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The Debt of Time
Parte Dois – O Vira-Tempo
Capítulo Sessenta e Três: Pronomes
"...I hope you know, I hope you know
That this has nothing to do with you
It's personal, myself and I
We've got some straightenin' out to do..."
(Big Girls Don't Cry - Fergie)
7 de junho, 1977
Hogwarts Escola de Magia e Bruxaria
Torre de Astronomia
Mia deixou sair um grito de raiva quando a porta fechou atrás de Remus. Como ele poderia estar tão irritado? O que ela tinha feito de errado? Escondido uma cicatriz e se recusado a contar a origem dela? Não era a primeira, e certamente não era a cicatriz mais letal que ela tinha e, mesmo assim, ele pareceu perfeitamente contente em deixá-la guardar os segredos enquanto eles transavam na Casa dos Gritos! Lágrimas ardiam em seus olhos e seu estômago revirava, então, ela percebeu que não tinha jantado nada. Ela almoçou? Mia franziu o cenho enquanto tentava se lembrar, mas não conseguiu determinar a última vez que tinha se sentado para uma refeição. Não, ela sabia com certeza que tinha comido o café da manhã, porque se lembrava de Remus perguntando se ela queria café em vez de chá enquanto a encarava...
Merda.
Mia suspirou e escorregou até o chão, apoiando as costas na parede de pedra. Ela vinha ignorando os amigos, família e namorado há um mês, e Remus ainda tentava garantir que ela comesse pelo menos uma vez por dia. E como ela tinha retribuído? O acusando de tê-la usado para ter sexo, sugerindo que o temperamento dele era por causa da lua e não por causa das ações e palavras dela. E então, ela guardou mais segredos e mentiu para ele.
"Você já acabou?" Uma voz familiar falou das sombras e os olhos cansados de Mia foram até lá. Ela observou uma garota morena de cabelos cheios dar um passo a frente usando um conjunto familiar de vestes pretas e vermelhas sobre uma saia cinza pregueada. Sua gravata vermelha e dourada estava perfeita, enquanto a de Mia estava pendurada folgada ao redor do pescoço. "Sofrimento desta natureza não cai bem em você. Ou em mim. Ou seria nós? Não estou totalmente certa de qual pronome seria apropriado nesta situação," Hermione ponderou.
"Qual situação?" Mia piscou em exaustão. "Meu total e absoluto colapso nervoso?" Ela perguntou, esfregando os olhos vermelhos. Merlin, eu realmente perdi a cabeça, ela pensou consigo mesma.
"Treze anos no mundo mágico e você ainda recorre para sintomas psicológicas antes de considerar uma alternativa mágica?" Hermione questionou. "Bom, pelo menos não mudou tanta coisa."
"Já tem realmente treze anos desde que eu recebi a minha primeira carta de Hogwarts?" Mia ficou boquiaberta, ignorando o fato de que estava falando com sua própria sósia. "Eu perdi a conta," ela admitiu.
"Não, você não perdeu," Hermione revirou os olhos. "Tudo ainda está na sua cabeça."
"Como você? Isso é um sonho ou uma alucinação?" Mia perguntou a sua versão nerd.
"Os dois é o cenário mais provável," Hermione explicou e, então, passou a detalhar sua teoria. "Você está física e magicamente exausta. Muito em breve você vai acabar na Ala Hospitalar e Madame Pomfrey vai repreendê-la por ter deixado chegar a esse ponto. Desidratação, insônia, deficiência nutritiva, e Mãe e Pai ficariam horrorizados ao ver que você voltou a ranger os dentes," ela disse antes de se sentar diretamente na frente da sua versão de 1970.
"Eu não estou desidratada e com deficiência nutritiva," Mia estreitou os olhos. "Eu como toda manhã, muito obrigada."
"Sim, porque Remus faz o seu prato," Hermione apontou claramente. "Você cuidaria de si mesma, caso contrário?"
"Isso é mais importante do que estudar para os N.O.M.s. Se eu tiver que sacrificar algumas noites de sono, então eu vou," ela fez uma careta.
"Não foram algumas noites, Mia," Hermione suspirou. "Você tem sido dura consigo mesmo há anos. Certamente houve momentos de adiamento quando você lia ativamente a carta de Remus e seguia os guias dela, mas recentemente você tem quebrado cada uma das regras." Ela disse com tanta desaprovação na voz que Mia quase começou a se sentir culpada por ofender sua versão de 1990.
"Só porque Remus disse não torna verdade," Mia insistiu.
"Não," Hermione concordou. "Mas você conhece as regras de viagem no tempo, Mia."
"As regras não se aplicam mais, Hermione." Ela disse o nome como se fosse, de repente, ofensivo. Ela não o ouvia há tantos anos, parecia estranho aos seus ouvidos e em sua língua. De algum modo, parecia um apelido agora. Ela odiava apelidos. "Até Dumbledore disse..." Mia continuou, mas Hermione rapidamente a cortou.
"Professor Dumbledore."
