Capítulo XI:

Está iniciada a segunda partida do jogo de sedução...

Nota da Autora: Esse poema é da minha amiga, Thaís. Quem quiser ele inteiro é só falar comigo! E não o peguem sem autorização!

Ah, tem outra fic minha: De repente do riso, fez-se o pranto, são 2 versões para o msm acontecimento. E parece um dramalhão mexicano, mas até que é bonita (na minha ridícula opinião, claro!). Haverá talvez tbm, uma outra fic vindo aí... mas ainda é meio incerto...

Sobre as propagandas, peço desculpas desde de já... não me recordo de muitas fics, por isso peço as pessoas que me avisem e lembrem-me das suas fics, q eu leio/releio e comento aqui, tá?

Esse cap. tem uma versão mais melosa e romântica... quem quiser, é só me avisar e passar o e-mail que mando, e uma boa idéia seria ouvir esse cap. com a música: "Here In My Room" do Incubus! Escrevi esse cap. ouvindo essa música... (o cd arranhou só nessa música de tanto eu ouvi-la!)

Ah, esse cap. vai em homenagem à Carol Black e a todos que adoram um romance mais clássico (pensou que tinha esquecido foi?) A propósito leiam a fic "Tudo tem o começo e um fim" da Carol Black mesmo! Mt linda a fic! Vale a pena ler! Tá no Potterish!

E leiam: Draco Malfoy, Draco Malfoy, de Anaisa! Mt boa fic!

Eu não tô com muita cara, depois do tempo sem atualizar, mas suplico de joelhos para que vcs aceitem minhas sinceras desculpas e que entendam que por mim, atualizaria todo santo dia, mas que tem sempre outras coisas que não permitem que isso ocorra! Dou muito valor as pessoas que lêem minha fic e claro, as que comentam, e costumo achar um absurdo uma pessoa que passa muito tempo sem atualizar, por isso sei o qt vcs tão me xingando! Hahaha... Mesmo assim peço que comentem, vou gostar muito mesmo de ver q vcs não me odeiam muito e que não me abandonaram, pois, apesar de parecer o contrario, eu não abandonei vcs não, tá?

Muitos bjinhos e b bom apetite (que saudade dessa frase!) \o\ \o/o!

"Continuo vagando pela eternidade de meus dias

Ainda buscando meu par, alguém

Preciso compartilhar, preciso sentir que não sou apenas eu

Ah meu amor, onde se escondeu?

Busca e sofrimento"

Lia calmamente o cardápio, quando uma voz fria que a vez se arrepiar por completo, disse:

- Vamos almoçar logo, que eu tenho mais o que fazer Weasley.

Ela levantou os olhos e abaixou o cardápio, apesar de já saber quem era. E em sua frente estava Draco Malfoy, seu novo alvo, com seus cabelos platinados caindo de maneira sexy sobre aqueles olhos que enfeitiçavam tanto ela...

É Virgínia, se cuida queridinha, porque do jeito que você tá, ele que vai te seduzir e não você a ele. Santo desespero e encalhamento, hein, fofa! Tá até olhando a cobra júnior como homem, sei não... Tsk tsk, você não tem jeito. Esqueceu que ele é filho do seu "muito amado" Lúcio Malfoy, o cretino? É... mais que esse cobra júnior é lindo, ISSO, eu não posso negar, pensou Virgínia com desdém enquanto segurava o riso.

Aquele dia estava se tornando cada vez mais interessante para ela. Primeiro a descoberta de onde Isabelle estava escondida. E depois a "descoberta" de Draco Malfoy. Sem dúvida, aquele dia seria inesquecível, e ela não imaginava o quanto...

- Claro Malfoy.- respondeu ela fazendo pouco caso- O seu tempo deve ser muito precioso...- terminou com mais desdém.

"Como alguém tão bonito, pode ser tão cretino!", pensava ela enquanto o olhava sentar. "Pêra aí! Desde de quando eu estou reparando tanto na beleza do Malfoy? Devo tá ficando maluca! Só pode ser isso... Não é pos..."

Enquanto Virgínia tirava suas conclusões sobre seus pensamentos, um Malfoy, já muito estressado, a cortou impaciente:

- Weasley! Eu preciso trabalhar! Se você não tem emprego, isso é um problema seu!- dizia ele finalmente tirando Gina de seus devaneios.

- Ah, cala boca Malfoy! Já que tá com tanta pressa, por que não pede logo a comida?- respondeu ela grosseira. Estava começando a ficar irritada... Não exatamente por ele, mas por si mesma. As vezes era tão complicada, que nem ela mesma se entendia.

Malfoy, ao ouvir sua resposta, apenas arqueou as sobrancelhas e começou a ler o cardápio como se nada tivesse ocorrido. Ele não queria discutir com a ruiva. Queria tentar descobrir algo do seu chefe: Eduard Dion.

Não sabia o por que, mas há algum tempo, vinha desconfiando dele. O modo como agia, lembrava muito um comensal que ia visitar seu pai. Só que esse comensal, nunca mostrava seu rosto e parecia modificar sua voz. Acreditava que deveria ser alguém de muita influência para o ministério e de extrema importância para Voldemort. Seu nome, nunca tentara descobrir, na época, não tinha muita curiosidade no assunto.

