Capítulo 3

E choveu, o dia todo, desde às 9hs até quando Harry foi se deitar.

Ele(a) acordou aquela manhã e recebeu uma rápida visita de Rony, Dumbledore tinha razão, Harry se sentia diferente, quando Rony chegou ela abraçou o garoto, depois se sentiu muito feliz com a presença dele, porém feliz de um modo estranho, uma felicidade mais sincera que vinha de um lugar mais profundo.

Só Rony recebera permissão de visitar Harry, e trouxe com ele lembranças de várias pessoas. Hermione lhe mandou um cartão, Gina bolos de caldeirão e Fred e Jorge garrafas de cerveja amanteigada. A parte mais legal de ficar doente era receber os presentes.

Rony disse a Harry que não havia contado nada à Hermione, e quando ela perguntava o que tinha acontecido ele desviava drasticamente o assunto. Os meninos não puderam falar muita coisa, logo chegou Dumbledore com Snape (que precisava se segurar nos móveis para não desabar de tanto rir, claro, ele não ria por fora, mas por dentro estava na cara que rolava de rir) e por último Minerva (que Harry não sabia se quando ela o viu, se queria chorar, rir ou chorar de tanto rir).

Harry passou pela primeira faze dos exames (que foi mais ou menos até a hora do almoço), e consistia em tirar e injetar coisas em Harry. E depois ver os resultados, pegaram amostras de tudo quanto é coisa e Minerva as vezes tacava alguns feitiços nele.

Na segunda fase (depois do almoço) Harry experimentara de tudo, desde eletrodos por todo o corpo, testes de resistência física, ele(a) provou várias poções com gostos amargos e cores repugnantes, mais injeções e na opinião de Harry o mais difícil: colher amostra de urina. Como as mulheres conseguiam? Como elas podiam mirar naquele pote minúsculo? Para Harry era MUITO difícil controlar, o sistema das mulheres era muito complexo. Harry se embolou todo para conseguir levar o frasquinho cheio para Minerva.

Madame Pomfrey assessorava os professores, Minerva fazia os principais testes, Dumbledore analisava e anotava os resultados e Snape... bem, Snape se divertia.

Lá pelas 5hs os exames terminaram, e Harry não pensava em outra coisa além de dormir. Dumbledore pediu que ele descansasse, pois iam avaliar os resultados, chegar a uma conclusão, e mais tarde iriam voltar para decidir o que fazer em relação a tudo.

Harry deitou e ficou imaginando como seria voltar às aulas naquela forma. Ele seria a garota mais gostosa da escola é claro, com aquele corpo! E se não concordassem iam se ver com ela(e). Mas se as pessoas ficavam imaginando que ele ia começar a ter frescuras de mulher, podiam ir sonhando. Ia ser o mesmo Harry Potter de sempre, bom... agora em forma de mulher né.

Enquanto dormia seu cérebro já formava um plano, com aquele corpo ele ia conquistar Draco Malfoy, ia fazê-lo comer na sua mão, usar e abusar dele. É ia se divertir a beça, que humilhação, Draco jamais seria respeitado novamente. Ahá, ia ser muito engraçado ver a cara dele quando descobrisse quem a garota era de verdade.

E Harry ficou lá, dormindo e sonhando as formas que ele usaria essa feminilidade ao seu favor.

- Harry, Harry... hora de acordar."

- Não, me larga... não enche... – disse a linda menina empurrando quem a tentava acordar.

- Vamos, levante-se...

- Ah não... só mais um pouquinhu... – disse Harry se virando.

- Vamos! Acorda! – disse a voz mais severa dessa vez.

- Quê? – resmungou Harry abrindo os olhos muito zangada. Ele passou as mãos nos olhos e focalizou o rosto zangado de madame Pomfrey – Quê foi, que horas são?

- Sete e meia.

- Sete e meia O.O! Como é que você me acorda no meio da madrugada! O sol ainda nem nasceu! – disse Harry apontando revoltada para o céu escuro que aparecia pela janela.

- São sete e meia da noite srt. Potter! E você tem visita ¬¬.

Harry se virou para o lado se dando conta da presença de Dumbledore.

- Oh, desculpe professor. É que o sonho tava tão legal -.-!"

