The Debt of Time
Parte Dois - O Vira-Tempo
Capítulo Cinquenta e Oito: Falsas Ternuras
"...This love is good, this love is bad
This love is alive back from the dead
These hands had to let it go free
And this love came back to me..."
(This Love - Taylor Swift)
17 de outubro, 1976
Hogwarts Escola de Magia e Bruxaria
O Grande Salão
A Carta de Intenção de Remus era a mais recente e falada fofoca em Hogwarts e permaneceu assim por semanas desde que o envelope creme foi entregue para James Potter no início de setembro. Todos tinham algo a dizer sobre o novo namoro público entre a Princesa Puro-sangue e o Monitor Mestiço. James rapidamente se desculpou pelo seu comportamento rude com Remus, mas continuou sendo o irmão mais velho que era. Sirius, respeitando suas próprias regras no que dizia respeito ao relacionamento de Mia e Remo, parou de flertar com ela – como fazia frequentemente.
Os pais Potters enviaram uma coruja uma semana depois de receberem a carta de Remus. A resposta dele chegou com Balder, uma das antigas corujas da família, que aterrissou na frente de Remus durante o café da manhã e mordiscou seu dedo depois que o envelope foi retirado. Remus, bem nervoso, abriu a carta de Charlus Potter, a lendo em silêncio, enquanto os Marotos observavam curiosos. Uma vez que chegou ao final, ele soltou um suspiro de alívio e sorriu para James.
"Obrigado," ele disse em voz baixa para o amigo e James acenou em resposta.
"Por que ele está te agradecendo?" Peter perguntou.
"Eu enviei uma carta para o Pai," James explicou. "Prometi que se Remus se comportasse de forma nociva com minha irmã, eu encontraria algo incrivelmente afiado e o apunhalaria nas costelas," o bruxo de cabelos bagunçados disse enquanto sorria diabolicamente.
"Podemos considerar essa promessa cumprida ou preciso ficar em guarda?" Remus perguntou com uma risada, claramente aliviado por ter permissão do pai dela para namorá-la.
"Fique em guarda, fique com seus dedos," James deu de ombros. "Contanto que você mantenha suas patas para você, eu e você não teremos problemas."
"Se você mantiver suas patas para você, vai ter problemas comigo," Mia se intrometeu com um sorriso debochado no rosto, estreitando os olhos para James. "Você pode cutucar e picar o quanto quiser, Prongs," a voz se tornou levemente ameaçadora. "Mas eu não tenho medo de morder, tenho, Sirius?" Ela perguntou.
Sirius levantou o braço, o qual ainda tinha algumas cicatrizes da primeira noite da transformação Animaga deles, quando a pequena raposa enfiou os dentes na pata dianteira de Padfoot. "Deixe-os um pouco, Prongs," Sirius sugeriu com uma risada. "Mia pode tomar conta de si muito bem."
"Obrigada," Mia sorriu para Sirius, que assentiu para ela. "Além disso, se você vai se irritar sobre minha dignidade, talvez devesse se preocupar com outra coisa além de Remus manter as mãos para ele, como se focar em outra pessoa manter os olhos para ela." Ela disse olhando por cima da mesa para Peter, que rapidamente abaixou os olhos.
oOoOoOo
Biblioteca
Surpreendentemente, os Marotos eram os menores dos problemas de Mia em relação ao novo namoro público com Remus. A história sobre o gesto tradicional dele se tornou um imã para as Corvinais, desesperadas para desmaiar sobre o romântico Grifinório. Mary, Alice e Lily faziam o melhor para manter as garotas de outras Casas longe, mas os Marotos encorajavam os flertes, porque se havia algo mais engraçado do que Corvinais agindo como idiotas, era um incrivelmente desconfortável Remus.
