The Debt of Time
Parte Dois – O Vira-Tempo
Capítulo Cinquenta e Nove: Tacere Veritas
"...Another turning point, a fork stuck in the road
Time grabs you by the wrist, directs you where to go
So make the best of this test, and don't ask why
It's not a question, but a lesson learned in time..."
(Good Riddance - Green Day)
11 de dezembro, 1976
Hogwarts Escola de Magia e Bruxaria
Ala Hospitalar
Mia estava sentada na ala hospitalar, os olhos vermelhos olhando para os dedos imóveis entrelaçados aos dela, lutando contra cada respiração. Cada inalação, fungada, expiração e soluço. As bandagens que cobriam o bruxo ferido ao lado dela estavam bem apertadas, apesar do fato dela ter feito o que pôde para salvá-lo. A pele dele estava pálida e acinzentada, mas Madame Pomfrey insistiu que a cor iria retornar quando a Poção para Repor Sangue fizesse efeito.
Remus estava ao seu lado, com as mãos em seu ombro, agindo como o suporte dela. A pedra que a mantinha no chão. Ela fechou os olhos e sentiu as lágrimas descerem por suas bochechas enquanto segurava a mão fria entre as suas, passando gentilmente o polegar por ela ao mesmo tempo em que chorava. Ela podia sentir a bochecha de Remus descansando em sua cabeça, e a respiração do menino parecia acalmá-la se ela se concentrasse o bastante.
Madame Pomfrey estava perto da porta da enfermaria falando com os Professores McGonagall e Scrimgeour e com o Diretor.
"E eles tem certeza?" Scrimgeour perguntava. "Eu nunca nem ouvi falar desse feitio e você quer que eu acredite que uma garota do sexto ano foi capaz de conjurá-lo em um colega estudante, quase o matando no processo, e que outra garota do sexto ano foi capaz de curá-lo em segundos usando um feitiço de cura que eu também nunca ouvi falar?"
"Srta. Potter é uma bruxa muito talentosa," McGonagall defendeu.
"Eu estou mais preocupado com os alunos realizaram o ataque," Dumbledore insistiu com Scrimgeour.
"Assim como eu," McGonagall falou amargamente. "Três alunos da minha Casa declararam ouvir Alecto Carrow mencionar Você-Sabe-Quem e ameaçar a vida de Sirius Black tão claro quanto o dia na frente dos outros."
"E você está certa de que eles não estão mentindo?" Scrimgeour franziu o cenho e McGonagall pareceu ofendida com a acusação. "Eu não quero ofender," ele fez uma careta para a bruxa. "Mas se eu for reportar isso ao Ministério, eles vão querer saber como não um, mas dois potenciais Comensais da Mortes foram encontrados dentro da escola e como eles escaparam!"
"Esse realmente é o melhor lugar?" Charlus Potter perguntou enquanto se levantava da cadeira ao lado de sua esposa, se aproximando do trio de professores. "Certamente essa discussão poderia ser... discutida em outro lugar, enquanto minha família tenta... passar por essa provação?"
"Por favor, aceite minhas desculpas, Charlus," Albus disse tristemente. "Fique descansado, eu vou fazer todo o possível para que este rapaz tenha bons cuidados," e com isso o Diretor encaminhou os Professores para fora da enfermaria, deixando para trás os Potters, Sirius, Peter e Remus.
"É minha culpa," disse uma voz abafada. Mia se virou para ver Dorea abraçar o bruxo de cabelos negros enquanto ele soluçava nos ombros dela. "Eu sinto muito, Mãe," Sirius chorou. "É minha culpa. Deveria ter sido eu. Era para ter sido eu."
"Não se atreva a falar isso," Dorea o consolou e Mia abafou outro soluço enquanto voltava a olhar o corpo inconsciente de James, deitado na cama.
Embora nunca poder culpá-lo, Sirius estava certo. Deveria ter sido ele. Alecto tinha a varinha apontada para Sirius e pelo ângulo que estava, aquele Sectumsempra poderia ter aberto a garganta dele. Ela ouviu a primeira vez sobre o feitiço ter sido usado em seu sexto ano original, lançado acidentalmente por Harry quando ele atacou Draco Malfoy no banheiro da Murta que Geme. A segunda vez foi depois que chegou n'A Toca e soube do machucado de George durante a retirada de Harry de Privet Drive. A terceira vez ela viu com os próprios olhos, na Mansão Malfoy, quando Draco Malfoy matou o próprio pai para proteger Narcissa.
Mas ela nunca tinha estado tão perto. Não até hoje.
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Campo de Quadribol
"Sectumsempra!" A maldição de Alecto a deixou alerta e Mia sentiu o sangue gelar com a palavra. Seu corpo ficou totalmente insensível e ela nem mesmo sentiu o movimento ao seu lado enquanto James, espontaneamente, pulava na frente do melhor amigo, tomando a maldição no peito.
