certeza de que não tem ideia do que essas chamas são?"

Dumbledore ficou distraído, escovando a barba como um sinal de profundo pensamento, "Essas chamas foram tanto quanto uma lenda urbana no mundo trouxa quanto no mundo bruxo. Acredita-se que elas sejam outra forma de alma morta que atraiu as almas e as fez se perderem ou, em outras ocasiões, encontrarem o caminho de volta. Você os encontraria principalmente em uma floresta profunda e escura ou em um pântano, não em uma escola. "

"Então e o Fantasma do Halloween? Você sabe alguma coisa sobre ele?"

Dumbledore congelou. Eu sabia que ele provavelmente estava pensando em algo para me dizer ou não. Ele tinha um brilho familiar em seus olhos que eu normalmente encontraria nos olhos de Quíron quando ele estava decidindo se me conduziria à minha morte prematura ou não. Claro, Quíron acredita em mim, mas duvido que ele nunca tenha tido a mesma confiança em nenhum outro herói que nunca voltou no final.

"O Fantasma do Halloween é um velho conto Percy", ele finalmente disse após um longo silêncio, "assim como essas chamas, que ficaram em contos e com os tempos passaram a ser lendas urbanas."

"Considerando a reações dos fantasmas, não acho que seja uma mera lenda, senhor. Isso tem alguma coisa a ver com aqueles incêndios?"

"De fato, eles estão ligados, pois a maioria das histórias que envolvem essas chamas quase sempre estão relacionadas ao Fantasma do Halloween, já que é conhecida por ser a marca característica do referido fantasma."

"Mas o que há de tão especial sobre ele? Já que ele é um fantasma, claramente eles não podem fazer muito pelos vivos, já que são intangíveis, certo?"

"Ah, mas você esqueceu Percy que nem todos os fantasmas são iguais. Eles são chamados de nomes diferentes por causa de sua forma e origem diferentes, como Pirraça, o Poltergeist, é um amortalidade. Um ser que nunca morreu e não pode morrer. "

Franzi os lábios, pensando que ele estava certo e ele continuou, "Se minha suposição estiver correta, então o nome do Fantasma não é tão estranho quanto pensamos ser. Já que tanto os trouxas quanto os bruxos sabem seu nome como aquele que trouxe o medo para uma celebração que homenageia os mortos e inspirou as muitas receitas de abóbora que gosto muito. "

Meus olhos se arregalam quando a realização me invade. Lembranças ressurgiram de minha mãe se vestindo como uma bruxa que ela pegou emprestado da loja de doces com um saco de doces na mão, e o tempo gasto esculpindo rostos assustadores em abóboras enquanto nós manchamos nossos rostos e roupas antes de decorar nosso apartamento espaço apenas para a pequena ocasião para nós.

"Jack o Lanterna, é disso que todos os fantasmas têm medo."

Dumbledore me olhou por muito tempo antes de concordar, "Pode ser, mas, como eu disse, não temos como saber e todas as informações que temos dele são meras especulações, apenas isso, vindas de lendas."

Pela primeira vez, pude entender a necessidade de Annabeth de saber tudo. A falta de informação é incrivelmente frustrante e geralmente peço que alguém me explique de forma exasperada por causa de como eu sou ignorante na maior parte do tempo. Tudo o que sei sobre Jack o Lanterna é que é como as pessoas sempre chamavam os rostos esculpidos em abóboras. Sempre me perguntei por que ele precisaria se chamar Jack. Como se não conseguisse encontrar nenhum nome legal que não tenha sido escolhido e decidisse chamá-lo apenas de Jack. Nem mesmo mamãe conhece a história por trás disso e ela sabe muito sobre mitos e lendas de seu estudo. Simplesmente se tornou o tipo de coisa que as pessoas fazem sem pensar duas vezes. Meus pensamentos giravam em busca de respostas possíveis, mas percebendo que não teria a resposta certa sozinha, balancei a cabeça, decidindo deixar esses pensamentos para segundo plano até ter mais informações.

"É só isso que você queria me dizer, professor?" Eu perguntei a ele.

"Além de pedir a você que não persiga este caso sozinho, então sim Percy, isso é tudo que tenho a dizer."

Minhas costas se endireitaram enquanto eu tentava bancar o inocentemente, "O que te leva a pensar isso?"

Dumbledore, que não se deixou enganar pelo meu ato, riu. "Nós, como semideuses, sempre somos conhecidos por sermos inquietos. Embora eu tenha descoberto que ocupar meu tempo com tricô me ajudou a me controlar, não gostaria que você se envolvesse em algo perigoso."