Mia encontrou os Marotos na biblioteca numa manhã de sábado, inicialmente chocada por ver os quatro garotos presentes. Então, ela notou uma mesa no final onde um grupo de quatro Corvinais tinham cercado Remus, que fazia o seu melhor para manter o nariz enfiado no livro sobre Runas Antigas. Mia não conseguiu evitar reparar como ele parecia, de repente, com o menino de onze anos que ela tinha conhecido, com medo de ser tocado. Três das quatro garotas vestidas em robes azuis e douradas, que Mia pensou ser muito justas, estavam sentadas de cada lado de Remus, e uma tinha se debruçado sobre a mesa para ter a atenção dele.
"Vocês três estão apreciando o show?" Mia disse enquanto se aproximava de Sirius, James e Peter, todos sorrindo divertidos. Mary, Alice e Lily estavam ao lado dela, os olhos estreitos para o rebanho de Corvinais que tinha – para todos os efeitos – invadido território Grifinório.
"Absolutamente, gatinha," Sirius riu. "Se eu soubesse que essa biblioteca era tão divertida, teria começado a estudar aqui anos atrás."
"Isso não te incomoda?" James perguntou a irmã.
"Me incomoda que Remus esteja desconfortável," ela resmungou. "Me incomoda que Corvinais possuem o hábito de tocar em coisas que não pertencem a elas," ela ficou animada ao ver que Marlene McKinnon, pelo menos, não estava presente.
"Remus é uma coisa agora, é?" Sirius riu.
"Cale a boca," ela fez uma careta. "Você sabe o que eu quis dizer. Vou ter que acabar com isso eu mesma?" Ela botou as mãos no quadril e encarou os Marotos. "Ou vocês vão..."
"Deixar nosso amigo para os lobos?" Sirius disse rindo.
"Essa é uma forma de colocar." Ela estreitou os olhos e girou nos calcanhares, se aproximando da mesa de Remus e sentando na frente dele. Foi seguida por James, Sirius e Peter. "Olá, amor," Mia disse docemente, olhando para o namorado.
Remus derrubou o livro e olhou para Mia com olhos arregalados, implorando por ajuda. Ela sorriu para ele e se virou para as meninas. "Posso ajudar vocês com algo?" Mia perguntou. "Vocês parecem terrivelmente perdidas."
"Nós só estávamos dizendo olá para o Remus aqui," uma Corvinal loira disse. Mia imediatamente a reconheceu como Callista Hitchins, uma das muitas garotas que tentou envenenar Sirius com uma poção do amor no Dia dos Namorados.
"Ah, que coincidência! Bom, Remus estava dizendo adeus para vocês," Mia disse com um sorriso frio. Duas outras Corvinais engasgaram e Mia revirou os olhos enquanto as reconhecia: Sophia Buckley e Mirabella Ellis, duas outras membros do fã clube de Sirius que também faziam parte do clube 'Azaradas por Mia Potter'. "Se vocês estão aqui para tentar envenená-lo com uma poção do amor, deveriam saber que ele é mais inteligente do que isso. E, consequentemente, mais inteligente do que vocês."
"Ele pode ser inteligente," Callista estreitou os olhos para Mia. "Mas ele é claramente cego," ela disse apontando para Mia.
"Eu prestaria atenção no que falo se fosse você, Hitchins," Mary falou atrás de Mia. "Você não iria querer acabar com uma 'Vadia' escrito na testa dessa vez, iria, seu lixo?"
Callista, Sophia e Mirabella olharam para as garotas Grifinórias. "Isso é uma ameaça, MacDonald?" Callista disse tentando não gritar e acordar a bibliotecária, apesar do fato de sua voz já estar algumas oitavas mais alta.
"Ela não precisa ameaçar," Mia a olhou. "Tente manipular, enfeitiçar, azarar, envenenar qualquer um dos meus amigos e você vai ter muito mais com o que se preocupar do que algumas pústulas," seus olhos castanhos brilharam âmbar.
"Honestamente!" Callista zombou. "Remus, eu não sei o que você vê nela!"
