A carta.
Capítulo 2: Kyo-kun, meu adeus.
Kyo, gostaria de escrever várias coisas, mas não posso mentir, nem ao menos em uma carta, seu casamento com a Tohru, como se não fosse esperado, não há maldição e você pode ser feliz.
Eu posso procurar outra pessoa, eu posso finalmente te deixar em paz... mas, Kyo... porque... o que ela tem que te deixa com um sorriso terno e radiante? O que ela faz que te deixa calmo e estressado? O que ela tem que sempre, sempre cura as suas feridas?
Você nunca me deixou aproximar, nunca me deixou fazer nada e saber nada, tudo que eu sei é a sua rotina, o seu passado, eu brinquei com você, você ainda me odeia por ter fugido? Você a ama tanto assim? Por quê? Kyo, eu queria tanto, tanto te odiar... Porque sou uma covarde e incapaz de lhe fazer qualquer mal, mas do fundo do meu coração, eu não lhe desejo felicidades...
O ser humano é ingrato e injusto, e eu sou humana, não temos mais a maldição, mas pra sempre essa sina irá nos perseguir, de que somos únicos e servimos a Deus...
Kyo, eu recebi o convite da Tohru, não irei, é mais forte do que eu, não posso ir, e nem aceitar, tome um rumo e sorria como sempre, ao lado dela, porque o gato não é mais o amaldiçoado e renegado, o gato é feliz e ele está na grande festa, esse é o seu casamento, uma grande festa, onde até Deus está presente, e dessa vez ninguém foi deixado de fora, nem o onigiri.
Eu te amo, pra sempre.
Adeus.