Mia ficou boquiaberta com sua versão antiga e balançou a cabeça incrédula. "Godric, talvez Ron estivesse certo todo este tempo. Você é um pesadelo."
"Deixando Ronald controlar nosso senso de auto estima de novo?" Hermione revirou os olhos e contraiu os lábios, seu uniforme de estudante de Hogwarts de repente se transformando em um vestido esvoaçante de tecido azul suave. Seu cabelo não era mais cheio, mas puxado para trás em um coque elegante e brilhante na parte de trás da cabeça. "Eu pensei que tínhamos superado isso há muito tempo."
"Nós somos um nós?" Mia perguntou, ignorando de propósito as memórias do Baile de Inverno e a consequente briga com Ron por causa de Viktor Krum enquanto elas se aproximavam do seu subconsciente. "Nós ainda somos a mesma pessoa hoje? Não temos nem o mesmo nome."
"Não inteiramente," Hermione respondeu. "Mas, novamente, a 'Hermione Granger' que eu sou certamente não é a 'Hermione Granger' que eu era aos onze anos. Evolução e crescimento são naturais. Embora, repetir nossa infância e adolescência tenha mudado drasticamente nosso desenvolvimento geral," ela admitiu.
"E o que isso deveria significar?" Mia estreitou os olhos como se sentindo insultada.
"Que passar por alterações hormonais provavelmente não era o melhor plano," Hermione disse com olhos arregalados. "Apesar de eu ter que admitir, você está lidando com isso um pouco melhor do que eu lidei," ela corou. "Não parece haver tanto choro."
Mia sorriu, se lembrando das várias noites chorando no dormitório, no Corujal, na biblioteca e em vários corredores escuros. Chorando por Ron ser mau com ela. Chorando por preocupação com Harry. Chorando por Draco a chamar de coisas ruins. "Ajuda ter amigos que não a fazem chorar constantemente," ela admitiu.
"E mesmo assim você vai perdê-los," Hermione apontou.
"Isso é exatamente o que eu estou tentando não fazer!" Mia rosnou e se levantou, andando pela torre.
Hermione se virou para ver a inquietação de Mia. "Não vai ajudar. As regras dizem que..."
"Eu conheço a porra das regras!" Mia rebateu.
"Olha a língua!" Hermione fez uma careta.
"Ah, puta que pariu..." Mia gemeu e passou a mão pelo rosto em frustração.
"Claro que você conhece as regras." Hermione se levantou e foi até Mia, suas roupas mudando mais uma vez para um conjunto Trouxa. "Merlin, você as tatuou." Ela puxou a roupa de Mia para revelar o ombro tatuado. "Eu não acredito que você nos tatuou!" Ela ficou boquiaberta com a visão. "Você percebe que é permanente, sim? É tinta mágica," ela disse com olhos estreitou. "Você não vai conseguir remover isso nem no mundo Trouxa."
"Se eu me lembro bem, você também fez coisas permanentes no nosso corpo," Mia rosnou para a garota, estendendo a mão e levantando o suéter vermelho de Hermione, revelando uma pele macia e impecável, exceto pela cicatriz roxa que dissecava as costelas.
"Sim, bem..." Hermione corou, embaraçada enquanto abaixava o suéter para se cobrir. "Não intencionalmente. Sua cicatriz do estrunchamento vai aparecer em breve," ela apontou. "Em apenas alguns meses."
"Eu sei."
"Você vai precisar explicar essa."
"Eu sei."
"E mesmo que você consiga fazê-los acreditar em outra mentira, a cicatriz que vai aparecer depois dessa..." Hermione apontou para o próprio antebraço, onde letras haviam cortado sua pele.
"Eu sei qual cicatriz vem depois dessa!" Mia gritou e se virou para longe dela, os olhos olhando para o próprio antebraço, que ainda estava felizmente imaculado.
"Não foi nossa culpa," Hermione murmurou, colocando uma mão no ombro de Mia. "Nós fizemos o que precisamos fazer para sobreviver, você sabe disso. Nós carregamos as cicatrizes do nosso passado porque nós sacrificamos nossa infância para ajudar Harry. Uma infância que Remus tentou nos dar de novo. Você a está desperdiçando."
"Eu estou tentando ser útil," ela disse, sacudindo o ombro para Hermione soltá-la. "Se isso significa me sacrificar de novo para ajudar Jamie, que seja. É a mesma coisa."
"Não é a mesma coisa e você está bem ciente disso," Hermione retrucou, o tom de voz bastante parecido com uma Molly Weasley irada. "Você conseguiu de algum modo reprimir a parte do seu cérebro que é lógica. Talvez seja por isso que eu estou aqui. O seu subconsciente sabe que o que você está fazendo é prejudicial, não apenas para a sua saúde, mas para os relacionamentos que você passou anos construindo. Você está jogando fora um presente que foi dado a você, mesmo sabendo que nada pode mudar o que vai acontecer. Você é a catalisadora," ela tentou explicar.
"Eu preciso tentar."
