The Debt of Time

Parte Um - A Dívida de Vida

Capítulo Seis - Sem Histórias Repetidas

"...Keep holding on
'Cause you know we'll make it through, we'll make it through
Just stay strong
'Cause you know I'm here for you, I'm here for you..."
(Keep Holding On - Avril Lavigne)


2 de agosto, 1997

Largo Grimmauld Número 12 - A Mui Antiga e Nobre Casa dos Black

"Vocês já encontraram o medalhão?" Sirius perguntou enquanto subia as escadas depois de passar horas evitando os dois jovens bruxos e a jovem bruxa que tinha deixado de fazer companhia a ele uma hora mais cedo para ajudar seus amigos procurar a Horcrux. Sirius os evitou a todo custo, insistindo que ia procurar lá embaixo, quando na verdade ele só tinha ido procurar uma garrafa escondida de firewhisky e o antigo estoque de chocolates de Remus, escondidos numa caixa trancada debaixo da pia, dentro de um caldeirão que dizia, 'Quebrado - Possivelmente Amaldiçoado - Não Toque'. "Idiota," Sirius murmurou e pegou uma barra de chocolate de dentro, um olhar de triunfo apareceu em seu rosto. Com a barra de chocolate na mão, ele subiu para ajudar a causa.

"Não ainda," Harry falou quando deixava o quarto de Régulo, fechando a porta atrás dele. Ao som, Hermione e Rony apareceram cada um de seus antigos quartos. "Mas eu tenho uma ideia." Harry sorriu enquanto descia as escadas, dois degraus de cada vez. "Monstro pegou algumas coisas de nós," Harry falou. Era a única chance, uma pequena esperança, e ele iria se agarrar nela até ser forçado a soltar. "Ele tinha todo um estoque de coisas em seu armário na cozinha. Vamos lá."

Os três jovens bruxos desceram as escadas correndo pulando dois degraus de cada vez, Sirius indo lentamente atrás. Eles fizeram tanto barulho que acordaram o retrato da mãe de Sirius enquanto passavam pelo corredor.

"Imundos! Sangue-ruins! Escória!" Ela gritou atrás deles, quando eles correram para dentro do porão da cozinha, Sirius balançou sua varinha silenciando o retrato de sua mãe, fechando as cortinas, uma corrente de palavrões ecoou suavemente sob sua respiração e fechou a porta da cozinha atrás dele. Harry correu até o outro lado do cômodo, derrapando até parar na porta do armário de Monstro, e a escancarou. Havia o ninho de cobertores velhos e sujos em que o elfo doméstico dormia, mas eles já não estavam brilhando com as bugigangas que Monstro tinha recuperado. A única coisa que estava ali era uma cópia antiga do livro Natureza da Nobreza: Uma Genealogia Bruxa.

"Merda," Harry xingou e pegou o antigo livro. "Nada além desse livro e umas porcarias," ele suspirou, entregando o livro para Sirius que tirou a poeira da capa.

"Que livro é esse?" Hermione perguntou, olhando para Sirius do chão enquanto Harry e Ron continuavam a vasculhar o armário de Monstro, por via das dúvidas.

"Um antigo livro sobre a genealogia dos puros-sangues," Sirius explicou. "Meu irmão e eu tínhamos que memorizar essa droga antes de entrarmos em Hogwarts. Para termos certeza de que não iríamos nos misturar com sangue impuro," ele revirou os olhos e abriu o livro, passando as páginas com desgosto. "É atualizado magicamente, então quando uma criança nasce ou alguém morre, as páginas mudam. Bem parecido com a tapeçaria lá em cima."

"Você acha que meus pais estão ai?" Harry perguntou e Sirius abriu na página onde uma fina caligrafia de tinta estava escrita no topo, 'Potter'.

Charlus James Potter
Abril 1921 - Junho 1978

Dorea Violetta Potter née Black
Março 1920 - Junho 1977

James Charlus Potter
Março 1960 -Outubro 1981

Lily Potter née Evans

Janeiro 1960 - Outubro1981

Harry James Potter
July 1980 -

Sirius olhou para a página passando o dedão sobre os nomes que ele conhecia tão bem. Um em particular se sobrepunha e ele tocou o nome afetuosamente com uma mão, a outra tocando a corrente ao redor do seu pescoço subconscientemente.

"Sirius?" Harry chamou. "Você acha que a minha família está nesse livro?"

Sirius tirou os olhos da página. "Desculpe, filhote, me perdi em pensamentos um pouco," ele limpou a garganta e rapidamente tocou com sua varinha o topo da página enquanto olhava Harry nos olhos. Usando um Evanesco não verbal, a página desapareceu do livro completamente e Sirius balançou a cabeça para o jovem bruxo. "Os Potter costumavam estar no livro", ele explicou. "Mas quando eu saí de casa, minha mãe rasgou a página fora. provavelmente a queimou", ele encolheu os ombros e olhou para longe, não apreciando o fato de que ele precisava mentir para seu afilhado.

