i b center Capítulo XII: Em busca da verdade /b /i /center

b N/A: /b Bem, senhores e senhora... No caso, tá mais para Senhores e Senhoritas (Não tem masculino para Sta., não né! Por que será!) cá está o mais novo cap. da minha mais nova fase, da minha mais nova eu, na minha mais nova casa, mais especificamente, no meu mais novo quarto! Ufa! Cansou tantos novas! Bem, primeiramente, gostaria de agradecer os comentários! Fiquei imensamente feliz com as palavras tão belas dirigidas à alguém tão louca como eu! Tô até ultra mega super animada! Ninguém notou, mas tudo bem, eu supero o trauma!

Eu escrevi esse cap. com tanta facilidade... Bom, foi difícil começar, mas foi tão rápido terminar! Estou supressa comigo mesma! Ah sim... notei algumas mudanças no estilo da escrita, mas realmente não tenho culpa... mudei muito nesses meses e era realmente esperado que mudasse um pouco a escrita... Mas não sei se foi para melhor ou pior, ou seja, por obséquio, por favor, por gentileza vocês poderiam realizar a atitude tão magnânima de comentar minha ridícula ficzinha? Hehehe... viu só? Notou minha cultura? Não, não tomei meus remédios de tarja preta hoje, não... Por quê?

b As dicas de cap. são (sim, finalmente voltou a funcionar essa coisinha!): /b Manchas de Vermelho com Minha Asas Rasgadas, da Sweet Nightangel! Essa fic é maravilhosa! Virei fã de carterinha! E Draco Malfoy, Draco Malfoy de Anaisa, ambas fic com bastante suspensa para quem curte!

A propósito... Minha shortfic talvez seja remodelada devido aos pedidos das pessoas que comentaram, então... podem esperar que vou fazer ela mais bonitinha! Afinal, ao rele-la agora percebi que ela, tadinha, tava um lixo! Mas quero avisar que eu coloquei outra versão com a visão de Molly Weasley...Bem, não custa nada dar uma passadinha lah! Talvez surja outra short, mas Hr/R... Nada certo! Ah, também tô escrevendo outra fic como tinha dito antes... mas antes não estava lá muito confiante em publica-la... Porém pensei, por que não? Tive de modifica-la depois de ler o 6º livro (MARAVILHOSO!), que por sinal tem de graça todo traduzido na net... A Assassina de Aluguel, entretanto, não terá nada sobre o livro, já que quando comecei a escreve-la, mal tinha lido o 5º!

Curtam esse cap. sem muitas revelações e que eu tive a coragem de achar que tava mais ou menos... espero que não achem muito ruim e que COMENTEM opinando, nem que seja para perguntar se eu não enlouqueci de vez... Sinto muito... Mas sim! Em todo caso... b Bom apetite! /b

b s "Meu maior pecado foi um dia querer ser feliz" /b s

b (Por Você - Tamires) /b

Virgínia saiu do restaurante as pressas, indo para o jardim do hotel. Sem notar que ele havia a seguido. Só percebeu quando este encostou em seu ombro.

- Virgínia, eu não vou permitir que você me escape!- disse ele antes de beijá-la.

David foi pressionando determinado e carinhosamente seus lábios no dela, pedindo aos deuses que ela correspondesse. Virgínia tentou afasta-lo, mas foi inútil, já que era consideravelmente mais fraca que ele, aceitando o beijo por fim.

A língua dele encontrou a sua tão suavemente que Virgínia se assustou. Não era como o beijo de Voldemort, possessivo, muito menos como o de Eduard, ardente, ou então o de Harry, que era envolvente. Era um beijo calmo, que apenas queria descobrir aos poucos cada parte de sua boca e obrigando-a, ao mesmo tempo, com a mão forte que ela se aproximasse ainda mais dele.

Ao beija-la, ele nem mesmo se preocupou com que os outros pensassem, muito menos que olhassem, se preocupava apenas em saborear aquele momento ao máximo. Esquecendo-se que estavam praticamente na recepção do hotel, já que Virgínia sequer conseguiu se aproximar realmente do jardim.

Sabia ele porém que seria um momento fugaz e que provavelmente não mais se repetiria. Mas sabia principalmente que se apaixonara por ela, não sabia quando tudo começou, porém percebeu que estava perdido depois da noite anterior. Virgínia era diferente das mulheres que costumava conquistar... Era elegantemente cruel e ao mesmo tempo uma amiga fiel... Ele também sabia que esse amor que estava começando a crescer dentro de si não seria nunca, infelizmente, reciproco. Mas mesmo assim tinha que beija-la, saciar esse desejo que guardava já a algum tempo. Precisa senti-la como mulher, não como sua chefa ou a Circe, gostava dela pelo o que era ela, não pelos títulos que conquistou. Percebia que gostava de cada pedacinho de Virgínia e se apaixonava mais cada vez que a olhava, cada vez que conversavam, cada vez que a conhecia melhor. Não era um sentimento possessivo, pois compreendia que nunca a teria, era uma paixão diferente, não entendia ainda como, mas era pura e sem cobranças...

