Capítulo Catorze

Edward Cullen

"A nova mansão de Ed Cullen custa vinte milhões!"

Amava Los Angeles, a primeira vez que pisei na cidade me vi encantado por ela. Era vibrante, luminosa, quente e convidativa, muito diferente da entediante Bath na Inglaterra.

Quando comprei minha primeira casa ali sabia que estava fazendo um bom negócio, era uma confirmação de residência permanente na cidade dos anjos, minha cidade dos sonhos. Tudo se tornou ainda melhor quando comprei minha segunda mansão, eu estava me firmando mais ainda em Los Angeles, poderia percorrer o mundo, mas sabia que sempre acabaria voltando para lá.

A piscina, o quarto, a sala de música... Era meu esconderijo, meu refúgio, e custava apenas vinte milhões de dólares.

(...)

Eu estava beijando Isabella Swan, a minha empresária.

Porra!

Como aquilo foi acontecer mesmo?

Claro, a festa, ela aparecendo furiosa, nós dois trancados na sala de música, Isabella tão gostosa brava... Eu não pude resistir, não quis resistir, então a beijei, ela me bateu e no instante seguinte estava me beijando também.

O corpo de Isabella era quente, a mulher era mais baixa do que eu, o que me dava a sensação de estar a abraçando por completo enquanto tinha minhas mãos na barra do short jeans dela. O gosto na língua dela era de vinho, o que me fazia apenas querer a beijar mais e mais, querendo roubar um pouco do sabor.

Não estava mentindo quando falei que não bebi, ou usei qualquer droga, eu realmente não tinha. Mas, enquanto beijava Isabella e sentia o gosto inebriante do vinho, tudo que podia pensar era em como ela era uma droga que eu devia ficar longe, só que não queria me afastar, era tarde demais para isso.

Ainda segurando na barra do short da Capitã, eu andei para trás fazendo com que ela se movesse comigo, até que senti o sofá em minhas pernas. Desfiz o beijo, abri os olhos primeiro, podendo ver Bella corada, enquanto abria os seus.

O olhar dela era uma mistura de desejo e ódio, eu a entendia, me sentia da mesma forma.

Não falamos nada, ainda segurando em sua roupa eu me abaixei e sentei no sofá, puxando Isabella para mim. Ela entendeu perfeitamente o que eu queria, colocando-se sobre meu colo, ladeando meu corpo com suas pernas, enquanto sentava diretamente em cima do meu pau.

Nossos olhares se encontraram, o castanho no olhar dela me fazia pensar em chocolate. Segurei em seu rosto, tornando a beijá-la, enquanto sentia suas mãos espalmando-se em meu peito, subindo para meus ombros e os agarrando com força.

Nos beijávamos com intensidade, nada calmo. Ela parecia querer me tomar para si tanto quanto eu queria dela, era uma boa troca, eu aceitava.

Tirei minhas mãos de seu rosto, as levando até a barra de sua regata, infiltrei-me por dentro da peça de roupa, sentindo a barriga lisa de Bella. As mãos dela em meus ombros apertaram ainda mais, ela rebolou em meu pau consecutivamente, continuei a explorar seu corpo, alcançando seus seios que estavam livres de sutiã.

Pequenos, certo, mas davam para o gasto. Bella parou de me beijar quando passei a tocar neles, eu a ouvi gemendo baixinho e o som fez um sorriso presunçoso tomar conta do meu rosto, eu estava fazendo a durona Isabella Swan gemer.

Olhei para seu rosto, seus olhos permaneciam fechados, seus lábios estavam bem vermelhos e entreabertos, ela continuava gemendo, os cabelos caiam por suas costas, os fios bagunçados, lhe davam um ar selvagem. Porra, ela era bonita pra caralho!

— Capitã? — Bella abriu seus olhos castanhos para mim, o ódio parecia ter ido embora, só restava o desejo.

Ela olhou para baixo, vendo minhas mãos ainda em seus seios por debaixo da sua blusa. Engoliu em seco, remexendo-se lentamente sobre meu pau que aquela altura já estava ficando duro pela mulher em meu colo.

— Não — Bella se queixou quando tirei as mãos dela.

— Relaxa — orientei, voltando a segurar em sua regata. Ela entendeu o que queria, ergueu seus braços deixando com que eu tirasse a roupa de si, a joguei para trás do sofá, meu olhar cravado sobre os peitos de Bella.

Pequenos e levemente empinados, os mamilos rosadas imploravam por minha atenção. Segurei na base das costas de Isabella, sentindo-a estremecer, provavelmente por minha pele ainda estar fria devido a antes eu estar na água. Inclinei o corpo dela um pouco para trás, mas sem a tirar de cima do meu colo, coloquei minha boca sobre o mamilo esquerdo dela, sentindo seu gosto e seus batimentos cardíacos.

— Edward — Bella gemeu meu nome baixinho, agarrando-se aos meus cabelos.

Passei minha língua por seu mamilo, enquanto levava a mão ao outro seio da empresária e o toquei devagar, arrancando suspiros dela. Sempre que eu a chupava, os dedos dela puxavam meus cabelos com mais força e seus gemidos aumentavam.

Ergui meu rosto um pouco, observando Isabella com os olhos fechados com força, mordendo seu lábio inferior de forma que parecia doer, mas seu rosto não tinha nenhum vestígio de dor, pelo contrário. Eu podia ver o prazer nela, como podia senti-lo.

