The Debt of Time

Parte Dois – O Vira-Tempo

Capítulo Cinquenta e Dois: Sem Expectativas

"...Lovers forever face to face
My city or mountains stay with me stay
I need you to love me I need you today
Give to me your leather
Take from me my lace.."
(Leather and Lace - Stevie Nicks)


30 de julho, 1976

Mansão Potter – Residência dos Potters

Ele não foi gentil com ela como na primeira vez em que se beijaram – nas duas linhas de tempo – na passagem secreta. Nem estava apaixonado e convencido como quando ele a encurralou depois da festa de Remus, dando prazer a ela e a clamando como dele.

Isso era raiva. Isso era selvagem. Isso era Sirius tomando o que queria.

Ele apertou a mandíbula dela com força e Mia deixou escapar um gritinho com a ação, mas permitiu que ele abrisse seus lábios com a língua para prová-la. Apesar da dor que sentiu com a ferocidade do beijo – doloroso, áspero e com mordidas no lábios dela – Mia estava sem fôlego e desesperada para gemer o nome dele, mas ele se recusava a abrir mão do controle sobre a boca dela mesmo que somente por um segundo. Ela o abraçou pelo pescoço e passou os dedos em seu cabelo tão necessitada dele quanto ele era por ela, e ele imitou os movimento. Quando Sirius sentiu Mia se afastar levemente, seus dedos seguraram com força o cabelo dela e a manteve perto. Mia o sentiu rosnar contra ela e ela não pôde evitar responder com outro rosnado, puxando os cabelos negros dela em troca, em uma luta por dominância.

Como em toda noite de lua cheia, a pequena raposa e o cão negro iriam lutar. Eles lutariam um contra o outro, perseguindo e caindo, um constante borrão de preto e vermelho, um rolando por cima do outro. A raposa iria morder o cão, seus dentes indo de encontro as patas e pernas dele. Mia mordeu Sirius, seus dentes raspando contra o lábio inferior dele. O cão iria usar seu tamanho e força contra a raposa, a prendendo debaixo dele. Sirius segurou fortemente o quadril de Mia, a girando e a prendendo com firmeza entre seu corpo e a colcha da cama. O jogo animalesco mensal deles por dominância era uma maneira divertida de passar o tempo. Mas eles não eram uma raposa e um cão agora. Eles eram uma bruxa e um bruxo, e o bruxo precisava sentir sua força, para afirmar seu domínio sobre a garota debaixo dele, para que pudesse sentir que possuía a habilidade de controlar algo em sua vida; então, ele iria controlar este momento.

Quando ele finalmente quebrou o beijo, Mia suspirou em voz alta, mas Sirius não prestou atenção enquanto levava sua boca para outro lugar, passando os lábios e dentes pela lateral do pescoço dela, onde ele mordeu com força, a fazendo choramingar tanto pela dor quanto pelo prazer, encontrando a felicidade entre as duas sensações. Apesar dela não pensar em um quando estava com o outro – em qualquer sentido – Mia não conseguiu evitar pensar se ela ter se acostumado com a agressão sexual de Remus, não a tinha preparado de algum modo para lidar com a de Sirius.

Ele sugava com força a pele de seu pescoço, a marcando, e quando suas mãos ásperas – calejadas de horas jogando Quadribol – alcançaram instantaneamente suas coxas, Mia gemeu com o toque e moveu ligeiramente o corpo para que pudesse alcançar sua varinha, que ela tinha deixado cair na colcha a uns centímetros ao lado. Movimentando a varinha de videiro em direção a porta, ela reforçou o Muffliato e adicionou um incrivelmente forte Coloportus bem na hora em que Sirius esgueirou uma mão por entre as pernas dela, a fazendo soltar um choramingo de surpresa pelo modo que ele estava tomando controle do momento.