"E se você conseguir?" Hermione perguntou, as mãos na cintura em uma posição desafiadora.
"Então Jamie e Lily sobrevivem."
"E quem morre no lugar deles?"
"Ninguém, eu vou consertar tudo," Mia respondeu.
"Mia, você precisa me ouvir." Hermione pegou as mãos de Mia. "A história já foi escrita. Snape dá a profecia a Voldemort. Peter trai os pais de Harry e ele se torna o Garoto-Que-Sobreviveu. Precisa acontecer desse jeito. Nós o derrotamos, Mia. Voldemort se foi e nós, finalmente, temos uma chance de ter um mundo Mágico pacífico."
"Eu não quero que Harry se torne o Garoto-Que-Sobreviveu," Mia chorou, deixando as lágrimas caírem e se sentindo amarga. "Eu quero que ele seja o garoto que tem os dois pais!"
Hermione franziu o cenho com uma simpatia genuína e compreensão. "E se você tiver sucesso o que acontece?" Ela pergunta. "Se Lily não se sacrificar para salvar Harry, então Voldemort ainda estaria no poder. Ele não vai parar. Ele vai continuar atrás de Harry de novo e de novo, e se ele não atacar Harry, vai atacar Neville," ela explicou. "Você está disposta a sacrificar Neville para salvar os pais de Harry? Você sabe o que Neville está fazendo agora que a guerra acabou? Ele está namorando Hannah Abbot. O doce e tímido Neville teve coragem de chamá-la para um encontro." Ela sorriu radiante.
"Vai ficar tudo bem. Eu vou salvar Alice e Frank também." Mia assentiu, fazendo uma lista mental em sua cabeça para ser realizada depois, especialmente desde que, graças a Dumbledore, ela era incapaz de escrever fisicamente qualquer coisa relacionada ao futuro, mesmo que fosse para o próprio beneficio dela. "Neville pode ter os dois pais também."
"Muito bem, parece que você tem tudo planejado, então vamos trabalhar, sim?" Hermione puxou Mia pela mão até o centro da torre de novo. Elas se sentaram de pernas cruzadas uma em frente a outra. Hermione soltou Mia e, de repente, tinha em mãos um rolo de pergaminho e uma pena. "Como nós salvaremos os pais de Neville? Eles foram torturados pelos irmãos Lestrange, Barty Crouch Jr e Bellatrix, correto? Você planeja matar quatro Comensais da Morte sozinha?"
"Se eu precisar," Mia franziu o cenho enquanto observava Hermione escrever algo. "O que você está fazendo?" Ela perguntou curiosa.
"Estou fazendo equações de Aritmância. Se você está pensando em mudar o futuro, você deveria estar ciente da sua taxa de sucesso, certo?" Ela fez a pergunta com um tom de integridade que faria o pelo de Mia arrepiar se ela estivesse na forma Animaga. "Ou você já fez as equações?" Hermione franziu o cenho compreensiva, os lábios em uma linha fina. "Não?" Ela disse com altivez. "Você está apenas tirando conclusões precipitadas, entrando de cabeça na briga, indo contra os Comensais da Morte para salvar as pessoas que ama. Porque funcionou tão bem para Harry," Hermione estreitou os olhos. "Se eu bem me lembro, foi uma ação como essa que causou a morte de Sirius."
"Você o trouxe de volta," Mia apontou.
"Ele não foi o único que morreu por causa da ação precipitada de alguém, que não pensou direito." Hermione balançou a cabeça. "Você precisa começar a pensar menos como uma Grifinória e mais como uma Corvinal." Ela continuou escrevendo no pergaminho.
"Na verdade, dessa vez eu quase fui colocada na Sonserina," Mia falou.
"Eu vou ignorar esse comentário, obrigada," Hermione respondeu imediatamente. "Agora, você vai ter que matar Bellatrix, Crouch Jr. e os irmãos Lestrange. Isso são quatro rasgos na sua alma. Acrescentando o Sr. Crabbe, cinco," ela fez uma nota no pergaminho. "Quantas Horcruxes você estaria fazendo para si mesma, então?"
"Tudo bem," Mia estreitou os olhos, entendendo onde ela queria chegar. "Eu não preciso matá-los, mas eu posso impedi-los."
"Como? Professor Dumbledore a impediu de dizer qualquer coisa a alguém sobre o futuro. E se você conseguir botá-los em Azkaban, eles vão escapar. Você sabe disso. Crouch vai escapar depois de tomar a poção Polissuco e se passar pela mãe, e Bellatrix vai escapar com os Lestranges depois que Voldemort voltar," Hermione se recusou a olhar para a sósia, mas continuou escrevendo as equações.
"Eu não sei!" Mia rebateu. "Eu vou... eu vou me livrar deles e destruir as Horcruxes antes que Voldemort volte."
"Com Bellatrix e os Lestranges capturados como você espera entrar no cofre para pegar a Taça?" Hermione perguntou. "Draco pegou da última vez," droga. Mia tinha esquecido que precisava entrar no cofre dos Lestranges. "A Ordem da Fênix tem um espião? Não, eles não tem, porque os únicos espiões que nós tivemos eram Comensais da Morte desertados. Snape, que apenas voltou para nós por causa de..."