Passei o dedo por cima do seu mamilo esquerdo, vendo como eu tinha o deixado enrijecido com minha boca. O direito não estava diferente, mas eu ainda não tinha o provado, por isso o coloquei entre meus lábios, o chupando.

— Puta merda. — Bella quase choramingou, apertando-me contra suas pernas, meu pau estava tão duro, eu queria que ela estivesse nua em cima de mim. — Foda-se — murmurou, puxando os fios dos meus cabelos.

Os olhos dela se abriram, encontrando-se com os meus, enquanto eu chupava seu seio. Pisquei para ela, fazendo Isabella revirar os olhos, mas logo a cabeça dela estava levemente jogada para trás, enquanto a mulher gemia alto e por mais tempo.

Tirei minha boca do seio dela, após me satisfazer por hora, beijei o espaço entre seus peitos e fui subindo meus lábios até alcançar sua garganta. Eu tive vontade de chupá-la ali, mas não queria a marcar... Na verdade, eu queria e muito, só que no fundo sabia que Isabella surtaria por isso e poderia estragar tudo. Sendo assim, eu me contentei em apenas beijar sua pele e percorrer minha língua de leve.

Mas, eu não pude me conter quando cheguei ao seu queixo, dando uma mordidinha lá. Bella soltou um resmungo baixo, entretanto não disse nada.

— Isabella. — Segurei em seu queixo, abaixando seu rosto e fazendo com que ela olhasse para mim.

— Sim? — A voz dela era enrouquecida.

— Eu quero que você me chupe — falei, esperei que aquele fosse momento que a empresária desistisse do que estávamos fazendo, ou sei lá, se negasse a me chupar, porém não foi o que ocorreu.

Isabella colocou suas mãos em meu pescoço, perguntando em um tom de voz baixo.

— Você quer que eu te chupe, Edward?

— Sim.

— Chupe seu pau?

— Porra, sim!

A mulher deu um sorrisinho pequeno, tirou suas mãos do meu pescoço, se esfregou uma última vez em cima de mim antes de se colocar de pé. Temi novamente que ela caísse fora, mas Isabella segurou minhas mãos, as levando até os botões do seu short.

— Abre pra mim — pediu.

Suspirei, obviamente fazendo aquilo. Abri os botões de seu short, o deslizando por suas pernas, até que Bella estivesse sem ele. A empresária usava uma calcinha preta boxe, nada de lingerie rendada, mas ficava gostosa ainda assim.

Olhei melhor para seu corpo, coberto apenas por aquela única peça de roupa. Caralho, ela com certeza era gostosa, os segundos que vi dela naquela droga de vídeo não faziam jus algum a como ela era ao vivo.

Isabella se ajoelhou diante de mim, suas mãos experientes se encaixaram no elástico do short que eu usava. A roupa ainda estava molhada, então agradeci quando Isabella a puxou para fora do meu corpo, agradeci ainda mais por eu estar usando apenas aquilo.

Imediatamente levei uma mão ao meu pau duro, movendo-a para cima e para baixo, fazendo com que eu expirasse alto. A capitã continuava com os olhos sobre mim, mordiscando seu lábio.

— O que você está esperando? — Levei a outra mão até seus lábios, fazendo com que ela parasse de mordê-los. — Eu sei que você quer, Isabella. — Ela se aproximou mais de mim, estava sobre seus joelhos. — Faça o que quer fazer, não suprima esse desejo.

Com os olhos fixos nos meus, Bella colocou uma mão no meu pau, fazendo com que eu tirasse a minha. Respirei fundo, a mão quente dela parecia muito melhor do que a minha, lentamente ela a moveu por meu pau, passando seu polegar pela cabeça dele.

Bella umedeceu seus lábios, jogou seus cabelos por cima do ombro e se inclinou na minha direção. A boca cobriu a glande do meu pau, e ela me chupou com vontade.

— Caralho, Isabella! — eu praticamente gritei.

Foda-se, Demetri estava certo sobre a boca dela, a mulher sabia muito bem como a usar.

Nossos olhares se encontraram, vi o convencimento no dela. Sem querer deixá-la no controle total da situação, eu segurei em seus cabelos, os enrolando em uma mão.

A Capitã tirou a boca do meu pau, concentrando-se apenas em me masturbar. Ela mexeu sua cabeça e pensei que eu deveria soltar seus cabelos, liberei um pouco do aperto, mas Isabella negou. Segurei com mais força, inclinando a cabeça dela em direção ao meu pau, ela não reclamou, pelo contrário, a vi sorrir antes de voltar a me chupar.

Não colocou tudo em sua boca, ficando com parte em sua mão o masturbando e chupando ao mesmo tempo. Com a outra mão ela massageava minhas bolas, aquela altura eu já estava tão duro que usei toda minha concentração para não gozar, não podia gozar rápido, seria uma vergonha.

Isabella tirou sua mão do meu pau, passando a lambê-lo como se fosse um pirulito. Puxei ainda mais seus cabelos, inclinando a cabeça dela para cima, seus lábios estavam úmidos, Isabella os lambeu devagar.

— Abre bem a boca — ordenei, ela tentou esconder um sorriso malicioso. — Quero que coloque todo meu pau na boca, você me entendeu?

Eu não estava pronto para o que a ouvi dizer em seguida:

— Sim, senhor.

Puta que pariu!

Caralho, Isabella gostava mesmo de submissão no sexo como demonstrava no vídeo. Porra, porra, porra!