Um sorriso resignado cruzou meus lábios e dei um olhar cansado apenas por um momento, "Você deveria saber tanto quanto eu, Professor, nós semideuses sempre atraímos problemas."

Metade do rosto de Dumbledore pode estar coberto principalmente de pelos faciais brancos, mas eu notei o breve olhar estranho que ele tinha em mim, seus olhos brilharam calculadamente como se tentando me entender como um quebra-cabeça curioso.

Eu engoli em seco, de repente me sentindo inquieta sob seu olhar e mudei desajeitadamente, "Posso ir agora, Senhor?"

Dumbledore acenou com a cabeça secamente, "Vá em frente."

Não consegui me concentrar muito em meus estudos naquele dia. Não apenas por causa do meu TDAH que já está dificultando meus estudos, mas a conversa que tive com Dumbledore que se repetia na minha mente como uma velha fita cassete quebrada.

Eu nem percebi o olhar de preocupação que Lily e Sev continuavam me mandando sempre que eu tinha aula com eles. Desta vez, não consegui parar a minha mente de pensar sobre o caso, perdendo-me em pensamentos. Nem percebi quando comecei a rabiscar em grego, sem parar, as palavras do diário que li naquela câmara escondida, tentando entender tudo, mas não tendo ideia de como isso ajudaria na situação.

Quando o almoço chegou, Lily e Sev ignoraram a mesa da casa em favor de se sentarem ao meu lado. Levantando as sobrancelhas de alguns outros, mas ninguém disse nada.

"Ok Percy, confesse! O que Dumbledore disse a você?" Sev deslizou para baixo ao lado da minha direita, ao mesmo tempo que Lily se sentou à minha esquerda.

"Você sabe que pode nos contar qualquer coisa, certo?" Eu poderia dizer que Lily estava sutilmente me levando a falar e eu sinceramente não tinha problema com isso.

No entanto, devo considerar a segurança deles. Não é como se eu pudesse simplesmente pedir a eles para ajudarem a lutar contra um fantasma quando eu nem mesmo sei como lutar contra eles. Talvez se eu tivesse um Ferro Estígio em mãos, teria uma chance melhor, mas duvido que pudesse encontrá-los por aqui em uma escola.

Eu silenciosamente suspiro e balancei minha cabeça, "Estou bem, pessoal." Eles me lançaram olhares idênticos, não acreditando em mim, o que de alguma forma dói vindo deles. Mas, por outro lado, eles me conhecem muito bem.

"Sério, estou bem, pessoal. Só tenho muito em que pensar."

"E geralmente isso é ruim porque geralmente não encontramos você pensando," Sev apontou seguido por Lily assentindo ansiosamente.

Sim. Eles me conhecem muito bem.

"Aw, Sev. Você está preocupado comigo?"

Disse que o cara revirou os olhos notando meu tom. "Você obviamente está em um grande problema, mas sem ofensa, eu duvido que você possa lidar com isso sem causar problemas maiores."

Ok, sua confiança em mim era dolorosa, mas justificável. "Você nem mesmo sabe qual é o meu problema."

"Então diga-nos!"

Mordi meus lábios antes que pudesse dizer qualquer coisa a eles, coisas que não eram da conta deles. ' Eles estão apenas preocupados', tive que me lembrar. Respirei fundo, contando até cinco antes de meu temperamento assumir o controle e suspirei.

"Por favor Sev, apenas ... esqueça isso. Eu não ... eu não posso falar sobre isso."

Sev parecia pronto para refutar, mas uma mão de Lily o segurando e um aceno de cabeça finalmente o afastou do assunto. O som do sino gigante nos disse que estávamos a cinco minutos do próximo período.

Quando alguns dias se passaram, a profunda tensão que crescia entre os alunos continuou assim, mas foi rapidamente diminuída quando a temporada de quadribol finalmente chegou. O dia em que eu me mostraria como o primeiro jogador de quadribol do primeiro ano em cerca de 80 anos. Eu gemi, pensando sobre a atenção que eu tinha estava prestes a se acumular ainda mais depois desse jogo.

Passei todo o meu tempo livre treinando junto com os outros membros da equipe. Estando no campo de prática, percebi que o tempo ficou muito mais frio. Mesmo de longe, senti que o lago tinha ficado gelado.