"Lily. Eu sei," Mia suspirou. "Eu vou..."
"E você não vai estar impedindo Voldemort de voltar, Mia," Hermione a interrompeu. "Porque ele ainda vai estar no poder. Se você planeja salvar James e Lily, então Harry não vai ter derrotado ninguém. Voldemort continuaria no poder e os Comensais vão continuar atacando. Os pais de Harry não podem ficar se escondendo para sempre. E enquanto Voldemort procura por eles, quantas outras pessoas vão morrer?" Ela perguntou. "Sirius? Ele quer ser um Auror, você sabe. Nós sabemos as estatísticas sobre a história da Primeira Guerra Bruxa. Você sabe quantos Aurores morreram nos ataques dos Comensais da Morte."
"Cinquenta e sete," Mia murmurou.
"Talvez cinquenta e oito se Sirius acabasse no fogo cruzado. Ou ele poderia ter um trabalho diferente. Talvez se esconder com os pais de Harry. Afinal, não é como se ele já estivesse tentando lutar na guerra, certo?" Hermione disse sarcasticamente.
"Você realmente é uma sabe tudo insuportável," Mia rosnou.
Ela odiava admitir, mas sua versão antiga estava certa. Depois de conhecer Jamie, ela não estava surpresa em saber que ele estaria disposto em se esconder, assumindo que tinha tudo a ver com proteger Lily e Harry. Mas pensar que Sirius Black iria se esconder? Que Sirius Black, dentre todos, ficaria de fora de uma briga? Era ridículo pensar tal coisa. O homem tinha ficado fora de si de tédio, preso dentro do Largo Grimmauld antes de cair no Véu. Mia não conseguia imaginar um Sirius mais jovem reagindo de forma melhor em uma situação similar.
"E quanto ao Remus?" Hermione perguntou. Mia, de repente, sentiu todas as suas defesas incendiarem novamente, os olhos cerrados se voltando para a bruxa a sua frente. "Ele vai sobreviver? Seus outros amigos aqui? Mary? Pandora? Talvez ela morra e Luna nunca venha a nascer," Hermione a encarou. "E quanto aos Weasleys? Eles foram como uma família para você por tantos anos. Quantos deles você está disposta a arriscar? Algum dos irmãos de Ron valem a pena sacrificar porque você não pode perder o seu próprio? Mudar tudo compensa a chance de Ginny talvez nunca nascer? Você daria a Harry seus pais de volta e, então, tiraria o amor da vida dele."
"Não, mas eu..."
"Você não pode mudar nada, Mia," Hermione disse firmemente. Ela estendeu o pergaminho com as equações de Aritmância, mostrando os resultados reais. Mia franziu o cenho com a visão, checando os cálculos, apenas para chegar ao mesmo resultado. Nada importava. Nada mudaria. "Remus já te disse isso," Hermione declarou. "O que significa que em algum momento no futuro você vai ter que contar a ele. O que significa que você mesma descobriu. Você sabe que a carta dele são apenas as suas palavras repetidas na letra dele, não sabe? Você conta a ele, ele conta a você, é um ciclo."
"Eu me sinto uma perdedora se eu não ao menos tentar," Mia admitiu triste. "Como se essa segunda chance que eu recebi não significasse nada se Jamie e Lily vão morrer de qualquer modo."
"E quanto a Sirius e Remus?" Hermione perguntou, o pergaminho e pena desaparecendo no ar. Ela se levantou e estendeu a mão novamente para confortar Mia.
"O que tem eles?"
"Você fez uma promessa a si mesma há anos atrás, que você faria tudo ao seu alcance para que eles fossem amados o suficiente; para que eles sobrevivessem ao que viria no futuro," Hermione disse enquanto forçava Mia a se virar para que pudesse encará-la. "Você salvou a vida de Sirius, Mia. Ele teria sido morto pela própria família na própria casa se não fosse pela sua Chave do Portal de emergência. Aquilo foi brilhante, a propósito." Ela sorriu.
Mia imitou a reação. "Obrigada."
"E Remus? Você se tornou amiga de um garoto que precisava de amor mais do que qualquer outra coisa no mundo. Você viu como os pais tinham medo dele. O pai ainda tem." Hermione fez uma careta com o pensamento e Mia assentiu firmemente. "Agora olhe para ele. Ele é forte o bastante para enfrentar você, dentre todos, e isso exige muita coragem dele. Você o ajudou a ser forte. Você o deu a poção Mata Cão."
"Você quer dizer que eu roubei a poção Mata Cão do seu criador original." Mia levantou uma sobrancelha.
"Bom, você quase foi colocada na Sonserina," Hermione murmurou.
Mia sorriu. "Justo."
"Então, a sua segunda chance foi desperdiçada?" A bruxa Nascida-trouxa perguntou.