Mas, quando, há alguns anos, Eduard foi designado a chefe dos aurores, sem nem mesmo trabalhar lá, começou a desconfiar de algo. Percebeu então, que depois disso, Fudge e mais tarde, Minerva, pareciam muito interessados nos trabalhos dos aurores. Mas, para Draco, isso não chamava tanta atenção, quanto aos olhares que eles lançavam a Eduard. Era receio e raiva... não parecia ser o tipo de empregado amado pelos patrões. Outra coisa que achou estranho também, foi a neurose de Eduard pelos Caçadores da Morte, em especial na Circe. Era visível a raiva que sentia de Circe, ele só não conseguia desvendar o porque.

Mas com a última visita de Virgínia ao Departamento dos Aurores e a breve conversa que ela e Eduard tiveram, deu, claramente para notar o ódio e rancor que ela sentia por ele. Nunca havia visto olhos tão frios, principalmente quando ela, entre a conversa, insinuava algo que ele não conseguia entender com clareza, mas que com total certeza, aguçaram ainda mais sua curiosidade.

Por isso, aceitou o convite imediatamente que ela lhe vez. Mas... algo o fazia pensar, que ela também queria saber de algumas coisas. A pergunta era: Sobre quem?

Enquanto Draco apenas pensava em palpites, Virgínia tentava encontrar uma maneira de ir direto ao que gostaria de saber. Sua preocupação principal não era mais seduzir Draco, mas descobrir sobre o pai dele... E ela acreditava que já sabia como fazer isso.

Depois de pouco mais de 5 minutos em silêncio, em que eles apenas pensavam e liam o cardápio, fizeram seus pedidos e continuaram em silêncio. Virgínia então percebeu que estava no momento certo para descobrir tudo que precisava sobre Lúcio, por essa razão, quebrou o silêncio, falando:

- Então Malfoy... Vamos ficar o almoço inteiro sem nos falarmos?- tentou começar uma conversa.

- Podemos Weasley!- começou Draco- Contanto que eu não ouça sua voz insuportável!- terminou ele sem controlar seu famoso "veneno sonserino".

- É realmente uma pena Malfoy!- comentou Virgínia com indiferença- É realmente uma pena, já que assim eu não poderei contar sobre umas coisas que eu descobrir sobre seu patrão...

- O que quer dizer com isso?- perguntou Draco interessado. Haviam chegado no ponto que ele queria sem nem precisar falar nada.

- Ah Malfoy... eu não poderei te contar nada...- falou Virgínia com olhar de malícia.

- Deixe de ser estúpida Weasley!- respondeu Draco irritado. Queria e precisa saber mais sobre Eduard Dion. Não só pela curiosidade, mas também, para quem sabe, se tornar o novo chefe dos aurores. Tendo isso em mente, continuou com a voz mais... digamos, serena.- Por que você não pode me contar?

- Por dois motivos, querido!- ironizou o "querido", o irritando- O primeiro porque eu vou querer algumas informações em troca, mas a mais importante é porque a minha voz é muito irritante, sabe?- terminou completamente irônica.

- Quais seriam as informações?- perguntou ele desconfiado, ignorando o "segundo motivo". Agora, ele sabia, era o momento crucial da conversa. Além de descobrir sobre Eduard, descobriria um pouco mais sobre a ruiva à sua frente.

- Quero informações sobre seu pai.- foi direta no assunto, o assustando como sempre.

Draco sabia que ela queria encontrar alguém e esse deveria ser o principal motivo de sua volta à Inglaterra. Já que, desde que ela chegou, vem desconfiando de algumas coisas.

O raciocínio dele era complexo e ousado. Mas Draco sempre fora inteligente. Circe, pelo que sabia, morava na França... país onde ela morava a exatamente oito anos... isso era algo que não batia, já que Circe só ficou conhecida há pouco mais de três anos. Mas isso não era um problema muito grande, pois graça a sua pesquisa, descobriu que antes dela, havia tido um outro líder, que também foi mestre da tal Circe. Outro fato que chamou atenção dele, foi o Baile. Lembra-se com perfeição, de ter visto ela discutindo com um homem de seus 40 anos e com a professora de DCAT. Notou também seu desaparecimento por quase 2 horas, pouco depois de Goyle ter desaparecido. E isso ele não conseguia esquecer, já que o mesmo foi assassinado nesse meio tempo. Mas não era só isso que o intrigava... Sabia muito bem, que Virgínia quase matou seu pai quando o capturou. Dizem até, que ela foi mais cruel que um comensal. E agora queria informações sobre ele? O que será que seu pai tinha feito no tal desaparecimento dela durante quase um mês, na época da perseguição aos comensais? Sim, ele sabia que ele havia feito algo muito grave contra a ruiva. O que só se confirmou naquela conversa/discussão que tiveram no baile... Mas o que o intrigava mais era o que exatamente ele fez para criar esse ódio tão intenso que ela demonstrava sentir por ele?

Enquanto pensava nisso, lançava para Virgínia um olhar cheio de desconfiança. Se ela era mesmo a Circe, então era mais perigosa do que ele imaginava. Em meio as suas conclusões e perguntas internas o garçom chegou com seus respectivos pedidos, o interrompendo.

- Obrigada.- foi a única palavra ouvida, falada por Virgínia para o garçom, durante longos quase 10 minutos de silêncio.

Minutos em que ambos pensavam ligeiramente e com astúcia. Cada um pensando em seus objetivos. Draco nesse tempo, pensava seriamente em seduzir a misteriosa ruiva, enquanto "a ruiva", pensava em como seduzir Draco.

