The Debt of Time
Parte Dois – O Vira-Tempo
Capítulo Oitenta e Cinco: Revigorante
"...It's only half past the point of no return
The tip of the iceberg, the sun before the burn
The thunder before the lightning and the breath before the phrase
"Have you ever felt this way?"..."
(Glitter in the Air - Pink)
10 de novembro, 1978
Mansão Potter – Residência Temporária de Remus Lupin
E ali ela estava.
Selando o Vínculo do Pack.
Tinha sido algo discutido ao longo dos anos, geralmente em tom de brincadeira, embora Mia soubesse que quase tinha sido concluído com ela em várias ocasiões durante seu relacionamento com Remus. Houve mais de uma tentativa que acabou com Remus empurrando para dentro dela, os dentes descobriram a longa extensão da pele dos seus ombros lisos, mas ele sempre se segurou. E agora, quando eles precisavam do Vínculo, um Vínculo devidamente selado para manter o lobisomem vivo, eles não estavam nem namorando. Pior ainda, ela e Sirius estavam juntos há menos de um ano e uma boa parte desse tempo foi gasto ainda segurando várias inseguranças entre os dois.
E se nós não sobrevivermos a isso? Mia se perguntou enquanto encarava os olhos cinzas do seu bruxo, do seu amor, a outra metade da sua alma. Mas se ela não fizesse algo drástico, Remus iria morrer e, então, o que restaria? Ele não se tornaria o Remus adulto que tinha dado a ela o Vira-tempo e ela nunca voltaria no tempo. Então, claramente, algo precisava ser feito. Não, algo já tinha sido feito. Pelo menos em 1998.
"Por favor, diga alguma coisa," Mia murmurou nervosa, aterrorizada que Sirius fosse ficar nervoso e mandasse ela escolher. Ele ou Remus. Seu coração queria Sirius, para sempre e sempre, mas precisava de Remus para viver e isso parecia ser a única opção. Uma parte dela se odiava por pensar no ritual assim, uma necessidade tão terrível, mas não era?
"Não podemos ver se Prongs quer fazer isso no seu lugar?" Sirius sugeriu com uma pequena risada, tentando brincar com a situação tensa que ele enfrentava. Mia não pareceu responder à tentativa de humor, uma vez que o estresse do momento era muito grande.
Sirius saiu da cama e Mia observou enquanto se dirigia para um grande armário de madeira na esquina, abrindo-o para revelar uma garrafa de Firewhisky e dois pequenos copos. Preenchendo os vidros de cristal com o líquido âmbar, Sirius fechou o topo da garrafa e abriu o caminho para a cama, segurando uma bebida para ela.
"Saúde, gatinha," Sirius disse e virou a bebida rapidamente enquanto ela o observava com receio. Sirius deixou o liquido queimar sua garganta antes de olhar para sua bruxa e sorrir ansioso. "Vamos salvar, Moony."
"Vamos?" Mia perguntou, uma sobrancelha levantada. "Vamos, tipo nós?"
"Vou precisar de mais alguns copos antes," Sirius admitiu enquanto enchia de novo o copo. "Mas sim, eu vou com você," ele suspirou, "Eu posso ser um homem melhor hoje em dia, um pouco mais capaz de compartilhar do que costumava ser antigamente," ele admitiu com um encolher de ombros. "Mas eu conheço poucos bruxos que estariam perfeitamente bem em deixar sua bruxa transar com seu amigo no final do corredor."
"Na verdade, eu estava pensando no pomar," Mia disse baixinho, ignorando a frase grosseira.
"Isso é..." Sirius parou. "Estranhamente apropriado, na verdade," ele falou antes de encher o copo mais vez e beber imediatamente. "Você vai beber isso?" Sirius apontou para o copo dela, que ela ainda não tinha tocado.
Os olhos castanhos de Mia foram até o copo e ela engoliu nervosamente antes de levar a margem do vidro de cristal aos lábios e saborear lentamente o líquido ardente. "Nós deveríamos ter feito isso há anos atrás," confessou Mia. "Eu deveria ter me certificado de que ele estava pronto. Então nós não estaríamos nesta confusão," ela soltou um suspiro e tentou conter suas lágrimas. "Com um Vínculo de Pack selado, ele não teria sido visto como uma ameaça. Ele poderia ter sido recebido como um aliado em vez do espião que era," ela franziu a testa.