Com o tempo, o beijo que havia começado tão carinhoso foi se tornando mais ardente, graças ao toque de paixão que David colocou. Virgínia ao notar que já estava indo longe demais, foi se afastando com calma, sem conter que uma lágrima escorresse pelo seu rosto alvo.

Apesar de ter gostado do beijo, ela achou errado se continuasse. Conhecia o motivo, percebia que ainda amava Eduard e sentia raiva de si mesma por tal sentimento. David era um homem maravilhoso e um companheiro ainda melhor, por que então ela não se envolvia? Por que não conseguia se entregar a esse paixão tão ardente? Porque não o esquecia, quando o que mais desejava na vida era isso? Por quê?

Mas, no fundo de seu coração, ela sabia a resposta... Ele fora o escolhido. Era dele seus pensamentos, sua alma, sua vida... Por mais que desejasse desesperadamente esquece-lo... Não conseguiria. Eduard seria o resto de sua miserável vida o dono dela, era à ele que ela erradamente havia se doado e entedia então que não queria magoar David, pois sabia, mesmo que tentasse, que o máximo que sentiria por ele seria apenas atração física, e que nunca, corresponderia à nenhum sentimento além de amizade... nunca. Teve, pela primeira vez em anos, vontade de fugir de tudo, mas sabia que não poderia ser como da última vez, tinha que assumir as responsabilidade que lhe foram passadas, mesmo que isso tivesse um preço muito alto: sua paz e talvez a própria sanidade. Não tinha mais França para fugir, ela afinal, se tornara uma mulher.

Respirou fundo e colocando a mão no rosto do amigo, disse com a voz surpreendentemente amável. Não podia magoar o único homem que gostava dela pelo que era, já que nem Max a amava de verdade, acreditava que ele no máximo se apaixonara por confundir amizade com algo mais, ou pela mulher misteriosa, por seu passado... Era complicado para ela entender os motivos dos outros confundirem amor com qualquer outro sentimento, afinal, nem mesmo Max havia amado alguma vez na vida, ao contrário dela.

- Você sabe David.- seus olhos tinham um brilho de tristeza que para ele seria inesquecível. Podia ser loucura ou crueldade, mas aquele olhar parecia moldar ainda mais sua beleza excêntrica.- Você sabe que não poderei corresponder aos seus sentimentos.- Ela queria não dizer mais nada, já que tinha certeza que choraria, andava muito emotiva ultimamente. Mas continuou- Me perdoe... mas...- tirando a mão do rosto dele, que a olhava com tristeza mesclada de angustia. Já que não agüentava ver e saber que era a razão de tanto sofrimento, abaixou a cabeça e permitiu que mais algumas lágrimas caíssem.- Eu simplesmente não consigo. Eu não quero fazer você sofrer... Eu não quero... Você não merece... - Terminou mais sussurrando do que falando, perdendo em suas próprias lamúrias e culpas por um breve instante.

David a olhava e tentava ter raiva, para quem sabe parar de gostar dela... mas não conseguia... Ele sabia que ninguém era obrigado a retribuir o sentimento de alguém... Era a famosa teia de sentimentos sem fim. O coração dela pertencia a Eduard, o que fora seu amigo... o último que não merecia seu amor... Suspirou profundamente e ergueu o rosto dela delicadamente dando um selinho apaixonado e breve, dizendo depois de se separarem e ele notar seu olhar confuso:

- Não me importo se não retribui meus sentimentos... mas por favor Ginny, me dê uma chance. Deixe tentar te conquistar, eu preciso tentar...- continuou em um fio de voz quase inaudível - Apesar de saber que não conseguirei.

Ela respondeu seu olhar com surpresa e cansaço. Permaneceram em um incomodo silêncio durante, ao que pareceu à eles uma eternidade. Ela por fim sorriu tranqüila, transformando seu rosto no da Gina feliz e brincalhona que fora a tanto tempo atrás e respondeu séria, porém passando uma calma para ele inesquecível:

- Você é incrível David! E devo completar que bastante incansável...- seu sorriso desapareceu e dessa vez ela continuo sem o sorriso tão genuíno.- Mas ainda pertenço a Eduard... talvez depois que tudo for resolvido... quem sabe. Não quero fazer promessas que não cumprirei, David... seria hipócrita da minha parte. Peço-lhe apenas tempo. Afinal – perde-se por breve instantes em lembranças- Sei o que é sofrer por uma desilusão.– terminou séria.