Passado o tempo, Malfoy disse por fim, se rendendo as suspeitas sobre Eduard Dion e Virgínia. Sua curiosidade e ganância eram mais importante para ele, que seu cuidado consigo mesmo. Tinha que correr o risco de estar lidando com uma assassina profissional:

- Quais informações quer saber?- notou o olhar cético dela, mas nada disse além disso.

- Tudo. Mas, o mais importante é se ele pode receber visitas em Azkaban?- perguntou ela, ainda surpresa por ele aceitar tão depressa. Imaginava que ele fosse mais esperto.

- Não, ele não pode.- respondeu com cuidado, para depois perguntar- Mais alguma coisa?

- Sim.- afirmou ela e depois continuando.- Seu pai tem previsão de sair de lá?

- Não que eu saiba.- respondeu ele cada vez mais curioso.

- Sei...- falou ela pensativa antes de perguntar mais uma vez.- Sabe se alguém do ministério ou qualquer outra pessoa já o visitou?

- A segurança de Azkaban é muito rigorosa.- afirmou ele com convicção. Será que ela queria vê-lo?- Duvido muito que alguém já tenho ido visitá-lo.

- Nem você? Quer dizer, ninguém da família pode?- perguntou ela com atenção.

- Pode, mas eu nunca o visitei.- falou Draco com uma sombra em seus olhos. Mas mesmo assim, não pode deixar de notar o olhar preocupado da ruiva. Então perguntou interessado.- Por quê? Por que todas essas perguntas sobre meu pai? O que ele te fez de tão grave?

- Contente-se apenas com as informações sobre Dion...A razão pela qual eu me interessar pelo seu pai, não é da sua conta. Muito menos o que ele fez.- afirmou de maneira curta e grossa, antes de perguntar, tentando mudar de assunto. Percebeu que ele estava desconfiando de algo, então resolveu por hora parar com o interrogatório.- Então, o que exatamente quer saber sobre Dion?

Draco apenas a olhou, arqueando uma de suas sobrancelhas. Pensou em responder que tudo que dizia a respeito ao seu pai lhe dizia a respeito também, mas por fim desistiu. Não adiantaria tentar começar uma nova discussão, afinal, era mais conveniente para ele não discutir com Virgínia até descobrir tudo sobre ela e seu chefe.

- Ele era um comensal, certo?- perguntou ele, indo direto a sua principal dúvida.

- Sim, era. Um dos mais importantes. Senão o mais.- respondeu ela simplesmente. Sabia que, Draco, acabaria indiretamente, ajudando-a na destruição de Eduard.

- Então por que o ministério o aceitou como chefe dos aurores?- perguntou ele novamente.

- Por interesse de uma pessoa extremamente importante lá.- respondeu ela novamente, mas dessa vez com mais cautela.

- Quem é essa pessoa?- perguntou ele, apesar de prever que ela não iria responder. Se perguntava, então, se a pessoa era ela?

- Não faço a menor idéia.- respondeu ela o olhando intensamente, tentando passar a certeza que estava falando a verdade.- Sei de quase nada do que ocorre no ministério.

- Então por que foi ao ministério?- perguntou ele ainda mais desconfiado.

- Já disse que eu queria fazer uma pequena visita ao meu antigo trabalho.- respondeu ela começando a ficar preocupada.

- Engraçado...- começou ele irônico- Já que descobrir através de fontes seguras que você foi visitar a ministra... e só se comprovou com...- nesse momento fez uma leve careta, ao se relembrar da cena enjoativa que havia presenciado.- a sua "brincadeira" sobre comida.

- Ué, não posso visitar uma antiga professora?- rebateu ela com um imperceptível sorriso nos lábios. Viu a "careta" de Draco.

- Não é isso... fiquei sabendo que você, a ministra e o Dumbledore guardavam um segredo... e fiquei sabendo disso pelo próprio Potter.- mais uma careta- Em uma bebedeira.

- Malfoy... você quer saber sobre Dion ou sobre mim?- perguntou Virgínia o olhando divertida. Malfoy a divertia com aquele ar irônico, mas ao mesmo tempo preocupava-a pela sua esperteza e memória.

- Sobre Dion, mas pelo que parece, você já o conhece muito...então me leva a crer que sabe mais do que quer contar.- terminou ele demostrando que não aceitaria ser enganado. Apenas não sabia ele que estava lidando com uma jogadora nata.

- Eu tenho muitos conhecidos em muitos lugares, principalmente gente importante, ou seja Malfoy, gente do Ministério. Tudo isso graças aos meus empregos. Não acha natural que eu saiba de algumas coisas?- rebateu ela calmamente, como se tivesse discutindo algo muito simples como o tempo.

- Se é assim, por que tem tanta raiva dele?- quis saber Draco.

- Ele era um comensal e eu lutei na guerra. É óbvio que teria raiva de um comensal que conseguiu fugir de Azkaban.- respondeu ela da mesma maneira, irritando Draco.

- Que seja! Mas por que motivo ele escapou da prisão?- ele queria colocá-la contra parede e ela já havia notado.

- Assim como seu pai escapou na primeira vez.- respondeu ela arqueando uma das sobrancelhas.

- Impossível! Dessa vez ele não erraram nenhuma acusação. E nenhum comensal deixou de ser preso, a não ser Dion. E eu me lembro dele, em sua visitas a Mansão.- disse ele determinado a derrota-la naquele jogo de informações. Precisava saber qual ligação os dois tinham juntos, então continuou- Você teve algum caso com Dion, não teve Weasley?