Felizmente, Sev e Lily nunca se importam de sair perto do campo enquanto esperam por mim. Sev costumava conjurar uma jarra de chamas para eles compartilharem o calor dela. Eu também me certifiquei de que Sev ficaria de olho nela sempre que eu não estivesse por perto. Ele levantou uma sobrancelha com o meu tom insistente, mas não questionou mais. Eu não tinha certeza se conseguiria mentir na cara dele, então fiquei feliz por ele ter aceitado sem questionar. Provavelmente porque eu não precisava perguntar de qualquer maneira, já que ele não tirava os olhos dela.

Quando aquele dia finalmente chegou, toda a escola parecia estar em alvoroço nas arquibancadas ao redor do campo de quadribol. Muitos alunos usavam binóculos. Os assentos podiam ser elevados, mas às vezes ainda era difícil ver o que estava acontecendo.

Ao meu lado estavam meus companheiros de equipe.

Lá estava o capitão e apanhador da equipe, Edward 'Ted' Tonks.

O Guardião, Jeremiah Smith, um cara de aparência arrogante. Cabelo loiro e olhos azuis, ele estranhamente me lembrava Otaviano, mas uma versão mais volumosa dele. Mesmo que sua semelhança fosse apenas até seus olhos e cabelos, o olhar de desdém que ele me deu era quase idêntico.

Os dois batedores, Gideon Prewett e Chris Rivers. Ambos estão no terceiro ano. Gideon é um cara quieto e tem um sorriso tímido, mas uma vez que ele se abriu, ele pode ser desordeiro tanto quanto um nerd. Segundo ele, gostava mais de gobstone e livros, mas Chris conseguiu levá-lo ao quadribol. Principalmente porque ele tem um lado competitivo com seu irmão gêmeo, que também é um batedor no time da Grifinória.

E dois outros artilheiros ao meu lado, Marlene McKinnon e Mason Malone. As duas garotas, posso admitir, têm mais talento para voar do que o resto dos caras, exceto Ted.

"Certo pessoal, é isso. É para isso que treinamos."

"Não há necessidade de dizer o óbvio, capitão." Jeremiah bufou, com um sorriso de escárnio enrolado no canto da boca. Marlene deu um tapinha de leve no ombro dele, dizendo para ele ficar mais leve.

"Agora eu sei que nunca realmente ganhamos a Taça de Quadribol nos últimos anos."

"Vendo que somos um time péssimo", Jeremiah acrescentou baixinho, mas não escapou da atenção do outro. Eu deveria ter mencionado que Jerry aqui é um pessimista extremo, e isso quer dizer algo porque eu geralmente sou o mórbido. Embora ele devesse saber que seu constante comentário negativo diminuiria nossa moral, eu estava internamente me impedindo de sacudi-lo e dizer-lhe para calar a boca.

No entanto, Ted não se intimidou nem um pouco. "No entanto, eu sei que somos tão bons quanto o outro time em termos de habilidade. E como este é meu último ano no quadribol, decidi apostar aqui com Percy." Ele me deu um tapinha nas costas e virou os olhos de todos os outros para mim.

Exatamente na hora, Jeremiah zombou, mas não disse nada. Ele já deu a sua opinião quando cheguei para o treino, dizendo que eu era um camarão que não consegue jogar uma bola direito. Eu o calei rápido quando consegui acertá-lo mais de uma dúzia de vezes seguidas.

"Eu honestamente não posso dizer que vamos ganhar porque não quero dar falsas esperanças a vocês. Eu sei que quero dar tudo o que tenho para o meu último ano e foi uma honra jogar com todos você. Espero que todos vocês deem tudo o que têm por este jogo. "

Ele deixou suas palavras penetrarem, dando-lhes um segundo para contemplar suas palavras. O ar solene diminuiu rapidamente quando Ted bateu palmas com um largo sorriso que iluminou o clima ao nosso redor.

"Tudo bem pessoal, vamos nessa. Boa sorte!"

Com essas últimas palavras, seguimos em linha reta em direção ao campo. Os aplausos da multidão eram quase ensurdecedores enquanto ressoavam por todo o campo. De um lado estavam os apoiadores da Lufa-lufa, banners temáticos amarelos e texugos acenando na multidão. Do outro eram os Grifinórios.