"Não!" Ela gritou e se jogou na direção de James enquanto ele caía no chão, imediatamente sangrando na grama. Incapaz de pensar racionalmente, ela começou a ferver.
Tem que querer, tem que querer, Mia repetiu em sua cabeça repetidamente. Aponte a varinha e tem que querer! Sua varinha se levantou quase que por conta própria e ela olhou por um breve momento para o corpo de James antes que o sofrimento fosse consumido pela raiva.
Tem que querer.
Seus olhos âmbar se fixaram nos gêmeos Carrows e, então, gritou, "Avada Kedra-"
Mas seu feitiço foi abafado por uma mão cobrindo sua boca e outra segurando seu braço com força, desviando sua maldição para longe dos futuros Comensais da Morte. Remus estava atrás dela, segurando seu corpo com força enquanto ela lutava contra ele, tendo dificuldades em se soltar para que pudesse matá-los, matar os dois. Os gêmeos Carrows gargalharam e saíram correndo do Campo, desaparecendo de vista enquanto Mia chorava e gritava contra Remus.
"Mia!" Remus gritou. "Você tem que curá-lo!" Ele disse, tirando-a de seu torpor de raiva.
Respirando fundo pelo nariz, Mia concordou. Quando Remus a soltou, ela caiu de joelhos ao lado do irmão moribundo, sua mão trêmula segurando a varinha, a passando em cima das feridas profundas que a maldição causou, murmurando o feitiço de cura Vulnera Sanentur, que quase soava como uma canção, grata que, apesar do estúpido jovem Severus Snape ter criado a Maldição Sectumsempra, um Professor Snape muito mais velho e sábio tenha criado a contra-maldição; e ter concordado em ensinar à ela. O fluxo de sangue diminuiu e Mia estendeu a mão, abrindo os robes de James para observar enquanto as feridas começavam a se fechar sozinhas.
Foi necessário que Mia lançasse a contra-maldição três vezes para que James ficasse estável o suficiente para que fosse levado até a Ala Hospitalar, para onde Peter tinha ido no mesmo momento em que os gêmeos tinham fugido. Quando James foi estabilizado uma hora depois, uma nervosa Madame Pomfrey insistiu com os pais Potters que eles poderiam passar a noite, mas apenas a família era permitida na enfermaria a partir dali. Dorea Potter desafiou a Medibruxa a chamar os jovens Marotos de qualquer coisa que não fosse família, e o assunto foi esquecido.
Sirius sentou na cama ao lado da de James e olhou para o melhor amigo com uma mistura de culpa e raiva. Mia sabia como ele estava se sentindo e uma parte dela se lembrou de um Sirius Black mais velho na Sala Precisa, discutindo com Hermione Granger sobre os métodos de luta dele.
"Acredite em mim, Hermione, se você conhecesse a Alecto Carrow que eu cresci conhecendo, você não daria um pensamento à memória dela," ele tinha falado a ela.
"Você vai ter a sua vingança," Mia murmurou para Sirius que a olhou confuso, mas a sinceridade no tom dela o fez assentir com a cabeça antes de voltar a olhar para o amigo inconsciente.
oOoOoOo
12 de dezembro, 1976
Hogwarts Escola de Magia e Bruxaria
Ala Hospitalar
Mia entrou na enfermaria na manhã seguinte, depois de ter sido forçada a sair em primeiro lugar por seus pais bem-intencionados e um protetor Remus, todos insistindo que ela precisava comer. Mia e Sirius ficaram acordados a noite toda, mantendo guarda sobre James enquanto ele descansava. Os pais Potters dormiram em uma cama aumentada no final da Ala Hospitalar e Remus ficou na cama oposta à de James. Peter tentou ficar na enfermaria com o resto deles, mas em qualquer hora que ele se aproximasse da cama de James, Mia ficava tensa e começava a respirar rápido ao ponto de sua mágica quase poder ser vista irradiando para fora dela como um aviso. Peter a sentiu instantaneamente e decidiu que seria melhor se alguém voltasse a Torre da Grifinória para informar ao resto da Casa o que tinha acontecido. Ninguém discordou dele.
Naquela manhã, Mia estava relutante em deixar o irmão, mas sabia que precisava pelo menos de café, então foi para o Salão Principal buscar um copo. Voltando para a Ala Hospitalar, ficou surpresa ao ver um pequeno corpo com o cabelo vermelho sentada na cadeira dela. Mia silenciosamente deslizou pelas portas duplas, observando com curiosidade, enquanto Lily Evans olhava para James enquanto ele dormia profundamente.
Lily botou uma mecha de seu longo cabelo ruivo atrás da orelha e ficou torcendo o final dela, um hábito nervoso que Mia percebeu ao longo dos anos enquanto observava a bruxa se preparar para os exames. Ansiedade. Preocupação. Medo. Mia franziu o cenho com a visão, mas não conseguiu impedir o sorriso de surgir quando viu Lily hesitar antes de pegar a mão de James.