O cabelo negro dele caía como uma bela cortina na frente dos olhos, que se recusavam a olhar para ela enquanto mergulhava os dedos para dentro a calcinha dela e deslizava dois para dentro do calor úmido que ela era, gemendo com a sensação. O som fez o corpo dela estremecer e ela lançou o quadril contra a mão dele, a necessidade desesperada pela fricção era maior do que a necessidade de respirar. Em vez de tocá-la como ele tinha feito no corredor de Hogwarts, Sirius tirou sua mão e a botou no quadril dela, a puxando para baixo pela cama até que ele estivesse ajoelhado entre as coxas dela, pressionando sua dureza contra ela, nada os separando a não ser algumas peças de roupa. Ela estremeceu com a sensação dele se lançando contra o núcleo dela repetidamente, com força e ofegante, mostrando o que queria fazer com ela sem as limitações de roupa. Os dedos dele cavaram a pele do quadril e coxas dela enquanto ele se movimentava acima dela, rangendo os corpos juntos e rosnando baixo e profundamente, e algo dentro dela começou a se contrair firmemente, aumentando uma sensação de pressão familiar.

"Sirius," ela respirou enquanto estendia a mão e a passava os dedos ao longo do cabelo dele, os enfiando na seda negra que parecia possuir.

De repente os sons que ele fazia pararam e deram lugar a uma respiração pesada.

De repente os movimentos que ele fazia pararam e deram lugar a uma tremedeira nos ombros.

"Sirius?" Ela murmurou, seu tom cheio de preocupação, principalmente quando ela sentiu umidade contra a pele de seu estômago. Mia tirou o cabelo de seu rosto e se sentou em um ângulo em que pudesse puxar o queixo dele em sua direção. Quando os olhos dele finalmente encontraram os dela, a profundeza prata estava molhada e ela viu algo que nunca tinha visto antes:

A alma exposta de Sirius Black.

O momento era frágil e fugaz, e ela sabia disso, então, antes que ele tivesse a chance de levantar as muralhas de volta em torno de si, ela se inclinou e o beijou profundamente. Sem o desejo do amasso anterior, Mia botou cada gota de sinceridade e necessidade na maneira em que o beijava agora. Ele não se moveu a princípio e ela abriu os olhos para encará-lo, observando como ele tinha dificuldade com a decisão de deixá-la entrar ou não.

Ela percebeu que ele estava com medo.

"Eu estou segura com você?" Ela perguntou a ele, sabendo que ele precisava sentir que estava no controle. Como se ele fosse o protetor e não ela. As palavras dela pareceram tirá-lo dos pensamentos obscuros que provavelmente estava tendo e, de repente, como se ele a estivesse vendo pela primeira vez naquela noite, Sirius suspirou e tocou a testa na dela, antes de dar um lento, mas casto beijo na boca dela.

"Eu não sei," ele respondeu sinceramente.

"Me conte," ela murmurou, passando uma mão suavemente pelo cabelo dele enquanto com a outra passava gentilmente pela pele do pescoço dele.

"Eu quase me tornei um Comensal da Morte," Sirius engoliu em seco depois que deixou as palavras saírem, parecendo aflito apenas em dizê-las. "Eles tentaram me marcar, Mia," ele balançou a cabeça, as lágrimas começando a voltar. "Por que eles iriam sequer tentar se eu já não estivesse de algum modo..."

"Não," Mia disse firmemente. "Você é bom, Sirius Black," ela prometeu. "Você é bom e gentil e corajoso e... Merlin, tão corajoso," ela sentiu lágrimas formigarem no canto de seus próprios olhos. "Eles não tentaram te pegar porque pensavam que os pertencia, eles tentaram te pegar porque você não os pertencia. O primeiro Black a se tornar um Grifinório," ela sorriu e o beijou suavemente de novo. "Todo vermelho e dourado," ela sorriu radiante para ele. "Você é raro e, portanto... inestimável."

Um pensamento lhe ocorreu e ela sorriu, pondo uma mão sobre a outra, e abriu o bracelete ao redor de seu pulso – tendo descoberto há muito tempo como desfazer o feitiço que o Sirius mais velho tinha botado para ela não conseguir tirá-lo – e lentamente ela retirou a relíquia feita por duendes de sua pele. Mia sorriu e pegou a mão de Sirius, ponto o bracelete ao redor do punho dele. "Coragem e astúcia," ela explicou. "Você tem novas palavras de Casa, Sirius."