- Desculpe-nos pelo incomodo Harry, mas achei que gostaria de saber o resultado dos exames o quanto antes.

- É claro, e aí, qual são os resultados?

- Bem, não sei se os resultados são bons ou ruins pra você.

- É? E o que deu?

- Descobrimos que você foi amaldiçoado por volta do, hum... ao final do ano letivo passado.

Harry demorou um pouco raciocinando o que isso significava #embora como menina Harry ainda tinha algumas qualidades masculinas :P#

- Oh sim! No ressurgimento de Voldemort! Mas... quem é que ia fazer isso comigo õ.ó ?

- Pense Harry, embora seja uma magia antiga e poucos a conheçam, talvez alguns bruxos de famílias antigas ainda saibam como fazê-la...

Harry parou um pouco e ponderou o que Dumbledore queria insinuar #ainda há muito do cérebro masculino nele... coitado i.i#

- Ah! Quer dizer que pode ter sido quando os comensais da morte estavam em volta de mim, claro! Muitos ali vêm de famílias antigas. Mas... por que Voldemort deixaria que alguém me amaldiçoasse? Só para rir da minha cara? Péra aí, mas ele não ia me matar o.O? Não faz sentido professor...

Harry olhou para Dumbledore que sorria, e parecia estar querendo dizer algo apenas com o olhar. Harry piscou sem entender, então finalmente #prova de que seu cérebro se tornava a cada instante mais feminino# ele entendeu!

- Claro! Não foi quando eu estava cercado pelos comensais, foi quando eu estava fugindo deles! É isso, eles estavam correndo atrás de mim! MAS QUE FILHO D... eh... que idiota! Aquilo não ia me impedir de fugir, bom, mas ia eu fazer passar a maior vergonha se conseguisse fugir... – Harry #lembre-se, na forma feminina# bufou – Aaah se eu descubro quem foi... Mas isso já foi há 4 meses! Nossa.. demorou isso tudo!

- Exatamente – disse Dumbledore sorrindo – Sabe, os sintomas ficaram incubados durante todos esses meses, mas você só apresentou sintomas ontem. Por algum motivo que desconheço você deve ter acordado o poder da maldição de uma só vez.

Harry parou para pensar, talvez o fato de ter beijado Rony e ficado mexido com isso tenha libertado todo o poder da maldição. Pelo menos isso era melhor do que sofrer as mutações aos poucos.

- Mas então professor, qual é a cura?

- Bom, apesar de ter cura, essa cura pode ser tão lenta quanto a maldição ou nula. – Harry continuou calada apenas ouvindo – Porém, um colega meu, um grande estudioso, vinha testando há algum tempo um novo tipo de cura, mais rápida, o único problema é que ainda está em fase de teste e aprimoramento. Cabe a você escolher o melhor jeito. A primeira opção é que eu posso lançar um contra feitiço agora, porém os sintomas vão desaparecendo aos poucos, por exemplo: você ficar aos poucos com a fisionomia mais masculina ou um seio ir diminuindo e outro não. – Harry fez cara de terror ao ouvir isso, mas continuou calado. – Sem contar que pode não ter efeito nenhum. A segunda opção é ficar durante um tempo assim, em forma de garota e esperar que meu amigo termine suas experiências e logo testaria em você e você deixaria de ser garota em apenas um dia.

- Mas... quanto tempo essas experiências vão demorar para ficarem prontas?

- Parece que aproximadamente em um mês.

Harry parou um momento para pensar, não que estivesse em dúvida, estava apenas pensando no que faria durante um mês inteiro como menina. Isso ia mudar MUITO a sua rotina, mas quem disse que quebrar a rotina não pode ser uma coisa boa?

- E então Harry?

- Eu prefiro esperar pelo seu amigo. Mas eu queria assistir as aulas sabe, continuar na companhia dos meus amigos, ser uma aluna normal, mas... sem que ninguém soubesse quem sou entende?"

- Bom, eu já pensei nisso e conversei com alguns professores, talvez haja um jeito.

- É claro que há! – disse Harry sorrindo, e contando o que ele e Rony haviam pensado sobre Harry ser uma aluna de intercâmbio vinda dos EUA, chamada Rarriet e sobre a repentina morte de Harry. Mas essa parte Dumbledore preferiu mudar para o terrível acidente mágico de Harry e sua internação no St. Mugus para Doenças e Acidentes Mágicos. Já que depois de um mês Harry ia voltar, e seria difícil explicar uma ressurreição repentina de Harry.