Ela tentou o máximo ficar quieta e em silêncio para dar a Lily todo o tempo que ela precisava, mas um bocejo a venceu e ela tentou sufocar o barulho, mas a amiga ouviu. Imediatamente, Lily soltou a mão de James e se levantou.
"Eu... eu só queria..." a ruiva franziu a testa. "Peter nos contou o que aconteceu. Eu precisava ver eu mesma," ela admitiu. "Você está bem?" Ela perguntou a Mia.
"Já estive melhor," ela admitiu.
"Onde estão os seus pais?" Lily perguntou.
"Em uma reunião com Madame Pomfrey," ela explicou, sentando na cadeira vazia de Sirius para que Lily pudesse se sentar de novo. "Eles querem levar todos nós para casa agora para o Natal, visto que o feriado já é na próxima semana e Jamie não poderia assistir as aulas de qualquer jeito, mesmo se acordasse hoje," ela bocejou de novo e na mesma hora começou a beber o café.
"Todos?" Lily a questionou.
"Eu, Jamie, Sirius e Remus," Mia respondeu e Lily acenou, tendo esquecido que Remus iria passar o feriado de inverno com os Potters.
"Foi muito ruim?" Lily perguntou hesitando enquanto os olhos verdes brilhantes iam até as bandagens no peito de James.
"Muito," Mia franziu o cenho. "Ele poderia... ele quase morreu," ela olhou para baixo.
"Eu ouvi Scrimgeour e McGonagall discutindo na noite passada," Lily murmurou. "Quando Mary e eu voltamos de Hogsmeade, eles estavam praticamente gritando um com o outro no Hall de Entrada," ela continuou. "É verdade que os Carrows usaram maldições que ninguém ouviu falar?"
Mia concordou.
"Como isso é possível?" Lily perguntou. "Aqueles dois são dois idiotas," ela balançou a cabeça em descrença.
"Eles não inventaram," Mia zombou. "Outra pessoa inventou. Outra pessoa no castelo. Outro Sonserino... eu acho," ela disse, mas certamente não estava chutando. "Ou ele os ensinou o feitiço, ou sendo os idiotas que eles são," ela revirou os olhos pensando em Harry. "Apenas viram o feitiço escrito em algum lugar e decidiram tentar."
"Alguém... alguém inventou?" Lily estava tremendo e seus olhos verdes estavam molhados. "Mia... eu acho..."
"Dumbledore já sabe," Mia a interrompeu, sabendo que Lily iria arriscar que sabia sobre o livro de Poções Avançadas de Snape. "Quando ele veio nos perguntar, Remus insistiu que não era possível que Alecto ou Amycus pudessem ter inventado por conta própria. Sirius mencionou que Snape criou o Levicorpus e Langlock," ela deu de ombros. "Da última vez que eu soube, não havia provas."
"Ele tem um livro," Lily murmurou.
"Ele já deve ter se livrado dele," Mia suspirou. "Ele não é estúpido. No momento em que ouviu que os Carrows tinham usado a maldição dele... não há nada a ser feito agora," ela sacudiu a cabeça. "Apenas... apenas fique longe dele, Lily," Mia olhou para a amiga, implorando. "Eu, sinceramente, acredito que um dia ele pode sair da onde quer que tenha se metido. Mas não é você que deve salvá-lo. Ele deve se salvar."
Lily deixou cair algumas lágrimas, mas não fez nenhum som enquanto voltava a olhar James. "Ele realmente salvou Sirius?" Lily perguntou e Mia sorriu tristemente em resposta. "Isso foi... muito corajoso dele," ela sorriu docemente. "Muito estúpido," ela bufou." Mas corajoso."
"Sempre o galã Grifinório," Mia sorriu.
"Ele estava sem varinha," Lily fungou. "Se você e Remus não estivessem lá, eles o teriam matado e matado Sirius logo depois," ela fez uma careta. "No que ele estava pensando?"
"Amor," Mia respondeu. "É um poderoso tipo de magia."
"Amor não é uma mágica," Lily balançou a cabeça.
"Pode ser," ela sorriu triste. "Eu..." ela hesitou quando sentiu algo no ar, algo mágico se movendo, a cutucando e empurrando em algum lugar no fundo de sua mente. Mia fechou os olhos enquanto percebia o feitiço, e falou. "Eu li em algum lugar," ela passou. "Sobre como o amor pode ser usado como um escudo. Amor sacrificial pode ser usado para proteger outros."
"Seu irmão tentou se sacrificar?" Lily olhou para ela, os olhos arregalados em horror.
"Não," Mia balançou a cabeça. "Ele estava apenas tentando salvar Sirius. Acho que ele não pensou nem por um segundo. Além disso, não teria funcionado."
"Por que não?"