"Você é muito boa comigo," Sirius franziu o cenho olhando bem nos olhos dela, incapaz de olhar para o presente que ela acabou de dar para ele, enquanto passava os dedos gentilmente pela bochecha dela, depois pela mandíbula e pescoço.

"Eu disse que você era precioso, não perfeito," ela sorriu para ele e, apesar dele não retribuir, ela viu um breve brilho de diversão passar pelos olhos dele. No momento em que desapereceu, ela viu: medo. As muralhas estavam subindo de novo. Ele tinha mostrado muita coisa, muita fraqueza para ela e isso o tinha deixado vulnerável, aberto para a dor.

"Eu preciso de você," ela murmurou antes que ele tivesse a chance de trancá-la do lado de fora completamente. Pego fora de guarda pela declaração, os olhos cinzas de Sirius se arregalaram.

"Mia, nada mudou," ele franziu o cenho. "Eu ainda sou..."

"Meu," Mia o cortou. "Você é o final, Sirius," ela disse suavemente. "Eu não sou nada além de lógica e praticidade," ela sorriu. "Eu não espero épicas histórias de amor onde eu sou uma princesa pura, presa em uma torre e você é o príncipe charmoso que vem me salvar," ela botou um mecha de cabelo que estava caindo no rosto dele atrás da orelha, para que os olhos dele permanecessem livres para ela encarar. "Nós somos dois Grifinórios que lutaram um pouco demais para ficarem fora da Sonserina, o que significa que não somos perfeitos. Eu sou tudo, menos pura, já você é charmoso," ela riu quando a expressão dele brevemente se tornou convencida. "Eu não espero que você apareça cavalgando em um cavalo branco."

"Em um cavalo negro?" Sirius sugeriu com um sorriso suave.

"Talvez um dia. Quando nós formos mais velhos e mais espertos e esta guerra tiver terminado," ela franziu o cenho. "Mas, por enquanto, nós vivemos em um mundo de merda cheio de magia negra e Comensais da Morte, e eu estou lutando para encontrar uma boa razão para não ter o meu mundo preenchido de você agora, porque nós só vamos ter esta idade juntos por um curto período de tempo," ela lutou contra a ansiedade que crescia em seu peito. Já parecia que o tempo estava acabando. "Eu já vivi uma vida cheia de arrependimentos baseados em pensar demais nas coisas. Eu quero viver o momento, este momento," ela gentilmente passou as unhas sobre o tecido da camisa dele.

"Eu não tenho expectativas, Sirius, não esta noite," ela murmurou. "Mas nós não esperamos tempo demais?"

"Eu preciso de você," ele finalmente falou, ecoando o pedido dela, e a sinceridade na voz dele foi quase dolorosa de se ouvir.

Algo se agitou dentro dela que trouxe alívio ao mesmo tempo em que reascendia um fogo em sua barriga e, de repente, ele a estava beijando de novo, iniciando um fogo incandescente de necessidade, desejo e desespero. Ela enterrou os dedos nos músculos tensos das costas dele, com medo de que ele fosse desaparecer no ar se ela ousasse soltá-lo. Quando ele começou a deslizar a boca pela linha da mandíbula dela e de novo para a pele do pescoço, Mia arfou e começou a pensar que combustão humana espontânea era uma possibilidade muito real.

Quando os dedos dele tocaram os botões de sua camisola, Mia fechou os olhos com força, tentando achar uma maneira de continuar respirando sem ficar buscando por ar. Um por um ele abriu os botões, delicadamente, provocadoramente, e Mia se perguntou se ele estava fazendo de propósito para torturá-la, considerando que em todos os sonhos dela sobre este momento ele tinha rasgado suas roupas, o som dos botões atingindo a parede ainda ecoando em sua mente. Mas, na verdade, ele tomou seu tempo, afastando o tecido e depositando um beijo de boca aberta em cada pedaço de pele exposta enquanto ele o abaixava. Ela pensou que estava se afogando nas sensações, pega em uma correnteza agradável de antecipação que a estava puxando para baixo.