Remus não parecia mais desconfortável; na verdade, os olhos dele estavam brilhando ouro no momento. Ele sorriu enquanto estendia a mão sobre a mesa, pegando a de Mia e fazendo um carinho no punho dela com seu polegar. "Ela caminha em formosura, noite que anda," ele sorriu e Mia imediatamente revirou os olhos com as palavras dele. "Num céu sem nuvens e com estrelas palpitantes; E o que há de bom em treva ou resplendor," ele trouxe a mão dela até seus lábios e beijou a ponta dos dedos dela, ignorando os suaves arfados vindo das Corvinais. "Se encontra em seu olhar e em seu semblante. Ela amadureceu à luz tão branda, que o céu denega ao dia em seu fulgor."
"Mãe de Merlin," Lily murmurou, corada e olhou para longe do casal como se ela estivesse se intrometendo em um momento íntimo.
"Bom Godric," Alice respirou.
"Puta merda," Mary sorriu.
"Me foda," Sirius riu. "Bom trabalho, Moony," o Animago sorriu debochado. "Se Mia algum dia te soltar, eu poderia tentar te pegar para mim," ele sorriu e os Marotos imediatamente caíram na risada, apesar de todas as garotas terem ignorado.
"Isso foi lindo," Sophia respirou.
"E se alguém além de Mia puder me falar o nome do autor," Remus voltou seus olhos verdes para as Corvinais. "Eu vou reconsiderar meu namoro com ela."
Todas as três garotas empalideceram.
"Não?" Remus perguntou, esperando pela resposta delas. "Bom, nesse caso, eu apreciaria se fosse deixado em paz com meus amigos e namorada. Obrigado pela companhia," ele disse gentilmente. "Foi muito... esclarecedora."
No momento em que as Corvinais deixaram a biblioteca, Mia riu e estendeu a mão sobre a mesa para gentilmente acariciar o rosto de Remus. "Citando Lord Byron para mim? Isso não foi nem tentar."
"Foi adorável, Remus," Lily sorriu para o amigo. "Você tem muita sorte, Mia."
"Você deveria ouvir o que ele cita quando estamos sozinhos," Mia sorriu radiante.
Quase que imediatamente James estava ao lado dela, os antebraços apoiados na mesa enquanto ele encarava sua gêmea. "Ah, é?" Ele perguntou curioso. "O que exatamente Moony cita para você no privado?"
"Equações de Aritmância," Mia disse com um sorriso diabólico enquanto voltava a atenção para o irmão. "Por quê? O que mais ele poderia dizer?" Ela perguntou inocentemente e James franziu o cenho.
"Eu achei muito lindo," uma voz etérea falou. Mia olhou para cima e viu uma quarta Corvinal em pé nas proximidades. Ela tinha um cabelo loiro que ia até a cintura, olhos de corça brilhantes e um doce sorriso no rosto enquanto olhava o jovem casal. Lily e Mary tomaram uma posição defensiva, mas Mia balançou a cabeça para as amigas e sorriu.
"Olá, Pandora," Mia sorriu.
"Olá, Mia Potter," a doce Corvinal disso. "Eu não estava certa de que você sabia meu nome, mas claro que eu sei o seu," ela disse sabiamente e Mia só pode rir em resposta. Luna era a própria encarnação da mãe. "Eu queria me desculpar pelas minhas colegas de Casa," Pandora suspirou suavemente. "Eu tentei avisá-las que vocês estavam em um cortejo, mas não acho que elas tenham me ouvido," ela fez uma careta brevemente.
"Isso, ou elas ignoraram você," Mary apontou.
"Ah," Pandora assentiu pensativa como se o pensamento não tivesse ocorrido para ela. "Bom, eu só queria pedir desculpas em nome da Corvinal, suponho. Nós não somos todas más, sabe," ela sorriu. "E eu prometo que não vou tentar roubar o seu namorado; ele parece bem caído por você."