A boca dela voltou ao meu pau, acatando meu pedido o colocando inteiro em si. Ela não engasgou, praticamente nem hesitou, ou precisou se preparar. Aos poucos, mas com movimentos de sucção fortes, ela foi deslizando meu pau para fora da boca, fazendo aquilo uma segunda vez logo depois.

Deslizei um pouco no sofá, sentindo cada vez mais difícil conter meu orgasmo, mas eu precisava. Isabella estava prestes a repetir o ato pela terceira vez, quando agarrado aos seus cabelos, eu movi a cabeça dela e meu quadril no mesmo ritmo, fodendo sua boca. Ouvi ela soltar um gemido do fundo da garganta, enquanto se apoiava em minhas coxas e seguia o ritmo comigo.

Então, eu parei. Bella me olhou aturdida, seus lábios estavam melados com o pré gozo que tinha saído do meu pau, os lambeu lentamente.

— Edward — ela falou com uma voz manhosa, tentando voltar a tocar no meu pau, mas afastei a mão dela e soltei seus cabelos. Pareci a surpreender quando deixei o sofá, meu gesto foi rápido e um pouco brusco, levando nós dois para o chão, me deixando por cima dela.

Isabella se moveu em baixo de mim, agarrando meu pau, voltando a masturbá-lo. Coloquei meu rosto entre seus cabelos, inspirando o cheiro de morangos que emanavam deles, aquela porra era tão boa, eu estava viciada no cheiro daquela mulher.

Ainda com ela me masturbando, eu levei uma mão até a coxa dela, subindo para encontrar sua calcinha. Aquela droga era muito grande, eu tinha de tirar ela daquilo.

Me afastei de Isabella, jogada sobre o tapete cinza felpudo da minha sala de música, quase que completamente nua, com o rosto vermelho e tão exposta, ela parecia muito vulnerável. Era como uma presa, eu o caçador. Puxei a calcinha dela lentamente para longe de seu corpo, eu cheirei a peça de roupa, sentindo o cheiro de Isabella impregnada nela, também estava úmida, mostrando que a empresária estava excitada.

Bella inspirou fundo ao ver o que eu fazia, voltando a morder seu lábio quando eu coloquei uma mão na boceta dela. Definitivamente excitada, ela tinha uma boceta lisa, depilação completa, abri seus lábios com meus dedos, sentindo-a quente e molhada de tesão.

Levei meus dedos a minha boca, sentindo o gosto de Isabella. Fiz aquilo olhando bem para o rosto dela preso em prazer, vendo-a erguer suas pernas, estava descalça, postando seus pés sobre o tapete e ficando bem aberta para mim, um convite mudo para eu me abrigar nela.

Voltei a colocar meus dedos em sua boceta, o polegar tocando em seu clitóris inchado e o indicador e o médio encontrando caminho para dentro de sua entrada, numa estocada só. Isabella agarrou o tapete com ambas as mãos, erguendo um pouco seu quadril, acompanhando os movimentos que eu fazia em seu interior com meus dedos, enquanto o outro estimulava seu clitóris.

Os peitos de Bella moviam-se conforme sua respiração desregular, o que me dava muita vontade de voltar a chupá-los, só que eu precisava agilizar as coisas para o meu lado. Tirei meus dedos dela, antes que Isabella pudesse protestar eu os coloquei em sua boca, sendo uma boa garota ela os chupou, sabendo que era aquilo que eu queria.

Me inclinei novamente sobre ela, para sussurrar em seu ouvido:

— Vou te foder agora, Capitã. — Mordisquei a orelha dela, sentindo por um segundo Isabella segurar em minhas costas, apertando seus dedos em minha pele.

Me ergui, segurando em sua cintura, mas não para penetrá-la ainda.

— Quero que você fique de costas, Isabella. Aparentemente você gosta das coisas assim, não? Gosta de se submeter — provoquei, com o olhar severo sobre mim, Bella se remexeu, colocando-se de costas. Ela podia estar puta por eu saber que ela curtia ser submissa no sexo, mas já estava ali e não voltaria atrás.

A Swan se apoiou em seus braços, as mãos enterradas no tapete, os cabelos jogados por cima dos ombros. A bunda dela, redondinha, estava empinada para mim, suas pernas entrelaçadas uma na outra, erguidas no ar.

A porra de uma das imagens mais sexys que já tinha visto em toda minha fodida vida!

Eu me coloquei sobre ela, apoiando-me em meus joelhos e em um braço, enquanto usava uma mão para me masturbar. Eu passei meu pau por sua bunda, sentindo Isabella estremecer e suspirar alto, quis me enterrar no rabo dela, mas estava louco por sua boceta, com sorte poderia foder seu outro buraco depois.

— Peça! — exigi para Isabella, deixando meu pau na entrada da sua boceta, eu a sentia quente e molhada, algo causado por mim e só queria me afundar nela de uma vez, mas queria a ouvir pedir.

— Edward... — rosnou meu nome, inclinando sua cabeça um pouco para frente. — Foda-me, é isso que quer ouvir? Eu quero que você me foda!

Finalmente!

Eu me afundei dentro dela, sentindo sua boceta me apertar. Usei o outro braço para me apoiar, começando os movimentos de vai e vem dentro da Capitã, que começou a mover seu corpo junto ao meu.

Os gemidos dela embaixo de mim soavam como música para meus ouvidos, enchendo meu ego, pois era eu quem estava dando aquele prazer para a toda poderosa. Caralho, eu estava fodendo Isabella Swan.