"Sirius, apenas... rasgue tudo..." ela implorou e o peito dele vibrou em resposta, uma risada rouca escapando pelos lábios, enquanto ignorava os pedidos dela, alcançando o quinto botão da camisola dela que ficava bem em cima de seu esterno. Ele beijou o caminho por entre os seios dela, mas se recusou a puxar o tecido para os lados. Ela esperava que ele fosse ser faminto em devorá-la do mesmo modo que ela queria devorá-lo, mas, em vez disso, ele saboreava cada pedaço angustiante de pele exposta.

Quando ele chegou ao umbigo, os movimentos pararam e ele olhou para ela com uma fome que a dissolveu completamente. Rapidamente ele voltou para cima, esmagando os lábios contra os dela em um beijo devastador, procurando pela língua dela e gemendo quando a encontrou. Freneticamente, Mia segurou as costas dele, procurando pela borda da camisa dele e a puxando para cima. Sirius riu suavemente com a necessidade frustrada dela em despi-lo e concedeu-lhe o pedido em silêncio, quebrando o beijo e tirando a blusa. Ele voltou a capturar a boca dela uma vez mais, mas ela o parou enquanto botava as mãos abertas contra o peito dele. Sirius deixou escapar um choramingo, mas Mia balançou a cabeça.

"Não," ela respirou pesadamente. "Eu preciso... eu preciso olhar para você," ela disse, traçando com os dedos um caminho pelas linhas do corpo dele, saboreando cada declive e dobra. Um gemido escapou de sua garganta enquanto olhava para baixo, para o modo que a calça dos pijamas dele estava pendurada baixa no quadril dele, a linha de um músculo desaparecendo por baixo do tecido parecendo implorar para ser lambida.

"Vê algo que gosta?" Sirius sorriu para ela.

Para responder à pergunta dele, ela aumentou o aperto em volta do pescoço dele, o puxando para um beijo ardente e choramingou quando sentiu as mãos dele finalmente entrarem na sua camisola aberta; os dedos gentilmente cobrindo a pele macia de seus seios até que tivesse coberto os dois perfeitamente, a ponta do polegar roçando lenta e repetidamente sobre o bico rosado. Quando as mãos dele deixaram a sua pele, ela reclamou com a súbita falta de toque, mas foi bem recompensada quando sentiu os lábios percorrerem o corpo dela até que envolvessem um mamilo com a boca. Ele lambeu o pedaço de carne, sorrindo contra ele quando ela fez os mais deliciosos sons, o quadril indo de encontro a ele e as mãos se contorcendo na colcha vermelha da cama dele.

"Sirius... por favor..." Mia gemeu.

"Paciência, gatinha," Sirius murmurou enquanto soltava o mamilo com um 'pop' molhado. Os olhos cinzas dele encararam o rosto dela, seu membro duro latejando com a visão dela tão fervorosa e desenfreada debaixo dele. "Eu preciso memorizar cada momento extraordinário disso."

"Sirius, eu preciso de você dentro de mim, agora!" Mia rosnou.

Sirius fechou os olhos e lutou para se focar, mas seu pênis contraiu com as palavras dela, e a maneira deliciosa em que ela continuava a mover o quadril contra ele não estava ajudando. Contra o seu juízo ele abriu os olhos e olhou para ela. Ela se concentrou nos movimentos com um olhar que o lembrou da determinação obstinada que ela tinha ao estudar para os N.O.M.s, como se a fricção entre eles fosse a coisa mais importante que houvesse.

"Pelo amor de Merlin," Sirius disse, segurando firmemente o quadril dela e parando os movimentos. "Você precisa parar," ele respirou. Ele não se orgulhava de muitos aspectos em sua reputação, mas se tinha algo que ele se orgulhava sim era do fato de que sempre conseguia satisfazer uma bruxa antes de perder o controle, mas Mia estava testando sua determinação da pior, e provavelmente melhor, maneira conhecida pela humanidade.

