Título: Irresistivelmente atraído.

Autora: Cherry-in-Wonderland.

Anime: Fruits Basket.

Pares: Yuki / Kyo.

Categoria: Yaoi / lemon.

Resumo: Yuki de repende descobre-se atraído por Kyo. O que fará agora com a descoberta deste novo sentimento? Yaoi / lemon.

Disclaimer: Não possuo os personagens de Furuba, estes pertencem a Natsuki Takaya. Esta fic tem apenas o intuito de entreter.

Capítulo 1

Era um dia de céu límpido. Fazia muito calor. Yuki tomava o seu chá na porta de casa enquanto via Kyo treinar ali perto. Este parecia não se importar com o calor e continuava sua seqüência de golpes sem ligar para o suor que já encharcava sua roupa.

Yuki o observava de pé com a xícara na mão, por um momento havia sido paralisado com aquela visão de Kyo. Não sabia por que o olhava com tanto interesse já que o achava um completo idiota, mas algo mudou quando observou sua camiseta presa ao corpo molhado. Aquilo pareceu ao rato extremamente excitante de se olhar e também muito esquisito. Afinal ele o odiava tanto. "Por que pensara achar seu inimigo atraente? Que pensamento ridículo! Maldito gato..."

"O que está olhando, ratazana?" perguntou Kyo ao notar aqueles belos olhos violetas em sua direção.

"Nada que lhe interesse, gato idiota" disse, acordando de seus devaneios, assustado.

"Você estava me encarando! Que é? Tá a fim de briga?" Explodiu Kyo.

"Não, já me cansei de bater em você" Murmurou Yuki enquanto se dirigia a porta rapidamente. Era bom mesmo sair dali e ir para o seu quarto.

"Não me dê as costas, ratazana maldita!" Kyo precipitou-se e o agarrou pela camisa ao mesmo tempo em que Yuki já se preparava para chutá-lo.

"Você é mesmo patético." respondeu o rato ao entrar em casa.

Tohru estava na cozinha e o viu quando Yuki ia subir as escadas.

"Tudo bem, Souma-kun?" Perguntou ao vê-lo com a cabeça baixa. "Está se sentido mal?"

"Está tudo bem, Honda-san"disse Yuki, para acalma-la logo "É só o calor, vou subir e tomar um banho."

Tohru notou que ele estava estranho, mas achou melhor não se intrometer e se ocupou de preparar o jantar. Depois de alguns minutos Kyo entrou esbravejando:

"Aquela ratazana... Algum dia vou vencê-lo e ele pagará caro." Murmurou Kyo e se deu conta ao olhar para Tohru, que falara o que estava pensando. Logo caminhou sem dizer nada e subiu a escada desaparecendo de vista.

Aqueles dois não tinham jeito mesmo. Vai ver era por isso que Souma-kun estava estranho. Talvez já estivesse cansado de bater em Kyo.

No banho, Yuki pensava enquanto a água caía-lhe no corpo. Tinha achado Kyo muito sexy naquele breve momento em que o observou treinar suado. Que pensamento era este? Por que se sentia estranho. Por que este sentimento parecia querer tomar conta de sua mente. Era o calor, tinha de ser... Pelo visto, Kyo não havia percebido nada, achou que aquilo era apenas mais uma provocação de Yuki.. Por que aquele gato idiota interpretava tudo dessa forma? Como se a cada palavra ou olhar dele fosse um convite a uma briga? Ah, aquele corpo molhado de suor... Mas que droga, Yuki! Tire aquele maldito da cabeça.

Quando Yuki desceu, estavam todos à mesa esperando-o para jantar.

Kyo trocara de roupa e usava uma calça jeans e sua camisa vermelha. Shigure estava conversando com Tohru animadamente sobre seus livros quando Yuki se sentou. Estava do lado oposto de Kyo e teria que vê-lo durante todo jantar.

Durante o jantar, Tohru, Shigure e Kyo conversavam normalmente, às vezes tentavam puxar assunto com Yuki, mas este só respondiam sim e não, ou então frases bem curtas.

Kyo olhava de canto para Yuki imaginando o porquê dele está anormalmente calado. Aquilo era realmente muito estranho assim como o chute que havia levado dele uma hora antes. Não era nem de longe como costumava ser. A ratazana devia estar perdendo o jeito. Por que não havia lutado direito?

Yuki por sua vez desejava sair logo dali. Não tinha a mínima vontade de comer, só o fazia por Tohru, para que não se preocupasse. Não agüentava mais ter que desviar os olhos de Kyo. Sabia que ele o olhava, intrigado. Ele não cederia a tentação de olhar para Kyo, não podia correr o risco de sentir mais uma vez o que havia sentido. E deixar isto estampado em seu rosto.