Deixei uma mão ir até o seio direito dela, ouvindo-a gemer meu nome e empinar mais sua bunda, o que fez com que eu fosse mais fundo. Apertei seu mamilo entre meus dedos, então troquei de braço que estava me apoiando e usei a outra mão em seu outro seio.

— Eles são pequenos, mas eu poderia passar horas os chupando — sussurrei para ela, que puxou os fios do tapete, inclinando mais seu tronco para cima.

— Me beija — implorou.

Isabella Swan implorou, ela implorou, porra!

Ergui seu rosto pelo queixo, usando minha mão e firmando todo meu peso em meus joelhos e no outro baixo. Com os rostos invertidos, por conta da nossa posição, nos beijamos. Aproveitei para mordiscar seu queixo outra vez, ela não reclamou, fazendo o mesmo com o meu.

Comecei a diminuir o ritmo quando mais uma vez senti que estava perto demais de gozar, mas ouvi o resmungo da Capitã. Ela não precisou falar nada, entendi que a mulher não queria aquilo devagar e voltei ao ritmo mais intenso.

Nossos corpos se chocando provocavam sons por toda a sala de música, por um segundo eu imaginei quão foda seria ter os gemidos de Isabella numa canção. Mas, logo voltei a me concentrar no que estava fazendo, continuando a fodê-la.

— Porra, Edward! — Bella gritou, senti sua boceta me apertar mais ainda, era como se me devorasse.

Então, o corpo de Isabella cedeu, os braços dela não aguentaram mais e ela afundou com o rosto no tapete, gemendo enquanto estremecia e sua boceta molhava meu pau com seu gozo. Virei o rosto dela para o lado, querendo ver a expressão de satisfação na face dela.

Me inclinei sobre ela, depositando meu corpo sobre o seu, meu peito contra suas costas suadas, praticamente a esmagando. Agarrei a lateral do seu corpo, me movendo contra ela, enquanto podia sentir o cheiro do seu cabelo misturado ao cheiro de sexo.

Bella levou um braço para trás, envolvendo meu pescoço, enquanto eu gemia no ouvido dela, cada vez mais próximo do meu orgasmo. Quando ele chegou senti a endorfina em meu corpo, a sensação de felicidade tomando conta de mim.

Fiquei mais um tempo sobre Isabella, aproveitando que ela não reclamou. Os olhos dela estavam fechados, a expressão em seu rosto era indecifrável, mas o braço dela continuava em meu pescoço.

Aos poucos fui me soltando dela, deixando seu braço sair de mim, antes de eu sair de cima dela, beijei por cima da tatuagem em suas costas, o que fez Bella se arrepiar. Eu ri, me levantando, olhei para seu corpo aos meus pés, vendo minha porra escorrendo por sua boceta.

Foi quando algo estalou em minha mente, não tínhamos usado a porra de uma camisinha.

— Caralho! — xinguei. — Puta que pariu, Bella, não usamos camisinha — vociferei.

— Ótimo, isso quer dizer que daqui a nove meses você será papai — debochou, ainda na mesma posição e de olhos fechados.

— Isso não é engraçado, merda! — Peguei o meu short do chão, continuava molhado, mas o vesti mesmo assim. — Você tem que sair e comprar alguma porcaria na farmácia que...

— Ai, cala a boca, Edward — Bella reclamou, abrindo seus olhos aos poucos. — Eu tomo pílula, tá? Não vou engravidar, fica frio.

— Tem certeza? — insisti, Isabella se moveu embaixo de mim, deixando suas costas contra o tapete.

— Sim, eu tenho certeza! — declarou, seu rosto logo foi tomado por seriedade. — Que porra nós fizemos?

— Sexo — respondi, me ajoelhando em cima dela, vendo Isabella engolir em seco. Apoiei minhas mãos ao lado de sua cabeça, mantendo-a contra mim. — O quê? Vai se fazer de pura e virgem agora, Capitã? Você sabia muito bem o que estava fazendo, não banque a sonsa, não combina com você. Apesar de que eu gosto da Isabella submissa, pedindo que eu a foda.

Ela me empurrou de cima de si, eu xinguei, caindo ao seu lado no chão. Logo Bella estava de pé, ela avistou o banheiro no fundo da sala de música, recolheu suas roupas e seguiu para lá sem dizer mais nada.

Continuei no chão, esperando que ela voltasse, quando aconteceu a Capitã estava vestida e com o olhar furioso. Esperei a ira, que logo chegou.

— Isso não devia ter acontecido, de jeito nenhum...

— É mesmo? Então, por que não te ouvi pedindo para parar em nenhum instante? Eu posso ser um merda em vários sentidos, Isabella, mas não te forcei a porra nenhuma que rolou aqui hoje.

— Você está me provocando a dias — esbravejou, ela tinha prendido seus cabelos em um coque, mas eles caíram do aperto.

— A culpa não é minha se você cedeu. — Dei de ombros. — Foi até bem rápido, Capitã, seu autocontrole é uma bosta, né?

— Você não está entendendo, Edward Cullen — falou meu nome com ódio. — Eu tenho um noivo, isso não deveria ter acontecido entre a gente, entendeu? Nunca!

— Eu não conto se você não contar.

Isabella fechou suas mãos em punho, como se a qualquer momento fosse socar algo ou alguém, provavelmente eu.

— Esqueça o que aconteceu aqui hoje, Edward — ordenou. — Tudo que aconteceu essa noite foi você dando uma festa idiota, eu vim até aqui e a interrompi, depois voltei para meu apartamento. Só isso, você entendeu?