Ele respirou lenta e profundamente para se acalmar, mas era incapaz de se concentrar quando sentiu Mia flexionar os joelhos e, de repente, os dedos do pé dela começaram a puxar sua calça para baixo. Ele olhou para ela e quase sorriu com o olhar convencido de vitória no rosto dela. Ela estava testando ele, tentando dominar a situação e ele não deixaria isso acontecer. Sirius deixou que ela continuasse o despindo, o expondo para o ar quente do quarto. Mas antes que ele permitisse que ela o visse em toda a gloria, ele se inclinou, puxando a camisola para cima, revelando uma calcinha negra. A visão da cor fez o Animago rosnar em prazer como se ela tivesse o nome dele tatuado na pele.

Sirius pressionou o rosto contra a pele do quadril dela, pegando o tecido entre os dentes e respirando fundo ao mesmo tempo, deixando com que o aroma da excitação dela o banhasse, o drogasse e o enviasse em um devaneio inebriante. Ele puxou o pequeno tecido para baixo das coxas macias dela, os olhos focados no ápice dela, e a visão dela nua diante dele o deixou com água na boca. Tirando completamente a calcinha e a jogando no chão, Sirius levantou as pernas delas sobre seus ombros, depositando uma trilha de beijos pela coxa dela e sorrindo enquanto ela gemia com a sensação.

"Porra, você está totalmente molhada," Sirius sorriu enquanto corria a ponta do polegar contra o núcleo úmido dela, observando de perto enquanto ela estremecia com o toque. Sirius se inclinou e mordiscou levemente a pele macia da coxa para distrai-la e quando ela deu um gemido suave em resposta, Sirius correu a língua pelo comprimento do núcleo dela, gemendo com o gosto dela e saboreando os doces miados que ela fazia enquanto as coxas ficavam tensas ao redor dele. Ele botou uma firme mão no estômago dela para mantê-la no lugar enquanto o corpo dela lutava para se mover contra ele, usando o outro braço para agarrar a coxa dela enquanto a lambia intensamente.

Mel, Sirius pensou com um sorriso.

"Ronrone para mim, gatinha," ele murmurou para ela, circulando com a língua o clitóris dela antes de tomá-lo com os lábios e sugá-lo gentilmente. Ao mesmo tempo, mergulhou dois dedos dentro dela, os girou e os lançou para dentro com força. Mia deixou escapar um gemido cheio de paixão enquanto Sirius a levava até o limite em um belo nirvana que a fez ver borrado e tremer, seu corpo vibrando em torno dos dedos dele e pulsando contra a língua dele.

"Siri... Sirius..." Mia ofegou pesadamente e antes que ela tivesse alguma chance de recuperar o fôlego, ele o estava roubando dela, a beijando urgentemente enquanto tirava os dedos de dentro dela e segurava seu membro duro com a mão, roçando a cabeça contra a umidade dela. Ele quebrou o beijo e olhou para os olhos dilatados dela.

"Quero você," Mia chorou.

"Preciso de você," Sirius murmurou antes de se enterrar dentro dela em uma única e longa estocada, sibilando com a pressão dela em torno de seu membro, o apertando, enquanto se afundava até o fundo com força, querendo perfurá-la e moldá-la especialmente para o seu pênis. "Ah, porra... tão apertada... tão gostoso..." ele gemeu em voz alta, pressionando o rosto na curva do pescoço dela enquanto a sentia deslizar as unhas pelos seus ombros.

Cada estocada a fazia ficar mais e mais apertada ao redor dele, uma crescente e familiar pressão que queimava bem quente e parecia tão fria quanto gelo ao mesmo tempo. A cada movimento de seu quadril, Sirius iria sair completamente de dentro dela, a deixando querendo mais, e, então, deslizaria de novo, a deixando completamente preenchida. Ele deu pequenos beijou ao longo da garganta dela antes de levantar e pressionar sua testa contra a dela, deixando que os olhos dela focassem em seu rosto. Ele parecia estar no limite entre dor e felicidade absoluta e Mia podia dizer que ele estava se segurando, desesperado para não machucá-la.