Ele olhou-a surpreso. Eram raras as vezes que ela falara sobre Eduard, mas nunca havia falado sobre sua mágoa ao ser enganada. Não conseguiria cobra-lhe nada. David só conseguia ser cafajeste com outras mulheres, mas Virgínia não era uma simples outra, era a única... Ele a amava? Não...não poderia. Poderia? Ele a amava!

Olhou-a profundamente, buscando a resposta... Lá estava ela, linda como sempre vestida elegantemente toda de preto de novo. Aqueles olhos eternamente infelizes e azuis... Ela, Virgínia Molly Weasley, a mulher que sofrera tanto e conseguia ser tão forte... Será que a amava? Ou era uma simples paixão...? Lembro-se por fim da cena de vê-la desesperada, chorando compulsivamente... Ficara sem chão, não entendeu na hora o porque de ter ficado tão transtornado com a cena dela tão frágil... Se sentiu angustiado por ela sofrer e ele nada poder fazer...

Sim, ele a amava... Não sabia ao certo quanto e estava com medo de tentar descobrir... E apesar de ter se envolvido com tantas mulheres e até ter casado, a sensação de necessidade de protege-la a todo custo e tê-la deitada a cabeça em seu colo foi como se tudo estivesse docemente certo... Perguntou-se estático por que não percebera isso antes... mas agora não era tão importante, afinal, do que adiantava amar alguém que não lhe amava?

Porém, não se entregava facilmente... Já que teria que ficar com ela fingindo ser seu namorado, porque não tentar conquistá-la? Mas antes, a respeitaria, apesar de ser horrível, daria o seu tempo necessário... Se a tivesse, teria de ser por inteira, não dividiria com Eduard, nem com ninguém.

- Seu tempo será concedido, Srta. Weasley, mas nunca se esqueça que sempre estarei ao seu lado. – e com mais um selinho rápido ele repetiu a palavra que estaria entre os dois para o resto da vida deles- Sempre... Sempre – depois beijou sua testa e disse um quase inaudível e pouco convicto, mas firme – Eu... Eu te amo.

Antes mesmo de esperar alguma resposta dela, subiu silencioso para, provavelmente, seu aposentos. Ele precisava pensar... e muito.

Virgínia ficou ainda por mais alguns minutos parada, calada e surpresa no meio do Hall. Só depois, que deu-se conta que olhavam-na, saiu finalmente para os jardins. Sem perceber porém, que era seguida por um misterioso par de olhos levemente estreitos e confusos.

O jardim era arejado e silencioso, exatamente daquilo que precisava. O aroma levemente adocicado embriagava-a enquanto sentava-se em um charmoso banco de madeira. Lembranças invadiram sua mente... Lembranças ruins, mas impossíveis de serem esquecidas.

b Flashback /b

b i "Longas palavras perdidas, sussurram

lentamente para mim..." /b /i

i Ficas-te loucas? O que quer? Sofrer mais? Chorar mais?... Por favor... Por favor, não faça-me sofrer mais..., /i ela pensava desesperada enquanto andava apressada na casa ricamente decorada.

b i "Ainda não consigo descobrir o que me mantém aqui" /b /i

Era uma noite fria... na verdade, ela já não mais sabia se fria era noite ou ela. Sabia que era errado... Sabia... Mas porque não ouvia sua razão? Porque tinha a necessidade de vê-lo?

b i "Quando todo esse tempo eu tenho estado tão

vazia por dentro" /b /i

Ela sabia, ele estava lá. Preso naquele quarto... Ele, o homem que amava, o homem que pela primeira vez tirou-lhe do vazio, da solidão que sentia desde... desde? Desde de sempre... Ele fora sua salvação e agora sua morte...

b i "(Eu sei que você ainda está lá...)" /b /i

Ela precisava vê-lo... aquela era a porta, a última daquele longo corredor. Quase três metros de altura... tão imponente. Se coração falhou uma batida...

b i "Me observando

Me querendo" /b /i

Abriu lentamente a porta grande de madeira talhada, depois de desfazer o feitiço e lá estava ele, sentado naquele sala vazia... na sala onde se viram pela primeira vez... Tudo parecia tão frio agora...

Ele apenas olhou-a de cima abaixo... aquele olhar... ele ainda desejava-a. Podia sentir. Não sabia, porém, se isso era bom.

b i "Eu posso sentir você me pondo pra baixo" /b /i

- O que quer, ôh poderosa Circe? – perguntou sarcástico, ela surpreendeu-se mais uma vez com ele naquele dia. – Veio ver como estava seu prisioneiro? – ele levantou-se enquanto ela recuava. Enquanto o brilho de insanidade e ódios cresciam ele continuou – O que é? Medo? Medo de mim? Tenha medo Weasley! Sinta o quanto eu sou poderoso e quanto meu pai subestimou-me. Aquele verme!

b i "Temendo você

Amando você

Não deixarei você me por pra baixo" /b /i

Ela apenas o olhava. Como tinha medo do homem que amava? Não tinha a resposta... Pois aquele homem não fora o que um dia conhecera... Lutou contra as lágrimas... Se arrependeu de ter ido ao encontro do verdadeiro Eduard Dion...