— Ué, eu pensei que nós fossemos contar para o pequeno Jimmy que fodemos. Falando nele, cadê o corno?

A capitã parou na minha frente, eu fiquei em pé, sem querer deixar que ela crescesse para o meu lado. Ela teve de manter seu rosto erguido para me encarar, cruzando seus braços na frente do corpo.

— Você não dirá uma única palavra sobre o que aconteceu aqui hoje, para ninguém, Edward. Se abrir a boca eu juro que vou destruir sua vida, não pague para ver.

— Eu não pretendia expor isso. — Revirei os olhos. — Não sei se você sabe, mas nem todo cara é como Paul.

Bella estremeceu, daquela vez não de um jeito bom como durante o sexo. Seus olhos percorreram a sala, em busca de algo, não precisei de muito para saber o que era.

— Você acha que eu te gravei? Que gravei a gente fodendo? Sério?

— Não confio em você — gritou.

— Bom, você acabou de foder comigo, deveria confiar mais, porque agora nós dois temos a porra de um segredo em comum que se sair daqui vai foder nossas vidas. Não ache que eu vou ganhar algo te expondo, isso só terminaria de destruir o que restou da minha carreira!

— Não diga nada para ninguém.

— Eu não vou — gritei de volta. — Caralho, eu não vou contar para ninguém, Isabella. — Passei a mão pelos cabelos.

Ela colocou o rosto entre as mãos, gritando bem alto, por sorte ninguém fora daquela sala podia ouvir o que acontecia ali, ou era capaz de Emmett pensar que eu estava matando a mulher.

— Se eu soubesse que você fica tão estressada depois de foder não teria parado — reclamei. — Não era para ser o contrário? Sabe, sexo libera endorfina e tudo mais, você deveria estar bem feliz, até porque eu com certeza fui o melhor sexo da sua vida. — Isabella tirou as mãos da frente do rosto, me encarando com uma cara nada boa.

— Não, você não foi.

— Eu sei que fui, Capitã — falei com convencimento. — Tenho certeza de que o seu sexo com aquele mestre cuca é bem simplista, por isso você cedeu para mim tão fácil.

Ela continuava me encarando, muda. Dei um passo em sua direção, perto demais, mas não a toquei.

— Me conta qual o problema, é o pau pequeno dele? Ou ele não consegue te satisfazer como você quer? Não consegue te colocar como uma submissa? — Sorri, Bella não vacilou. — Ele é bonzinho demais, né? Você não gosta de sexo bonzinho, gosta de sexo sujo e de trepar de verdade.

— Eu vou embora — ela falou por fim, deu apenas um passo para o lado, pois segurei seu braço a fazendo parar. — Me solta, Cullen.

— Você pode procurar por mim quando quiser, nós podemos foder outras vezes, basta pedir. Nem adianta dizer que não vai pedir, nós sabemos que você cede, vai ceder novamente mais cedo ou mais tarde e irá vir me procurar.

— Me solta, agora! — ordenou, eu soltei, deixando ela ir na frente para a escada.

Segui atrás dela, em uma distância segura. Encontramos com Emmett e Shrek na cozinha, o segurança estava sentado em um banco do balcão e rapidamente se levantou. Meu cachorro correu para os pés de Bella, ele tinha uma bolinha na boca e ficou colocando perto dela para que jogasse para ele, mas a Capitã o ignorou.

— Emmett, eu quero que você me leve para casa — Bella ordenou para ele.

— Sim, senhorita Swan — concordou prontamente. — Tomei a liberdade de chamar a equipe de limpeza do condomínio para limpar os resquícios da festa, tudo foi devidamente retirado — ele falou, eu sabia que aquilo significava que todas as bebidas e drogas estavam fora.

— Você tem certeza? Não vai ter nenhum problema quanto a isso? Seja interno ou externo — Bella quis saber.

— Não, senhorita Swan, garanto que está tudo sobre controle — garantiu.

— Espera — me pronunciei. — Foi você quem contou para Isabella sobre a festa, não? — indaguei o segurança, que era um X9.

— Emmett está aqui para cuidar da sua segurança, Edward, ele está cumprindo o trabalho dele — Bella falou. — Vamos agora, Emmett — ela falou. — Se comporte — mandou para mim, pisquei para ela, que bufou e seguiu com Emmett para fora.

Logo eu estava sozinho na mansão, apenas na companhia de Shrek. Rosalie tinha viajado com Demetri para New York — eles ficariam até segunda lá —, pois o ator tinha ido gravar naquela sexta-feira a participação em um talk show e levou minha irmã junto para aproveitarem o fim de semana por lá. Esme continuava nos evitando, eu também não queria dar o braço a torcer e ligar, o que queria dizer que não nos falávamos há dias.

Quando Stefan apareceu mais cedo aquele dia, sem eu ter o convidado, ou recebido qualquer aviso, já foi sugerindo que déssemos uma festa. No começo eu tentei evitar, mas acabei topando e deixando que ele chamasse algumas pessoas, por sorte Jasper tinha ido para São Francisco, ou ele também acabaria estando por ali aquela noite e poderia ter estragado o que aconteceu entre Isabella e eu.

Deixei o interior da mansão, indo para a área da piscina, com Shrek me seguindo. Olhei ao redor, vendo que o pessoal da limpeza tinha mesmo sido eficiente, em pouco tempo levaram tudo e deixaram o local sem nenhum indicio de que teve uma festa ocorrendo ali.