"Mais forte," ela gemeu, enterrando os calcanhares na bunda dele e o puxando para cima, permitindo que ele fosse mais fundo dentro dela. Ele rosnou com a mudança, mas ela ainda via que ele estava lutando contra os pensamentos dentro da mente dele, pensamentos que o diziam que ela era delicada e que ele não era digno. Ela estendeu as mãos e as botou em cada lado do rosto dele, até que ele abriu os olhos e a olhou. Quando finalmente teve a atenção total dele, Mia gemeu, "Sirius, me fode com mais força!"

E Sirius perdeu qualquer resquício de controle.

A voz dele era áspera bem como as mãos quando ele a segurou firmemente pelo quadril, os puxando com bastante força enquanto se enterrava nela. Mia assistiu ansiosa e com lábios entreabertos enquanto gotas de suor escorriam pelo peito de mármore dele e os olhos dela correram pelo quadro belamente esculpido que era o corpo do bruxo até que seus olhos âmbar se focaram na união dos corpos deles. Sirius também levou seus olhos cinzas até a parte em que os corpos se ligavam, ofegando enquanto observava a si mesmo entrar e sair de dentro dela.

Enquanto o calor dentro dela aumentava e aumentava, Mia também sentiu algo dentro de seu peito puxar. O pequeno fio de ouro que ligava ela e Sirius - que media a largura do espaço e do tempo - puxou com força, quase que com violência, até que ela foi fisicamente puxada para frente e Sirius para baixo. Os olhos dele se arregalaram e a encararam, e Mia soube que ele também sentiu. O fio de ouro se retorcia com força e se Mia fechasse os olhos, ela conseguiria ver, assistir ele se fortalecendo.

"Sirius..." Mia gemeu.

"Olhe para mim," ele implorou. "Eu preciso... eu preciso ver você gozar."

Ela arregalou os olhos com as palavras dele e arfou fortemente quando sentiu o fio dentro dela arrebentar e, então, ela soltou um grito ofegante enquanto chegava nas nuvens. Sirius a acompanhou nas ondas de seu clímax, e as paredes de veludo o puxaram para baixo, o agarrando como um vício pulsante. Uma vez que ela soltou um suspiro de contentamento, ele rosnou e mergulhou dentro dela de novo, saboreando o gemido que ela deixou escapar pelos lábios inchados. Ele, egoisticamente, deu mais quatro estocadas antes de enterrar seu membro duro dentro do calor abundante que ela era, estrelas explodindo por atrás de suas pálpebras enquanto ele caía em cima dela.

Eles ficaram deitados nesta posição por vários minutos, se acalmando. A testa de Sirius descansava contra a dela, os dois ofegando pesadamente, dividindo cada inspiração e expiração. Sirius se inclinou, a beijando doce e profundamente, não tendo as palavras adequadas para dizer a ela como se sentia, considerando que o sangue ainda tinha que voltar para seu cérebro.

Sirius saiu de dentro dela, deitando contra sua pele quente na colcha fria. Esticou o braço até que pudesse puxá-la contra si, as costas suadas dela contra seu peito. Ele enterrou o rosto na confusão de cachos castanhos que ela possuía e respirou fundo antes de depositar um beijo gentil em um ombro, rindo baixo quando percebeu que a camisola dela ainda descansava ao redor do quadril.

"Levanta," Sirius murmurou, sentando e puxando o tecido contra o quadril dela, e Mia concordou em silêncio, silenciosamente permitindo que ele a despisse completamente, o que parecia algo bobo agora.

Ele puxou o tecido pelo quadril e coxas dela, o jogando no chão na direção que achou que a calcinha dela tinha sido jogada no calor da paixão. Enquanto voltava a deitar na cama, ele ia depositando leves beijos pelo corpo dela. Tornozelo, panturrilha, o ponto atrás do joelho onde ele permaneceu um tempo maior, coxa e na bela curva do quadril, onde ele parou para dar uma leve mordida. Ele botou a mão sobre o estômago dela enquanto fazia força para se levantar até ficar do lado dela, sorrindo e beijando cada centímetro dela com reverência. Apesar de ter segurando tanto tempo quanto possível antes de quebrar, na sua visão borrada de luxuria, Sirius sentiu que não tinha tido uma oportunidade para venerá-la.