"O jantar estava ótimo, Honda-san. Mas estou com muito sono e vou me retirar, boa noite." disse Yuki levantando o olhar e encontrando sem querer o de Kyo.

"Boa noite, Yuki" disse Shigure.

"Boa noite" disse indo em direção as escadas.

"Ah, aquele olhar... Aquele que conhecia tão bem. Por que agora lhe causava sensações tão diferentes? Aqueles olhos vermelhos, sombreados por cabelos ruivos que lhe caíam na testa. Tão lindos aqueles olhos...".Yuki pensava, tentado recuperar equilíbrio na parede do corredor, depois de uma forte constatação. Ele realmente desejava Kyo. Deveria odiá-lo. Mas acontecia o contrário. Como queria poder sumir daquela casa. Teria que fingir que tudo estava normal, não poderia nunca deixa-lo perceber o que sentia a seu respeito. Foi então que sentiu que alguém o observava.

"O que você tem?" Perguntou sem conseguir se conter, um curioso Kyo, parado a seu lado.

"Como se você se importasse..." Respondeu mais para si próprio do que para Kyo. Na verdade, pensara e acabara dizendo.

"Eu não me importo mesmo" disse indo em direção ao quarto, deixando Yuki sozinho com seus dolorosos pensamentos.

"Ratazana idiota", pensou Kyo. "Ele parecia realmente muito estranho. Mas ele que se danasse!"

Yuki deitou-se em sua cama, os pensamentos em Kyo e suas últimas palavras. Por que tinha que desejar alguém que o odiava? Por que se sentia tão atraído por ele? Eram tantas perguntas, mas nenhuma resposta. Talvez nunca o tivesse odiado de verdade e só fingido este tempo todo. Para, quem sabe, esconder este sentimento de si próprio e do mundo...

Yuki passou a maior parte da noite em claro. Quando finalmente dormiu, seus sonhos foram desconexos. Acabou acordando assustado com o despertador. Ele havia esquecido, ainda era sexta-feira, tinha escola. Mas não tinha vontade nenhuma de ir. Mesmo assim foi tomar um banho e se vestir. Quando desceu, Tohru já o esperava com seu lanche na mão.

"Souma-kun, está atrasado. Mas preparei um lanche pra você comer no caminho" ela disse sorrindo.

"Obrigado Honda-san". Yuki sorriu olhando ao redor da cozinha, seu sorriso desapareceu. "Onde está Kyo?"

"Já foi... Estava com pressa." Respondeu meio sem jeito. Kyo parecia irritadíssimo quando saiu. Mas que o seu normal.

Na escola, Yuki percebera claramente os olhares carrancudos que Kyo lhe lançava. Estava intrigado mas nada disse. Imaginou que o gato idiota estava de mau humor. Afinal ele estava sempre com aquela cara emburrada.

"Sujeito estúpido", pensou enquanto o olhava de rabo de olho.

"Que aula mais irritante!", pensava o gato. Queria logo ir pra casa. Queria sair daquela sala. Não tinha cabeça pra álgebra. Não tinha cabeça pra mais nada naquele maldito dia desde que havia acordado.

Queria tomar um bom banho frio e relaxar no seu quarto. Queria não ter que ver a cara do rato o resto do dia. Estava de péssimo humor por causa dele. "Maldito!" Praguejou mentalmente.

Aquele sonho. Não, aquilo foi um pesadelo, tentava se convencer a todo instante em que vinha a imagem em sua cabeça. Mas havia sido muito real, tinha certeza, pois chegou a sentir todas as sensações que aquele sonho perturbador havia causado. Tinha sonhado com Yuki. Um sonho em que os dois faziam coisas inimagináveis... e o pior era ter achado aquilo excitante.

Quando finalmente a aula terminou, o que pareceu a Kyo uma eternidade, Tohru foi falar com ele:

"Hoje vou fazer um trabalho com a Hana-chan e a Uo-chan mas deixei o almoço pronto e só esquentar."

"Tá bom, não se preocupe, a gente se vira" disse Yuki aparecendo logo atrás de Kyo.

"Droga, a Tohru vai ficar fora hoje. Shigure foi se encontrar com Ayame. Logo hoje vou ter que ficar sozinho com a ratazana!" Perdia a vontade de comer só de pensar em almoçar perto dele. "O dia não pode piorar, pode? ", pensou Kyo.

"Você vem ou vai ficar aí plantado até amanhã?" alfinetou Yuki com ar de deboche.

"Não fale comigo".

"Ok, não sinto mesmo falta de ouvir sua voz..." murmurou o rato já indo embora.