Eu não sabia como consegui resistir às drogas e a bebida — apenas me rendi às garotas —, principalmente por Stefan ter me oferecido um milhão de vezes. Cogitei jogar tudo para o alto e ceder aquela tentação, mas aguentei firme, eu merecia um prêmio por isso.

Voltei para o interior da mansão, Shrek tinha parado na cozinha para beber um pouco de água, eu fui para a sala de música. Olhando para o tapete ainda podia me lembrar com perfeição de ter tido Isabella lá pouco tempo antes, eu queria que acontecesse de novo.

Sentei no sofá, encarando o tapete, tendo todas as lembranças em minha mente e o prazer ainda correndo em minhas veias. Era como uma droga, estava no meu sangue.

— Endorfina — sussurrei.

Levantei do sofá, caminhei até onde meus violões ficavam e peguei um. Arranjei algumas folhas e uma caneta, por fim peguei o gravador de som que usava quando queria gravar alguma canção.

Fui para o tapete, sentando ali com todos aqueles apetrechos. No começo de uma das folhas em branco rabisquei uma única palavra: Endorfina.

(...)

Eu estava dispensado da gravadora aquele fim de semana, na segunda já começaria a ensaiar para o show e quiseram me dar uma folga. Ainda assim acordei cedo no sábado para malhar, Emmett e Felix já tinham trocado de turno, então era o outro me escoltando aquele dia até a academia.

Lá, depois de um treino intenso de musculação, Chris permitiu que eu colocasse a luva de boxe para lutarmos um pouco, com ele sempre tomando cuidado para não me acertar. Afinal, se só minha mansão valia vinte milhões, meu rosto custava muito mais, mesmo que eu estivesse carente de contratos publicitários, mas sabia que a Capitã cuidaria disso para mim.

— Você está bem empolgado hoje — Chris comentou.

— Eu estou, né? — Limpei o suor da minha testa com um braço.

Como não estar? Eu tinha fodido no dia passado, a gostosa da minha empresária e por tabela estava conseguindo compor uma música realmente boa. Ok, talvez ela nem fosse aceita para meu álbum, mas eu podia tentar.

— Você usou alguma coisa? — o personal perguntou desconfiado.

— O quê? Não! — neguei prontamente, bufando. — Pega meu celular e tira algumas fotos de mim socando o saco de areia — ordenei. — Quero movimentar meu Instagram.

Fiz minhas melhores poses para a câmera, por mim eu postaria todas as fotos tiradas, pois eu estava incrível nelas, mas decidi as enviar primeiro para Bella escolher qual ficaria melhor. Como ela não me respondeu, eu recorri a Tanya, que eficientemente me deu uma resposta e opinou qual foto eu deveria postar, ela também me encheu de sugestões de legenda, mas eu tinha uma perfeita em mente.

Coloquei a foto no Instagram, recusando filtros ou edições, pois eu não precisava disso. Na imagem eu estava socando o saco de areia, com olhar compenetrado, mas com um sorrisinho que eu sabia que fazia as mulheres caírem aos meus pés. A legenda foi: liberando endorfina.

Antes que eu pudesse devolver o celular para Chris e voltasse a distribuir socos no saco de areia, vi uma curtida entre as milhares que já tinham sido dadas na foto. Isabella Swan, com sua conta na rede social que quase não usava, tinha curtido minha foto.

— Satisfeito? Podemos voltar ao treino agora? — Chris indagou.

— Satisfeito parcialmente — respondi, pensando em quanto tempo demoraria até eu poder foder a Capitã novamente.

(...)

Voltei para casa indo direto para a sala de música, querendo continuar trabalhando na minha canção, eu estava começando a ficar estressado em não conseguir pensar na melodia certa, quando decidi aliviar a pressão. Coloquei algumas músicas para tocar, relaxando, em algum momento o aleatório fez Animals do Maroon 5 começar a tocar.

A letra me fez gargalhar alto, pois só conseguia me fazer pensar em Isabella e eu. Foi ai que tive uma ideia brilhante, gravar um cover de mim cantando aquela música e colocar no Instagram, ou melhor, fazer um vídeo ao vivo na rede social, isso me daria visibilidade, as pessoas amavam aquelas coisas.

Cacei um suporte para meu celular, o colocando em um tripé diante de mim no chão mesmo onde eu estava sentado. Peguei meu violão e escondi da câmera as folhas com a composição da música nova, não queria deixar nada vazar. Para finalizar tirei a regata que eu usava, sabendo que estar sem camisa atrairia muito mais atenção.

Respirei fundo uma vez e iniciei a live no Instagram.

— Olá! — falei, carregando meu sotaque inglês, eu também sabia que as pessoas o amavam. Rapidamente milhares de pessoas estavam me acompanhando ao vivo, aquilo ainda era difícil de acreditar, eu precisava confessar. — Como vocês estão? — Era estranho conversar com meu celular sem obter uma resposta fora os comentários, mas mantive a pose. — Eu estava aqui trabalhando na composição de uma música nova, quando parei para relaxar um pouco e Animals do Maroon 5 começou a tocar, pensei em fazer um cover ao vivo, o que acham? — Os comentários todos foram positivos, claro, fora aqueles outros fazendo perguntas que eu me recusava a responder.

Voltei meu olhar para o violão, começando a tocar. No primeiro verso olhei para a câmera, cantando com animação, mas mantendo um olhar provocador.