"Existem circunstâncias que permitem essa magia," Mia explicou, seu peito apertando mais a cada palavra. "Você tem que encarar a morte por vontade própria, ser dada a opção de lutar, mas escolher não fazer nada."
"Isso parece horrível... mas... lindo ao mesmo tempo," Lily franziu o cenho. "Eu não imagino amar alguém tanto assim."
"Você vai," Mia fez o seu melhor para não soluçar.
"Eu não aguento mais," Lily disse frustrada enquanto se levantava e se inclinava sobre a cama de James. Ela passou os dedos pelo cabelo dele, tentando desesperadamente abaixá-los. "Ugh," ela respirou aliviada quando ele finalmente abaixou, embora a parte que encostava no travesseiro ainda estar despenteada. "Isso tem me incomodado há anos," Lily admitiu com uma risada. "Não fale para ele que eu fiz isso."
"Honra de bruxa," Mia sorriu. "Você sabe que ele realmente ama..."
"Eu sei, mas... eu só..." Lily balançou a cabeça. "Mesmo depois de todo o bem que ele fez, ele ainda é um babaca arrogante," Lily franziu o cenho.
"E Remus ainda é um lobisomem com problemas de autoestima," Mia deu de ombros. "E Sirius ainda é um babaca com boca suja de uma família de preconceituosos," ela sorriu. "Isso não significa que não valha a pena amá-los. Jamie sempre vai ser um pouco idiota," ela riu suavemente. "Mas ele está aprendendo a canalizar sua arrogância adequadamente esses dias."
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13 de dezembro, 1976
Hogwarts Escola de Magia e Bruxaria
Ala Hospitalar
O sol estava nascendo quando James Potter lentamente abriu os olhos pela primeira vez em vinte e quatro horas. Ele levantou a mão, bagunçou o cabelo e foi se espreguiçar quando uma dor o atingiu no peito. Piscando confuso, James olhou por baixo das cobertas que o cobriam e viu uma cicatriz rosa correr na diagonal sobre seu peito.
"Ah," ele murmurou pensativo.
"Ah?" Uma voz falou do seu lado e James se virou para ver olhos cinzentos estreitados em sua direção.
"Bom dia, Pads," James falou em voz baixa.
"Seu babaca!" Sirius se lançou em cima de James, se esquecendo momentaneamente onde eles estavam enquanto batia na cabeça do amigo. "Você quase morreu e acorda falando 'Ah?' como se nada tivesse acontecido?!"
"Ai! Seu merda, para de me bater!" James gritou. Ele levantou as mãos enfraquecidas para lutar de volta, acertando Sirius na boca.
"Que diabos está acontecendo aqui?!" Mia gritou enquanto entrava no quarto seguida de Remus, que imediatamente foi até a cama tirar Sirius de cima de James. "Jamie!" Mia correu para o irmão e o abraçou fortemente, soluçando no pescoço dele, ignorando o fato de que ele continuava tentando acertar Sirius quando o bruxo de cabelos negros chegava muito perto.
"Padfoot! Ele ainda está machucado!" Remus tentou trazer a razão de volta para Sirius que continuava lutando contra o lobisomem.
"Ele é um mártir arrogante que precisa ter o traseiro chutado!" Sirius berrou.
"De nada," James disse em um tom áspero e, de repente, Sirius estava sendo contido por Remus de novo. "Puta merda, você salva a vida de um amigo e é assim que ele agradece?"
"Sirius está certo," Mia disse enquanto se sentava e olhava para o irmão. "Você quase morreu, Jamie!" Ela fungou, limpando as lágrimas que caiam em suas bochechas. "No que estava pensando?" James franziu o cenho com as lágrimas dela e se virou para Sirius, que estava quase chorando também. O bruxo de cabelos bagunçados sacudiu a cabeça e desviou o olhar de todos, incapaz de encará-los.
"Eu estava pensando que não podia deixar aquela garota matar meu melhor amigo," James murmurou. "Você ouviu o que aquela vadia falou, Pads," ele finalmente voltou os olhos avelãs para Sirius, que parecia ter se acalmado, pelo menos um pouco. "Ela iria te matar... eu... eu não poderia deixar isso acontecer. Eu não poderia viver sem meu melhor amigo," ele disse em voz baixa.
"Mas eu devo viver sem o meu?!" Sirius gritou. "Prongs, você tem alguma ideia do que eu faria se você morresse?"
Mia se encolheu com as palavras dele e evitou olhar para ele. Ela sabia o que ele fez. O que ele faria. Procuraria vingança imediatamente, do mesmo modo que ela tinha procurado. Há muito tempo atrás, Hermione se perguntou como Sirius permitiu que sua raiva se sobressaísse no momento, como ele pode ter ido atrás de Peter em vez de se acalmar por Harry; agora ela entendia. No calor do momento, em vez de assumir que James estava vivo e precisava de cuidados, Mia voltou sua varinha para o inimigo, ansiosa por sangue. Do mesmo jeito que ela tinha tentado matar Voldemort quando pensou que Harry estava morto.