"Eu aprecio seu gesto," Mia sorriu. "É bom ter pelo menos uma amiga na Casa de Rowena Ravenclaw," Mia disse firmemente.
"Amigas?" Pandora sorriu pensativa. "Bom, nesse caso, como uma amiga," ela se virou para Sirius. "Eu vou fazer o meu melhor para garantir que minhas colegas não tentem mais colocar poção do amor na sua comida," ela ofereceu.
Sirius deu um aceno de gratidão antes de olhar para Peter e James com olhos arregalados, perguntando em silêncio se eles também achavam a garota esquisita.
"Ah, e você realmente devia tirar os Zonzóbulos da sua cabeça," Pandora disse para James. Mia imediatamente caiu em um ataque de risos.
"Zonzóbulos?" James levantou uma sobrancelha para ela.
"Sim, eles entram na sua cabeça e podem deixar seu cérebro confuso," ela assentiu docemente. "Eles parecem se reproduzir em uma escala alarmante quando você está olhando para..." e os olhos de Pandora foram até Lily, que corou e olhou para James.
oOoOoOo
11 de dezembro, 1976
Hogwarts Escola de Magia e Bruxaria
Torre da Grifinória
Mia segurou Remus fortemente contra si.
Trancado dentro dos confins da cama de dossel dele, as cortinas fechadas e encantadas com um Muffliato, os dois se agarravam no que era um raro momento íntimo. Era o último final de semana com visita à Hogsmeade antes do feriado, o que significava que a maior parte da escola estava no vilarejo comprando os presentes. Quanto aos Marotos, James e Sirius estavam ocupados no que era um treino de Quadribol de última hora, e Peter foi intimado a 'dar o fora daqui ou enfrente as consequências,' por Remus. Então, finalmente sozinhos, Remus não perdeu tempo em jogar Mia na cama e tirar toda a sua roupa.
Ele não se cansava da garota.
Antes de provocar o Vínculo da Matilha, os momentos de intimidade que tinha com Mia o deixavam dolorido, e nem sempre de um jeito bom. Certamente as atividades amorosas deles o cansavam fisicamente, o que muitas vezes mantinha o lobo na superfície perto da lua cheia, mas saber que ela não era sua companheira fazia com que sua alma... coçasse por algo que ele não conseguia alcançar. Estar com ela era um constante lembrete que ele não poderia tê-la do jeito que queria, nem poderia ter quem quer que o Destino tivesse escolhido para ele.
Depois do Vínculo, no entanto... algo estava diferente. Quase como se a ligação a tivesse estabelecido como uma dele, o lobo parecia encantado com o pensamento de estar com ela, frequentemente. Em vez da necessidade vazia deixada para trás quando os corpos deles caíam em uma pilha de pele suada e hálito quente, Remus não sentia nada além de uma dor deliciosa e alívio. No fundo de sua mente, o lobo sempre estava ali para lembrá-lo que isso era temporário; uma vez que ele encontrasse sua verdadeira companheira, ele não iria precisar disso, não iria querer isso, desejar do jeito que desejava agora. Não. Ele poderia deseja outra coisa – alguém – inteiramente.
Mas Remus estava lutando por isso. Lutando por ela, bem como Sirius tinha falado para ele fazer. Tudo ou quase tudo, eles tinham prometido, e Remus estava colocando tudo o que tinha nessa relação com Mia. Foi por isso que ele enviou a carta formal para o irmão e pais dela. Era um movimento desnecessário e ele sabia, mas sentia que tinha algo para provar. Mia estava – pelo menos agora - escolhendo ele e não Sirius. Em vez do nobre bruxo Puro-sangue com um pedigree mais longo que o dela próprio, e julgando pelo jeito que o resto da escola o tratava, Sirius era, de longe, o mais bonito e charmoso dos dois. Remus sabia que Mia amava Sirius e esse último esforço por um relacionamento era apenas isso, uma última chance de felicidade. E ele não estava disposto a dar nada a menos do que tudo.