So what you trying to do to me? It's like we can't stop, we're enemies. But we get along when I'm inside you.¹ — Pensei em como antes do sexo Isabella estava quase me matando, depois quando eu estava dentro dela a Capitã até implorou para que eu a beijasse. — You're like a drug that's killing me. I cut you out entirely. But I get so high when I'm inside you.² — Porra, sim, eu me sentia viciado em foder com Isabella e só tínhamos feito uma vez.

Continuei cantando com a mesma animação do começo, eu adorava aquela música e estava feliz de poder cantar e tocar um pouco para todos, mesmo que fosse por uma rede social. Aquilo até me animou para o show próximo, eu sentia falta do palco.

No fim da música eu me sentia leve, completamente relaxado.

— Foi bom passar esse tempo com vocês — comecei a me despedir. — Espero que tenham curtido o cover, sugiram mais, quem sabe eu possa voltar a qualquer momento para repetir a dose. — Dei esperanças, vendo os comentários pedindo que eu ficasse em tela por mais tempo. — Tchau! — Acenei e finalizei a live.

Larguei o violão de lado, pegando a folha com os rabiscos primários de Endorfina e fazendo algumas anotações. Meu celular tocou, eu me surpreendi quando vi que era Isabella ligando.

— Oi! — A atendi logo.

— Quem te deu permissão de fazer uma live? — perguntou com a voz seca.

— Ninguém, eu sou maior de idade, posso fazer o que quero.

— Até parece. — Ela bufou.

— Você assistiu, né? Gostou?

— Não devia ter feito sem uma aprovação de alguém da produtora — desconversou.

— Eu teria falado com você pedindo sua benção, Capitã, mas mais cedo te mandei as fotos e nem se deu ao trabalho de me responder. Não venha me dizer que estava ocupada, pois você curtiu a que postei bem rápido.

Ela pigarreou.

— Te liguei para fazer um convite.

Eu ri, balançando o lápis em minha mão.

— Já? Não passou nem vinte e quatro horas e está sentindo minha falta.

— Edward — rosnou meu nome.

— Ok, o que tem para falar? — questionei.

— Meu pai vai dar uma festa na casa dele amanhã, à beira da piscina, ele quer que você vá.

— Nem pensar! — exclamei furioso, eu não voltaria a pisar na casa daquele velho, não mesmo.

— Edward. — Bella suspirou. — Olha, a tal da Carmen insistiu que ele te convidasse para manter uma boa relação, então aparece, tá? Se eu tenho que aturar aquela mulher você pode suportar o Charlie.

— Ele não é nada meu, não tenho que aturá-lo coisa nenhuma.

— Vocês dois trabalham para mim...

— Você trabalha para mim — a corrigi.

— Sabemos que não é bem assim.

— Não adianta, eu não vou... Bom, talvez se nós pudermos ter uma comemoração particular depois...

— Não termine essa fala! — gritou comigo.

— Vai acabar me deixando surdo, Capitã.

— Alice estará lá, não vai perder a oportunidade de jogar seu charme barato para cima da minha irmã, né? — Bella falou, o que me surpreendeu.

— Você está mesmo sugerindo que eu vá tentar algo com sua irmã? Quero dizer, depois de ontem.

— Não sei do que está falando — foi a resposta de Isabella.

— Sabe sim — insisti. — Tudo bem, eu aceito ir, mas só se você vier me buscar.

— Sério?

— Sério, odeio chegar sozinho a eventos.

— Leve sua mãe, sua irmã, ou seu cachorro, não me importa.

— Até que é uma boa ideia levar o Shrek, mas não. E minha mãe não vai poder — falei, sem quere conversar sobre o fato de eu estar num clima ruim com Esme. — Rosalie foi para New York com Demetri, também não poderá ir.

— Ela ainda está com ele?

— Sim.

— Que idiota!

— Ei, cuidado com o que fala da minha irmã — falei bravo.

— Tanto faz — resmungou. — Que seja, eu passo ai e te busco amanhã, às cinco da tarde, esteja pronto.

— Sim, senhora, Capitã.

— Adeus! — Ela desligou na minha cara.

(...)

No dia seguinte, no horário certo, eu estava pronto para sair. Tinha optado por uma bermuda verde água e uma camisa branca, com um sapato bege, para completar óculos escuros aproveitando que o Sol ainda não tinha dado lugar à lua.

Emmett, que era o segurança trabalhando aquele dia, iria comigo para a festa. Então, nós dois estávamos esperando Isabella aparecer, enquanto eu tocava um pouco da minha nova música, mais um pouquinho e conseguiria finalizá-la.

— O que você achou? — perguntei para Emmett, estávamos na cozinha, ele afagando a barriga de Shrek que era um dado para qualquer um que lhe desse um pouco de carinho.

— Como?

— Da música.

— Ah, sei lá — foi a resposta de Emmett, que me fez revirar os olhos.

— Obrigado por nada — resmunguei, bem na hora que o interfone conectado ao portão da casa tocou, Bella estava ali, ela nem precisava mais ser anunciada pela portaria do condomínio.

Emmett falou com ela pelo aparelho, eu fui guardar meu violão na sala de música e segui para fora da mansão. Meu segurança estava parado diante ao carro preto estacionado na frente da minha casa, ele abriu a porta de trás para mim, deixando com que eu entrasse no veículo e visse Isabella.