- Genial Harry, realmente genial, você e Rony formam uma perfeita dupla dinâmica .

- É, é uma ótima idéia professor, mas tem um problema... a minha cicatriz. – disse Harry apontando a testa branquinha #sim, porque apesar de mulher ela ainda tinha o tão conhecido raio# – Todos vão me reconhecer com isso!

Dumbledore sorriu.

- Sim Harry... ou melhor, Rarriet. Mas eu tenho a solução. – Dumbledore apanhou do nada uma maleta, ele devia ter escondido na barba, sim porque num momento ela não estava lá... e depois... #blah, chega de papo furado Ù.ú !#

- Eh mas professor, eu achava que era impossível remover cicatrizes O.o!

- E é! Mas também imagino que você não deseje remove-la pra sempre. – Enquanto falava Dumbledore tirava um frasco e um cotonete meio grande da maleta. – Não vou removê-la... vou disfarça-la.

O professor afastou a franja de Rarriet abriu o pequeno frasco transparente com um líquido cor de pele. Delicadamente Dumbledore inclinou um pouco a cabeça de Rarriet e espalhou o líquido pela testa dela com o cotonete, logo toda a testa estava coberta de líquido.

Rarriet parou por um momento, começava a sentir o líquido se fundir com sua pele, ela piscou e levantou as sobrancelhas, se sentiu com uma segunda pele. Passado algum tempo ela se acostumou com a pele postiça.

Dumbledore se sentou e ficou conversando com Harry, enquanto da sua maleta ele tirava várias coisas, como: roupas femininas, muitos acessórios e coisas que garotas deviam ter. Basicamente Dumbledore disse a Harry que ele poderia se chamar Rarriet, e a história oficial seria que ela viera do EUA, tinha 15 anos, seu pai era um bruxo comerciante que viera para a Inglaterra, e Rarriet seria selecionada para a Grifinória. Sendo a história oficial que seria contada sobre o paradeiro de Harry Potter de que o menino havia sofrido um grande acidente com a varinha e teria de ser transferido para o St. Mugus para Doenças e Acidentes Mágicos, tendo que ficar lá em recuperação por mais ou menos 1 mês e estaria proibido de receber visitas.

Depois disso tudo Dumbledore saiu da enfermaria carregando a sua maleta que nascera do nada, porém logo voltou trazendo a prof. Minerva, ele deixou as duas sozinhas. Elas tiveram uma longa conversa e ao final dela Rarriet estava de boca aberta e começava a pensar que ser menina ia ser muito mais difícil...

Rarriet e Minerva tiveram uma looonga conversa sobre como SER uma garota, várias regras idiotas e coisas proibidas para garotas ou que Rarriet não deveria fazer, como agir corretamente com meninos e outras coisitas mais.

Rarriet tentou passar o resto do dia lembrando o que Minerva falara, não haviam realmente regras exatas de comportamento feminino, como lembrar de não abrir muito as pernas quando estivesse de saia, ou coçar os documentos #agora no caso o documento XD# em público, esse talvez fosse um dos pontos mais complicados pois meninos tem um extinto natural de fazer isso.

Sem contar que Harry tinha que se lembrar de ser um pouco mais feminino, mas isso era mais uma questão pessoal dele, afinal queria passar a impressão certa, pois estava começando a pensar nos proveitos que poderia tirar de sua nova condição já que seria apenas 1 mês e não precisava se preocupar com o que os outros achassem ou da impressão que ela daria.

Era como usar um disfarce e poder usá-lo da forma que quisesse, a partir desse momento ele não era mais Harry Potter, era agora Rarriet Williams.

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N/A: Bom... isso foi um capitulo pequenininho, mas não se preocupem... já estou escrevendo o 4° ou seja.. não terão q esperar tanto quanto os outros para ler... e desculpem realmente me desculpem pela demora i.i

Prometo de hoje em diante ser uma boa menina e atualizar com o máximo de freqüência possível ;-;

aguardem e verão... HP x DM já começa a aparecer no próximo cap.