"Merda," ele rosnou. "Quando vocês, Potters, vão meter na cabeça de vocês que eu não valho a pena ser salvo se significa arriscar a vida de vocês?" Ele perguntou, seus olhos escurecidos indo de James até Mia.
"Não posso evitar," James ofereceu com um dar de ombros. "Se serve de consolo eu teria feito o mesmo por Moony, Wormtail ou Mia," ele insistiu.
"Não serve," Sirius, Mia e Remus responderam ao mesmo tempo e James riu.
"Olha, eu estou bem," James sorriu para os amigos e irmã. "Honra de bruxo."
"Eu preciso de um cigarro," Sirius gemeu e começou a andar em direção da porta. "Mia, venha comigo," ele insistiu. Quando ela hesitou, Sirius virou e andou até ela de uma maneira predatória que imediatamente fez com que Remus desse um passo à frente. "Não, Moony," Sirius rosnou. "Ela e eu precisamos conversar sobre o que aconteceu no Campo."
Seus olhos encontraram com os do lobisomem e os dois compartilharam um momento. Sirius estava falando sobre Mia quase usar uma Imperdoável. O incidente não foi relatado ao Direto e Aurores que os interrogaram depois que os gêmeos Carrows desapareceram, e nenhum deles pensou em falar sobre isso enquanto James estava inconsciente.
"Eu posso fazer isso," Remus insistiu.
"Pode porra nenhuma," Sirius estreitou os olhos. "Você é o namorado, o bom cara que lê poesia e a faz se sentir melhor. Você não vai magoá-la e agora ela precisa de um pouco de dor," Sirius falou, ignorando o olhar de protesto que inundava o rosto de Mia.
"Nosso trabalho, significa que nós dividimos as responsabilidades. Eu vou ser o cara mau que diz a ela como ela foi uma idiota," ele se virou e olhou Mia por um momento, captando o modo como os olhos dela brilharam âmbar com o insulto antes de se voltar para Remus. "E você pode limpar as lágrimas dela quando eu acabar e concordar como eu sou um grande babaca."
Remus, por algum motivo, concordou e subitamente Sirius pegou o punho de Mia e a arrastou para fora da enfermaria, ignorando o protesto dela.
"Que porra é essa, Sirius?!" Mia gritou enquanto lutava contra ele, tentando pegar sua varinha, mas rapidamente percebendo que a tinha deixado na enfermaria, ao lado da cama de James. Ela pensou em usar magia sem varinha para que ele a soltasse, mas não ter dormido e não desejar machucar Sirius a impediram.
No momento em que eles passaram pela porta que levava para as estufas, Sirius soltou o braço dela e pegou um maço de cigarros, tirando dois de dentro. Ele entregou um para ela de um jeito amigável, como se não tivesse acabado de arrastá-la pelos corredores. Mia bufou indignada para ele, os braços cruzados sobre o peito antes que ela finalmente desistisse e pegasse o cigarro.
Sirius manteve as mãos juntas contra o frio da manhã de dezembro e murmurou em voz baixa um feitiço, acendendo sem varinha uma chama azul em suas mãos. Ele se inclinou, permitindo que o cigarro encostasse nas chamas, respirando várias baforadas de fumaça antes de estender as mãos para Mia. Ela seguiu os movimentos de Sirius, fazendo o mesmo, apenas engasgando na primeira inalação, fazendo com que Sirius sorrisse sarcástico.
"Ele está certo," Mia disse para Sirius, esperando mudar de assunto antes que ele o trouxesse à tona. "Você teria morrido."
"Talvez," Sirius disse lentamente, tentando manter a cabeça calma, sabendo que a qualquer momento ele iria repreendê-la verbalmente. "Ou talvez você teria me salvado, do modo que o salvou. De qualquer jeito, eu não teria que acordar toda manhã devendo um débito de vida para o meu melhor amigo porque ele é um idiota."
"Débitos de vida não são tão ruins," Mia sorriu sabiamente. "Podem ser malditamente úteis quando você precisa."
Sirius se virou e a olhou, inalando profundamente e deixando a fumaça sair por seu nariz antes de afastar rapidamente o cigarro para o lado e se aproximar dela, seus olhos cinzentos de ardósia estreitando. "Você tentou matar os Carrows."
"Para ser justa," Mia olhou para longe dele. "Eles tentaram matar você e Jamie primeiro."
"Mia!" Sirius gritou. "Você quase usou uma Imperdoável!" Ele a encarou. "Você compreende a severidade da situação? Você sabe o que teria acontecido se você tivesse conseguido?"
"Eles teriam morrido," Mia admitiu ainda não o olhando.
"Sim!" Ele gritou. "Eles teriam morrido e você teria os matado!"
"Estamos em guerra," ela disse suavemente.
"Nós não estamos. Existe uma guerra, mas nós não somos soldados," Sirius insistiu. "Mia... você quase cruzou uma linha..."