"Bom," Sirius suspirou e parou entre as pernas da namorada, colocando as mãos nos ombros dela, onde começou uma massagem para afastar o estresse. "Eu posso entender porque Remus não queria fazer. E talvez devesse ter acontecido quando vocês dois estavam juntos, ou quando Lily descobriu sobre o Vínculo do Pack e sugeriu que a gente o selasse," ele admitiu. "Mas precisa ser feito. Eu concordo," ele prometeu. "Mas você precisa se ajeitar," ele falou. "Para de chorar porque você não pode entrar no quarto dele e trazer o assunto à tona com lagrimas nos olhos. Ele vai achar que isso é uma transa por pena."
Mia limpou as lágrimas dos olhos imediatamente e pegou a varinha, lançando um feitiço para diminuir o inchaço e vermelhidão dos olhos.
"Você está certa, deveria ter sido feito há muito tempo," Sirius concordou. "Francamente, eu culpo as tendências prudentes de Prongs esfregando o resto de nós," ele sorriu e Mia realmente se viu rindo também. "E eu estaria mentindo se eu dissesse que não tenho curiosidade," admitiu, mas antes que ela pudesse pensar em como responder a isso, Sirius puxou as mãos e levantou-a.
"Ah Merlin..." Mia imediatamente entrou em pânico. "Como isso vai funcionar? Eu sempre assumi que quando eu precisasse fazer isso, eu faria sozinha ou pelo menos um de vocês estaria bêbado, mas com três... ah Godric... três..." ela respirou fundo e começou a hiperventilar.
"Relaxa, gatinha," Sirius sorriu. "Eu sei contar também. Tenho certeza que na hora vamos conseguir pensar em algo," ele riu sombriamente, uma parte dele claramente se tornando mais intrigada com a ideia. Provavelmente deveria enfurecê-la ver o brilho em seus olhos cinzentos que cintilavam lentamente com prata, mas, na realidade, Sirius estava certo. Ela não podia entrar no quarto de Remus parecendo que o mundo estivesse terminando e ela estava estranhamente agradecida pela excitação curiosa que vinha do bruxo de cabelos escuros.
oOoOoOo
Um banho muito rápido, muito quente e algumas gotas de Poção Calmante mais tarde e Mia estava na entrada do quarto de Remus, seu antigo quarto onde o lobisomem estava descansando desde que ela e Sirius o haviam salvo quase um mês antes. Sirius estava atrás dela, as mãos nos ombros das vestes verdes e pretas que ela encontrou no armário de sua mãe. Ela era longa, simples e tinha sido guardada na parte de trás do armário de Dorea, reminiscentes de roupas usadas com frequência durante rituais mágicos. Mia achou que ela era incrivelmente apropriada, mesmo que a cor fosse provável que ambos os bruxos levantassem uma sobrancelha questionadora para a bruxa.
Quando entraram na sala, Mia e Sirius se dirigiram para o pé da cama onde Remus dormia. O fato dele não se mexer contra a intrusão deu uma ideia de sua condição. Embora suas feridas tivessem todas curadas, era a magia drenada que o estava matando. Se ele não tivesse Licantropia, dado alguns meses Remus teria se recuperado completamente, mas com a lua cheia se aproximando, Remus não teria magia suficiente para sobreviver à dor de uma transformação.
"Remus," Mia murmurou o nome reverentemente, fazendo o seu melhor para seguir o conselho de Sirius e manter suas preocupações e ansiedades longe do momento.
Os olhos verdes suaves lentamente se abriram e Remus olhou para o pé da cama onde Mia e Sirius estavam olhando para ele. Imediatamente ele percebeu o mal-estar no olhar de Mia, mas um olhar sobre o ombro para o olhar de Sirius mostrava determinação. "O que está errado?" Ele perguntou, sua atenção voltando para Mia.
"Você está sentindo dor?" Ela perguntou na mesma hora.
Remus balançou a cabeça. "Não, apenas... cansado," ele admitiu. Ele estava acordando e dormindo durante sua recuperação; se pudesse ser considerado isso ainda. A dor tinha desaparecido mais ou menos uma semana atrás, salvo o lapso momentâneo quando a Mata Cão quase o envenenou. Era a fadiga que estava sendo o mais difícil. Quase como se ele pudesse sentir sua própria magia se afastando dele.