"Não tem mais nada aqui, Harry," Ron suspirou. "Só uns ratos mortos."

"Não acabou ainda," Harry disse, e aumentando sua voz, chamou, "Monstro!"

Nada aconteceu.

"Por que ele não está vindo?" Hermione perguntou curiosamente.

"Talvez ele finalmente tenha morrido," Sirius murmurou enquanto fechava o livro, o entregando para Hermione. De repente as palavras subiram a sua cabeça e ele sorriu com a ideia do velho elfo traidor, morto em algum lugar. "Pena que ele não deixou um bolo para que a gente pudesse comemorar."

"Sirius!" Hermione olhou para ele e ele gemeu. Isso de novo não. Ele achava que já estava farto com essa besteira dela sobre direitos dos elfos.

"Espera, e se você estando vivo na verdade torna o meu pedido inválido? E se ele sabe?" Harry perguntou, engatinhando para fora do armário e tirando a poeira de suas vestes.

"Quer dizer que eu ainda estou no comando do monstrinho?" Sirius levantou uma sobrancelha.

"Chame-o para ver," Harry disse.

"Inferno sangrento..." Sirius suspirou. "Monstro!"

Houve um estalo alto e o elfo doméstico que Sirius tinha tanta esperança que não aparecesse surgiu do nada na frente da lareira fria e vazia: minúsculo, metade do tamanho de um humano, sua pele pálida cheia de rugas e dobras, cabelos brancos brotando copiosamente de suas orelhas de morcego.

"Mestre retornou," Monstro resmungou na sua voz de rã olhando para Sirius com desdém. "Ah minha pobre Senhora estaria decepcionada se soubesse que o suíno ingrato ainda vive para trazer mais ruína para a Nobre Casa dos Black. Ah minha pobre Senhora ficará tão decepcionada com Monstro por não conseguir se livrar da mancha em sua grande e nobre Casa."

"Ah você fez muito bem, seu pedaço de bosta!" Sirius reagiu imediatamente e chutou o pequeno e podre monstro, o jogando para longe quase um metro.

"Sirius!" Hermione gritou e olhou para ele.

"Ele tem um ponto, Hermione," Ron disse, sem um pingo de compaixão para com o elfo. "Monstro é a razão de Sirius ter morrido."

"Eu sei disso!" Hermione virou-se para ele.

"Então você poderia mostrar menos consideração por essa coisa!" Sirius cerrou os olhos cinzas para ela.

"Fora, vocês dois," ela apontou para Sirius e Ron. "Harry e eu iremos lidar com Monstro," ela parecia bem irritada e não só pelo modo que o elfo estava sendo tratado.

Não, ela olhou para o elfo. Até onde Hermione pensava, Monstro era o produto do ambiente em que vivia. Sirius tratava o elfo mal e porcamente, Monstro se virou contra Sirius. Os dois tinham culpa e Hermione estava tendo dificuldades em lidar com qualquer um deles.

"Você fique aqui e responda a todas as perguntas deles. Entendeu?" Sirius olhou para Monstro com puro ódio. "Você não está permitido a deixar esse cômodo a não ser que eles falem para você fazer isso!"

"Como o Mestre quiser," Monstro fez uma reverência. "Monstro vive para servir a Nobre Casa dos Black."

Sirius levou um momento tentando evitar fortemente chutar o elfo novamente, mantendo os olhos fixos na posição firme de Hermione, usando-a para parar a si mesmo antes de sair da cozinha com raiva, Ron seguindo rapidamente atrás dele.

"Dois anos atrás, tinha um grande medalhão de ouro na sala lá em cima. Nós o jogamos fora Você o pegou de volta?" Harry começou a interrogar o elfo imediatamente.

Houve um momento de silêncio, onde Monstro permaneceu de pé encarando Harry nos olhos. Então ele disse, "Sim."

"Onde ele está agora?" Harry perguntou animado e Hermione parecia feliz.

Monstro fechou os olhos como se não fosse aguentar ver a reação deles com suas próximas palavras.

"Foi embora."

"Embora?" ecoou Harry, a animação sumindo. "O que você quer dizer com foi embora?"

O elfo tremeu. Ele balançava.

"Monstro," Harry disse, ferozmente. "Eu te ordeno..."

"Mundungo Fletcher," resmungou o elfo, seus olhos ainda bem fechados. "Mundungo Fletcher roubou tudo; as fotos das Senhorinhas Bella e Ciça; as luvas da minha senhora; a Ordem de Merlin, Primeira Classe; os cálices com o nome da família, e... e..."

Monstro estava procurando por ar: seu peito oco foi subindo e descendo rapidamente, em seguida, seus olhos se abriram e ele soltou um grito de gelar o sangue. "... e o medalhão, medalhão do Mestre Regulus. Monstro errou, Monstro falhou em suas ordens!"