"Esse é o seu problema, Sirius!" Ela voltou os olhos castanhos para ele, rosnando. "Você ainda pensa que existe uma linha! Magia negra, magia branca... não é tudo preto e branco," ela disse teimosamente. "Você pode matar alguém com um Feitiço de Corte que aprendemos no primeiro ano. Com venenos indetectáveis que aprendemos no terceiro ano. A magia é cinza!"
"Muito bem," Sirius concedeu. "Mas nós não estávamos em uma batalha, Mia. Era uma luta. Uma luta injusta, concordo, mas os Carrows não são nem Comensais da Morte ainda..."
"O mundo não é dividido em pessoas boas e Comensais da Morte, Sirius. Se pessoas que eu amo forem atacadas, eu vou fazer o que eu puder para pará-los. Ou... vingá-los," ela admitiu tristemente. "Algumas... algumas pessoas são irresgatáveis," ela disse citando a carta de Remus. "Algumas pessoas simplesmente não... não podem ser salvas."
"Eu não estou tentando resgatar ou salvar eles," Sirius estendeu a mão e pegou o rosto dela. "Eu estou tentando salvar você," ele insistiu e a puxou para um abraço. No momento em que os braços dela envolveram o pescoço dele, ela começou a chorar, deixando o cigarro entre seus dedos cair no chão enquanto entrelaçava os dedos, o segurando mais perto enquanto soluçava.
"Mia, por favor, não deixe a raiva consumir você," ele pediu. "Eu sei que é difícil. Eu já estive lá, eu... eu estou lá com muita frequência," ele suspirou e passou uma mão pelo cabelo dela, a consolando. "Você não pode tirar vidas sem consequências," ele murmurou. "Não termine como eles. Você não é uma assassina. Me prometa que você... que você não vai fazer nada assim de novo. Azkaban é uma boa punição para Comensais da Morte."
Mia se afastou e franziu o cenho, os olhos bem fechados. "Azkaban pode não ser uma punição permanente. O que acontece se eles..."
"Escaparem?" Sirius riu. "Mia, você não pode fugir de Azkaban."
Algo nas palavras dele fez a ansiedade borbulhar dentro dela. Os últimos dias tinham sido pesados demais. James quase morrer nas mãos de futuros Comensais da Morte. A vida de Sirius ser ameaçada tão abertamente e no chão de Hogwarts – o único lugar que deveria ser seguro para eles. Toda essa conversa sobre Azkaban e Imperdoáveis trouxe à tona flashes de memórias que Mia trabalhou tanto para reprimir com os anos. A imagem de um Sirius Black fugitivo na Casa dos Gritos, Dementadores entrando no Expresso de Hogwarts, Harry falando como ele conseguia ouvir seus pais quando os Dementadores estavam perto, ouvi-los gritando enquanto eram assassinados.
"Sirius... eu preciso te contar algo," ela disse enquanto as palavras se remexiam dentro dela. Foda-se a carta de Remus e suas regras. Ela iria mudar tudo. Ela iria salvar a todos. "É possível fugir de Azkaban," ela insistiu. "E eu sei disso porque você..." e ela tentou falar as palavras. Porque você fugiu em 1993, depois de ser preso por doze anos. "Porque você..." ela tentou de novo, mas as palavras não saiam de sua boca. Ela arregalou os olhos e tentou de novo.
"Você está bem?" Sirius levantou uma sobrancelha e Mia sacudiu a cabeça.
Ela tentou uma tática diferente.
"Sirius..." Jamie e Lily vão morrer, Peter é um traidor! "Eu..." sei que seu irmão vai virar um Comensal da Morte, Snape também. "Eu sou..." do futuro!
"Mia?"
"Não é nada," Mia disse suavemente. "Só estava pensando que se alguém conseguiria fugir de Azkaban, seria você," ela sorriu triste. "Mas não tente me provar certa indo parar lá, tudo bem?"
"Vou fazer meu melhor," Sirius sorriu. "Você também, tá?" Ele perguntou e Mia concordou, segurando as lágrimas. "Tem certeza que está bem?"
"Sim," Mia concordou. "Eu preciso ver o Professor Dumbledore. Quero garantir que está tudo bem para irmos para casa agora que Jamie acordou," ela se virou e correu de volta para o castelo enquanto as lágrimas faziam com que seus olhos ardessem. Ela esperou seis anos para contar a ele e tentar mudar algo. Seis anos que ela tinha seguido cada regra que tinha sido mandada a ela, até que quando ela finalmente juntou coragem para fazer algo a respeito e contar a alguém... ela não conseguiu.
E uma parte dela sabia o porquê.
Dumbledore a enfeitiçou para não contar.