"Beba isso então," disse Sirius, avançando e colocando um frasco aberto na mão de Remus.
"O que é?" O lobisomem perguntou suspeito.
"Poção Revigorante. Concentrada," Sirius respondeu. "Confie em mim, parceiro, você vai precisar."
"Por quê?" Remus perguntou.
"Um presente de fique bom logo," Sirius sorriu e então parou atrás da bruxa vestida em robes preto e verde.
Remus podia ouvir o som do coração dela contra o peito, e um sentimento nervoso o lavou ao encará-la nos olhos. Quase como se estivesse tentando superar uma preocupação profunda usando algo mais, algo incrivelmente familiar. O lobisomem assistiu com interesse curioso enquanto o bruxo de cabelos escuros ficava de pé atrás de Mia, envolvendo lentamente seus braços ao redor de seu corpo onde suas vestes estavam amarradas. Com os longos dedos, Sirius puxou os laços e, então, muito lentamente, puxou o tecido, deixando-o escorrer pela pele dela, nua e sedosa como a água. Primeiro revelando a pele nua entre seus seios e a insinuação de seu estômago e umbigo, e à medida que o tecido das vestes caía sobre os lados revelando amplos seios, Remus sentiu seus lábios se separarem na vista e sua respiração acelerou.
Chocado e parcialmente suspeito de que se tratasse de uma alucinação, Remus voltou sua atenção para Sirius, que estava encostado a Mia, com o peito pressionado contra as costas dela, os lábios encostando o lado do pescoço enquanto os braços se enrolavam em torno da cintura da bruxa, uma mão apertando um seio enquanto a outra deslizava para baixo e mergulhava no ápice de suas coxas. Remus observou, confuso e surpreso com a visão. Foi o som de Mia ofegando e o cheiro repentino de sua excitação que enfocava sua atenção, colocando o lobo dentro dele no ápice.
Se o ponto não tivesse sido suficientemente claro para o lobisomem, Sirius olhou para Remus, enquanto tirava a mão do seio de Mia e inclinava a cabeça dela para o lado, revelando seu ombro.
Os olhos verdes suaves de Remus se arregalaram e ele balançou a cabeça. "Não," ele insistiu. "Absolutamente não."
"Absolutamente sim," replicou Sirius. "Eu gostaria de pensar que estou sendo muito maduro agora, Remus. Não me faça recorrer a táticas menos do que honestas para salvar sua vida de merda."
"Você não pode estar pensando seriamente.." " Remus começou, mas Sirius o interrompeu.
"Supera," disse Sirius. "Precisa ser feito, você quer que seja feito, queremos que seja feito. O único que está no nosso caminho é o seu medo de dar a primeira mordida – literalmente," Sirius revirou os olhos. "Você não vai machucá-la."
"Você não sabe disso," Remus balançou a cabeça.
"Eu sei," Mia falou, seus olhos repentinamente âmbar se encontraram com Remus. Incapaz de falar uma palavra da verdade, ela tentou transmitir o que podia ao dar uma volta ao vazio no feitiço de Dumbledore. Uma parte dela queria forçar as palavras para fora, mas depois de desmaiar na Torre Tuts meses atrás, Mia estava achando cada vez mais difícil superar o feitiço da verdade. "Remus... eu sei que você não vai me machucar", ela implorou com os olhos.
"Não é só..." Remus começou, incapaz de fazer contato visual com Sirius, que se demorava logo atrás da bruxa, continuamente tocando-a de maneiras que eram incrivelmente distrativas para o lobisomem.
"Não é só você, Remus," Mia franziu o cenho. "Nós te colocamos em perigo ao deixar você ir espionar os lobisomens sem um Vínculo selado. Te deixou vulnerável. E nós estamos em guerra. O que aconteceria se nós tivéssemos que encarar outro pack? Nós ficaríamos em uma situação parecida com a sua," ela suspirou. "Vai aumentar a sua mágica, nossa habilidade de cura e mais importante... vai salvar a sua vida."
"E você está de acordo com isso?" Remus levantou uma sobrancelha para Sirius.
"Se te incomoda tanto, eu posso mandar a bruxa embora e cuidar das coisas eu mesmo," o Animago disse desafiadoramente e Remus realmente deu uma pequena risada em resposta, nem um pouco inclinado a tentar o jovem bruxo.
