Avisos ou alertas: Essa fic ignora completamente o sexto livro. Além disso, há cenas de sexo, consentido e entre adultos.
Resumo: Snape ganha uma segunda chance da vida.
Agradecimentos: A Lud, que criou esse desafio, um espaço para nós que amamos o Snape e que me ensinou a postar no rs. E à boa alma que me mandou a mp3 de Miss Sarajevo, sem a qual todo o embate (com trocadilho, por favor) entre Snape e Hermione não teria existido, rs.
Disclaimer: Nada disso me pertence, eu apenas peguei emprestado da tia JK Rowling e de seus associados para poder brincar.
Esta fic faz parte do SnapeFest 2006, uma iniciativa do grupo SnapeFest, e está arquivada no site http// fest
CAPÍTULO I
Enquanto se dirigia para a sala do diretor, Snape acabou lembrando-se de seu último encontro com alguns comensais da morte. Mesmo não querendo admitir, esse encontro acabou sendo decisivo para que ele aceitasse a missão que Dumbledore lhe propusera.
Flashback
- Ora, ora, quem temos aqui... o Mestre de Poções de Hogwarts.
A voz levemente anasalada surpreende Snape pela ironia, em um tom acima do normal.
- Olá, Malfoy. A que devo tal recepção? Não deveria ser surpresa alguma para você a minha participação em uma reunião convocada pelo Lord, respondeu Snape, sem saber ao certo o que estava ocorrendo, mas com todos os seus instintos lhe mostrando que algo estava errado. Muito errado.
Disfarçadamente, o professor olha em torno de si. Estavam em um dos corredores da mansão Riddle, após uma das reuniões dos comensais da morte. Além de Lucius Malfoy, Avery, Crabble e Goyle seniores também impediam a passagem. Snape chegou a cogitar a possibilidade de aparatar, pois já estava em uma área onde esse tipo de magia era permitida dentro da mansão, mas depois pensou que se ele fugisse dali a situação seria ainda pior.
- Exatamente, Snape. Você sempre está presente nas nossas reuniões. E sempre que você está presente e algum plano é tratado, a maldita ordem de Dumbledore acaba descobrindo algo, retruca Malfoy.
Com o autocontrole que é uma de suas características mais marcantes, Snape consegue sorrir.
- Meu caro Lucius. Estou começando a achar que todo o esforço que fizemos para resgatá-lo de Azkaban foi em vão ou chegou tarde demais. Não me parece que você esteja bem, falando dessa forma. O que você está querendo insinuar, retruca o Mestre de Poções.
- Insinuar, não. Ele está afirmando que você é um traidor. E, como tal, deve morrer, interrompe Avery, antes de sacar a varinha de entre as vestes. Apontando-a para o peito de Snape, ele começa a proferir a maldição da morte.
Pego de surpresa e sem condições de reagir, o Mestre de Poções não consegue pegar a sua varinha para tentar desarmar o comensal, e realmente crê que será morto naquele exato momento. Mas Avery acaba sendo interrompido por Malfoy.
- Não o mate ainda. Quero vê-lo sofrer um pouco. Além disso, ainda não consegui reunir provas suficientes para convencer o Lord da traição desse verme. E, infelizmente, ele ainda está nas boas graças do Mestre, afirma o loiro.
- Ao contrário de você, não é mesmo, Malfoy, diz Snape, aproveitando a provocação para respirar novamente. Mal percebera que estava prendendo o ar.
- Seu... crucio, exclama Malfoy, atingindo Snape no meio do peito.
O Mestre de Poções contorceu-se no chão do corredor, mas não deu ao loiro a satisfação de vê-lo gritar de dor. A tortura durou pouco. Para sorte de Snape, Lucius Malfoy ouviu o barulho de passos no corredor e liberou o comensal. Ele não queria correr o risco de ser apanhado aplicando uma maldição imperdoável em um dos favoritos de Voldemort. Malfoy sabia muito bem que apenas o Lord Negro poderia ordenar castigos aos seus seguidores.
- Salvo por bem pouco, Snape, mas eu ainda vou te pegar, não se esqueça disso, afirmou o loiro, antes de aparatar.
Fim do flashback
Esse foi um dos principais motivos que levaram o Mestre de Poções a aceitar a proposta de Dumbledore. Estava quase sendo descoberto como espião entre os comensais da morte. E, por mais que não quisesse admitir, estava cansado desse jogo duplo.
Nota da autora: Agradecimentos especiais à BastetAzazis e à Sacerdotiza, pelos coments.