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Escritório do Diretor
"Gotas de limão," Mia sibilou para a gárgula antes que a escada que levava ao escritório do Diretor aparecesse. Sem bater, Mia entrou e viu o velho bruxo sentado atrás da grande mesa, um Fawkes filhote sentado em seu poleiro de ouro, ao lado dele. Na cadeira oposta estava Dorea Potter olhando para a filha com o cenho franzido.
Mia fez uma careta com a vista e se virou para o Diretor. "O que você fez comigo?" Ela soltou, lágrimas caindo pelo rosto. Ela as limpou imediatamente, não querendo parecer fraca.
"Mia, amor, venha se sentar," Dorea estendeu a mão para Mia, apontando para a cadeira ao lado dela. Mia se virou para a mãe com olhos arregalados, enquanto juntava as peças.
"Você sabia," ela murmurou. "Você sabia que ele fez algo comigo?"
"Mia, nós conversamos sobre isso," Dorea suspirou, parecendo arrependida e irritada com a situação e Mia não evitou pensar se Dumbledore não tinha ameaçado com Obliviate. "Se nós vencemos a guerra no futuro, você não pode tentar mudar isso. É muito importante."
"O que você fez?" Mia se virou sombriamente para o Diretor. "Eu tentei contar ao Sirius..." ela disse, mas as palavras não saíam de novo e ela rangeu os dentes frustrada.
"Lamento profundamente," Albus suspirou tristemente e isso deixou Mia amarga porque ela acreditava que ele estava verdadeiramente arrependido pelo o que quer que tivesse feito com ela. "Mas quando você veio até mim vários meses atrás, ansiosa em contar os segredos do futuro e da guerra, eu senti que era necessário tomar precauções para que você não contasse a ninguém. É um feitiço chamado Tacere Veritas, modificado especialmente para você, a prevenindo de falar intencionalmente sobre o futuro com a finalidade de mudá-lo."
"Você não entende," Mia soluçou enquanto caía na cadeira ao lado da mãe, que imediatamente a envolveu com os braços. "Eu preciso salvar..." Jamie e Lily, ela tentou falar, mas as palavras ficaram presas na garganta. "Eu tenho que impedir..." que prendam Sirius, ela chorou silenciosamente.
"Eu não posso simplesmente sentar e não fazer nada," Mia murmurou entre as lágrimas.
"E eu não espero que você faça isso. Você foi enviada aqui por uma razão, amor," Dorea insistiu. "Eu memorizei aquela carta também e eu acredito que você realmente tenha sido a catalisadora de eventos que estavam destinados a acontecer."
"Eu não quero ajudar esses eventos a acontecerem," Mia admitiu. "E eu não quero ser a catalisadora da própria..." morte do meu irmão!
"Não," Dorea franziu as sobrancelhas. "Eu não penso nas coisas ruins. Coisas ruins irão acontecer, pessoas boas irão sofrer e até morrer. Mas se você tentar mudar algo, outra pessoa vai tomar o lugar dela, ou pior," Dorea hesitou. "Uma morte sem dor pode virar uma grande tortura, com sofrimento. Uma Maldição da Morte pode virar uma Cruciatus. Um pequeno ferimento pode virar uma morte. Talvez, pense no bem que você irá fazer. E se a razão de termos vencido a guerra no final foi por causa do que você fez aqui?" A matriarca Potter sugeriu.
"Como eu posso ajudar se fui silenciada?!" Ela gritou, os olhos subitamente âmbar se voltando para o Diretor intrometido e manipulador. Ela se lembrou imediatamente de um Harry Potter irado no início de seu quinto ano original.
"Então por que é que Dumbledore estava tão ansioso para me deixar no escuro?" Harry tinha perguntado a Hermione e Ron quando eles tentaram explicar que o Diretor tinha pedido que eles não falassem nada sobre o mundo Bruxo durante o verão inteiro. Enquanto Harry era deixado sozinho com os tios.
Ela se lembrou de uma Sra. Weasley furiosa gritando na mesa de jantar com um irado Sirius Black.
"Suponho que ainda se lembre do que Dumbledore disse?" Sra. Weasley tinha perguntado ao bruxo com cabelos negros.
"Que parte?" Sirius perguntou educadamente, mas com o ar de um homem que se prepara para uma briga.
"A parte em que disse para não contar a Harry mais do que ele precisa saber," disse a matriarca Weasley.
Ela se lembrou do momento quando Harry botou as mãos na cópia de A Vida e Mentiras de Albus Dumbledore. Descobrir sobre Grindewald e 'O Bem Maior'. Ela tentou defender o ex-Diretor para o amigo, mesmo quando Sirius sentou em silêncio ao lado deles, sem concordar ou discordar dela, o que a aborreceu na época. A explosão de Harry tinha sido difícil de contrariar, no entanto.
"Olha o que ele me pediu, Hermione! Arrisque sua vida, Harry! E de novo! E de novo! E não espere que eu te explique tudo, apenas confie em mim cegamente, confie que eu sei o que estou fazendo, confie mesmo que eu não confie em você! Nunca a verdade completa! Nunca!"