Kyo não estava com cabeça nem mesmo para replicar as provocações do primo naquele momento.

Em casa, Yuki esquentou o ensopado de carne que Tohru havia preparado e os dois primos almoçaram em completo silêncio. Eram um silêncio estranho até mesmo para os velhos inimigos.

Estirado sobre o tapete da sala em frente a televisão, Kyo trocava os canais procurando algo de bom pra se distrair.

"Se não quer ver nada, desligue a televisão" disse Yuki sem levantar os olhos do livro que estava lendo no sofá.

"Fica na sua, ratazana." murmurou o gato, sem fitá-lo

Yuki não conseguia se concentrar em seu livro. Tudo isso por culpa do gato idiota à sua frente. Não conseguia pensar em mais nada quando estavam assim tão próximos. Como isso era irritante! Já tinha lido a última frase quatro vezes... isso tinha que acabar ou ia enlouquecer.

Mal tinha ele acabado de processar seus últimos pensamentos quando reparou que Kyo aumentara relativamente o volume da televisão. Pelo visto queria tirá-lo do sério.

"Por que não me faz um favor e me poupa de sua desagradável presença?" perguntou Yuki fitando-o.

"Ora, seu..." disse Kyo se preparando para uma briga. Ele se levantou e atirou o livro de Yuki longe.

"Você quer apanhar, gato estúpido?"

"Venha me bater se é homem!" disse Kyo alteando sua voz.

"Você vai se arrepender do que disse!"

Yuki se levantou bem a tempo de escapar do chute de Kyo. Este estava muito irritado. Queria matar Yuki. Queria definitivamente acabar com aquele maldito!

"Como ele pode ser tão imbecil?", pensava o rato. "Como não via que ele o admirava?. Por que tinha aquela obsessão idiota de entrar para os doze signos? Por que diabos o desejava tanto?

Perdido sem seus pensamentos mais reveladores, Yuki não desviou a tempo de um bom soco de Kyo que acabou acertando-o em cheio no rosto.

O gato chocado com sua astúcia até parou de lutar. Estava confuso. "Como a ratazana não se esquivara daquele golpe?".

O rato limitou-se a passar a mão sobre o lábio inferior ferido. Olhou para sua mão e notou o sangue. Lançou a Kyo um olhar indecifrável que lhe causou um arrepio na espinha. Pensou que agora iria apanhar sem piedade do primo.

Yuki precipitou-se com um chute que foi defendido por Kyo rapidamente. Este notou um brilho anormal nos olhos violetas. Parecia furioso. Achava que nunca o veria perder a pose.

O rato então se aproveitando da distração do gato, conseguiu acertar um belo soco em seu oponente que caiu com a violência do golpe.

Kyo fez menção de se levantar mas foi impedido por Yuki que o empurrou de volta ao chão. Ele segurava a camisa do primo pela gola enquanto o encarava.

"NÃO AGUENTO MAIS VER ESSA SUA CARA!" Gritou o rato. Ele estava irado. Sentimento que se intensificara ainda mais devido ao desejo contido que sentia pelo gato.

"ME SOLTE!" berrou Kyo, tentando empurrá-lo. Ele queria socá-lo e chutá-lo até a morte. Não agüentava mais a sua arrogância.

Então, num ato impensado até em seus sonhos mais delirantes, Yuki jogou o peso de seu corpo sobre o do rival.

"O que vo..." tentou pronunciar Kyo sem sucesso quando teve os lábios tomados por Yuki.

Surpreso ante ao gesto do primo, o gato ficou estático facilitando ainda mais para o rato que aproveitou para deslizar também a língua dentro daquela boca tão macia.

No entanto seu espanto foi total ao perceber que Kyo não lutava para se desvencilhar, ao contrário, começava a corresponder ao beijo!

Yuki não se fez de rogado, esfregando o seu corpo no dele. Isso pareceu enlouquecer ainda mais Kyo que explorava com suas mãos o corpo esguio tão próximo.

Separaram-se enfim, partindo o beijo em busca de ar. Ambos ofegantes e excitados. Mas não haveria trégua. Yuki não pensou duas vezes em atacar o pescoço dele com carícias ousadas. Lambendo e mordendo, fazendo-o gemer entre palavras desconexas que não conseguia conter.

O gato faminto, tentava tirar a blusa do outro em vão. Este o ajudou, parando o que fazia para se livrar daquela peça inútil.

Kyo abrira a boca para protestar mas esta novamente foi tomada com lascívia.

Yuki subiu a blusa dele pra ter acesso ao tórax delineado. Sugava e lambia seus mamilos com vontade. Depois desceu a língua pelo abdômen, fazendo-o se arrepiar e estremecer, deleitando-se com cada sensação que proporcionava aquele ser.