Eu brevemente me perguntei se Sev e Lily estavam lá fora no meio da multidão. Lily deve ter ficado em conflito torcendo por mim ou pela casa dela, enquanto Sev preferiria ser pego morto sentado entre os lufa-lufas. Esse pensamento meio que me aborreceu, mas não o deixei pairar na minha mente por muito tempo. De repente, fiquei curioso para saber que tipo de expressão James e Sirius teriam quando me vissem como um dos jogadores de quadribol, porque se eu sei uma coisa que aprendi nos últimos dias perto da temporada de quadribol, é que os dois são enormes fã de quadribol.

A professora Rose estava arbitrando. Ela ficou no meio do campo esperando as duas equipes, sua vassoura na mão.

"Quero um jogo justo de todos vocês e que vença o melhor time", disse ela, uma vez que todos estavam reunidos ao seu redor. Ted estava enfrentando um Grifinório do sexto ano de aparência presunçosa, que olhou para ele quase com pena. Ted manteve o sorriso nele, mas seus olhos queimaram em desafio.

"Sem ofensas para você, Tonks, mas nós vamos chutá-la para fora do campo."

"Veremos isso, Goldstein", Ted o desafiou de volta.

A professora Rose fez sinal para que montássemos em nossas vassouras e deu um forte apito de prata. Quinze vassouras se ergueram no ar e estávamos dando o pontapé inicial ao mesmo tempo em que a goles era lançada para o alto.

Eu ouço o comentário de voz de Tilden Toots para a partida, acompanhado pela Professora McGonagall.

[E o jogo começa com Cole Spine tirando com a goles. Passando para o Capitão Kree Goldstein - depois de volta para a Spine, o artilheiro Malone perdeu brevemente o alvo - Goldstein agora voando como uma águia selvagem, em direção ao gol e - NÂO, um bloqueio rápido pelo Pau no cu da Lufa-Lufa. O goleiro Jeremiah Smith salvou o primeiro gol deles.]

[Toots.]

[O que? Você sabe que é verdade, Professor!]

Posso imaginar os olhares irritados que ele teria recebido com o comentário e ri.

[Agora Mckinley tem a bola e mergulha rapidamente para se esquivar de um golpe de Carly Peach - esquivando-se sob um balaço veloz, cortesia de Gideon Prewett - passando para Malone - depois de volta - ela atira - Keeper Eugene mergulha e bloqueia – Puta merda! PONTUAÇÃO DE LUFA-LUFA! Graças a uma aparição inesperada do jovem caçador Percy Jackson! Uma jogada brilhante no momento em que Eugene bloqueava a goles e a fazia subir, Jackson apareceu do nada e marcou 10 pontos!]

A multidão vai à loucura, seus gritos ressoam no ar frio seguidos pelo gemido em coro dos grifinórios. Os dois artilheiros ao meu lado cumprimentam minha exibição. Alguns grifinórios olharam para mim e eu sabia que o próximo gol não seria tão fácil.

Isso não me impediu de marcar para Lufa-Lufa, todos eles olharam para mim com admiração e surpresos com o quão rápido eu fui com uma vassoura velha, como muitos chamam. Até meus companheiros mostraram suas surpresas, já que eu não estava indo tão rápido durante os treinos. Visto que nem tive medo de voar próximo a eles, passando pelos jogadores sem desconsiderar a possibilidade de bater. Eles geralmente passam por mim antes de poderem testar a teoria, o que torna o objetivo muito mais fácil.

Não ficou muito tempo unilateral, todos tiveram a mesma ideia que de repente eu era um grande problema e decidi ter dois jogadores para me marcar. Ficou mais difícil para os outros passarem a bola para mim e fez com que o grifinório marcasse o terceiro gol consecutivo.

Pensando muito, eu sorrio com uma ideia. Fazendo uma simulação rápida, passei pelos dois jogadores e peguei a goles, deixando os outros seguirem minha cauda.

[Jackson pegou a goles. Ele voa pelo campo como um homem louco, desviando de balaços como se fosse algo do dia a dia dele. Quer dizer, olha a velocidade dele, é como se ele não tivesse medo de bater!]

Bem, depois de ser puxado por um porco gigante voador em torno de Manhattan, tanta velocidade não me incomoda tanto. Eu apertei a bola com mais força e quando percebi como os três artilheiros estavam me seguindo, em um esforço para me cercar, eles estavam se esforçando para acelerar tão rápido quanto eu. Mas com a velha vassoura que eu estava usando, eu sabia que não conseguiria me manter a frente por muito tempo e teria dificuldade em marcar se eles me marcarem.