Virgínia o olhou admirada por uns instantes. Malfoy era mais inteligente do que ela supunha e teve certeza que ele sabia ou desconfiava que ela era Circe. Sorriu desdenhosa e respondeu sarcástica:

- Claro Malfoy! Eu ai me casar com ele!- riu, tentando demostrar que aquilo que acabara de dizer não passava de uma brincadeira e continuou- Achas mesmo que eu iria me relacionar com um comensal nojento? Existem homens mais interessantes no mundo, sabia?

- Como o Potter, por exemplo!- insinuou ele.

- Também,- respondeu primeiro pensativa, mas continuou com um olhar insinuante e com brilho de malícia- mas homens como você Malfoy.

Quando Draco ouviu essa resposta se assustou, mas não demostrou. Apenas sorriu de canto de lábio e disse com sua voz mais arrastada e rouca que o normal, deixando-a incrivelmente sexy.

- Eu sou mais interessante do que imagina, Virgínia.

Virgínia o olhou divertida e maliciosa. Por uma estranha razão, gostou dele tê-la chamado pelo primeiro nome dessa forma. Era como se eles tivessem passado a barreira incomoda de "inimigos", e passassem para possíveis AMIGOS, forçou ela em pensamento. Aquilo era um trabalho e apesar de ela confessar que Draco exercia nela um atração física nunca sentida, ela sabia que eles nunca ficariam juntos. Naquele momento ele era apenas uma "fonte de informações úteis", e a vontade de beijá-lo ia ser imediatamente reprimida e esquecida. Agora... será que ela conseguia?

Mas então, tentando voltar ao normal, olhou-o e resolveu começar de verdade o jogo de sedução. Quem sabe não realizava seu desejo?

- Ah é? Então me prove...- depois de um sorriso cínico, continuou provocativa- Draco.

Draco riu por um momento. Um riso desprendido e livre, fazendo Virgínia sentir-se estranha. Ela apenas ficou o observando. Ficava tão mais bonito rindo de verdade. Seu rosto ficava mais corado e seus olhos pareciam ficar mais azuis. Claro que ela não entendeu o motivo de querer observa-lo mais vezes rindo dessa forma, ou pelo menos fingiu não entender. Mas naquele momento, ela teve que confessar, que ele era o homem mais lindo e charmoso que já conhecera...

Já Draco... Bem, ele sentia a vontade que quase todos os homens sentem ao ver uma mulher linda dando em cima deles... mas por alguma razão, ele começa a acha-la mais interessante... Talvez causado pela sua certeza que ela era perigosa, ou talvez, por desde do momento que "conversara" com ela no Baile, se sentiu extremamente atraído pela mais nova Weasley. E cada momento juntos, mesmo como aquele no Ministério, ela conseguia atrai-lo cada vez mais. Sua beleza e personalidade exótica. Seu olhar, tanta vezes indecifráveis. Sua língua sempre afiada e seu misterioso passado, fazia de Virgínia, para Draco, uma mulher incrível e inesquecível. Por essa razão tentou investir nela, mesmo sabendo que ela poderia ser a Circe que tanto procurava e mesmo sabendo que ela tinha seis irmãos, sem contar no namorado. Afinal, adora uma boa conquista.

Ele olhou-a profundamente por alguns instantes e sorriu malicioso. Levantou e pediu para que o garçom coloca-se alguma música romântica, pedido prontamente atendido. Quando pode ser ouvido uma música lenda e extremamente romântica ser tocado ao fundo do restaurante, sorriu mais uma vez e convidou Virgínia para dançar. Em primeiro momento, ela pensou em negar, mas depois olhando para Draco, resolveu também arriscar. Sabia que não se apaixonava e muito menos amava um pessoa depois de tudo que sofreu, então, achou que uns possíveis momentos mais romântico daria uma certa diversão a essa missão. Além do mais seria muito mais fácil descobrir coisas sobre o Ministério e Lúcio se Draco se apaixonasse por ela. Levantou-se da cadeira e segurou a mão do loiro estendida na sua frente.

Draco envolveu sua cintura de modo delicado e calmo, surpreendendo-a com o gesto, enquanto ela posicionava sua mão envolta do pescoço dele. Com o tempo, acabou encostando sua cabeça em seu peito. Não viu sua reação, por isso acabou perdendo a primeira vez que os olhos de Draco brilhavam. Na verdade, nem ele notou.

Deixaram serem embalados pela música calma. Depois de algum tempo, alguns casais apaixonados começaram a dançar também. Apesar de ser dia, o restaurante tinha uma iluminação mais fraca. Dando ao local, um ar romântico e aconchegante.

Passado mais algum tempo, se aconchegaram, sem notar, mais perto. E também sem perceber, dançaram não só uma música, mas 3... foi a partir daquele momento, também sem perceberem que os dois perderam no jogo de sedução...Perderam, já que no final, os dois acabaram sendo seduzidos. Não era uma amor ou paixão rebatedora, porque ambos não acreditavam naquilo. Mas era simplesmente prazer... Prazer por conseguirem saciar a atração que sentiam... Eram apenas um homem e uma mulher solitários, que buscavam sempre novas aventuras amorosas e conquistas impossíveis. Adoravam um novo desafio... Mas não sabiam, que teriam que começar a enfrentar a partir daquele momento, um desafio único... Domar os sentimentos do próprio coração...