Harry reagiu instintivamente: como Monstro se lançou para por o pé na grelha, Harry lançou-se sobre o elfo, esmagando-o. Os gritos de Hermione se misturaram com Monstro de, mas Harry berrou mais alto que ambos: "Monstro, eu ordeno que você fique parado!"

Mas Monstro continuou.

"Harry, faça ele parar!" Hermione chorou enquanto olhava o elfo tentar se punir apesar dos esforços de Harry para pará-lo.

"Estou tentando!" Harry gritou.

"Monstro pare!" Hermione gritou.

Monstro parou.

"Que diabos?" Os brilhantes olhos verdes de Harry se arregalaram.

"Monstro, você está bem?" Hermione se ajoelhou na frente dele, preocupada que ele tenha se ferido permanentemente.

"Sim, Senhorinha. Monstro obedece Senhorinha," Monstro disse amargamente, estreitando os grandes olhos para ela. Os próprios olhos de Hermione se arregalaram com as palavras e ela engoliu em seco quando o elfo continuou a falar. "Mesmo que a senhora seja uma sangue-ruim imunda trazida para a Nobre Casa dos Black pelo traidor do sangue ingrato."

"Espera, Monstro, você obedece a Hermione?" Harry disse boquiaberto.

"Monstro vive para servir a Nobre Casa dos Black."

"Harry, vá contar ao Sirius que Mundungo pegou o medalhão," Hermione insistiu.

"Mas..."

"Vá Harry, eu lido com Monstro," ela se virou para olhá-lo ferozmente. "Harry, por favor," ela implorou e sorriu gratamente quando o melhor amigo assentiu com a cabeça, olhando para o elfo mais uma vez e saindo pela porta. Hermione rapidamente voltou sua atenção para o elfo em frente a ela. "Monstro, por que você me chamou de Senhorinha? Por que você me obedeceu?"

"Monstro pode ver o vínculo com os próprios olhos," ele olhou para ela, balançando a cabeça. "Monstro vê a Senhorinha Sangue Ruim unida ao Mestre Traidor do Sangue. Ah minha pobre Senhora..." ele se lamentou. "Se visse o que aconteceu com a Casa dela. A Senhora nunca vai perdoar Monstro."

"Você vê o vínculo? Você vê o vínculo entre Sirius e eu?" Ela perguntou a ele. "Isso não faz sentido, Monstro, Sirius e eu não somos casados. Eu não sou sua Senhorinha," ela insistiu com força.

"Monstro vê a mágica," ele olhou para ela como se procurasse por alguma coisa, e depois a encontrasse rapidamente. Desgostoso com o que quer que seja que ele tenha visto, Monstro fez uma careta e olhou para longe dela. "O casamento não faz diferença, magia foi usada para fazer a ligação. A Senhorinha se amarrou à Nobre Casa dos Black com seu sangue imundo."

Hermione engoliu de novo, seu coração acelerando no peito.

"Monstro, você não vai contar isso a ninguém, você me entende?" Ela olhou para o elfo, sentindo-se miserável por lhe dar ordens e vendo como ele se inclinou na frente dela.

"Monstro vive para servir a Nobre Casa dos Black."

"Monstro, você viu Mundungo roubar o medalhão?" Ela perguntou a ele, voltando o tópico principal.

"Monstro o viu!" engasgou o elfo enquanto as lágrimas derramavam sobre seu nariz, lembrando-se do medalhão mais uma vez. "Monstro o viu saindo do armário de Monstro com as mãos cheias de tesouros de Monstro. Monstro disse ao ladrão furtivo que parasse, mas Mundungo Fletcher riu e cor-correu..."

"Você disse que o medalhão era do 'Mestre Regulus'," Hermione disse. "Por quê? Da onde ele veio? O que Regulus tinha a ver com ele? Monstro, sente-se e me conte tudo sobre aquele medalhão, e tudo que Regulus tinha a ver com ele!"

oOoOoOo

Os bruxos sentaram nas escadas da sala, esperando Hermione voltar. Quando Harry entrou depois de Sirius e Ron, o bruxo mais velho levantou uma sobrancelha em confusão para o afilhado, mas ele só balançou a cabeça e murmurou algo sobre Hermione e os malditos elfos dela. Sirius sabia que Harry estava escondendo algo, mas considerando que ele mesmo tinha feito desaparecer uma inteira família bruxa de um antigo livro só para mantê-la longe de olhares indiscretos, ele não se sentia no direito de questionar os segredos de Harry.

Um pouco depois Hermione entrou no cômodo parecendo pálida.

"O que aconteceu?" Harry perguntou rapidamente.

Os olhos de Hermione caíram sobre Sirius.

"O que o elfo disse?" Ele perguntou.

"Volde-"

"Não fala o nome dele!" Ron gritou e os outros reviraram os olhos.