Infelizmente, sua declaração pública não trouxe nada além de problema, e não apenas na forma de Corvinais arrogantes que usavam feitiços encolhedores em suas saias e robes. Não, Remus podia lidar com garotas, sabendo que se elas tivessem alguma ideia do que ele realmente era, iriam fugir gritando. Seu problema real veio na forma de uma carta duramente escrita por seu pai. Levou um tempo relativamente longo para que os rumores do relacionamento de Remus e Mia chegassem ao Recanto Lupin; porém, quando o fez, Lyall não ficou nada satisfeito com a vontade de Remus de chamar atenção para si.
Remus agradecia que não tivesse sido um Berrador.
"Quão ruim?" Mia franziu o cenho quando Remus abriu a carta no Salão Comunal na noite em que chegou. Sirius, James, Peter e Lily estavam todos ali para dar apoio; eles observaram enquanto as sobrancelhas de Remus ficavam cada vez mais unidas e sua respiração acelerava com cada palavra.
"Ele... ele tem bebido," Remus franziu o cenho. "Posso dizer que sim," ele olhou para as palavras com um olhar magoado. "Diz que eu fui estúpido por ter feito uma demonstração tão pública e que quando eu..." ele rosnou e jogou a carta no chão, levando as mãos até o rosto envergonha, tentando esconder a raiva e teimosia.
James suspirou, se sentindo frustrado pelo comportamento do amigo. Ele pegou a carta do chão e a leu em voz alta quando Remus não fez nenhum movimento para impedi-lo. "... só posso ter esperanças de que você espere até ser maior de idade para espancar e matar a pobre menina, desse jeito, quando você for preso e sentenciado a Azkaban, ou pior, eu não vou ser mais responsável pelas suas ações."
James cerrou os punhos e olhou para o lado, percebendo que Sirius fazia o mesmo. Peter tremia com o pensamento de Remus fazer algo tão horrível e Lily estava em pé atrás de Wormtail, dando tapinhas no ombro dele. Mia passava os dedos afetuosamente pelo cabelo de Remus enquanto os ombros dele sacudiam, mostrando a ele que ela não tinha nenhum medo dele. James se sentiu culpado com a visão, mas continuou lendo.
"... Desde que você não consegue controlar suas ações, você não é bem-vindo para passar o Natal em casa. É algo que me dói dizer," Sirius bufou. "já que sua mãe não anda bem há um tempo."
"Parece que vamos ter outro Natal Potter," Sirius sugeriu com um sorriso, tentando quebrar o clima de funeral que Lyall Lupin tinha lançado no Salão Comunal.
Remus forçou as palavras de seu pai a saírem de sua cabeça e canalizou sua raiva em um propósito: provar que não era o monstro que seu pai achava que ele era. Cada sorriso, risada, gemido de satisfação que Mia dava por causa dele aumentava o desejo de Remus de provar que ele mais homem do que besta – tirando o fato de que ele se encontrava rosnando no ouvido de Mia cada vez que enterrava seu pênis dentro dela.
"Graças a Godric pelo Quadribol," Mia riu através de respirações ofegantes enquanto Remus encontrava seu ritmo em estocadas lentas e profundas, sorrindo para ela com olhos verdes satisfeitos.
"Não foi bem a poesia que eu estava esperando," Remus brincou enquanto se abaixava e mordia o lóbulo da orelha antes de arrastar os lábios úmidos até a pele do pescoço dela, usando uma mão para se apoiar na cabeceira da cama, a outra levantando a perna dela sobre seu quadril, permitindo que ele mergulhasse mais fundo dentro dela, enquanto seus dedos agarravam as suaves curvas da menina.
"Remus," Mia gemeu com o novo ângulo, e seu peito vibrou com diversão com os gemidos e choramingos dela. Ela sorriu e riu também, golpeando seu braço levemente. "Você deveria ser o poeta," ela o lembrou.