"Quando... se eu conseguir voltar para casa," Mia ignorou a pergunta de Hermione enquanto uma grande expressão de preocupação inundava seu rosto. "De volta para 1998... Harry vai me odiar."
Hermione balançou a cabeça firmemente. "Harry nunca odiaria você."
"Sirius e Remus vão..."
"Eles vão entender," Hermione disse rapidamente. "Em algum momento entre agora e 1998, Sirius e Remus vão aceitar as mortes de Lily e James e você na vida deles. Você acha que eles são estúpidos o bastante para não terem te reconhecido? Merlin, Sirius me chamou de 'Mia' no momento em que eu o trouxe de volta do Véu. Foi a primeira coisa que ele disse."
Os olhos de Mia se arregalaram em choque e ela respirou bruscamente. "Eu tinha esquecido disso."
"Ele sabia quem você era. Remus sabia quem você era, e eles te odiavam?" Ela perguntou sacudindo a cabeça. "Remus te expulsou da casa dele? Sirius te abandonou na primeira chance que teve? Não, eles ficaram ao seu lado. Sirius protegeu você, matou Bellatrix por você. Eles te amam." Hermione sorriu triste. "Então, foque nisso, foque em viver e aproveitar a sua vida. Aproveitar as vidas de James e Lily enquanto você ainda pode."
"O que eu conto ao Remus?" Mia suspirou.
"Bom, um pedido de desculpas seria bom, considerando o jeito que ele saiu daqui," ela disse calmamente.
"Eu quis dizer sobre a cicatriz." Mia estreitou os olhos. "Ele vai perguntar."
"Conte a verdade." Hermione soltou o ar.
"Eu não posso! Dumbledore tornou isso tão..."
"Professor Dumbledore."
A mandíbula de Mia contraiu e seus olhos brilharam âmbar, se perguntando brevemente o que aconteceria se ela atacasse a própria alucinação. "Professor Dumbledore," ela disse com os dentes trincados. "Me enfeitiçou para que eu não conseguisse falar nada sobre o futuro."
"Não, o Professor Dumbledore te enfeitiçou para que não conseguisse confessar propositalmente seus segredos sobre o futuro com o propósito de mudar o futuro," Hermione a corrigiu, ignorando o olhar mortífero no rosto da bruxa. "Remus acredita que você está espionando Sonserinos. Diga a ele onde você conseguiu a cicatriz. Em um duelo. Com um Sonserino. É verdade."
"Ele vai querer saber mais."
"E um dia em breve ele vai precisar saber mais," Hermione concordou. "Você não foi enviada ao passado por conta própria, sabe. Eventualmente, Remus vai precisar saber a verdade se um dia for capaz de te enviar aqui de volta quando chegar a hora."
"Está bem," Mia concedeu. "Pedir desculpas, contar uma meia verdade com a promessa de contar tudo um dia. Isso vai dar certo," ela disse sarcasticamente, revirando os olhos.
"Você é muito pessimista quando não dorme direito," Hermione apontou com o cenho franzido.
"Eu sou muito pessimista com o pensamento de que vou precisar me esgueirar para a cama do meu namorado para me desculpar por algo que não posso explicar adequadamente, enquanto tento passar pelo meu irmão, Sirius e Peter sem fazer barulho," Mia zombou.
"Eu nunca disse que você precisa se esgueirar para a cama de Remus," Hermione corou fortemente com a insinuação.
"Você está corando?" Mia riu alto. "Godric, nós ainda conseguimos corar?"
"Você certamente não." Hermione se recusou a manter contato visual. "Você ainda tem algo para se sentir envergonhada?"
"Eu nunca tive nada para me envergonhar, desde o início," Mia apontou com orgulho.
"Você está tendo relações sexuais com seu professor," Hermione disse com olhos arregalados, escandalizada com a própria admissão.
Mia apenas sorriu em resposta. "Você gostaria que eu parasse?"
"Bom..." Hermione pensou sobre o assunto por alguns momentos e, então, deu de ombros levemente. "Eu não disse isso. É natural, imagino. Remus sempre foi tão..."
"Gostoso?" Mia sorriu.
"Atraente," Hermione corrigiu. "Agora, vá antes que o Monitor da Sonserina te encontre e te dê mais detenções!"
"Detenção não é de todo ruim, sabe." Mia riu.
"Eu vou ter que acreditar na sua palavra sobre isso." Hermione sacudiu a cabeça desapontada. "Eu penso que sua falta de respeito pela autoridade e estrutura são um pouco assustadores."
"Eu vou te ver de novo?" Mia perguntou curiosa.
"Qualquer hora em que você olhar o espelho, eu suponho."
"Não..." Mia balançou a cabeça. "Você não está lá quando eu olho. Nós... nós somos pessoas diferentes agora, não somos?"
"Não inteiramente." Hermione deu de ombros. "Eu ainda estou em algum lugar aí dentro. A sua parte lógica e leal que é um pouco menos violenta e devassa."
"E muito menos divertida também."