"Você-Sabe-Quem pediu a Regulus para emprestar Monstro anos atrás. Ele o levou para a caverna onde ele escondeu o medalhão. Ele fez Monstro beber a poção que Dumbledore bebeu," ela olhou para Harry. "Você-Sabe-Quem usou Monstro para botar as medidas de segurança ao redor do medalhão. Então o deixou para morrer," ela fungou. "Mas Regulus ordenou que Monstro sempre voltasse para ele, então ele voltou." Hermione se sentou no sofá perto de Sirius, e pegou suas mãos.

"Monstro contou ao Regulus o que fez, e Regulus descobriu que Você-Sabe-Quem tinha feito sua última Horcrux. Ele... ele fez Monstro o levar de volta à caverna para recuperá-la. Ele mesmo bebeu a poção e trocou os medalhões. Deu a Horcrux para Monstro e o mandou destruí-la," ela franziu a testa.

"Regulus bebeu a poção?" Harry perguntou em voz baixa e Hermione assentiu. "Os Inferi?" Harry perguntou, olhando de Hermione para Sirius, que abaixou os olhos cinzentos, encarando a garrafa de firewhisky vazia em sua mão. Hermione assentiu.

"Monstro disse que ele foi para debaixo d'água," o lábio dela tremeu e ela usou sua mão livre para enxugar lágrimas perdidas em seus olhos que agora estavam completamente focados em Sirius.

"Então... onde o medalhão está agora?" Ele finalmente quebrou o silêncio, completamente sem vontade de falar sobre a morte de seu irmão, ou sua redenção.

"Humm," Hermione gaguejou por um momento, uma forte parte dela queria empurrar Sirius até que ele falasse sobre isso, mas o olhar em seus olhos lhe disse que ela sabia que não devia insistir na questão agora. "Monstro disse Mundungo o pegou. Enviei Monstro para encontrá-lo para nós."

"Como nós sabemos que ele irá fazer isso mesmo?" Ron perguntou. "E se ele desaparecer e nos trair? Ele traiu Sirius uma vez."

"Eu fui bem específica com as ordens."

"E ele vai te obedecer?" Ron levantou uma sobrancelha.

"Claro," Hermione assentiu, recebendo olhares curiosos de cada um dos homens. "Sirius o mandou obedecer e ele não pode ignorar as ordens do Mestre. A lei suprema dos elfos domésticos é a ordem do seu Mestre." Ron pareceu concordar, mas Harry e Sirius a encararam como se soubessem que ela estava escondendo algo deles.

"Aqui," Hermione disse, estendendo o falso medalhão para Harry. "Guarde-o. Eu disse a Monstro que ele poderia ficar com ele quando voltasse. O fez ficar bem feliz. Levou um tempo para que eu conseguisse o fazer parar de chorar, na verdade," ela suspirou.

"Você deu um presente ao elfo?" Sirius a encarou.

"Estou pondo um fim no ciclo," ela insistiu. "Harry vai derrotar Você-Sabe-Quem, nós vamos vencer essa guerra," ela disse com uma voz firme. "E quando isso acontecer, eu vou estar farta de ver nascidos trouxas, duendes, lobisomens e elfos domésticos serem inferiorizados. Não significa que eu goste dele," ela explicou firmemente. "Ele te traiu e você acabou morto por causa dele. Mas você não está morto, então eu estou olhando para o futuro. E eu vou acabar com o ciclo de ódio. E eu espero que vocês três sejam bons com aquele pobre elfo quando ele voltar!" Ela se levantou e correu para fora do cômodo com pressa, subindo as escadas e batendo a porta do banheiro atrás de si.

"Só o mantenham longe de mim quando ele voltar," Sirius resmungou. "Se você quiser eu o devolvo para você, Harry."

"Bom, uma hora nós vamos ter que sair do Largo Grimmauld," Harry explicou. "Podemos dizer a ele que se não voltarmos, ele deve ir para Hogwarts. Pelo menos lá ele não vai dar trabalho," o Menino Que Sobreviveu não estava mais feliz do que seu padrinho com a ideia de ter o elfo.

oOoOoOo

4 de agosto, 1997

Largo Grimmauld Número 12 - A Mui Antiga e Nobre Casa dos Black

Os quatro esperaram dias pelo retorno de Monstro, ficando mais e mais ansiosos a cada minuto. Harry e Sirius praticavam duelos no porão onde tiraram tudo exceto uma jaula de ferro onde Remus se transformava antes do Largo Grimmauld ficar comprometido. Enquanto isso, Ron e Hermione continuavam na sala, Hermione lendo o livro de histórias que Dumbledore tinha deixado para ela, e Ron brincando com o Desiluminador.

Enquanto subiam para a sala, Sirius e Harry podiam sentir a tensão na sala, olhando Hermione estreitar os olhos para Ron quando ele abria e fechava o instrumento em suas mãos, acendendo e apagando as luzes. Antes que ela tivesse a chance de respirar fundo e atacar Ron, Sirius tirou o Desiluminador das mãos dele.