Draco apenas sentia satisfação em estar ali, dançando com ela. Satisfação, pois tinha certeza que havia conquistado-a. Havia conquistado a mulher mais difícil de se aproximar, e por dessa vez, sair com o nariz inteiro. Mas ao mesmo tempo, achava estranho a calma que sentia estando ali, com seu corpo junto ao dela. Sentia seu coração algumas vezes falhar. Mas não compreendia nada daquilo. Concluiu então, que tudo o que estava sentido era felicidade por saber que era tão irresistível. Que nem mesmo a possível Circe conseguia não se render ao seu maravilhoso charme. Mas mesmo ela estando tão caída por ele, mesmo assim, ele ainda investiria mais. Ele queria com urgência saber quem ela era de verdade, o seu passado sombrio e saber sobre Dion. Tinha que conseguir o emprego de chefe dos aurores. Não pelo dinheiro, já que isso ele tinha de sobra, mas por vaidade... É, ele era um Malfoy, sem dúvida alguma...

Virgínia... Virgínia sabia perfeitamente o que sentia pelo Draco, apesar de sentir uma atração tão forte pela primeira vez. Ela entendia bem de sentimentos, sempre fora mais experiente que o normal da mulheres nesse assunto. Sua vida amorosa era muito intensa.

Já havia amado intensamente duas vezes. Na verdade, apenas uma. A primeira, foi quando se apaixonara por Harry. Era um sentimento infantil que carregou consigo durante anos... Quando os dois tiveram o romance, enquanto ele era casado com Chang... o amor, que achava que sentia, começou a se tornar culpa e vergonha. Tinha vergonha por manter um relação com um homem casado. Tinha vergonha de si mesma. Mas tinha ainda mais culpa por saber que inconscientemente não amava Harry de verdade e só dava a ele falsas esperanças. No final, acabou sendo ferida e magoado como jamais tinha sido. No final daquele romance tão bonito, uma parte de si foi embora. E morreu junto com o amor tão infantil e doce que sentia pelo Menino que Sobreviveu... Já na Segunda vez que se apaixonara e talvez a única que amara realmente, fora completamente diferente. Conhecera Eduard em um dos seus treinamentos. Jonatha que o apresentou a ela. E ele com sua máscara de homem doce e ao mesmo tempo misterioso, a conquistara totalmente. Amara Eduard mais que amara a si mesma. Sentiu um amor tão intenso, que as vezes acreditava que não suportaria tamanha felicidade. Virgínia lembra-se que o amor que sentia por ele era eterno. O que na realidade não era um mentira ou ilusão, afinal, sabia que ainda o amava. Sofria por ama-lo, agora ainda mais. Mas era mais forte que ela. Apesar de odiá-lo como odiava Lúcio, ela sabia que ainda o amava. Era uma mistura estranha de amor e ódio, uma mistura aterrorizadora. Mas ela sentia e nada mudaria isso. Eduard foi seu grande e provavelmente seu único amor. Não acreditava, nem por um segundo que Draco tomaria esse lugar... pois não diziam que só se ama uma vez na vida? Por que ela seria especial? Por que mereceria amar mais uma vez? Não, sabia que o que sentia por Draco era uma simples atração física e que logo, nada mais sentiria por esse loiro incrível e inesquecível... Como estava enganada...

Continuaram dançando durante longos e ao mesmo tempo rápidos minutos. Draco apenas acariciava as costas de Virgínia com uma suavidade espantosa. Prestando atenção a cada respiração que ela dava. Sentindo o leve perfume que ela exalava e que, por alguma razão desconhecida, o embriagava. O perfume conseguia ser tão diferente e ao mesmo tempo bom, igual a sua dona.

Virgínia ainda encostada no forte tórax dele seguia os movimentos que ele fazia graças a sua respiração. Já o perfume que ele tinha era marcante, forte e aguçava todos os seus sentidos. Encostara nele de propósito, queria e iria conseguir seduzi-lo de qualquer jeito. E pelo que notou estava conseguindo com facilidade. Homem era tão fácil de se seduzir... Malfoy então...

Ela levantou o rosto, pensando em se desvencilhar dele, mas cometeu assim um grave erro. Já que seus rostos ficaram muito próximos. Ela apenas o encarou, prendendo sem notar, a respiração. Olhou-o bem nos olhos e se sentiu incomodada por ele olhar tão profundamente os seus. Era engraçado, para ela, a comparação, mas os olhos dele pareciam um céu nublado... um céu que não tinha certeza se iria chover ou fazer Sol. Os olhos dele eram tão inexpressivos quanto os dela, mas eram ainda mais frios, ainda mais misteriosos... E era isso nele que encantava tanto ela. Os olhos dele eram a fonte da sua atração física.

Draco ao notar que ela levantava seu rosto, ergueu suas sobrancelhas, mas quando ficaram tão próximos as palavras fugiram a sua mente e apenas olhou profundamente seus olhos azuis. Lembrando a ele, um imenso oceano... Que agora estava calmo e sereno, mas em momentos como quando ela se encontrou com Eduard, se tornava agitado e perigoso...

Ele sorriu sarcástico depois de algum tempo que só se observaram e disse com a voz ainda mais arrastada que o normal, sussurrando no ouvido dela:

- Eu não disse que era mais interessante do que você imaginava Weasley...