"Você confia em mim?" Mia perguntou suavemente.
"Sim," Remus respondeu na mesma hora, engolindo o orgulho e os medos.
"Você me quer?" Ela perguntou, gemendo baixinho quando Sirius aproveitou o momento para esfregar um dedo sobre o clitóris dela.
O som misturado com o cheiro inebriante da bruxa fez com que os olhos de Remus piscassem de âmbar e ouro e o lobisomem se viu balançando a cabeça. Como ele não desejaria? Olhando brevemente o outro bruxo na sala com curiosidade, Remus engoliu em seco e esperou pela reação.
"Beba a poção," Sirius o instruiu. "Não vai querer apagar antes de acabar, né?"
Remus virou a Poção Revigorante que fez efeito quase instantaneamente, uma energia familiar fluindo através de seus membros e de repente ele se viu ajoelhado na cama, de frente para a bruxa que subia no colchão com ele, suas roupas sedosas se juntaram em torno de seus joelhos. Ainda confuso e apreensivo, Remus olhou para o ombro de Mia novamente, onde Sirius estava respirando quente contra a concha de sua orelha.
"O beije, gatinha," Sirius murmurou.
Como se estivesse drogada pelas instruções dele, Mia inclinou-se para a frente e gentilmente encostou os lábios contra os de Remus, sentindo o sabor familiar que era distintamente dele. Remus estava hesitante a princípio, todos os nervos e o medo do desconhecido, mas ele caiu no beijo com facilidade, gemendo quando sentiu sua língua encostar nos lábios dela, pedindo entrada. Antes mesmo de ter uma chance de pensar, Remus mergulhou no calor de sua boca, bebendo os lábios dela com avidez. A fome dentro dele, decorrente de uma falta de atenção física nos últimos meses, a lua que se aproximava, a Poção Revigorante e, certamente, a perspectiva da morte no horizonte, aumentaram a falta de inibições do lobisomem.
Mia soltou um suspiro e Remus ficou ciente de que a mão de Sirius nunca tinha deixado a zona entre as coxas da bruxa. Olhos dourados olharam para baixo, onde ele podia ver seu amigo olhando o brilhante centro da bruxa nos braços do lobisomem, uma mão serpenteava até calças desabotoadas, onde Sirius já estava um passo à frente, acariciando seu próprio comprimento debaixo do tecido. Ao mesmo tempo em que seus olhos se dirigiam para Sirius, ele sentiu uma mão pequena esfregando-se contra a o membro duro que crescia dentro da calça de pijama e Remus se ouviu gemendo com satisfação. Sua mente estava correndo, procurando uma palavra para descrever esse momento.
Complicado? Certamente, mas não era a palavra certa.
Estressante? Um pouco.
Desconfortável? Estranhamente, não.
Ele lembrou as confissões embriagadas de Sirius, onde o Animago admitiu ser curioso sobre compartilhar Mia com ele. Remus também lembrou uma vez que confessou à pequena bruxa que ele tinha tido uma fantasia sobre ser observado enquanto transava com ela, e ele corou com o pensamento.
Inevitável? Sim, essa era a palavra. De algum modo, esse momento entre os três era isso. Inevitável.
Remus voltou para os lábios de Mia e a beijou profundamente, sabendo que esse momento era um sacrifício para ela; se abrindo para tal vulnerabilidade. Ele também sabia que esse momento era fugaz, e ele precisaria entender o que era. Remus começou a empurrar a língua para dentro e para fora da boca dela, mordendo o lábio inferior e enviando calafrios pela espinha. Ele sorriu pelo jeito que ela gemeu.
De repente, a bruxa encontrou-se envolvida nos braços dele e foi afastada do pé da cama e bateu no colchão, um lobisomem de olhos dourados pairando sobre ela, sua boca respirando vagamente contra a pele de seu ombro. Mia congelou em antecipação à mordida aproximada e ela podia ouvir Sirius rindo do lado da cama onde ele estava olhando para ela.
"Ainda não, amor," Sirius sorriu com a forma como a cor rosa de sua pele se espalhou por seu pescoço e pelos seus seios. "Não vá correndo até a linha de chegada," disse o Animago com um sorriso ansioso. "Deixe eu e Moony nos divertirmos primeiro."