"Se você insiste," o lobisomem disse enquanto beijava o ponto do pescoço dela onde o sangue passava, excitado quando o sentiu bater contra seus lábios. "Há em todo o teu corpo," ele gemeu. "Uma taça ou doçura a mim destinada," ele murmurou, beijando ao longo da garganta dela e inalando o cheiro de mel e tempestade em cada respiração.
Mia arranhou a lombar dele e começou a subir com os dedos. "Quando levanto a mão," ela sorriu. "Encontro em cada lugar uma pomba que andava à minha procura," suas mãos foram até os ombros e desceram pelo peito dele, traçando amavelmente as cicatrizes que descansavam na pele. "Como se te houvessem, meu amor," ela se inclinou e o beijou profundamente. "Feito de argila para as minhas mãos de oleiro."
Ela começou a contrair em volta dele e Remus gemeu, forçando seus olhos a continuarem abertos para que pudesse observar as bochechas corarem ainda mais a cada vez que ele mergulhava dentro dela, os lábios rosas partidos. "Os teus joelhos," ele continuou falando para ela, tentando o máximo para controlar o desejo lancinante de toma-la com rapidez e força. "Os teus seios," incapaz de parar, Remus se abaixou e trouxe um mamilo rosado na boca, o sugando, ansiosamente arrancando os gemidos que saíam da boca dela, apreciando a sensação das mãos dela se emaranhando nos cabelos dele, puxando com força.
"A tua cintura," ele disse quando soltou o mamilo dela, retornando os lábios para o ouvido dela para murmurar doces coisas enquanto fazia amor com ela. "Faltam em mim como no côncavo duma terra sedenta a que retiraram..."
"Remus," Mia respirou pesadamente, os olhos bem fechados e seus finos dedos cravados nos músculos dos ombros dele, os calcanhares pressionados contra a bunda dele, implorando para que ele fosse mais fundo e mais rápido.
"Uma forma," ele ofegou, pegando o ritmo de suas estocadas. "E, juntos, estamos completos como um rio só, como um só areal." Ele estremeceu quando o corpo dela se apertou ao redor de seu membro duro, paredes de seda o agarrando com uma fome voraz e pulsando ao seu redor como uma batida de coração, enquanto ele soluçava o nome dela. Ela chorou debaixo dele quando eles gozaram juntos e desabavam.
Remus girou para o lado e tão rápido quanto seus corpos se separaram, ele envolveu o dela com seus braços e trouxe as costas dela contra seu peito, deslizando o nariz pelo pescoço de Mia, onde ele continuava dando beijos preguiçoso abaixo do ouvido ela. "Eu nunca vou me encher de você," ele declarou.
"Se você continuar convidando Pablo Neruda para a cama com a gente," ela riu enquanto mencionava o poeta. "Eu nunca vou ter motivos para reclamar," admitiu.
"Ahem," uma voz limpou a garganta do lado de fora das cortinas.
Mia gemeu e Remus rosnou, grato por saber que o feitiço silenciador funcionava e que eles conseguiam ouvir tudo do lado de fora das cortinas, mas ninguém conseguia ouvi-los. Remus começou a procurar sua varinha, frustrado que seu frenesi maravilhoso foi interrompido.
"Deixa comigo," Mia murmurou enquanto tirava o feitiço sem varinha.
"O quê?" Remus soltou.
"Sinto muito..." Peter murmurou.
"Não te mandei dar o fora daqui uma hora atrás?!" Remus falou rispidamente.
"Remus," Mia o repreendeu, mas não escondeu o sorriso no rosto com o jeito que seu corpo estava esquentando de novo pelo jeito que o peito dele vibrava contra suas costas.
"... isso foi há duas horas atrás," Peter disse baixinho, e Remus não conseguiu evitar o sorriso convencido de aparecer. "E eu pensei em vir aqui e contar a vocês dois antes que outra pessoa contasse a McGonagall."