[Jackson está indo em direção ao poste da baliza, nenhum sinal de que ele está diminuindo a velocidade - ele mergulha e está ... se virando - o que é?]

Uma explosão de murmúrios confusos ressoou, mas mantive um sorriso malicioso no plano que tinha em mente. Mantendo minha velocidade e garantindo que os artilheiros estivessem na minha cola. Eu passei pelos meus próprios companheiros de equipe e evitei alguns acertos com o balaço. Os artilheiros estavam mantendo distância depois de quase serem atingidos (hehe ... medrosos ...) do meu ataque tão próximo. Voando pelo campo, agindo como se precisasse tirá-los do meu rabo até-

[PONTUAÇÃO! LUFA-LUFA MARCA PELA SÉTIMA VEZ! ESTAMOS TENDO UM MASSACRE AQUI!]

O artilheiro da Grifinória ficou atordoado com a cena lá embaixo, onde Mckinley marcou com sucesso um ponto para o time. "Mas ... como ... você ..." Um dos artilheiros deixou a boca aberta. Eles ainda não percebem que eu apenas passei discretamente para Marlene enquanto fingia 'sacudir o artilheiro'. Eu sorrio, pensando como o plano realmente funciona e como os bruxos são facilmente enganados.

Eles rosnaram para um pela última vez antes de Ted me dar um tapinha nas costas, seu sorriso não poderia ter mostrado mais o quão feliz ele estava, "Isso foi ótimo Percy! Continue assim e talvez não precisemos do pomo para ganhar isso!"

"É melhor você atender, eu não quero prolongar um jogo de três meses só para você pegar um pomo."

"Ah, você leu o livro então", ele riu.

"Não, Gwen pode ter dito uma ou duas coisas sobre Quadribol. Aquela garota é um livro de aleatoriedades ambulante."

Ted riu mais, então flutuou para seu lugar antes de o jogo recomeçar. Durante o resto do jogo, não senti os pequenos arrependimentos por ter entrado para a equipe. Sentindo o ar frio e apressado roçando minhas bochechas, a adrenalina me empurrando para vencer, o sangue bombeando forte na parte de trás da minha cabeça e o sorriso vertiginoso em meu rosto diante de um perigo inofensivo. Bem inofensivo, para um semideus.

Já não me importava com o prazer culpado que sentia e era capaz de esquecer todos os meus problemas. Sobre a profecia, os fantasmas, Jack. Foi realmente como ser uma criança de novo e jogar Capture a Bandeira pela primeira vez.

Sim, foi um desastre e eu quase fui morto por um cão infernal daquela vez e Clarisse quase me mutilou. Mas também foi quando Poseidon me reivindicou como seu filho, então nem tudo é memória ruim.

É por isso que era justo que algo ruim acontecesse desta vez.

Estava no meio da perseguição quando notei algo estranho com um dos batedores da Grifinória. Enquanto os batedores são geralmente jogadores masculinos, em vez de femininos. Ela era corpulenta e tinha cabelo ruivo cacheado preso em um rabo de cavalo. Parecia que ela poderia ser uma prima de Rachel que teve Ares como pai.

No entanto, o que chamou minha atenção foi o fato de que ela estava apenas flutuando lá, a mão que segurava seu bastão estava balançando de lado e seus olhos semicerrados nem estavam focados.

Um balaço vinha direto para ela e se ela não se mexesse, acertaria diretamente na cabeça.

Desisti de acompanhar a jogada e apontei minha vassoura para cima, esperando chegar a tempo. "Ei! cuidado, o balaço!"

Mas minhas palavras foram abafadas pela torcida e eu amaldiçoei. Sem escolha, agarrei a mão dela e puxei-a para fora do caminho.

Infelizmente, empurrá-la de lado resultou no balaço para acertar minha vassoura. E foi um empréstimo da escola também!

Com reflexo rápido e treinado, agarrei a vassoura da garota e fiquei pendurada no ar. Você poderia pensar que isso é ruim, bem, vamos adicionar uma garota inconsciente de 125 libras à lista, porque foi isso que aconteceu comigo.

A multidão pode ter estado muito ocupada assistindo ao jogo, ou eles pensam que eu estava fazendo papel de bobo apenas para rirem. De qualquer forma, eu poderia aguentar um pouco, mas a garota inconsciente estava tornando mais difícil para mim ter opções e minha mão suada não me passava confiança.

Tentei fazer com que a vassoura se movesse, mas em nosso estado atual, ela não parece responder da mesma maneira que montá-la.