Seus olhos de âmbar olharam para os rostos dos dois homens e ela sentiu-se repentinamente intimidada por sua presença ao mesmo tempo, ambos olhando para ela com olhares familiares de amor e desejo. Sentindo-se insuficiente para a tarefa em questão, Mia virou a cabeça para longe dos dois, apenas para sentir que o seu queixo estava inclinado para trás por Remus, que a encarava intensamente. Ela engoliu em seco, percebendo seu erro e lembrou-se de que, se os dois feiticeiros compartilhassem qualquer coisa em comum, era que ambos insistiam que ela olhasse para eles quando a davam prazer, queimando os momentos em seus olhos para que quando ela refletisse a qualquer momento, no futuro, ela nunca esquecesse que eram eles quem a levara a alturas tão incríveis.
Os olhos de Remus se afastaram dela quando o lobisomem olhava lentamente para o sul, lábios e dentes sobre a carne dela, lambendo o círculo ao redor do umbigo dela antes de morder levemente o quadril e se acomodava confortavelmente no espaço aberto de suas coxas. O lobisomem encarou sua fenda com uma necessidade selvagem, mas a tatuagem na parte superior da coxa distraiu-o de seu prêmio. Ali, a carne outrora perfeita, tinha sido marcada por tinta, com o nome "Sirius". Remus - ou melhor, Moony - grunhiu instintivamente à vista e pôde ouvir Sirius rindo de cima.
"Supera isso, amigo," o Animago disse convencido.
A atenção de Mia foi atraída pelo movimento ao seu lado e seus olhos de âmbar viraram-se e olharam para o rosto de Sirius, os olhos escuros de luxúria enquanto olhava para a bruxa, e acariciando ansiosamente seu pênis latejante enquanto observava a cena que acontecia diante dele. Foi só então que Mia percebeu que Sirius tinha tirado suas roupas. Com vontade de igualar o campo de jogo para todos os três, Mia colocou os dedos no cós do pijama de Remus e o empurrou para baixo, mas parou seus movimentos quando sentiu uma língua firme mergulhar em seu calor e depois se arrastar lentamente para cima para circundar seu clitóris com precisão e provocação.
Ela se convulsionou sob a língua de Remus, arqueando e seus olhos ainda presos no rosto de Sirius, e ela notou que ele parecia estar curioso com suas reações. Ela tinha se preocupado que ele ficasse com ciúmes, comparando a maneira como ela gemia com ele com a forma ela gemia com Remus, algo que certamente causaria uma briga no futuro. Mas, em vez disso, o Animago observava com cuidado e interesse, entretido, que a lembrou a maneira como ele prestava atenção na aula enquanto aprendia um novo feitiço. Godric, ele está tomando anotações para mais tarde, pensou Mia enquanto revirava os olhos.
"Qual o gosto dela, Moony?" Sirius murmurou com a voz rouca enquanto ele se debruçava ao lado da cama, se apoiando em cima de Mia, olhos cinzentos a encarando com uma intensidade que ela ainda não estava emocionalmente pronta.
"De mel," Remus murmurou.
"Eu sei," Sirius respondeu com um sorriso sombrio. "Sem querer questionar seus talentos Remus, mas ela já estaria gritando se eu estivesse aí embaixo. Você vai precisar de uma mão?"
Em resposta, Remus pareceu rosnar, e o clitóris na boca dele no momento reagiu às vibrações, enviando um calor ondulante para a bruxa que soltou um grito alto enquanto seu corpo apertava em resposta. Seus olhos se estreitaram para Sirius, que estava excitando, rindo de sua reação apesar do brilho que ela estava dando a ele.
"Ah, está tudo bem, gatinha," ele sorriu para ela. "Uma competição saudável faz bem. E você certamente parece estar recebendo os benefícios," ele disse convencido antes de se abaixar e pegar um dos seios dela com a boca, nunca deixando de olhá-la nos olhos enquanto sugava o mamilo e o mordia ansioso.
Ela sentiu o calor aumentando e aumentando no meio das suas coxas, escaldando sob a boca de Remus enquanto Sirius continuava a prestar atenção em seus seios com a boca, as mãos presas dentro do seu emaranhado cacheado. Ela soltou um barulho sufocado e um choramingo que ambos os bruxos sabiam muito bem que andava perto daquele delicioso limite do esquecimento. Sirius se afastou do seio dela, deixando-o molhado e desejando a atenção que estava recebendo. Ele pairava acima dela, os lábios quase se tocando, enquanto ele olhava para os olhos dela com curiosidade enquanto o rosto dela começava a mostrar que ela estava cada vez mais perto.