"Você não tem um pedido de desculpas para fazer?" Hermione disse enquanto começava a brilhar. "Acorde e vá!"
Mia abriu os olhos e arfou quando um arrepio passou subitamente por seu corpo. Ela estava sentada contra a parede de pedra da Torre de Astronomia, os olhos ainda vermelhos e pesados enquanto olhava ao redor e percebia que estava perfeitamente sozinha. Ela suspirou e tentou se lembrar mentalmente dos cálculos de Aritmância do sonho. Admitindo a derrota, Mia chorou por vários minutos, para que conseguisse tirar tudo aquilo de seu organismo. Então, se levantando e limpando as lágrimas com a manga das vestes, fez seu caminho de volta para o Salão Comunal da Grifinória.
oOoOoOo
Torre da Grifinória
Depois de correr rapidamente até o seu próprio dormitório em busca de algo, ela silenciosamente foi até as escadas para poder ir ao dormitório dos garotos, e se esgueirou até o quarto dividido pelos Marotos. Passando pela cama de seu irmão na ponta dos pés, ela revirou os olhos com a visão dele dormindo com uma perna jogada para o lado de fora da cama, enrolada na colcha vermelha. Ela foi ainda mais silenciosa quando passou pela cama de Sirius, sabendo que a audição dele era quase tão sensível quanto a de Remus. Ela sorriu desdenhosa com a visão da cama de Peter, agradecendo que as cortinas estivessem fechadas, então ela não teria que vê-lo dormindo pacificamente enquanto tantos outros não estavam.
Incluindo ela mesma.
"Você vai ficar aí parada?" Remus perguntou do lado de dentro das cortinas de sua cama de dossel. Mia suspirou, percebendo que era estúpido pensar que poderia se esgueirar sem ser percebida. Engolindo o orgulho, ela lentamente puxou as cortinas de Remus, revelando o maravilhoso lobisomem descansando encostado na cabeceira da cama, com as cobertas vermelhas puxadas até a cintura. Mia estremeceu com o fato de que ele estava sem camisa. Merlin, ele tinha que tornar isso mais difícil, não tinha? Ela voltou sua atenção para o rosto dele e percebeu imediatamente que os olhos verdes suaves estavam olhando para ela. Ainda irritado, certo.
"Mas vovozinha, que olhos grandes você tem," ela disse docemente, tentando tirar um sorriso dele. Remus não estava brincando e estreitou os olhos ainda mais.
"Para ver melhor a sua palhaçada," ele rebateu e Mia se encolheu com o tom dele.
"Eu mereci essa." Ela assentiu tristemente. "Chegue para o lado, por favor, eu não quero acordar os outros." Ela observou o rosto dele suavizar um pouco enquanto dava espaço para ela subir na cama. Ela fechou as cortinas e viu Remus lançar um feitiço silenciador.
Sem nenhuma outra palavra, Mia se virou e o encarou, levando as mãos até a borda do suéter e o puxando para cima e, finalmente, o jogando no pé da cama. Remus choramingou com a visão da pele macia, seus olhos verdes passando pelos seios da menina, que estavam escondidos pelo sutiã com laço rosa que James tinha achado no lago. Ele amava quando ela usava esse sutiã.
"Mia..." Remus gemeu dolorosamente. "Você não pode tirar a roupa e esperar que eu..."
"Eu ganhei essa cicatriz no verão em que Sirius foi atacado," Mia disse, o interrompendo e apontando para a cicatriz roxa, longa e fina. Remus arregalou os olhos e escancarou a boca, chocado com a revelação dela.
Mia franziu o cenho, mas continuou falando e fazendo o que Hermione a instruiu. Trabalhar através das brechas do feitiço da verdade de Dumbledore. Ela tinha sorte de que 'o verão que Sirius tinha sido atacado' poderia se referir tanto a 1976 quando o Animago foi atacado por Comensais da Morte em sua própria casa, quanto a 1996 quando Sirius caiu no Véu depois de ser atacado por Bellatrix. Nenhuma mentira, mas não a verdade completa.
"Eu não posso te dizer quem ou por que ou, honestamente, qual maldição foi," ela admitiu com o cenho ainda franzido. "Foi um Comensal da Morte, um que já conseguiram lidar," ela disse sabendo que Dolohov foi morto por Sirius na Batalha de Godric's Hollow. "Dumbledore sabe e ele..." me impediu de falar tudo a você. "É uma informação delicada e eu não posso te contar. Dumbledore garantiu que eu não pudesse falar a ninguém."
Remus se endireitou. Inconscientemente ele estava passando o dedo sobre a cicatriz em suas costelas, seus olhos nunca deixando os dela enquanto ela falava. Quando ela mencionou Dumbledore, seu olhar endureceu. "Ele a colocou sob um Voto Perpétuo? Isso é... isso é ilegal!"
"Não é isso," ela prometeu. "É... outra coisa."
"Ele sabe sobre essa também?" Remus apontou para a cicatriz no braço dela, a que tinha causado a briga deles.