Ao ouvir essas palavras tão irônicas Virgínia se irritou. Não por ele ser cínico, porque isso era característica dele e ninguém mudaria. Mas se irritou por ele ter acabado com o clima que se instalara e se irritou ainda mais consigo mesma por se preocupar com isso. Queria satisfazer seu desejo de beijá-lo, mas quando notou sua irritação, começou a achar que estava ficando desesperada. Desde de quando queria tanto um beijo de um homem? Principalmente se esse homem fosse um Malfoy. Então somente estreitou os olhos e virou de costas para ele, indo pegar sua bolsa para ir embora. Mas foi impedida por Draco, que segurou seu braço com firmeza.

- Me solta Malfoy!- disse ela com os olhos brilhando em fúria.

Malfoy não deu ouvidos ao que ela disse e apenas a aproximou mais de si, mesmo com as ordens dela de soltá-la. Sabia que era hora de atacar.

Quando estavam quase encostando seus narizes, o mundo para eles pareceu parar. Ficaram tão envolvidos naquele perigoso momento, que para eles nada mais era importante. Nem mesmo os olhares das pessoas do restaurante, nem mesmo notaram que a música havia parado. Nada mais importava, só o outro. Só o cheiro, o olhar e o calor do outro. O desejo e a atração os unirão pela primeira vez, sem perceberem.

Draco envolveu novamente a cintura de Virgínia e ela com o ato foi levemente para trás. Ela então segurou o pescoço dele e olhou em seus olhos como jamais ninguém olhou. Olhou, parecendo que olhava para sua alma. E pedindo em silêncio que ele a beija-se. Ansiava por aquele beijo e ansiara mais ainda em conquistá-lo. Draco apenas foi chegando cada vez mais perto. Sentindo seu coração falhar encostou com toda delicadeza seu lábio no dela, sentindo a eletricidade passar por ele e um arrepio percorrer sua espinha. Ainda de olhos abertos pode notar os olhos de Virgínia brilharem. Um brilho que não conseguiu decifrar, mas que desejou intimamente que fosse de felicidade. Mal sabia que era de satisfação, por ele ter sido seduzido tão rápido. Ela nunca se achou tão maravilhosa como naquele momento. Quando finalmente ia aprofundar o beijo, um barulho irritante e constante ao longe os interrompeu. Teve certeza que não conseguira esconder a frustração quando Virgínia olhou para sua bolsa e se afastou em silêncio.

Virgínia ao ouvir o celular tocando pediu para os Deuses que o explodisse. Desejara tanto aquele beijo, que pela primeira vez quis desistir de ser Circe ou modelo, ou qualquer coisa que envolvesse um maldito celular na bolsa. Se sentiu cansada de ter sempre que colocar o trabalho na frente de sua vida pessoal e jurou que se fosse alguma besteira mandava o infeliz para um lugar nada bonito. Enquanto pensava em milhões de torturas para quem havia ligado, atendeu o celular de mal humor:

- Virgínia falando.

- Gi!- uma voz estridente e fina gritou animada do outro lado da linha, fazendo ela afastar o aparelho do ouvido.

- Hum, desculpa, mas com quem eu falo?- perguntou Virgínia com o seu mal-humor aumentando consideravelmente, junto com uma leve dor no ouvido.

- É Margarete querida! Aquela sua amiga do Corvinal.- disse a mulher animada.

Virgínia havia conhecido Margarete enquanto comprava seu vestido de Baile, no seu terceiro ano. A garota na época era insuportável e vivia pegando no pé dela, dizendo para todos que eram ótimas amigas. Parecia que ela era apaixonada por Colin, por isso tentou se aproximar dela, já que Virgínia e ele eram inseparáveis. Claro que foi antes de Colin assumir sua homossexualidade, para desespero de Margarete e muitas outras garotas de Hogwarts. Mas mesmo depois de tudo, Margarete não desgrudou de Virgínia, não importasse o quanto deixasse claro que não gostava dela.

Olhou para Malfoy que a encarava, esperando impaciente o fim da ligação, até que se lembrou... Margarete e ele tinham namorado mais de 1 ano em Hogwarts. A vontade de matar a mulher só triplicou...

- Ah claro!- fingiu animação.- Como descobriu meu número de celular?

- Foi tudo muito simples! Primeiro eu falei com a Liz, que depois falou com a Mari, que depois falou com a Cho e depois falou com a Luna que falou com o Colin!- dizia Margarete rápida e se possível ainda mais animada.- Por que não me disse que estava voltando?

- É que eu vim à trabalho.- disse Virgínia irritada, e continuou.- Na verdade, eu estou trabalhando agora Margarete... me passa o nome da sua casa que eu entro em contato com você assim que der. Via lareira, ok?

- Claro! É melhor, porque assim vejo como você está. Chame por "Mansão Machester". É a mansão da minha família!- Virgínia tinha esquecido como ela era fútil. "Digna de um Malfoy", pensou com raiva.

- Tá certo, entro em contato com você! Tchau Margarete!- Nem sequer esperou a resposta e desligou o celular com uma certa violência e andando em direção a Draco que a olhava com malícia.

- Era a Margarete Machester?- perguntou Draco interessado.

- Sim, era. Por que, Malfoy?- rebateu Virgínia estreitando os olhos.

- Nada Weasley.- defendeu ele com os olhos brilhando de divertimento.- Só lembranças do passado...- alfinetou.

- Entendo... Mas eu vou indo Malfoy, tenho coisa mais importante á fazer.- dizia ela se aproximando dele perigosamente.- Fique com suas lembranças do passado, querido!