"Eu me pergunto..." Sirius sussurrou com curiosidade quando o corpo dela começou a tremer debaixo de ambos. "Você acha que você tem um gosto diferente quando ele faz você gozar?" Sirius perguntou, seus olhos ardendo com luxúria.
"Oh Merlin," Mia choramingou com as palavras, encontrando-se quase incoerente enquanto falava. Normalmente, Sirius alternava entre falar e se mexer, provocando-a com suas palavras até satisfazer suas necessidades com seu corpo. Mas agora, compartilhado entre os dois homens, ela estava sendo atendida de uma vez por ambos e, Godric, era quase demais.
Enquanto Sirius falava, Remus introduziu dois dedos dentro do seu corpo, úmido, quente e apertado, e a combinação de cada toque, lambida e palavra sussurrada fez com que o calor dentro dela aumentasse de uma forma violenta em uma tempestade de prazer. Os ruídos resultantes que escaparam de sua boca foram reivindicados por Sirius que os lambeu da ponta da língua, capturando cada choramingo como se estivesse testando sua mais recente teoria, sorrindo triunfantemente sobre os resultados.
Quando cada um se afastou do corpo trêmulo da bruxa ofegante. Remus parecia orgulhoso, mas ainda com fome, enquanto Sirius parecia orgulhosamente satisfeito com a mudança de eventos. Foi até que algo caiu sobre ele.
"Então, algum de vocês se lembrou de lançar um Feitiço Silenciador?" Ele perguntou.
Os olhos de Mia se arregalaram e antes que qualquer um deles pudesse se mover - ou pior ainda, Jamie explodisse pelas portas - ela os Aparatou para os pomares onde ela originalmente planejara completar o ritual.
Eles aterrissaram suavemente na grama debaixo das árvores e com a varinha que estava dentro das vestes ainda envoltas em seu corpo, ela lançou um feitiço aquecedor ao redor deles. Seus olhos de âmbar olharam para o céu, onde acima, na escuridão do céu noturno, a lua crescente brilhava sobre eles. Então lá, entre os ramos de duas árvores entrelaçadas, Mia conseguia vê-la. A estrela mais brilhante do céu.
"Distraia ela, Moony," Sirius instruiu o lobisomem e, de repente, Mia sentiu mãos em seus cabelos e rosto, provando o seu gosto na língua que escorregou entre seus lábios quando Remus aprofundou seu beijo.
Suas mãos esfregaram o peito desnudo e com cicatrizes de Remus, e sua pele se sentia como um lindo braile, explicando sua história de heroísmo. Mia sorriu através do assalto em sua boca quando sentiu que Remus rosnava contra ela enquanto ela roçava o pulso contra um dos mamilos dele. Ansioso para ver como ele reagiria ao toque, sua mão abaixou e encontrou sua longa ereção. Duro e quente ao toque, Mia agarrou-o firmemente e sentiu um aumento de poder quando ele gemeu em resposta. Para não ser superado pela bruxa, Remus tirou uma mão de seus cabelos e puniu suas provocações apertando um mamilo.
"Parem de se mexer tanto," Sirius grunhiu de trás da bruxa e Mia ofegou quando sentiu Sirius mergulhar a mão entre suas coxas por trás, recolher a umidade escorrida de seu núcleo dolorido e usá-la para lubrificar a entrada escolhida.
Nervosa, mas curiosa, Mia não resistiu quando sentiu Sirius empurrá-la para que ela se apoiasse com as mãos e os joelhos, os olhos encarando o rosto de Remus, enquanto ele observava Sirius sobre os ombros de Mia. O Animago a provocava primeiro com os dedos e depois se aproximou, empurrando lentamente seu rígido comprimento dentro dela. A bruxa estremeceu com a intrusão no início, mas quando sentiu os dedos de Sirius se moverem para a frente e provocar o clitóris inchado que encontrou, ela se encontrou relaxando e apertando ao mesmo tempo, seu corpo o recebendo.