Seus lábios beijaram ao longo da cintura dela, mas pararam quando a pele macia pareceu mudar de textura. Sirius abriu os olhos e olhou para baixo. Estreitando os olhos para melhorar o foco, Sirius levou a mão até ali e passou o polegar por uma fina, mas profunda cicatriz que corria pelas costelas dela.

"Me dê sua varinha," ele falou.

"Eu já fiz um feitiço contraceptivo," Mia murmurou sonolenta.

"Mia, me dê sua varinha," ele insistiu de novo.

"Para quê?" Ela sentou, dando a varinha para ele e, antes que ele tivesse a chance de responder, Sirius iluminou o quarto com um Lumos. Segurando a varinha de videira contra o corpo dela, os olhos dele escureceram e Mia engasgou, se repreendendo por ter sido tão relaxada. "Mia, que porra é essa?" Ele perguntou.

Ela voltou seus olhos castanhos para suas costelas, onde uma profunda e roxa cicatriz estava sendo tocada pelos dedos nervosos de Sirius. Merda. Na loucura em torno do ataque de Sirius, Mia não ficou atenta ao mês e ao ano. Madame Pomfrey a alertou anos atrás que, depois de tomar a Poção Rejuvenescedora, as cicatrizes iriam voltar quando ela chegasse à idade em que elas foram causadas. A longa linha roxa dissecando sua cintura era apenas a primeira de muitas. A maldição de Dolohov que ela tinha levado no Departamento de Mistérios, no final do quinto ano, deixou para trás a feia marca, apesar de nenhum outro efeito colateral. Infelizmente, ela não podia lançar um feitiço glamour nela, o que a deixou em uma situação terrível, já que Sirius encarava a cicatriz com olhos arregalados.

"Mia!" Ele gritou. "O que é isso?"

"Uma cicatriz."

"Não brinca," ele rosnou. "Isso não é uma cicatriz qualquer. É magia negra. Quando você foi ferida? Quem te tocou?" Ele estava bem perto de estar furioso, apesar de Mia saber que não era com ela.

"Eu... eu não posso te dizer," ela murmurou baixinho e seu coração quebrou quando percebeu que as muralhas dele estavam sólidas de novo. "Sirius, espera!" Ela pediu. "Você precisa... você precisa aprender Oclumência," ela estremeceu frustrada.

"Você precisa me dizer a verdade. Alguém te feriu!"

"Eu estou bem," ela suspirou. "Eu prometo, Sirius, eu estou bem. Eu sei o que você está pensando," ela apontou. "Você não falhou em me proteger."

Eu que falhei em te proteger, ela pensou enquanto as memórias daquela batalha em particular passavam pela sua mente. Lutar ao lado de Harry, ser separada dele enquanto outros Comensais da Morte os perseguiam sala por sala no Departamento de Mistérios. Ela ficou inconsciente com a maldição e acordou dias depois com Remus sentado ao seu lado, olhos vermelhos enquanto segurava a mão dela e a contava que Sirius estava morto.

"Por que você está guardando esse segredo?" Sirius implorou, as mãos segurando as dela como se tivesse medo que ela fosse ir embora.

"Porque eu preciso," ela sussurrou. "Um dia eu vou te contar tudo, prometo," ela sentiu lágrimas ameaçando sair. "Eu não estou escondendo nada para te machucar, eu juro pela minha mágica. Eu faço isso para te..."

"Não diga proteger," Sirius soltou e finalmente a soltou enquanto se sentava na cama. "Não é seu trabalho me proteger. É o meu trabalho proteger você!"

"Por quê?!"

"Porque eu sou perigoso!" Sirius gritou. "Me diga a verdade, por favor, eu preciso saber... isso... seja já o que for, aconteceu por causa de um Comensal da Morte?" Ele perguntou.

"Sim," ela sussurrou suavemente. "Mas eu estou bem e ele está morto," ela prometeu. "E um dia eu vou te explicar tudo. A você, ao James e ao Remus," ela mentiu. James nunca, nunca poderia saber a verdade sobre isso.