Porém, ao olha-lo, lembrou-se que aquele era o Eduard Dion, o assassino de seu mestre e quase pai... O ser que conseguiu matar o pai e tentar matar a noiva apenas por não ser o líder... Decidiu... amava-o sim, mas não choraria mais por ele, não mais. Sua alto piedade chegou no máximo que suportava, não permitiria que por causa dele voltasse a ser a patética Gininha, era muito mais que isso e iria prova-lo. Afinal, Jonatha tinha preferido ela... um sentimento de satisfação começou a crescer dentro dela... Junto com o ódio... Ódio e amor... Era possível? Outra pergunta sem resposta, apenas a certeza daquilo que sentia.

b i "Caçando você, posso sentir você vivo" /b /i

Foi em sua direção enfim. Iria matá-lo e que fosse para o inferno o plano. Ela precisava mata-lo... queria sentir seu sangue escorrendo por entre os dedos... O último suspiro sendo dado e ela sorrindo... Precisava, necessitava matá-lo.

Em um movimento rápido acertou um soco no rosto de sua nova vítima, que apenas caiu no chão com o rosto completamente ensangüentado, enquanto na mão de Virgínia uma corrente de ferro grossa melada agora de sangue, estava enrolada na sua delicada mão, escondida por debaixo da manga um pouco maior que o normal.

Olhou-o decidida. Não foi o suficiente, ele ainda esta vivo... podia senti-lo.

- Levante-se!- gritou fria.

b i "Seu coração pisando na minha cabeça..." /b /i

E assim ele o fez, depois de dar-lhe uma rasteira, para surpresa e medo dela. Ele a olhava superior enquanto pisava em seu pescoço, fazendo o ar começar a faltar. E ela, apenas esperava pacientemente sua morte... Sim, ele tinha a coragem que nela faltava.

b i "Me olhando

Me desejando

Eu posso sentir você me pondo para baixo" /b /i

- Matarei você, Gininha – ironizou o nome – ... Arrependera-se de não ter me matado quando a oportunidade lhe foi dada. – o sangue em seu rosto pingava... e caia em cima dela, que estava imobilizada pelo sofrimento e vontade de morrer – Saberá que comigo não se brinca, assim como meu pai soube. – seu olhos brilharam mais uma vez, ela tremeu, havia pura crueldade no olhar. – Mas antes... farei o que Lúcio não conseguiu. Farei você sentir-se para o resto da sua vida suja... Será minha... Será usada... Usada pelo homem que matou seu mestre... Pelo seu amado ex-futuro marido. Farei apenas desejar a morte, algo que terá... Presente de casamento. – ironizou mais uma vez – Mas claro... antes, o meu presente. Arruinar você.

b i "Me salvando" /b /i

Pensou por um breve momento de desespero que ele estava a brincar, que a salvaria... A salvaria dizendo que tudo não passou de uma peça cruel e que a amava assim como ela o amava... Nada daquilo podia ser verdade... Ele não era assim... Mas ao mesmo tempo desejou em seu intimo que ele a matasse logo, assim, a livraria daquele desespero. Teve ainda mais ódio daquele homem... ele se divertia em saber que ela realmente desejava a morte.

b i "Me molestando" /b /i

Segurando as lágrimas de desalento sentiu-o puxando seus cabelos cor de fogo... Entre suplícios sentiu ele a tocando de maneira repulsiva e nojenta... Não, tudo aquilo era cruelmente real. Ela desejou novamente a morte enquanto ele abria o zíper da calça. Seu olhar, nunca esqueceria... era de divertimento. Aquele era seu ex-noivo. Aquele era o homem que amava... Um monstro!

b i "Me olhando" /b /i

Não...! Berrou sua lucidez. Nem Lúcio Malfoy se atreveu. Não permitiria, não por esse ser...esse monstro...

Tirando forças que nunca compreendera de onde, apenas achava que era do desespero, soltou uma parte da corrente de sua mão e acerto-a exatamente no lugar onde se encontrava a mão dele... no botão da calça.

Arregalando os olhos surpreso, foi agachando com a dor... Tudo parecia estar em câmara lenta... Virgínia sentia sua vida parando...

b i "Me observando

Me querendo" /b /i

- Nunca mais encoste um dedo em mim. – ela finalmente falou entra os dentes. – Você – sibilou com ódio- não me merece. Eu – sibilou outra vez – tenho caráter e dignidade. Você a partir de hoje só poderá olhar enquanto eu cresço e você é quem desejará a morte.