"Não," Mia balançou a cabeça e suspirou. "Essa foi minha culpa. Eu não estava prestando atenção e acabei duelando com um Sonserino idiota nos corredores," daqui a vinte anos. E ah, por falar nisso, foi você quem salvou minha vida. "Eu não vi quem foi, apenas as vestes."
"Então, por que você não pediu a Madame Pomfrey para cuidar dela?" Ele perguntou curioso, passando o dedão por cima da marca, tentando controlar o lobo interior que estava nervoso por alguém ter machucado sua Matilha, nervoso por não estar lá para defendê-la. "Mia, você usou Ditamno em mim todo mês para impedir que eu tivesse muitas cicatrizes."
"Eu queria a cicatriz," ela admitiu tristemente. "Eu preciso lembrar de sempre ficar em guarda. Lembrar que nem todos são confiáveis. Lembrar que Hogwarts não é sempre segura."
Ele franziu o cenho. "Esse é um jeito sombrio de olhar a vida, Mia."
"É a verdade. Jamie quase morreu. Sirius teria morrido se meu irmão não tivesse se jogado na frente. E Lily foi atacada mês passado. Vai piorar, Remus. Eu..." ela tentou falar, mas as palavras ficaram presas na garganta e ela amaldiçoou Dumbledore por silenciá-la dessa maneira. "Eu só estava tentando ajudar. Agora eu percebi que não posso." Ela franziu o cenho de novo e soluçou quando Remus se inclinou e a puxou para os braços dele.
"Eu só queria que você tivesse conversado comigo," ele murmurou no ouvido dela. "Você mal tem existido ultimamente."
"Eu sei e você tem tomado conta de mim."
"Não foi fácil," Remus reclamou.
"Eu sei, eu sinto tanto, Remus," ela virou a cabeça para cima e o encarou nos olhos. "Você pode me perdoar?"
"Você já acabou de guardar segredos?" Ele perguntou direto.
"Não." Mia estremeceu, implorando que ele não a soltasse. "Dumbledore está me impedindo de dizer mais, mas eu vou encontrar um jeito de contornar isso porque eu quero... eu preciso me abrir e ser honesta com você. Eu prometo, eu vou te contar todos os meus segredos quando descobrir como fazer isso." Era a parte do 'como' que estava se tornando problemática. Ela tinha algumas ideias, claro, mas considerando quão delicada a relação deles estava depois dessa briga, Mia não tinha certeza se já estava na hora de contar a Remus toda a verdade.
"Você já acabou de espionar os Sonserinos?" Ele perguntou levantando uma sobrancelha.
"Sim," ela admitiu relutantemente.
"Nós estamos bem?"
"Você me diz." Mia respondeu olhando nos olhos tristes dele.
Remus se inclinou roçou os lábios nos dela doce e reverentemente, como se estivesse tentando curar o que quer que essa noite tinha causado no relacionamento deles. Ele se afastou dela brevemente para olhar nas profundezas dos olhos castanhos que ela possuía, salpicados com flocos âmbar, procurando por respostas. Ela deixou escapar um suspiro suave e o doce aroma da respiração dela o deixou de repente com fome e necessidade, e os lábios deles se encontraram novamente em um beijo ardente. A língua exigente invadiu a boca dela e Mia se dobrou debaixo dele, gemendo com prazer contra a invasão bem-vinda.
Ela sentiu as mãos dele roçarem na carne de suas costas até que ele encontrasse o feixe do sutiã, o desfazendo com facilidade depois de meses de prática e o puxando para longe dos seios dela, os quais ele olhou desesperadamente quando se separou da boca dela. Seus olhos brilharam ouro brevemente antes de tomar avidamente o bico rosa claro com a boca, apertando o outro com os dedos; saboreando a maneira como ela gemeu quando os lábios a soltaram; deixando a língua correr contra a carne do corpo dela enquanto a encarava nos olhos.
"Ah merda." Mia murmurou com a sensação da boca dele, mas era o olhar predador que a fez corar e quebrar o contato visual. A intensidade de Remus era, muitas vezes, demais para ela, e a pequena raposa dentro de Mia a fazia ser submissa, a virar o pescoço para o lado e se submeter ao lobo dominante que pressionava o corpo quente contra ela. Quando Remus se levantou até o nível do rosto dela novamente para beijar e lamber a extensão do pescoço de Mia, ela estendeu a mão entre os dois corpos, mergulhando por dentro da bainha do pijama dele até que conseguisse agarrar o comprimento dele, que já estava duro, sorrindo com o som dele sibilando no ouvido dela.
Ela moveu a mão para cima e para baixo duas vezes antes de sentir a mão de Remus cobrir a própria, interrompendo os cuidados dela. "Merda..." ele gemeu dolorosamente. "Eu não acredito que vou dizer isso, mas eu sinto que depois do que você disse mais cedo... sobre eu estar irritado por nós não termos..."