Enquanto Virgínia pegava sua bolsa e saia furiosamente do restaurante, Draco perguntou divertido:

- Ciúmes Weasley?

- Não tenho ciúmes de andoninhas saltitantes como você Malfoy. Tenho bom gosto! Se tiver que ter ciúmes, tenho do meu namorado.- e continuou com a voz sarcástica.- Que por sinal, é muito melhor que você!

- Mas foi a mim que você quis beijar agora!- gritou ele raivoso. Não era o único com ciúmes. Mesmo não sabendo disso.

- O vinho que fez efeito, querido!- justificou ela de costas, enquanto abria a porta do restaurante. Ele acabou não percebendo que ela corara. Pela primeira vez em anos...

Draco, para desapontamento de Virgínia, não foi atrás dela. Por esse motivo, apenas olhou para trás e com um longo suspiro resignado, andou pelo Beco Diagonal... Resolvendo parar em Madame Malkin, afinal, era lá que trabalhava mesmo. Quando entrou, encontrou logo a própria Madame Malkin atendendo, agora, já muito idosa. Foi até ela sorrindo e cumprimentou-a simpaticamente:

- Boa Tarde Malkin!

- Jovem Weasley!- ela a chamava assim desde que se conheceram, quando ainda era aluna de Hogwarts, mesmo depois de começar a trabalhar para ela como empresária.- Fazia tempo que não nos víamos!

- Verdade! Já estava com saudade.- comentou ela sorrindo.- Mas hoje vim apenas como compradora. Estou com vontade de comprar roupas mais claras.

- Faz muito bem!- afirmou a senhora com veemência.- Você só se veste de preto! Não sei de onde esses jovens tiraram essa moda! É horrível! E depressivo também! (N/A: Minha mãe diz exatamente isso! Com todas essas palavras! Sem tirar nem pôr! Hahaha... Os direitos autorais são dela!)

- Pois é...- começou ela sorrindo, mas depois disse abaixando o tom de voz de maneira divertida perguntou.- Você já tem as roupa da próxima coleção? Queria comprar aquele conjunto branco e azul!

- Evidente! Chegou tudo desde da semana passada! Tá lá no galpão!- falou ela rindo abertamente.

As compras se prolongaram por toda a tarde. Virgínia acabou comprando até coisa de mais... Enquanto olhava alguns pares de sapatos, o seu celular acabou tocando novamente. E ela jurou, que se fosse Margarete de novo a mataria da pior maneira possível.

- Alô!- disse Virgínia atendendo o aparelho.

- Oi Virgínia!- cumprimentou Ryam.- Tá com o Malfoy?

- Não, tô fazendo compras... o que houve?

- Nada, só queria te avisar que já entrei em contato com meu irmão.- avisou Ryam sério.

- Sei, alguma coisa importante?

- Parece que Malfoy desconfia de algo. Mas o Potter é muito cego para isso, ou pelo menos, esconde muito bem. O restante desconfiam de Eduard, não de você.

- Tá...- começou ela pensativa.- Bom, eu tô em um local não muito apropriado para esse tipo de conversa... Conversaremos quando eu chegar no hotel, com mais calma, ok?

- Tudo bem. Quer que alguém vá busca suas coisas mais tarde?- perguntou Ryam.

- Sim! Por favor! Você sempre descobre quando quero algo, não é?- disse ela sorrindo.

- É meu trabalho!- comentou ele rindo.- Tô mandando algum funcionário do hotel ir buscar! Tchau, até mais tarde.

- Até!- falou ela por fim, antes de desligar o celular e esperar mais sapatos para provar.

Enquanto isso relembrava o que havia acontecido no almoço pela milésima vez. Pensou nisso o dia inteiro...

Não conseguia admitir que começara a sentir algo pelo Malfoy, no máximo uma atração física. O achava tão hipócrita! Mas por que então ficara com raiva de Margarete? Quer dizer... era para estar agradecida! Afinal, ela havia impedido um beijo entre os dois! Não, ela não conseguira se enganar por tanto tempo. Ficara com raiva sim de Margarete, mas também com ciúmes por lembrar que ela era uma ex dele. Principalmente por este demostrar interesse pelo passado dos dois, mesmo estando com ela no momento! Será que tudo não passou de uma diversão para Malfoy? E para ela? O que significou realmente? Não era para ser apenas uma sedução? Então será que ela que acabou sendo seduzida no final?

Muitas perguntas rondavam a cabeça de Virgínia, mas ela só tinha uma certeza... estava muito enrascada e teria que tomar cuidado com o Malfoy. Nesse almoço acabou descobrindo que ele é um excelente sedutor, e que ela era sua nova vítima. Para ela, as coisas se tornavam ainda mais interessante com o tempo.

No final do dia, voltou para o hotel e finalmente começou a se concentrar em algo: Vingança contra Eduard e Lúcio... Estava na varanda no quarto, com Erik, Catherine, Ammy e Ryam. David havia saído, para conversar com Minerva sobre o que foi descoberto em relação aos aurores. Já Ryam descobriu que muitos aurores desconfiavam de Eduard, mas por não estarem no Baile de Formando, ou mesmo conhecerem a história de Virgínia, então de nada desconfiavam. Já Eduard parecia desconfiado e mandara um dos aurores investigá-la, só que por azar dele, esse auror era o irmão de Ryam... Harry parecia desconfiar, mas não comentava nada sobre o assunto. E Malfoy tinha quase certeza... Só chegando a uma conclusão no fim:

- Quer dizer que os mais perigosos são mesmo Malfoy e Harry... sei...- dizia ela enquanto anotava tudo em uma pasta.