"Nos contar o quê?" Mia sentou nervosa.
"Os Carrows desafiaram Sirius para um Duelo Bruxo."
"Merda," Remus murmurou frustrado. "Nós já vamos. Onde eles estão?"
"Campo," Peter respondeu.
"Se vista," Remus a encorajou. De jeito nenhum ele iria tirar o feitiço que mantinha as cortinas fechadas até que ela estivesse vestida adequadamente, considerando que Peter tinha uma história de ser curioso até demais quando se tratava de Remus e Mia. "McGonagall está no vilarejo," Remus disse enquanto vestia as calças. "Onde está Filch?"
"Nos Portões," Peter respondeu.
"Então só temos que nos preocupar com Lily," Remus suspirou. "Peter, faça com que Lily não apareça; Mia e eu vamos descer lá assim que pudermos."
oOoOoOo
Campo de Quadribol
Remus e Mia correram pelo castelo o mais rápido que conseguiram, felizes que Filch não estivesse vagando pelos corredores em busca de alunos desobedientes. Descendo pelas grandes escadas de mármore, Mia começou a se perguntar porque diabos Sirius estava pensando para aceitar um Duelo Bruxo de qualquer um dos gêmeos Carrows. Havia uma grande chance de que Sirius fosse respeitar as regras e duelar nobremente; isso o colocaria em grande desvantagem, já que Mia tinha certeza que nenhum dos gêmeos Sonserinos sabia como jogar limpo.
Quando eles chegaram no Campo de Quadribol, a varinha de Sirius foi levantada quando uma luz vermelha saiu da ponta dela, cortando maldição atrás de maldição que eram lançadas nele por Amycus. James estava três metros ao lado de Sirius, os olhos se movendo cuidadosamente entre Amycus e Alecto, que era a substituta do irmão, enquanto James era o de Sirius. Mia ia chamar os garotos, mas foi silenciada pela mão de Remus em seu ombro.
"Você vai distrai-los se falar algo," ela a avisou. Mia franziu o cenho, mas entendeu. Qualquer distração agora poderia botar a vida de Sirius em risco. Os Carrows jogavam sujo.
"Impedimenta!" Amycus gritou, um rosnado perigoso no rosto. Ele olhou para Sirius, que parecia presunçoso e evitou o ataque com facilidade.
"Isso é tudo o que você tem?" Sirius deu uma de suas risadas meio latido. "Eu não sei porque esperava mais."
"Cale a sua boca imunda, seu traidor do sangue!" Alecto gritou, tentando distrair Sirius.
O bruxo de cabelos negros a ignorou. "Levicorpus! Everte Statum!" Sirius gritou e Amycus foi levantado no ar pelo tornozelo e depois jogado no meio do Campo, caindo no chão com um alto baque. Como ela suspeitava, em vez de permitir o irmão de terminar o duelo adequadamente, Alecto pulou para o meio e apontou a varinha para Sirius.
"Defodio!" Ela gritou e Mia arregalou os olhos quando uma luz vermelha saiu da varinha dela, acertando Sirius no braço, arrancando carne. Sirius estremeceu e puxou o braço quando sangue começou a manchar seu uniforme de Quadribol.
James levantou a varinha para lutar contra Alecto, mas Amycus estava de pé novamente, lançando feitiços através do Campo, então James teve que usar toda a sua força para manter um escudo forte.
"Expelliarmus!" Alecto gritou, desarmando facilmente Sirius, que mal conseguia segurar a varinha com o braço machucado. Quando James tirou o escudo para ir ajudar Sirius, Amycus seguiu a dianteira da irmã e desarmou James com um pouco de esforço. Os Sonserinos tinham planejado isso e nem James nem Sirius esperavam ser manipulados tão facilmente. Eles estavam acostumados a duelos de um para um dentro da sala de aula e imaginaram que os Carrows estavam lutando por orgulho.