"Ei!" Ron fuzilou.

"Você vai tê-lo de volta quando souber fazer outra coisa quando estiver entediado," ele explicou. "Você tem um TOC com a mão, vá fumar," ele disse passando o pacote de cigarros para Ron. Ron piscou para a pequena caixinha antes de fazer outro movimento, seus olhos azuis olharam para Hermione, que parecia capaz de matar um.

"Não. Se. Atreva." Ela rosnou.

Ron encolheu ao ouvir o som. Harry desviou os olhos da cena. Sirius sorriu para ela.

"Acho que vou passar essa, amigo," Ron disse, devolvendo os cigarros para Sirius e se dirigindo a porta, querendo ficar o mais longe possível de Hermione e Sirius. A bruxa voltou seus olhos cerrados para o bruxo de cabelos negros que parecia não só disposto, mas ansioso para enfrentar o que ela que tinha reservado para ele. Antes que qualquer um pudesse dizer uma palavra, as maldições de segurança dispararam no corredor da frente e todos agrupados na sala puxaram suas varinhas.

"Não atirem, sou eu, Remus!"

"Ah, graças a Merlin," Hermione disse fracamente, apontando a varinha para a Senhora Black com um estrondo, as cortinas fecharam novamente e fez-se silêncio. Ron também baixou sua varinha, mas Harry e Sirius não o fizeram.

Lupin andou para baixo do lampião, as mãos ainda erguidas num gesto de rendição.

"Eu sou Remus John Lupin, lobisomem, às vezes conhecidos por Moony, um dos quatro criadores do Mapa do Maroto, casado com Nymphadora, conhecida por Tonks, e eu o ensinei a conjurar um Patrono, Harry, que tem a forma de um cervo."

"Ah, tudo bem," Harry disse, abaixando a varinha, "mas eu tinha que verificar, né?"

Remus pareceu relaxar.

"Que diabos?" Sirius perguntou. "E quanto as minhas malditas perguntas de segurança, Aluado?" Ele continuou com a varinha em punhos, uma sobrancelha levantada desafiando o amigo a se mexer.

"Mesmo?" Remus o encarou. "Muito bem, durante a minha festa de dezesseis anos, no nosso quinto ano, você, Sirius Black, durante uma partida de 'Veritasserum ou Desafio' admitiu publicamente que beijou..."

"Tá bem! Tá bem!" Sirius gritou, levantando sua varinha em derrota. "Filho da puta," ele rosnou e Remus parecia vitorioso quando entrou no cômodo e rapidamente abraçou o amigo, indo para o lado de Harry enquanto apertava um ombro do garoto.

"Falando como seu antigo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, eu concordo que você tinha que verificar. Ron, Hermione, vocês não deveriam ter abaixado as varinhas tão depressa."

"E eu?" Sirius perguntou.

"Você cedeu sob a pressão de humilhação pública," Remus balançou a cabeça. "Francamente, estou envergonhado por você e eu espero que você nunca acabe sendo interrogado sob tortura. A simples menção da sua adolescência fará você derramar segredos da Ordem a qualquer um que pergunte," ele riu e Sirius revirou os olhos, levando o lobisomem para dentro da casa.

"Nenhum sinal de Severus, então?" Ele perguntou.

"Não," Harry disse. "O que está acontecendo? Estão todos bem?"

"Sim," Remus falou, "mas estamos sendo vigiados. Vamos lá para baixo, tenho um monte de coisa para contar a vocês e eu quero saber o que aconteceu quando vocês deixaram A Toca."

Eles desceram para a cozinha, onde Hermione apontou a varinha para a grelha. Fogo surgiu de imediato: ele dava a ilusão de conforto para as paredes de pedra e brilhava ao longo da comprida mesa de madeira. Remus puxou algumas cervejas amanteigadas de debaixo da capa de viagem e eles se sentaram. Sirius olhou para ele com expectativa e Remus deu de ombros. "Cerveja amanteigada ou nada, Sirius." Sirius pegou a pequena garrafa, mas se queixou amargamente disso.

"Eu estive aqui três dias atrás, mas tive que despistar os Comensais da Morte que estavam me seguindo," Remus disse. "Então, vocês vieram para cá direto do casamento?"

"Sim," Hermione concordou. "Não se deve aparatar lado a lado com quatro pessoas sem correr risco de estrunchar," ela explicou, "mas aqui era o único lugar mais ou menos seguro que nós conseguimos pensar no calor do momento."

"Conte-nos o que aconteceu depois que saímos, não tivemos nenhuma notícia depois que o pai de Ron disse que a família estava a salvo," Harry disse.

"Bom, Kingsley nos salvou," Remus falou. "Graças ao aviso dele a maioria dos convidados no casamento pôde desaparatar antes que eles chegassem."