"Puta merda, um Comensal da Morte te feriu..." Sirius botou a cabeça nas mãos por um longo momento antes de levantar e olhar para ela. "Foi por minha causa?" Ele perguntou.

Mia hesitou um momento longo demais e Sirius arregalou os olhos.

"Puta que pariu!" Ele se levantou e começou a se vestir.

"Não!" Ela gritou, mas já era tarde demais. "Você não entende, é complicado!" Mia chorou.

E era. Ela foi, de fato, ferida por causa de Sirius, apesar de não ter sido culpa dele. Tinha sido a falsa imagem de Sirius sendo torturado que levou Harry ao Departamento de Mistérios para enfrentar os Comensais da Morte. Hermione foi junto, incapaz de deixar que Harry fosse de encontro aos problemas sozinho. Foi a necessidade de Harry resgatar Sirius que os levou ao Departamento.

"Você me perguntou antes se estava segura comigo," Sirius balançou a cabeça. "Não está," ele franziu o cenho. "Mia, eu preciso de você segura. E isso não... não é certo... não agora. Merda," ele estremeceu enquanto a pressão da realidade começava a esmagá-lo.

Mia engoliu em seco, tentando se recompor para que não ficasse muito emotiva. Não como ela costumava ser quando chorava por qualquer coisa. "Eu te disse que não tinha expectativas sobre essa noite. Mas eu estava falando a verdade quando disse que você era o fim para mim, meu," ela disse firmemente. "Então, qualquer distância que você está colocando entre nós agora," ela se levantou e foi até ele, sem vergonha de estar nua enquanto pegava as próprias roupas. "É temporária."

"Claro que é," Sirius concordou lentamente. "Sinto muito, Mia."

"Por essa noite? Você se arrepende?" Ela perguntou com as sobrancelhas franzidas, o galpão que ela guardou as emoções ameaçava explodir a qualquer momento.

"Merlin, não," Sirius respirou pesadamente. "Sinto muito por eu estar tão... fodidamente quebrado. Você se arrepende?" Ele olhou para ela com olhos suplicantes.

"Eu nunca me arrependi de nenhum momento da minha vida em relação a você, Sirius Black," ela se inclinou e deu um suave beijo nos lábios dele. "Passado, presente ou futuro."


N/A: olá, meus queridos!
Finalmente o momento mais esperado até agora na história! Espero que tenha correspondido à expectativa de vocês!
Também tivemos a primeira cicatriz de Hermione aparecendo em Mia e se Sirius já teve essa reação agora, imagina quando aparecer a do estrunchamento que ela ganhou no sétimo ano durante a fuga, ein? Vai ser pesado.
Me contem nos comentários suas opiniões, fico curiosa em saber o que vocês tem achado :)
Até o próximo domingo, pessoal!

Motoko Li: acho que o guest que comentou foi você, pelo jeito de escrever, pelo menos espero que seja hahahaha
Finalmente tivemos a consumação deles! Mas como envolve o Sirius, tinha que ter um porém, coitados! Até broxei :(
Pq Sirius tinha que ter visto a cicatriz logo naquela maldita hora? Me irrito c ele às vezes hahaha
Próximo cap promete, temos participação especial de Dorea Potter, maravilhosa 3

Sobre GoT, eu li todos os livros, mas também tem coisas novas p mim. Eu penso que, se tem uma série ou filme baseados em um livro, os acontecimentos principais do livro devem ser abordados, mas coisas menores não fazem falta.
O problema é que cortaram situações e personagens MUITO importantes p desenrolar da série, aí fica aquela angústia por não ter ideia do que eles vão fazer p 'consertar' hahahaha
Mas pelo menos o Martin está liberando alguns capítulos do sexto livro (que pelo visto ele não vai lançar nunca, socorro) p diminuir a nossa ansiedade!
Achei super engraçado você ter usado a palavra expectativa e o capítulo de hoje ser 'sem expectativas', adoro essas coincidências hehe
Até o próximo cap! :)