"Humm..." gemia Kyo sem conseguir se conter.

Continuou descendo até o umbigo e parou quando chegou ao centro de sua excitação. Levantou os olhos violetas encarando os rubros de Kyo, semicerrados, apreciando sua face afogueada. Vendo-o faminto, assim como ele.

Abriu a calça verde-musgo dele sem cuidado algum, beijando-o por cima da cueca branca, arrancados gemidos ainda mais altos dele.

Kyo sabia que aquilo era um erro mas seu corpo se recusava a aceitar. Seu corpo o traía, reagindo com ardor aos toques do primo.

Yuki então tirou aquela calça que tanto o atrapalhava. Kyo o observava paralisado, lábios entreabertos, olhos brilhando de desejo.

" Até onde ele estava disposto a levar aquilo?" Kyo pensou.

"Só aquele olhar diante de si já tinha valido o dia." Pensou Yuki "Bem que poderia ser sempre assim. Eu o amo tanto..." O coração dele deu um pulo dentro do peito ante a revelação mais chocante de sua vida: ele o amava!

"Yuki, você não..." o gato sussurrou com voz rouca, impedido de continuar pelo rato que voltou a beija-lo profundamente.

Traçou com a língua uma linha através de seu abdômen, ora sugando, ora lambendo de leve, vendo-o arquear o corpo e afundar as mãos em seu cabelo.

Ouvir os gemidos de Kyo o deixava ainda mais excitado. Não estava conseguindo mais raciocinar. Sabia que o que estavam fazendo era uma loucura. Mas cada célula do seu corpo clamava por satisfação. Não estava agüentando mais. Queria senti-lo dentro de si.

Guiou as mãos trêmulas de Kyo para o cós de sua calça, sentindo a pressão em seu baixo ventre crescer em expectativa. Sentiu uma corrente elétrica atravessa-lo quando sentiu o toque em seu membro ereto. Arfou e gemeu no ouvido de Kyo, que beijava e lambia seu pescoço.

Kyo estava nervoso. Nunca havia feito aquilo antes.

"Yuki, eu não..." começou a dizer mas cortado pelas palavras dele.

"Não se preocupe." Sussurrou, entre gemidos. "Apenas toque-me"

Kyo continuou, descendo completamente a sua calça, pra ter maior acesso. Arranhou de leve suas coxas vendo-o arfar, se esfregando nele. Não agüentaria muita mais tempo.

O rato então virou-se mudando de posição ficando em baixo de Kyo. Pegou um de seus dedos e mostrou a ele como queria ser tocado.

Logo Kyo começou a masturba-lo enquanto seu dedo ia e vinha dentro dele.

"Humm, Kyo..." gemeu Yuki "Isto está... tão bom..."

O gato perdia o fôlego só de observa-lo se contorcer e morder os lábios, tentando em vão não gemer alto.

"Vem..." o rato disse, puxando-o pra mais perto. "Quero-o dentro, agora..."

Kyo assentiu inseguro. Mas fez o que ele lhe pediu. Tentaria tomar o máximo de cuidado.

"Isso vai doer..." murmurou ele, preocupado.

"Não importa"

Kyo introduziu devagar a ponta e viu-o arquear o corpo. Definitivamente estava sentindo dor. Mas ele fez sinal pra que continuasse. Continuou então indo devagar, contudo Yuki lhe puxou com força, fazendo-o entrar de uma vez só. Ele urrou, arranhando o braço de Kyo.

"Você..." Kyo disse tocando-lhe o rosto.

" Apenas continue..." foi tudo que disse.

Kyo ia bem devagar, dando-o tempo de se acostumar ao tê-lo dentro de si, enquanto manipulava seu membro. Estava reunindo todo o seu auto-controle, que ele sabia, não ia durar muito

Yuki começou a pedir-lhe para ir mais rápido e algo na sua voz dizia que aqueles gemidos não eram mais de dor.

Os dois não duraram muito, enfim. Kyo acabou desabando sobre o corpo de Yuki. Altamente exausto e satisfeito. Notou pela primeira vez que ainda estavam no chão da sala. Praguejou mentalmente. E se Tohru ou Shigure tivessem vindo de repente? Realmente o rato tirava-lhe toda a razão. Onde estava sua cabeça?

Yuki tinha os olhos fechados, o coração se acalmando aos poucos. "Eles tinham mesmo feito aquilo no chão da sala?" Pensou "Oh, Deus... Kyo arrancava-lhe toda a sanidade..."

Continua...

N/A: Minha primeira fic de Kyo/Yuki, o que acharam?

Sejam bonzinhos e deixem reviews...

Até o próximo capítulo, beijos...