"Eu não quis dizer nada disso, Remus. Eu sei que você é melhor do que isso," ela prometeu, tirando a mão de dentro da calça dele rapidamente, e a botando contra o peito dele, diretamente sobre o coração, como se estivesse tentando transmitir a necessidade que tinha pelo amor dele era maior do que a necessidade pelo corpo. Nesse ponto, entretanto, as duas necessidades estavam travando uma guerra dentro da cabeça dela.
"Eu sei." Remus assentiu, os olhos voltando ao verde enquanto ele se inclinava e a beijava suavemente. "Mas eu sinto que se eu continuar e transar com você, então eu só vou estar confirmando que eu estava irritado por não fazer sexo há um tempo." Ele franziu o cenho. "Isso ou vai parecer que você comprou o meu perdão."
"Você realmente está me rejeitando?" Mia arregalou um pouco os olhos. "Eu estou seminua na sua cama. Debaixo de você."
"Eu sei..." Remus estremeceu, fechando os olhos com força enquanto apoiava a testa no espaço entre os seios dela. "Eu sei... eu estou me odiando." Ele gemeu.
"Muito bem. Saia de cima de mim, seu nobre bastardo." Mia sorriu e empurrou o corpo dele, rindo mais ainda quando ele se recusou a se afastar dela. Ela sorriu e beijou o topo da cabeça dele, antes que ele finalmente saísse de cima dela, rolando para o lado e deitando de barriga para cima, a perfeita imagem de absoluta frustração e auto aversão. "Que tal um premio de consolação, ein?" Ela perguntou e observou divertida quando Remus levantou uma sobrancelha curiosa enquanto ela estendia a mão para o suéter e pegava uma grande barra de chocolate do bolso.
"Bom... seria rude recusar tudo que você me oferece," Remus concedeu, pegando o doce das mãos dela rapidamente.
"Ele recusa sexo, mas aceita de bom grado o chocolate." Mia sorriu para ele docemente, admirando corpo do rapaz com anseio, apesar do fato de que ele estava contente em provar o açúcar, em vez dela. "Acho que você não seria o meu Remus se não fosse, de algum modo, previsível. Eu te amo, sabia."
"Eu também te amo," ele disse, sorrindo afetuosamente e com um olhar de desculpas no rosto.
"Boa noite, Remus," ela disse, beijando a bochecha dele antes de se cobrir e virar para o outro lado.
"Você vai dormir aqui?" Ele arregalou os olhos. "Você faz alguma ideia do que vai acontecer se Prongs acordar?"
"Então tranque as cortinas," ela murmurou. "Se você não reparou, eu não durmo direito há um mês e eu pus a última gota de energia que eu tinha para ficar beijando você, então eu não tenho capacidade alguma para voltar ao meu quarto."
"Tudo bem," ele concordou. "Mas se eu acordar e encontrar outro buraco de chifre nas minhas costelas, eu vou pôr a culpa em você."
"Devidamente anotado."
N/A: oi, pessoal!
Primeiro, queria me desculpar por não ter postado no domingo, fiquei no hospital com meu namorado o dia todo e ele ainda está um pouco mal. Teve uma infecção alimentar das brabas.
Espero que entendam, geralmente não atraso para postar :(
Bom... sobre o capítulo, queria muito muito muito que me contassem o que acharam!
Eu adorei essa interação Hermione/Mia, achei muito interessante porque mostra bem a diferença das duas, mesmo que ainda sejam a mesma pessoa.
alinefgs: não posso contar, senão perde a graça! Temos que continuar lendo :))
Mas me conta a sua opinião, você acha que ela vai ficar com quem?
Motoko Li: cheia das cicatrizes, era rebelde que só! Hahaha
Também torcia p esse relacionamento amoroso da Mia com o Remus não vingar muito e ela se acertar com o Sirius, mas é importante p algumas coisas acontecerem. Eles são tão fofos que às vezes chega a enjoar, né? Eu penso isso hahahaha
Mas ainda falta um pouco p Sirius e ela se acertarem. Sei que sempre falo isso, mas jájá chega a hora!
Hoje não teve James e Lily, mas acho que você vai gostar do que aconteceu nesse cap :)
CARA SOBRE GOT EU TO MUITO CHATEADA DE TER QUE FICAR ATÉ ABRIL SEM EPISÓDIOS NOVOS. MUITO CHATEADA MESMO, MEU CORAÇÃO NÃO AGUENTA.
Mas tenho a dizer algumas coisas: Cersei FODA por ter matado o Alto Pardal e Margaery que eu não aguenta mais, socorro; Arya MARAVILHOSA por ter matado Filch escroto; Daenerys LINDA finalmente voltando p casa; as mulheres dominaram, assim que eu gosto.
Mas quero Jon Stark Targaryen sabendo suas origens logo.
Até o próximo cap!
mayss89: ahhhh, fico tão feliz por ler isso, de verdade! Que bom que sua mania voltou, ebaaa!
Quando eu terminar de postar essa história, tenho planos de postar outra da Shaya que eu amo de paixão, Storm of Yesterday. Mas ainda são só planos e ainda teria que pedir permissão a ela. Quem sabe né? :)