Mesmo assim, enquanto eu ficar por aqui por tempo suficiente, certamente alguém nos notará. Então, pensei brevemente que as coisas funcionariam de qualquer maneira.

E eu estava terrivelmente errado quando o balaço parecia voltar para terminar o trabalho. Ela atingiu a ponta da vassoura e a arqueando para o lado. O que quer que tenha ajudado a nos afundar. No ritmo que estávamos indo, poderíamos aterrissar de 6 metros no ar. Eu poderia sobreviver, mas não poderia garantir o mesmo pela garota.

Com força renovada, arrastei meu corpo em cima da vassoura, mesmo enquanto rodávamos como um carrossel frenético. Os aplausos da multidão foram misturados com suspiros de horror sabendo que finalmente alguém percebeu que estávamos caindo. Desejei com uma mão que parasse, mas estava sendo mais difícil do que parecia. Eu senti que estava diminuindo, mas eu sabia, no fundo, que não pararíamos a tempo.

Eu arqueei a vassoura para o lado. Me preparando, puxei a garota com ambas as mãos enquanto a vassoura caía no campo. O tempo foi o suficiente para protegê-la do impacto da força, mas sendo arremessado pelo ar e esmagado pela garota enorme. Apenas um pensamento me veio à mente.

' Aaaai.'

Posso ouvir vagamente o assobio do fim do tempo, os passos batendo contra a grama em sincronia com o zumbido em meu ouvido, obscurecendo o murmúrio preocupado que ouço vagamente. O tempo todo, tentei não desmaiar de dor. Parecia constrangedor que, depois de sobreviver literalmente ao inferno, segurando o céu e lutando contra Cronos, eu estivesse quase chorando por ter caído alguns metros no ar.

Eu empurrei a garota de lado e os outros estavam se aglomerando em cima de mim se eu estava bem, mas eu estava muito focado na garota.

"Ela ... eu não sei o que há de errado com ela. Ela de repente desmaiou e ... ela está bem?"

A Professora Rose imediatamente veio até ela e checou por qualquer sinal de ferimentos, mas suas sobrancelhas franziram em confusão e eu pude entender o porquê.

"Ela está dormindo."

Eu não pude acreditar nela até que a olhei duas vezes e confirmei que ela estava dormindo profundamente. Sua respiração veio profunda e suavemente, embora seu rosto estivesse carrancudo e resmungando, possivelmente de um pesadelo. Quase morremos caindo e o campo era um terreno duro, mas ela foi capaz de adormecer.

Eu soube então que isso era apenas o começo de algo terrível acontecendo.

Maldita sorte de semideus.

Vamos lá, existem algumas explicações que talvez não sejam necessárias, sobre as bolas que fazem parte do jogo quadribol, ao todo são 4 bolas em campo dividida em três tipos diferentes que são:

Balaço: É uma bola enfeitiçada que fica voando pelo campo sua principal função e tentar derrubar os jogadores de sua vassoura, existem duas delas por jogo e o jogador com a função de batedor tem a função de impedir de atrapalhar seu time e ao mesmo tempo joga-las para atrapalhar o time inimigo.

Goles: É uma bola vermelha, coberta de couro é a principal bola usada no jogo, os artilheiros passam entre si ela tentando faze-las passar pelos aros do time inimigo, a cada vez que a bola passa é marcado 10 pontos para o time.

Pomo de Ouro: Uma pequena esfera a menor das 4 bolas utilizadas no quadribol, ela voa pelo campo aleatoriamente trabalho do apanhador pega-la antes que o time inimigo possa obtê-la, o jogo só pode acabar com ela sendo pega ou em um acordo mutuo de ambos os capitães o que raramente acontece já que um dos times teria de aceitar perder para que isso ocorra. O time que obtém o Pomo de ouro ganha 150 pontos, o que pode tornar sua captura uma virada de jogo.

E quanto a amortalidade é uma condição de nunca ter morrido e ser incapaz de morrer, como uma entidade amortal nunca foi viva para começar então ela nunca pode morrer.

As informações a cima foram retiradas da wikipedia de HP.

È finalmente é revelado com quem a chamas azuis estão relacionadas, daqui em diante nos próximos capítulos a situação irá escalar até seu clímax, próximo ao final do Ato I. O que será que espera Percy nos próximos capítulos?

Autor(a) Original: Marisandini

Caso tenham gostado deem uma chance a versão original.
Status de tradução: 16/90
Status do Ato 1: 16/31