O olhar dele dizia tudo, ele ainda desejava-a... De maneira doente... Mas desejava-a... ELE era um doente, ela percebeu tardemente.

b i "Eu posso sentir você me pondo pra baixo" /b /i

- Nunca crescerá Weasley. Você é fraca de mais. Me ama... é uma idiota! – dizia baixo, mas alto o suficiente para ela ouvi-lo – E por isso que não me mata. – completou por fim, enquanto novamente se levantava... recuperado. Ele queria lutar, testar forças. Mas antes, precisava humilha-la tanto quanto ela, sem nem mesmo perceber, o humilhará. Só que a "Gininha" não permitiria tal ousadia. ELA era Circe, a líder dos Caçadores da Morte.

b i "Temendo você" /b /i

- Achas mesmo que perderei meu tempo com você Dion? – perguntou sarcástica.

- Perder tempo? Sabes muito bem que sou mais poderoso que você.- Sim, ela sabia. Ele era cruel o suficiente e pior, apesar do títulos que conseguiu, era ele o mais poderoso, sempre fora... Mesmo assim, não permitiria que ele tivesse a certeza disso.

b i "Amando você

Não deixarei você me por pra baixo" /b /i

- Isso é o que veremos, mas não hoje... quero ainda ter o prazer de te ver abaixo de mim... como mereces.- dizendo isso saiu rapidamente da sala, trancando-a novamente. Ouvia, agora mais baixo, os xingamentos deles.

Ela segura novamente o choro... Sua vida parava... Seu sonho acabava... Mas seu amor, infelizmente, continuava...

b Fim de Flashback /b

Por que o amava ainda? Teve tanta certeza ao vê-lo no ministério que esse amor havia sumido, mas agora... Só agora, quando refletia e era sincera sobre seus sentimentos percebia que sim... o amara de verdade e pior, ainda o amava, apesar de tudo...

E pensando na sua mísera vida amorosa percebeu que só se entregara até hoje para um único homem... ele.

Harry, com quem teve sua primeira vez, se apaixonara por ela sim... mas compreendia que fora apenas porque estava no inicio e fim do casamento, as inseguranças dele eram grandes, principalmente por ter casado por engravidar Cho Chang. Ele agora, nutria por ela paixão pelas lembranças do passado, não pela pessoa em si... E ela, tinha por ele na época uma paixão infantil mesclado com desejo de provar a ele e a si mesma que conseguia conquistá-lo, talvez até quem sabe, ficar no lugar de Cho. Um plano inútil, como constatou... não seria a segunda opção de ninguém... e foi a partir daquele momento, anos atrás, que ela começou a se afastar dele, apesar dos pesares...

Voldemort preferia nem pensar, tamanha repulsa... Ele queria um corpo bonito e poderoso para fazer de esposa... E tinha certeza que só relutara em mata-la porque sabia que tinha uma parte dele nela.

Max... Max fora apenas a velha rixa entre amigos e confusão entre amizade e amor. E ela nada sentia por ele...

Já David... David era o único que ela tinha consciência que sentia algo verdadeiro por ela... Percebeu isso na maneira que a tratava quando ela precisava, principalmente naquela crise de choro que tivera... Tinha consciência também que ele gostava dela por quem era e não pelo que era... Mas infelizmente nada sentia por ele, o que lhe causava uma certa angustia...

Tudo por causa dele... o miserável de Eduard Dion... O miserável que fingira tão bem que a amava e ela... Ah ela... caíra como um patinho...

Poderia até parecer muito homens, mas se resumisse bem, em TODA a sua vida só tivera DOIS relacionamentos verdadeiros, tirando é claro, os namoros de adolescência! E, mesmo assim, um fora um caso e outro que era uma farsa! E apenas UM único homem a amava, ao mesmo tempo que amava OUTRO homem?

Perguntou-se quando se enroscara nessa teia de sentimentos tão confusa... Sua vida estava sempre ligada a relacionamentos ou a lembranças deles... Mas apenas UM homem sobrevivia em sua mente e coração... apenas UM!

Eduard Dion... Eduard Dion... Eduard Dion... E assim era o mantra que sua alma recitava, mesmo ela tentando fingir não ouvir, durante 24 horas por dias...

- Por favor... Tire-o da minha alma. Faça que o esqueça. – suplicou entre lágrimas de gosto levemente salgadas ao tocar nos lábios, porém incrivelmente mais amargas na alma.

- Virgínia? – uma voz masculina chamou-a, parecia preocupado.

Ao se virar deparou-se com alguém menos esperava, Draco Malfoy. Olhava-a de maneira indecifrável, parecendo saber de algo... Ela engoliu a seco. Ele estava lindo naquele terno preto.