"Eram Comensais da Morte ou gente do Ministério?" Hermione interrompeu.

"Uma mistura; mas em todo o caso eles são a mesma coisa agora," Remus disse. "Tinha uma dúzia deles, mas eles não sabiam que você estava lá, Harry. Arthur ouviu um rumor que eles tentaram torturar Scrimgeour para saber onde você estava antes de matá-lo; se for verdade, ele não te traiu."

"Isso é surpreendente," Harry admitiu triste.

"Os Comensais da Morte revistaram A Toca de cima a baixo," Remus continuou. "E depois eles interrogaram os que ficaram por horas. Eles estavam tentando arrancar informações sobre você, Harry, mas claro que ninguém fora da Ordem sabia que você estava lá. Quando isso não funcionou, eles começaram a perguntar por Sirius. Apesar de ninguém fora da Ordem ter visto você desde que voltou, pelo menos não até o casamento, rumores chegaram aos ouvidos deles."

"O que eles perguntaram de mim?" Ele perguntou, bebendo sua cerveja amanteigada.

"Basicamente se algum de nós sabia se você realmente tinha voltado, e se fosse verdade, como isso era possível," Remus suspirou e olhou para Hermione. "Eu poderia dizer que eles estavam apenas querendo me irritar," ele balançou a cabeça. "Não funcionou," disse ele com um sorriso.

"Claro que não," Sirius sorriu. "É preciso mais do que um interrogatório para passar por você, Moony."

"Outra coisa," o sorriso de Remus sumiu. "Eles queimaram a casa de Dedalus Diggle," ele continuou. "E usaram a Cruciatus nos pais de Tonks."

"O que?!" Sirius se levantou e chutou a cadeira, mandando o pedaço de madeira através do cômodo onde ela se partiu ao se chocar com a parede. "Eles machucaram Dromeda?!"

"Ela está bem," Remus suspirou. "Abatida, mas apesar de tudo está bem. Prometo. Eles são minha família agora também," Remus se levantou e manteve Sirius parado com uma mão no ombro dele. "Tonks está em casa agora, cuidando dos dois."

"Como eles puderam fazer isso?" Hermione perguntou. "É... é ilegal!"

"O que você tem que entender, Hermione, é que os Comensais da Morte possuem apoio total com o Ministério do lado deles agora," Remus disse. "Eles tem o poder de realizar feitiços brutais sem o medo de identificação ou de serem presos. Eles conseguiram invadir cada feitiço defensivo que nós botamos, e uma vez dentro eles foram completamente claros com o objetivo deles. Eles fizeram de Harry um fugitivo procurado para interrogatório sobre a morte de Dumbledore. E Hermione," Remus hesitou. "Eles começaram um departamento para registro de nascidos trouxas. Todos os nascidos trouxas têm que se registrar. É um disfarce para eles irem ao Ministério e depois serem acusados de roubar magia."

"Isso é ridículo! Você não tem como roubar magia!" Hermione gritou.

"As pessoas não vão deixar isso acontecer," Ron disse.

"Já está acontecendo, Ron," Remus falou. "Nascidos trouxas estão sendo 'capturados' enquanto nós falamos. Não importa. Vocês todos estão em uma missão e eu imagino que o que vocês precisam fazer envolve mantê-los fora do radar," Remus olhou para os três, ignorando Sirius. Quando Remus continuou a falar, Sirius voltou sua atenção para ele, algo não sendo dito. Sirius cheirou o ar uma vez e cerrou os olhos para Remo.

"Venha ter uma conversinha comigo, Moony," Sirius insistiu enquanto andava para a porta.

"Estou bem aqui, Padfoot," Remus declarou firmemente.

"Agora, Remus!" Sirius com vigor.

Hesitando só por um segundo, Remus levantou e fez seu caminho até a porta com Sirius, o bruxo de cabelos negros a batendo atrás de si ao passar. O Trio de Ouro sentado confuso na outra sala, chocado com a súbita explosão de Sirius.

"O que diabos foi isso?" Ron perguntou, aturdido.

"Não faço ideia," Hermione disse enquanto levantava, caminhando até a porta para ouvir. Sem as Orelhas Extensíveis era mais difícil, mas vendo a cara que Sirius fez ela não achava que a conversa seria aos sussurros.

"O que está acontecendo?" Sirius perguntou direto ao ponto.

"Não sei o que você quer dizer," Remus disse em voz baixa, mas firme.

"Não brinque comigo, Remus!" Sirius gritou. "Por que você cheira como... medo e vergonha?" Ele perguntou, apontando a varinha para o amigo. "O que você fez? Sei que você não disse ao Ministério nada sobre mim ou Harry, então o que foi?"

"Eu... eu... eu quero ir com vocês," Remus declarou. "Eu quero ajudar."

"Isso não deveria te deixar com vergonha," Sirius olhou para ele. "O que minha prima pensa de você se juntar ao nosso pequeno bando de desajustados?"