- São, mas acredito que o risco maior seja Eduard. Quer dizer, ele pode a qualquer momento ir atrás de Lúcio. É muito poderoso e não duvido que entre em Azkaban sem ser notado.- comentava Catherine.

- É, mas o Malfoy nem precisa fazer nada. É só ele dizer que vai visitar o pai.- disse Ryam.

- Mas duvido que Lúcio conte algo para o filho... não, ele não seria tonto o suficiente. Aliás de tonto ele não tem nada. Estaria colocando em risco sua possível fuga. Afinal, Malfoy é seu filho, mas não deixa de ser um traidor. Se tornou Auror durante a guerra. Não iria contar nada para ele. A lição número 2 de um Malfoy é não falar com um traidor a não ser que... – Virgínia ficou pensativa por um momento.- A não ser em algum caso muito especial...- deu um suspiro parecendo perceber o risco só agora.- Vamos ter que ficar de olho no Malfoy, ele não pode em hipótese nenhuma encontrar o pai.

- E por que acha que essa seria uma ocasião especial?- perguntou Erik.

- Ele poderia usar o filho em uma fuga e além do mais, já deve ter descoberto que ele trabalha para Eduard. E também como fonte de informação sobre nós.- comentou Virgínia séria.- Malfoy se tornou uma ameaça maior que o próprio Eduard. E notei isso apenas nesse momento.- parecia chocada pela própria falha.

- Você está querendo dizer que teremos que matá-lo Virgínia?- perguntou Ryam.

- Não sei... tenho que pensar seriamente sobre isso. Mas muito provavelmente sim. Mas acredito que resolva isso conversando com Isabelle... – respondeu ela temendo ter que matá-lo, mas sentindo também um alívio com a possibilidade. Matando-o, não se envolveria com ele.

- Isso tá ficando mais complicado que o esperado. A ministra não vai gostar de saber disso.- avisou Ammy sabiamente.

- Outro ponto negativo para o assassinato de Malfoy... Droga, vamos ter que pensar em uma solução para isso.- exclamou Virgínia irritada, indo até a mureta da sacada.

- E se nós trouxéssemos ele para o nosso lado?- perguntou Erik.

- Seria quase impossível! Malfoy nem quis ser comensal da morte!- disse Catherine.

- Mas nenhum de nós fomos e mesmo assim nos tornamos Caçadores.- apontou Ryam.

- É...quem sabe...- sussurrou Virgínia para ela mesmo, olhando para o céu estrelado e suspirando.- Quem sabe...

Quando David chegou mais tarde do Ministério, foi repassar a conversa que teve com McGonagall. Nada de muita novidade em relação a isso. Minerva apenas disse que mandaria Inonináveis ficarem alerta com os Aurores. E seguirem Eduard, Draco e Harry. Além de reforçar a segurança de Azkaban. Mas, o que mais surpreendeu Virgínia na conversa foi quando ela foi dirigida para outro assunto...

- Então Gina... como foi seu almoço com Malfoy?- perguntou David a olhando intensamente. Estavam agora jantando no restaurante do hotel.

- Tudo ocorreu como o esperado, David.- respondeu Virgínia desviando brevemente seu olhar.- Por quê? Algum problema?

- Não... só tive a impressão de que você escondia algo.- respondeu ele olhando-a ainda mais.

- Por favor David!- se fingiu ofendida.- Esconderia o que?

- Não sei Virgínia... não sou eu que devo responder isso.- começou ele parecendo chateado.- O que houve a mais no almoço? Aconteceu algo que você não previa, não é? Você se beijaram?

- David, eu não o beijei! E além do mais, você não é nada meu para ficar querendo tirar satisfações!

- Eu não sou nada seu, porque você não quer! E você sabe muito bem disso!- falou ele com raiva contida.

- Você é meu amigo David. Meu amigo!- afirmou ela também irritada.- Com licença! Perdi o apetite!

Virgínia saiu do restaurante as pressas, indo para o jardim do hotel. Sem notar que ele havia a seguido. Só percebeu quando este encostou em seu ombro.

- Virgínia, eu não vou permitir que você me escape!- disse ele antes de beijá-la.

Nota da Autora: HAHAHA... TERMINOU O CAP.! Hahaha... detalhes sobre o beijo e o que acontece depois... só... NO PRÓXIMO CAP.! Hahaha... E aí? O que acharam? Muito chato? Sei que tá fraquinho... mas por favor pessoal! Me dêem dicas! Digam onde eu errei! Onde eu deveria melhorar! Quero saber a opinião de vocês! Por isso: COMENTEM! Rsss... Ah, outra coisa! Quem quiser entra em contato comigo via msn, é esse: katys kk arroba hotmail ponto com. Só me digam quem são, pra eu lembrar! Hehehe... Senão me confunde! Rss... Mas, o que eu queria dizer mesmo era: MUITO OBRIGADA! Não só por vcs lerem minha fic... mas por comentarem! E por serem tão pacientes com a demora (hehehe... tô envergonhada!) e serem tão carinhosos comigo! Adoro vcs! E espero que dessa fic possa surgir mts amizades, como estão surgindo! Meus sinceros agradecimentos! E desculpas também, sei que decepcionei alguns, mas juro que não pretendia! Mts bjinhos!