- Malfoy? O que faz aqui? – perguntou enquanto tentava enxugar as lágrimas... Odiava que a vissem chorando.

- Pensei que poderíamos jantar, talvez. Está bem? – ela olhou-o desconfiada, mas ele parecia genuinamente preocupado enquanto oferecia-lhe um lenço e ela aceitava. Depois de um suspiro sentido, respondeu entre um sorriso triste.

- Acho que sim... Não dizem que a chuva lava a terra... Então, as lágrimas lavam a alma.

- Então faz tempo que não lavo minha alma.- ele pensou alto e sarcástico.

- Ah Malfoy... Você não tem jeito mesmo!- respondeu ela, para a supressa dele, rindo. Ela era estranha... Complexa... Um mistério que ele adoraria desvendar.

Olhou-a bem... Vestia um casaco elegante preto e fechado que ia até seus joelhos, revelando assim sua bota de salto alto, também preta... Estava sensual, pois seus cabelos vermelhos davam um contraste de tirar o fôlego... se sentiu tentado a descobrir que fino vestido ela usava por baixo do casaco, já que esse estava escondido sob o grosso casaco.

Chegava até a ser impressionante... mesmo com os olhos levemente inchados e vermelhos... ela continuava tão linda e charmosa quanto antes. Sem dúvida, era a mulher mais excêntrica que conhecera.

Vê-la chorando porém, fora perturbador... Justamente ela, sempre tão forte e fria, a chorar por um homem? Sim, porque ouvira a frase que ela soltara e não gostou nem um pouco... Como um homem pode faze-la sofrer? Como, conseguiu conquista-la, era na verdade a pergunta que ele mais queria saber a resposta...

Tentando afastar suas reflexões da mente, sorriu, sem entender porque, para ela e finalmente perguntou:

- Então? Aceita jantar comigo?

Ela o olhou surpresa, estava tão concentrada a admirar o sorriso dele que nem mesmo se tocara da pergunta que fizera anteriormente. Lembro-se do almoço... do quase beijo... e até do ciúmes que sentira... Sabia que poderia se envolver, mas quem se importa? Queria ser feliz pelo menos por uma noite... Precisava esquecer o passado pelo máximo de tempo que conseguisse.

- Ok, eu aceito... – mas depois de pensar, acrescentou – mas por favor, sem restaurantes refinados. – completou em pensamento divertida "E claro, sem celular ligado".

- Comeremos o que, então?- Draco limitou-se a perguntar, para evitar que fizesse piadas sobre a pobreza dos Weasley, apesar de inevitavelmente várias terem surgido.

- Hummmm – dizia enquanto pensava de olhos fechados, sem perceber que Draco a observava minuciosamente – Já sei! – exclamou divertida – Cachorro-quente!

- O quê? – perguntou Draco descrente.

- Malfoy... Você já comeu cachorro-quente? – Virgínia perguntou divertida, apesar de já saber a resposta.

- Claro. – ao ver os olhos descrentes dela, completou irônico – Claro que não! Credo! Comida trouxa!

- Qual o problema? – ela quis segurando a risada – Cachorro-quente é uma delícia! Anda Malfoy, deixa de frescura! – falou por fim, o puxando pelo braço carinhosamente sem perceber. Nem mesmo percebeu também o olhar dele se suavizando, dando lugar a um brilho indecifrável até para seu dono.

b /b

Próximo ao hotel tinha uma praça com algumas barracas de alimentação e casais apaixonados se abraçando para tenta dissipar o frio que estava naquela noite, apesar, claro, de ser um mera desculpa para eles ficarem o mais próximo do outro. Algumas barracas vendiam doces, outras pipoca e finalmente as do cachorros-quente, que ao vê-las, Virgínia puxou-o ainda mais apressada. Ela adorava cachorro-quente e chocolate. Eram seus vícios alimentares.

Depois de pegarem cada um o seu, sentaram-se em um dos banco da praça. E enquanto Virgínia devorava seu cachorro-quente, Malfoy apenas observava o seu com cara de nojo, ela percebendo, resolveu dar uma ajudinha...

- Malfoy! – ele olhou-a com uma das sobrancelhas erguidas – Come logo e deixa de frescura!

- Weasley... – ele falou de modo arrastado – Tem idéia de quantas bactérias tem nessa coisa? Coisa trouxa por sinal!

- Ué? Malfoy com medo de bactérias? – provocou – Cadê a superioridade dos Malfoys?

- Hunf... Você é impossível ruiva!- ele comentou entre divertido e irritado, fazendo-a sorrir perante o novo apelido.