"Ela está com os pais."

"Não foi isso que eu perguntei," Sirius rosnou. "O que você está escondendo?"

"Ela está grávida," Remus sussurrou, olhando para baixo. Seus ombros tremeram e ele se recusou a olhar para Sirius.

"Ela está..." Sirius abaixou a varinha com a notícia. Ele se lembrava do momento em que James contou a todos que Lily estava grávida. Tinha sido um dos momentos mais felizes das vidas deles, e mesmo naquele momento as coisas estavam tensas. E Remus parecia tão... culpado. Sirius queria comemorar com o amigo, congratulá-lo, mas então ele percebeu porque o lobisomem não estava com humor para comemorações. "Seu babaca!" Sirius gritou e deu uma porrada na cabeça de Remus.

"Ei! Que diabos?!" Remus gritou.

"Você está abandonando sua mulher?! Seu filho da puta burro!" Sirius rosnou e disparou faíscas vermelhas, quase pondo fogo na roupa do homem.

"Ela vai estar mais segura sem mim!" Remus gritou. "Eu posso ajudar mais estando com vocês, ajudando Harry! É isso que James teria -"

De repente Sirius levantou a varinha de novo e uma expressão mortífera dominou seu rosto.

"Você quer repetir o que você acha que James teria desejado?" Sirius ameaçou. "Você não é o padrinho de Harry. Eu sou. Eu estou aqui para protegê-lo, não você. Eu não tenho uma família. Você tem. Agora tire a sua bunda dessa casa e vá para casa ficar com eles. Isso é o que James teria desejado!" Sirius esbravejou.

"Você não vê o que eu fiz?!" Remus gritou. "Eu a tornei uma pária! Bellatrix tentou matá-la por minha causa! E agora ela está... e agora meu filho... e se... o que eu fiz?!"

"Você ainda acha que vai passar seu problema para seu filho?" Sirius perguntou. "Quão idiota você é? Te falaram durante anos que isso não tem como acontecer!"

"Você não sabe disso," Remus balançou a cabeça.

"Está na saliva, seu estúpido! Mia te disse isso todo maldito ano. E só com uma mordida quando você está completamente transformado!" Sirius abaixou sua varinha e correu os dedos pelo cabelo. "Merlin, você sabe disso tudo, Remus!"

"Não tem nenhuma evidência conclusiva," Remus murmurou em voz baixa.

"Nenhuma evidência..." Sirius rosnou, jogando sua varinha no chão e se lançando para frente, afundando um soco no queixo de Remus. O lobisomem gritou também e se lançou de volta contra o amigo, o atingindo na parte de trás da cabeça. Assim que o golpe de Remus entrou, Sirius se transformou em sua forma Animaga, travando sua mandíbula no antebraço de Remus rosnando alto enquanto Remus continuava a gritar e rosnar de volta.

"Em nome de Merlin!" Hermione gritou enquanto atravessava a porta. "Immobilus!" Ela gritou e ambos os homens congelaram imediatamente, seus corpos balançando no lugar enquanto o trio entrava na sala. "Vocês estão malucos?!" Hermione os repreendeu, pegando ambas as varinhas. "Sirius solte Remus!" Ela ordenou e com um balançar da varinha o cão negro caiu no chão rosnando. Ele rapidamente voltou ao normal e foi para o outro lado da sala enquanto Hermione tirava o feitiço de Remus.

"Agora um de vocês me diga o que aconteceu!" Ela insistiu.

"Tonks está grávida," Sirius disse rápido.

"Isso é maravilhoso!" Hermione parecia maravilhada, e se moveu para abraçar Remus, mas ele balançou os ombros a afastando, a culpa em seu rosto. "O que houve? Tonks está bem?"

"Não, ela certamente não está bem," Remus rebateu.

"Olha o tom que você usa com ela, amigo," Sirius rosnou baixo e ambos Harry e Ron saíram de perto dela, com um olhar temeroso nos rostos enquanto moviam as varinhas de um para o outro.

"O que tem de errado com Tonks?" Harry finalmente deixou escapar.

"O bebê pode ser um lobisomem," Remus disse em voz alta pela primeira vez e se virou de costas para todos com lágrimas de raiva inundando os olhos.

"Ele é um idiota!" Sirius revirou os olhos.

"Oh Remus," Hermione se aproximou dele cuidadosamente, pondo uma mão no braço não machucado dele. "Venha se sentar," ela insistiu. "Deixe-me cuidar disso," ela apontou para a mordida no outro braço onde Sirius tinha se lançado. Remus silenciosamente obedeceu. "Ron vá ao outro quarto e pegue a minha bolsa. Tem um pequeno frasco de Ditamno dentro, por favor, traga-o aqui."

"Tem certeza?" Ron perguntou cautelosamente.

"Tudo vai ficar bem, por favor, vá."