A Capitã estava gostosa, usando um vestido azul bem claro, longo e de tecido fino, com um generoso decote que parava pouco antes do seu umbigo. Podia ver seus seios contornados pela peça de roupa e estava evidente que ela não usava um sutiã, uma vez que as alças do vestido eram finas.

— Oi — ela murmurou para mim, sem tirar os olhos do seu celular, mas se remexeu no banco, ficando mais longe de mim.

— Oi — falei, olhando para suas costas expostas por conta do vestido. Assim como sua perna direita estava aparente, já que a roupa tinha uma fenda lateral que ia até mais da metade de sua coxa. Nos pés a Capitã usava um salto alto prata metalizado.

— Podemos ir agora, direto para o endereço que te dei antes — ela falou para o motorista que eu desconhecia, quando Emmett assumiu o lugar no banco do carona.

— Sim, senhorita Swan. — O homem começou a dirigir.

— Para que essa festa? — questionei.

— Papai gosta de festas, ele sempre está dando uma — ela respondeu, continuando a manter seus olhos sobre seu celular. Seus cabelos estavam bem lisos, jogados por cima de um ombro de modo que eu mal conseguisse ver seu rosto, mas percebi a maquiagem mais leve que ela usava.

— E o Jimmy? — Bella parou de digitar ao ouvir a pergunta, apertando o celular em suas mãos.

— Ele está em Seattle.

— Ele está bem? — provoquei.

Isabella me olhou, seu olhar era letal.

— James e eu estamos ótimos, Edward — respondeu, eu assenti.

— Tenho certeza de que você está bem, Capitã. — Afinal, dois dias atrás ela tinha transado comigo, não tinha como estar mal.

Ela não falou mais nada, voltando a se concentrar em seu celular. Quando chegamos ao condomínio da casa do Caipira Swan pudemos ver a tomada por paparazzis, afinal aconteceria uma festa na casa de uma celebridade, onde mais famosos estariam, obviamente aquilo tinha vazado.

— Com certeza a puta mexicana contou para os paparazzis sobre a festa — Bella reclamou sozinha.

Logo o carro estava parando na frente da casa do Caipira, Emmett abriu a porta para eu sair, enquanto o motorista fazia o mesmo para Isabella. Deixei ela seguir na frente para o interior da casa, já podíamos ouvir a música, para meu alivio era reggaeton tocando não country, da área da piscina.

Chegando lá vimos o espaço todo decorado, tinham alguns pufes cobertos por tendas, a piscina estava cercada por imitações de velas que eu sabia serem na verdade luminárias. Tinha também uma pista de dança, um bar e um painel com flores.

— Senhorita Swan, uma foto! — O fotógrafo contratado pediu para Isabella.

Eu tirei meus olhos da festa, que ainda não estava cheia, mas já tinha bastante gente, voltando minha atenção para Bella. Ela suspirou, mas aceitou ir tirar a foto diante o painel. Não se deu ao trabalho de sorrir, apenas fez uma pose e um carão, deixando ser fotografada.

— Ed Cullen, junte-se a ela — o fotógrafo pediu para mim.

Não esperei Bella reclamar, me uni a ela na frente do painel. Coloquei meu braço ao redor de sua cintura, sorrindo para a câmera, mas ela continuava séria.

— Agora só uma dele. — Bella se soltou de mim.

Talvez eu tenha deixado o fotógrafo tirar mais de uma foto minha, mas eu estava bonito demais para não ser fotografado.

— Ai está você! — Bella exclamou quando após eu tirar minhas fotos Charlie se aproximou da gente.

— Olá, Bells! — Ele beijou o rosto da filha, o Caipira usava seu chapéu de caubói de sempre, se bobear não tirava aquilo nem para dormir, para completar seu look horrível calça e camisa branca, com um blazer preto por cima. — Oi, você — falou com nojo para mim.

— Ei, foi você quem convidou o Ed, não seja um péssimo anfitrião — Bella chamou a atenção dele.

— Só convidei porque a Carmen insistiu.

— Ela queria me ver era? — provoquei, olhando ao redor, localizando a mexicana, que estava conversando com Renesmee. Carmen me viu, aproveitei para acenar para a mulher, que estava bem longe e começou a andar até a gente.

— Cuidado com sua boca, garoto! — Charlie exclamou furioso.

Como ele reagiria se soubesse que eu tinha fodido a filha dele?

— Posso garantir que a minha boca está muito bem, Charlie.

Bella bufou.

— Isabella, será que podemos...

— Que bom que vieram! — Carmen chegou até a gente, atrapalhando a fala do Caipira Swan, não era nem preciso de muito para deixá-la gostosa e aquele dia ela estava ainda mais, usava um vestido azul marinho com estampas de folhas em um tom pastel, sua roupa era decotada e com uma fenda em sua perna também, fora que a bunda dela ficava bem marcada e o decote em suas costas era gigantesco. — Estou muito feliz que aceitaram o convite. — Ela segurou no braço de Charlie, Bella ao meu lado arfou e puxou a mão de Carmen para si, eu vi o grande anel no dedo da mexicana.

— O que isso significa? — Isabella questionou em um tom de voz baixo, mas que soava perigoso.

Charlie suspirou, Carmen sorriu, soltando-se de Isabella.

— Charlie me pediu em casamento, essa é nossa festa de noivado.


¹Então, o que está tentando fazer comigo? É como se não pudéssemos parar, somos inimigos. Mas nos damos bem quando estou dentro de você.

²Você é como uma droga que está me matando. Eu tento me desentoxicar completamente. Mas fico extasiado quando estou dentro de você.