Depois de uma boa olhada na "coisa trouxa cheia de bactérias" deu a primeira mordida de olhos fechados, tentando se preparar para o pior... Mas, ao sentir a comida, não achou o gosto tão mal! Pasmem! Até que aquela "coisa trouxa cheia de bactérias" era gostosa!

- Gostou, não foi, Malfoy? – perguntou ela rindo ao ver a cara de indiferente enquanto ele comia o cachorro-quente. Já havia, infelizmente acabado o seu.

- Dá pro gasto, Weasley... Não é tão mal... – ele confessou pela metade.

- Qual o problema de dizer que gostou da "coisa trouxa cheia de bactérias"? Seja sincero uma vez na vida! – ela dizia aos risos, enquanto ele a olhava com desaprovação.

Ao ver que ele se recusava a responder com sinceridade tirou cachorro-quente da mão dele bem no momento em que se preparava para dar uma mordida...

- Confesse, senão não te devolvo! – ela ria. Não percebeu novamente que estava a se divertir com Draco Malfoy. E se divertir muito com uma simples ida à praça. Nem ele notara, na verdade.

- Eu compro outro, então! – respondeu ele mimado.

- Então gostou? – ao notar a cara de confusão dele, continuou – Ora, você vai comprar outro! Malfoy! Você amou! – disse por fim gargalhando, enquanto devolvia o cachorro-quente ao seu dono que a olhava abobalhado. Ela simplesmente ficava magnifica rindo daquele jeito livre.

- Você deveria rir mais vezes. – comentou ele sem se conter.

- Ah é? Por quê? – perguntou enquanto se acalmava e o encarava.

- Fica linda sorrindo. – ele respondeu sem pensar.

- Obrigada. – respondeu mais uma vez sorrindo, mas com um estranho brilho de malícia nos olhos, continuou – Mas, querido, eu sou linda de qualquer jeito. – ao ver a cara de indignação do loiro à sua frente, desatou a rir novamente, apenas completando ainda mais divertida – Ah, sim... E ao contrario de você, eu não tenho tantas frescuras... Mas até que você é bonitinho, Malfoy.

- Eu? Bonitinho? – perguntou ele sarcástico – Eu sou maravilhoso, não lindo... – e terminou, enquanto ela ria ainda mais – E não tenho frescuras... apenas gosto de preservar minha saúde... e comida trouxa realmente não é muito confiável...

- Obviamente o Sr. Lindo de Morrer Malfoy não confia em nada que vem dos trouxas, não? – perguntou ela divertida.

- Em quase nada. – falou pensativo – Existem certas coisas trouxas que são interessantes. – confessou ele.

- É mesmo? – questionou Virgínia – Como o que, por exemplo?

- Algumas peças de arte e até mesmo livros são bons. – comentou Malfoy.

- Não acha fascinante o fato deles conseguirem se virar sem magia? Nós bruxos, costumamos ser poderosos com a varinha e nada sem ela. Até mesmo em um duelo... Um trouxa, com sua arma de fogo ou ainda seu conhecimento em artes marciais torna-se mais poderoso que um bruxo. – disse ela sem se conter.

- Pode ser, mas existem poucos bruxos que lidam com os três. – insinuou ele.

- Verdade... Por essa razão são mais poderosos que bruxos e trouxas... A habilidade corporal em um duelo também é importante... Aliás, é muito importante.

- Tem essa habilidade, Weasley? – perguntou ele olhando-a intensamente.

- O casal deseja mais cachorro-quente? – perguntou um homem calvo aos dois, interrompendo-os. Malfoy soltou um palavrão pouco auditivo.

- Ah, não... Não somos um casal...- tentou ela explicar ao vendedor, mas desistindo, notando que este lhe lançou um olhar descrente, continuou – Eu aceito um refrigerante...

Continuaram na praça por mais algum tempo, mas quando notaram que a rua estava praticamente deserta, Malfoy a levou de volta para o hotel.

Antes de irem, conversaram sobre coisas amenas, que revelavam apenas um pouco mais da personalidade de cada um, não de seus objetivos... Fora estranho, como notaram já deitados cada qual em sua cama, mas ao mesmo tempo agradável, não se preocupar com mais nada, apenas conhecer mais um pouco o outro... Sem insinuações ou brigas. Fora na verdade... incrivelmente agradável. Afinal, nenhum deles iria revelar, nem que fosse para si próprio, que fora maravilhoso...

- Obrigada por essa noite Malfoy... – agradeceu ela quando já estavam na entrada do hotel.

- Não foi nada Weasley. Apesar da tortura de comer um cachorro-quente... – completou ele irônico. – Agora, me responda... Por que diabos aquela coisa recebe esse nome?

- Não sabe? – ela perguntou num tom secreto, e ao notar ele negando com a cabeça, continuou com a voz baixa – Aquele negócio no meio do pão, vermelho, sabe? Aquilo é uma parte de um cachorro... Agora que parte... bem, isso eu não sei, né? – terminou ela levantando os ombros e balançando a cabeça.