"O que você quer que eu faça?" Mia suspirou.
"Aprenda," Dumbledore respondeu. "Aprenda como qualquer outro aluno faria. Se você realmente for a catalisadora de trazer o eventual fim da guerra, então, eu farei com que você consiga isso com o máximo de proteção possível. Mantenha o futuro no futuro e se foque no aqui e agora."
"Então, se eu descobrir que Comensais da Morte estão sendo recrutados de dentro da escola..."
"Então, você deve trazer a informação para mim," Dumbledore concordou. "Mas eu preferia que você não se arriscasse. Parece que os Potters possuem o hábito de colocar suas vidas em grandes perigos para o benefício de outros."
"E o 'bem maior'?" Mia perguntou amargamente.
"Talvez, Srta. Potter, talvez," ele respondeu tristemente.
"Podemos ir para casa agora?" Mia perguntou, desviando os olhos do Diretor e se voltando para a mãe, que, pelo menos, parecia arrependida por ter uma parte nisso. Mia a perdoou rapidamente, tendo a sensação de que Dumbledore só a incluiu nisso porque ela tinha descoberto o segredo de Mia em primeiro lugar. Se Dorea Potter tivesse insistido para que Dumbledore deixasse o nariz fora dos assuntos de Mia, ela pensava que o Diretor não teria nenhum problema em Obliviar todo o conhecimento que ela possuía, e iria silenciar Mia de qualquer maneira. No entanto, Dorea Potter era uma Sonserina e sabia como manter seus inimigos por perto se necessário. Dorea não tinha só um, mas dois filhos para cuidar, três ou quatro quando incluía Sirius e Remus. Ficar nas boas graças do Diretor era bom para toda a família por enquanto.
"Sim," Dorea deu a filha um sorriso de desculpas. "Vamos pegar seu irmão e os meninos," ela se levantou e sorriu educadamente para Dumbledore, que se levantou para acompanhou as mulheres Potters até a porta.
"Professor?" Mia se virou para olhá-lo.
"Sim?" Ele ofereceu um sorriso.
"Eu só queria dizer..." que Voldemort criou Horcruxes e que você precisa destruir todas elas. Uma vai te amaldiçoar e te levar a morte. Severus Snape vai se tornar um Comensal da Morte e, eventualmente, vai te matar. "Feliz Natal," ela suspirou.
N/A: eita, emoções a flor da pele... Mas foi um bom capítulo p descobrirmos um pouco mais sobre o Dumbledore.
Desde o 5o livro que passei a discordar de várias coisas que o Dumbledore fez, e gostei da Shaya ter abordado isso na história também.
O que acharam? Desculpa por qualquer erro, releio várias vezes antes de postar, mas algo pode escapar do olhômetro haha
Feliz dia dos namorados a todos vocês!
Até o próximo domingo!
LadyHarukaS2: po não conheço esse livro, mas vou procurar p ler! Sempre aumentando a lista dos que vou ler e enrolando p ler de verdade hahaha
Tem coisas que ela realmente não muda, mas tem outras super importante que ela consegue! Só não fica claro enquanto ela está no passado, mas quando ela voltar p futuro com 19 anos, vamos ver o que ela conseguiu mudar, sabe.
Porque durante a infância e adolescência originais dela, ela não lembra de nada, não sabe que voltou ao passado etc.
As coisas começam a acontecer depois que ela se forma com os Marotos e quando ela volta p linha de tempo original da Hermione.
Isso do Snape realmente teve um dedo da autora, mas como é uma história dela não temos muito o que fazer hahahaha
Acho que quando começar a ter mais ação você vai gostar mais, essa parte da história é mais 'parada' mesmo.
Espero que esse cap tenha esclarecido um pouco o pq da Mia não falar/tentar mudar nada, mas ela vai conseguir driblar esse feitiço mais p frente :)
Motoko Li: eu ainda não tive tempo p ler Indigna Rosa Negra, parei no cap 11, não me mate hehe mas gostei bastante do que li até agora!
Sobre a Gina, eu gosto dela nos livros sim, mas no filme ela tá tão sem sal, que eu torcia p Harry terminar ou com a Hermione ou com a Luna.
Mentira, nos livros eu também torci p ele terminar com a Hermione hahahaha
Não sou fã do Ron, acho ele ótimo como o amigo meio palhaço, mas não consigo vê-lo casado com a Hermione! Não faz sentido algum p mim!
A Tonks é só amor 3
E eu faço parte do clube que depois que entendeu o que houve com Snape passou a 'gostar' dele. Não que o modo como ele tratou o Harry tenha sido certo, longe disso, mas meio que entendi ele ser tão amargo e frio...
Espero que tenha gostado desse cap, até o próximo!
alinefgs: então, não foi o Sirius atingido, mas ficou tudo bem com o James também :))
Ele é duro na queda, aguenta bastante coisa né? Hahaha