"Remus," Hermione levou uma mão ao rosto dele e puxou sua bochecha, o forçando a encará-la. Quando ele o fez, desviou o olhar, piscando envergonhado as lágrimas que teimavam em cair. "Remus, você vai ser um pai maravilhoso," ela sorriu. "E seu filho não vai ter Licantropia. Ela só é transmitida com uma mordida em uma noite de Lua Cheia," ela insistiu.

"É o que temos falado para ele desde Hogwarts," Sirius resmungou. "Não existe nenhuma prova?" Sirius revirou os olhos. "Moony, se saliva, sêmen ou sangue transferissem seu pequeno problema peludo para os outros, então eu teria um pequeno problema peludo também!"

Imediatamente Harry e Hermione arregalaram os olhos e se viraram para Sirius, Remus virou a cabeça para o amigo parecendo confuso com uma sobrancelha levantada. Sirius piscou algumas vezes tentando entender a expressão deles.

"Oh, ah... sangue," ele inconscientemente esfregou uma marca escondida embaixo de algumas tatuagens. "No quinto ano nós fizemos uma... e depois de Hogwarts houve um..." Sirius gemeu tentando explicar, seus olhos se estreitaram para Remus no processo por não ajudá-lo. "Foi como uma coisa de irmãos de sangue", ele esclareceu. "Como trouxas fazem. Não com... Sêmen, você sabe... Nada com isso", ele balançou a cabeça rapidamente e Harry segurou uma risada.

"Viu?" Hermione sorriu, sufocando a própria gargalhada quando virou para Remus, sorrindo agradecida quando Ron entrou no quarto com o pequeno frasco de extrato de cura. "Você vai para casa para sua esposa," ela instruiu claramente enquanto pingava algumas gotas de Ditamno na mordida. "E você vai massagear os pés dela e comprar sorvete para ela e fazer qualquer coisa que ela quiser. E você vai fazer tudo isso com um sorriso no rosto."

"Passe por cima desse problema no processo," Sirius acrescentou.

"Bom, não é como eu falaria," Hermione estreitou os olhos para Sirius. "Mas sim. Passe por cima disso. Você é um bom homem, um bom amigo, um bom marido e você vai ser um bom pai."

"Eu concordo com Hermione," Harry assentiu e quando ouviu o padrinho limpar a garganta, ele acrescentou. "E Sirius."

Remus não disse nada, mas pegou a mão de Hermione. Seus olhos foram para seu ombro, parcialmente descoberto pela veste azul-escura que ela usava. Ele sorriu tristemente para a visão da pele nua por alguns minutos, o cômodo em silêncio enquanto Remus parecia lidar com o conflito dentro de si sozinho, enquanto ainda segurava as mãos de Hermione, e possuía a presença dos amigos. Eventualmente ele se levantou e olhou para Sirius.

"Sinto muito," ele disse em voz baixa.

"Faça-me um favor, Moony?" Sirius perguntou enquanto se aproximava, botando uma mão no ombro do homem. "Fique com Tonks. Esconda-se. Não lute," ele pediu a ele. "Não me importo com o que vai acontecer. Não me importo se no final das contas, você ficar com sua família. Você precisa sobreviver." Os olhos de Sirius estavam bem abertos e mostravam uma vulnerabilidade tão profunda que os outros não tinham visto antes.

"Eu preciso sobreviver," Remus repetiu as palavras.

"Você tem um trabalho a fazer," Sirius esclareceu. "Então, fique com sua esposa e filho. Torne-se a porra do fiel do segredo e fique dentro da porra da casa. Sem histórias repetidas."

"Sem histórias repetidas," Remus concordou firmemente.


N/A: Mais algumas dicas apareceram nesse capítulo e aos poucos as coisas vão se juntando.
Por que será que Sirius apagou a família Potter do livro? Hmmmm.
Eu adoro a parte em que ele diz que se dependesse de saliva, sêmen ou sangue, ele também teria um problema peludo! Sirius nada sutil hahahaha
Algumas partes tensas também, né? Mas adoro como Hermione consegue ajudar todos e sempre sabe o que falar no momento certo.
Queria agradecer a quem tirou uns minutinhos para deixar um comentário, isso realmente estimula a gente!
Domingo estaremos na metade da Parte 1, que é a mais curtinha com 14 capítulos. E eu estou loooouca pra começar a postar a Parte 2, que é a mais longa das 4 Partes e explica bastante coisa.

Jophy Penh: Que bom que gostou! O Sirius é maravilhoso, né? E pode ficar tranquila que eu não pretendo parar, estou postando os capítulos sempre as quartas-feiras e aos domingos!

Mile Mayfer: Sim, a história é totalmente baseada nisso! Fico feliz que esteja gostando, me diverti bastante traduzindo e quis compartilhar! :)

Felicia Malfoy: Que bom ver você de novo! E esse 'quarteto de ouro' é demais mesmo!