- Não pode estar falando sério! – exclamou ele com os olhos arregalados. Ele compreendeu de maneira maldosa da "parte" do cachorro.

- Eles são chamados de trouxas, Malfoy... O que esperava que fosse aquilo? – perguntou ela novamente, se segurando para não cair na gargalhada ali mesmo... A cara do Malfoy era hilária.

- Como gosta daquilo então? – quis ele saber quase desesperado, estava praticamente colocando o que havia comido para fora.

- Adoro comidas diferentes... Já comeu barata frita? – disse cínica. Mas percebendo o rosto dele ficar mais pálido que o normal, resolveu parar a brincadeira... Tinha nojo de alguém vomitando na sua frente. – Brincadeira Malfoy! Achou mesmo que comeria algumas parte de um cachorro? Sendo ele meu animal favorito?

- Eu sabia... – resmungou Malfoy irritado ao vê-la rir dele, de novo.

- Obrigada novamente pela noite, não sabia que você podia ser tão engraçado. –disse ela antes de dar um beijo estalado na bochecha fria dele.

- Não acha que deve me pagar por ter rido tanto de mim, Weasley? – perguntou ele no ouvido da ruiva que se encontrava presa nos braços dele.

- Na verdade não... Não tenho culpa de você ter nascido assim. – respondeu ela divertida, tentando controlar o arrepio na espinha ao sentir os lábios dele tocando levemente sua orelha.

- Assim como? Sexy... Confesse ruiva... Você tá louca pra me beijar. – insinuou ele mordiscando a orelha dela e percebendo satisfeito o arrepio.

- Malfoy, nunca conheci alguém tão prepotente. – e antes que cometesse alguma loucura, apenas se afastou dele de maneira ágil, dizendo antes de entrar no hotel – Mas até que gosto disso... torna-o, não sei como, ainda mais hilário.

Rindo, Malfoy apartou para sua mansão. Tinha apenas uma certeza... Aquela ruiva era realmente excêntrica... Mas com uma excentricidade maravilhosa. Principalmente por saber que ela tentaria evitar, mas que com toda a certeza, cairia rápido aos seus braços.

Já Virgínia subiu para seu quarto pensativa... Malfoy era sem duvida o homem mais fácil de se conquistar que ela já conhecera...

b N/A 2: /b AcabouuOuuOuuuuuu Acabouuuuuuuuuuuuu! Ahahahaha... está ai o novo cap. novinho em folha! E com nenhuma ação D/G! Mas... NÃOOOOOO! PERA! NÃOOOOOO! NÃO ME ATAQUEM COM NADA! Opa... tava precisando de um tomate! Obrigada viu!

Hunf... eu e minha maluquices em monólogos ainda mais malucos... Perdoe-me... mas a autora que vos escreve não resiste!

Mas, contudo, entretanto, porém (o.O)... vocês não iriam querer que a ação começasse assim, tão depressa (12 cap., mas abafa o caso), não? Quer dizer, a Gininha ainda AMA LOUCAMENTE Eduard... o que posso fazer? A opção foi dela! Tudo bem, minha... mas é tãooooo divertido brincar de Deus (risada maléfica)! Tô adorando fazer isso... Por mim ela sofre por um bom tempo... HAHAHAHAHAHAHAHAHA...

Em todo caso, não se preocupem... eu pretendo (não sei quando, depende do meu humor, que anda estranhamente negro...desde... bem... desde que nasci!) colocar o inicio da ação melosa em breve... é que ultimamente ando tão LIVRE! LIVRE COMO UMA BORBOLETA! LIVRE PARA VOAR! Hehehe... tô tão bem curtindo minha mais nova solterise depois de quase incríveis e inacreditáveis TRÊS meses de gaiola, que vou fazer a Gininha ficar assim também! Mas não se preocupem... eu não sou tão cruel como a HELO, né HELO? Mas, só um pouquinho não faz mal a ninguém...

b Alias, esse capítulo vai em homenagem à ela e SOMENTE à ela! FELIZ NIVER! E espero desesperadamente que você me presenteie com sua fic... Quê? O aniversário é seu? Mas e daí? Não tenho nada a ver com isso! EU QUERO MEU PRESENTE! (Te adoro!) /b

Olha meu psiquiatra! Ué... que estranho... não lembrava que o carro dele era um furgão todo branco... Só espero que ele use de novo aquela injeção em mim, adorei a sensação de estar nas nuvens!

Bjinhos, porque ele acaba de tocar minha campainha!

AH SIM! E COMENTEMMMMMMMMMM!

HOJE VAI TER FESTA COM MEU PSIQUIATRA! VOU VOAR! O.O