RIOS VERMELHOS: ERDROMSROM.
Essa fic é Slash.
Harry Potter e afins ainda pertencem a JK Rowling.
Baseado no ar noir do filme Rios Vermelhos, assistam é ótimo!
Baseado em minhas obras anteriores... Draco sempre será meu ferret mais fofinho. Os diálogos estão em aspas "" porque não existe mais o maldito travessão no FF... pensamentos em '' (sei lá o que é isso...)
Draco se mudou para os EUA onde trabalha como auror. Mas um caso o obriga a aceitar um parceiro estrageiro... que só podia ser... oh não. Velho conhecido, velhos problemas... que pensou ter deixado para trás.
RIOS VERMELHOS:ERDROMSROM.
CAPÍTULO 1 – O CASO.
Draco(exótico)... Julianus(nome besta)... Alphonse(detestava esse)... Malfoy.
25 anos.(parece menos)
Auror.
Solteiro.(parece ter amante.)
Inglês, Naturalizado Americano.
Pelo menos é o que consta no cadastro oficial do bureau. Foi o que Jean Hurt chefe de departamento viu ao observar a ficha, a quanto tempo o jovem trabalhava? Pouco, era um dos exilados... um dos fugidos da Inglaterra. Começou o treinamento em atraso, mas surpreendeu a todos pela experiência, sagacidade, e porque não aparência atraente e lingua ferina.
Apelido: O Francês. (que aliás ele detesta.)
Especialidade: Poções raras e exóticas, espionagem.
A loira bateu seu cigarro e olhou para a porta, devia colocar em algum lugar que ele era pouco pontual para um britânico. Na ficha algumas dúzias de casos resolvidos com perfeição e dois pontinhos negativos.
A porta se abriu.
"Desculpe-me... me atrazei."- disse o loiro entrando com cara de quem não estava nem aí para desculpas.- "Estava em campo."
"Imaginei que sim..."- disse medindo o rapaz.- "Sabe porquê eu lhe chamei?"
"Não deve ser para me repreender, porque não me meti em nenhuma outra confusão. Desde a ultima vez que me chamou."
Jean sorriu, a última confusão foi quando uma colega o acusou de assédio, alguém devia alertá-lo que beijar as colegas podia dar nisso... Não que Jean achasse que alguém pudesse reclamar de ser beijada nesse caso... mas a vida não tinha lógica... apesar dele negar veementemente ter beijado a outra...
"Não por enquanto... não. Tenho um caso para você."
"Pra mim?"
"Sim, acho que é hora de você 'Assumir' um caso."
Draco se permitiu um micro-sorriso, finalmente... um caso SEU, não cooperando com alguém... SEU!
"Então?"- perguntou se controlando, afinal autocontrole era sua especialidade, o profissional surgiu.-"Qual o caso."
Jean lhe passou a pasta.
"Inicialmente o grupo de policiais comuns receberam uma denuncia de perturbação da paz, quando chegaram."- ela indicou-lhe a pasta.
"Ooa..."- Draco disse baixinho.
As fotos mostravam uma família na sala de jantar... réguas de medida do grupo de apoio iam e vinham na típica animação das fotos bruxas... foi ali mesmo no bureau que aprendera usar as máquinas e fotos trouxas...(comuns ou não-mágicas nesse país.), A família jazia no chão... rostos surpresos ou assustados...
Conhecia isso.
"Só isso? Não estou lá, mas parece bem óbvio o uso da maldição de morte."
"Avada?" -Perguntou Jean.- "Tem certeza Malfoy?"
Draco passara para outra parte da pasta, ali sim era um caos, sangue símbolos, corpos.
"Isso é no mesmo lugar?"
"Sim, é na mesma casa, a família é de Mayer."
"O redator do Coruja Expressa?"
"Exatamente, mas os corpos no sotão são de diversos jovens não-bruxos desaparecidos num espaço de uma semana."
'Assassinato de trouxas' piscou na mente de Draco.
"Mais alguma coisa?"
"O caso é seu... Precisa de parceria?"
Olhou as fotos, as marcas.
"Só se for um perito em magia negra."- disse e se levantou.- "Com licença, mas vou para o local."
"Malfoy..."
O loiro se virou.
"Se cuide... tenho um mau pressentimento disso."
"Eu vivo repetindo... não creio em advinhação."
A maioria dos bruxos americanos não sabe aparatar... não gosta de flu, tem um carro vermelho e um aparelho de telefonia celular... só quando se refez do choque cultural e que percebera que seu país de origem era muito conservador... Agora passado seis anos de sua mudança, sentia-se bem em ter mudado, em ter deixado um lugar em pedaços no meio de uma guerra, ter deixado um nome e uma família de prestígio duvidoso, o plano? Não servir.
Não nascera para ter um mestre... tinha amor demais a sua pele.
Deixou um mundo incerto e doloroso com a certeza de que estaria pronto para o que viesse... fez o que muitos fizeram, cortou laços, nem fizera questão de ter notícias, e se em seis anos ninguém apareceu... não apareceriam mais. Tudo que soube foi por um jornal, alguém no bureau havia importado o profeta por causa da reportagem sobre julgamentos em massa.
Foi onde respirou aliviado... em parte... Voldmort estava morto.
Ignorou o resto. Mais tarde lhe perguntaram se tinha família lá.
'Não sei, e não quero saber', foi a resposta, por algum motivo não continuaram com as perguntas... foi um alívio, o filho de um comensal da morte com certeza corria o risco de ser deportado.
Mas não foi. Em seguida tivera uma carreira mediana, muito boa levando em conta que era um estrangeiro... ganhava muito bem, para um estilo de vida simples... certo... ganhava mal e parcamente se lembrasse de como vivia na Inglaterra... mas não ia pensar nisso... tinha uma casa, um chalé, numa cidade bruxa pequena... com direito a cerca branca... e dois cães...
Um caso.
Um belo caso de vinte.
Freiou o carro e saiu olhando a casa, 'esse caso Draco... se concentra... não faz merda... ok?'
A casa dos Mayer, bruxos importantes, o marido redator de um dos grandes jornais da costa leste, a esposa uma grande distribuidora de poções de beleza... a filha, dona de uma butique muito bem freqüentada... entrou na mansão sentindo-se em casa.
"Se não é o francês..."- disse um dos que apareceram para recebê-lo.
Draco fechou os olhos por um segundo e abriu o encarando, usando um dos olhares mais gélidos que possuía.
"Charles... quantas vezes tenho que esfregar meus documentos dizendo INGLÊS na sua fuça!Ah... esqueci, você não é alfabetizado."
Era o bruxo mais velho do departamento, um fóssil vivo... desgraçado que quando chegou com a turma dos recém-formados disse que parecia uma garota 'ei loirinha... venha aqui...' CEGO! E encasquetara com seu nome... 'Draco... isso é nome de gente? Malfoy? Sabem o que significa? Dragão...(não verdade bocó?) Dragão de má fé... é francês... certo francês... venha aqui.'
QUE RAIVA!
O maior defeito dos Americanos é pensar que sabem tudo...
"Certo Francês... pode me dizer que o esta fazendo aqui?"
'Vingança...doce vingança...'
"Vim fazer o meu trabalho... o caso é meu."- disse sorrindo e passando pela fita de isolamento da polícia comum.- "Vão tomar um café..."
"MERDA!"
Nunca palavra tão nojenta o fizera sorrir assim