De repente os dois Carrows voltaram a atenção para o desarmado Sirius. Isso deveria significar o fim do duelo, mas os gêmeos Sonserinos pareciam excitados e ferozes enquanto encaravam Sirius e James.
"Está bem," James resmungou. "Vocês dois venceram este round," ele concedeu amargamente.
"Este round?" Amycus riu. "Potter, nós vencemos todos os rounds. Dois traidores do sangue," ele sorriu loucamente. "Você não tem ideia do que nós iremos ganhar quando contarmos a Ele o que fizemos."
Mia imediatamente empalideceu e pegou a varinha, dando passos rápidos pelo Campo com Remus bem atrás de si.
"Contar a quem? O quê? Que você finalmente nos venceu em um duelo?" James riu. "Existe uma primeira vez para tudo, imagino."
"E uma última," Alecto gargalhou e levantou a varinha para Sirius enquanto Amycus levantava a sua e mirava em James. "Eu vou ser a elite," ela disse com um sorriso selvagem. "Ele vai me colocar acima de Bellatrix, talvez," ela disse rindo alto. A menção do nome de sua prima tirou o sorriso do rosto de Sirius; ele empalideceu enquanto dava um passo instintivo na direção de James. "Mal posso esperar para ver o olhar no rosto do Lord das Trevas quando eu contar que matei Sirius Black!"
Mia podia ver o feitiço dançar na língua de Amycus e antes que ele tivesse a chance de murmurar a primeira sílaba, Mia gritou, "Stupefy!" e observou enquanto ele caía no chão.
Mia esperou que Alecto virasse a varinha para ela ou Remus, ambos preparados para um ataque, mas parecia que a irmã de Amycus estava determinada em atacar Sirius. Antes que Mia ou Remus pudesse falar outro feitiço, Alecto sorriu maniacamente para Sirius e gritou, "Sectumsempra!"
"Não!" Mia gritou e correu, lágrimas caindo dos olhos.
Sangue carmesim encharcou o chão debaixo de seus pés.
N/A: eita, o circo vai pegar fogo agora!
Espero que tenham gostado do capítulo :))
Sério, se tem outro personagem que eu amo nessa fanfic é a Pandora. E ela vai ser importante lá p frente, fiquem de olhos nela!
Só uma obs: no capítulo 55 eu botei um asterisco durante o cap, mas esqueci de botar aqui embaixo o pq disso.
Então, eu deixei em inglês mesmo porque não tinha uma tradução de 'scarlet woman' que fizesse sentido com a zoação do James com o Remus.
Espero que vocês tenham entendido, foi só p não deixar a piada se perder na tradução :)
Motoko Li: BV James não é por causa do Sirius hahahaha mas ele só perde a virgindade com a Lily mesmo, é um romântico
Eu gosto da DC, mas vou te falar não tenho acompanhado nada nos quadrinhos, cinema etc. Só tenho visto poucas séries por causa da faculdade :(
Mas quando der vou ver esse Ponto de Ignição e te conto.
Você ainda vai ter muita raiva de Dumbledore até o fim da fanfic, pode ficar tranquila com isso hahaha
James bêbado é muito engraçado, eu adorei esse cap hehe
Obrigada por lembrar do asterisco, eu tinha esquecido completamente! Botei agora :)
Menina, eu adoooooro Indigna Rosa Negra, eu leio pelo Nyah, nem sabia que tinha aqui, mas já salvei também! Só que ainda estou no início, porque to sem tempo p nada! Triste. Mas fiquei surpresa quando descobri o pq dela não ter espelhos no quarto, tipo QUE COMO ASSIM?
E quanto ao relacionamento de James e Lily... Não quero dar spoiler, mas ainda falta. Um pouco. Fico ansiosa hahahaha
Até o próximo cap! Que talvez eu poste ainda hoje, não sei. To bem adiantada nas traduções, então talvez dê :)
Beijos!