"Porra!" Sirius sibilou, os olhos cinzas revirando com o lugar apertado do delicioso corpo dela. Ele lutou contra o desejo ardente de empurrar e mergulhar e tomá-la com força, fazendo, em vez disso, movimentos lentos e calculados, criando uma atração sensual. "Tão... fudidamente... apertado..." Ele gemeu alto quando ele envolveu a cintura dela, a levantando chão até que suas costas estivessem contra seu peito de mármore liso. Sirius, ainda enterrado dentro dela, usou um joelho para separar as coxas dela por trás, colocando-a ansiosamente em exibição para Remus que se ajoelhou na frente da bruxa, observando com os olhos pesados.
"Você está pronta para isso, amor?" Remus perguntou, nenhuma insinuação de hesitação em sua voz enquanto ele se aproximava dela, pegando seu rosto suavemente em suas mãos e encarando nos olhos com pura adoração.
Sentia-se completamente dominada e segura, ao mesmo tempo. Presa e mantida firmemente pelo amante nas suas costas, que a estava oferecendo como um sacrifício para o predador em sua frente, seus olhos dourados olhando-a com profunda fome e vontade. Incapaz de falar coerentemente com Sirius lentamente empurrando e puxando para trás dela, Mia apenas assentiu ansiosamente.
Se recusando a tirar os olhos dela, Remus pegou seu pênis na mão e colocou a ponta em sua entrada. "Pare de se mexer, Pads," ele instruiu o Animago que parou de imediato, apesar de parecer um pouco afetado pela necessidade de parar seus movimentos. Lentamente, observando sua reação, Remus entrou centímetro por centímetro ansioso, observando enquanto os olhos dela se arregalavam e seus lábios se separavam, inalando bruscamente com cada nova profundidade explorada por seu membro dolorosamente duro. Quando sentiu que não podia mais aguentar, Remus rosnou no fundo do peito e empurrou para cima, enchendo-a completamente. O lobo que dentro de sua cabeça uivava com uma luxúria furiosa e necessitada e Remus podia senti-lo, podia sentir o desejo pulsante, não apenas pelo sexo ou o inevitável orgasmo que estava se construindo rapidamente. Não, ele podia sentir a fome, a primordial necessidade de dominar, morder e reivindicar e marcar, selando seu pack junto.
Incapaz de suportar a quietude, o pênis de Sirius se contraiu dentro dela e, quase imediatamente, Mia encontrou-se presa nos ombros de Remus para equilibrar-se, unhas cravando na carne de seus ombros. O pequeno movimento por trás dela, dentro dela, quase a inclinou sobre o precipício da sanidade. Com a pequena vibração de suas paredes aveludadas e apertadas, ambos os bruxos se agacharam em simultâneo, gemendo uma série de xingamentos e respirações ofegantes ao aumentar o aperto em torno de seus pênis latejantes.
"Godric..." Remus gemeu. "Nunca... tão... apertada... tão... bom..."
"Isso... porra..." Sirius arfou. "Merlin... merda... precisamos... coordenar..." ele murmurou incoerente.
Com as palavras de Sirius, Remus assentiu com a cabeça enquanto pressionava contra o ombro de Mia. Agitando com antecipação e a necessidade de se mover, Remus puxou para trás, olhando para Sirius para que ele fosse em frente parasse mexer e, lentamente, os dois encontraram um ritmo que os fazia entrar e sair da bruxa que se retorcia entre o suor dos corpos encharcados.
"Tão bom," Mia ouviu Remus gemer enquanto se enterrava nela com força, provocando suspiros profundos na bruxa enquanto ela ficava cada vez mais ofuscada pela multidão de sensações que a ultrapassavam.
Sirius parecia estar concordando com a declaração de Remus, embora de alguma forma o bruxo que falava tantas baixarias tivesse ficado em silêncio, exceto pelos grunhidos profundos, enquanto ele continuamente entrava e saía, respirando forte contra a pele de suas costas, onde ele parava a cada poucos momentos para beijar e lamber a pele salgada dos ombros.
"Eu... eu não..." Mia chorou, sentindo o corpo começar a quebrar. Era muito. Muito poderoso e a sensação adicional de magia em torno dela só fez com que tudo parecesse muito mais sensível. "Eu preciso... por favor, Remus..." ela implorou para o lobisomem, o único que poderia acabar com isso, que olhava para ela com seus olhos dourados que quase brilhavam no escuro.
"Vocês... vocês sentiram isso?" Sirius gemeu de trás dela e os dois assentiram. Uma corda mágica de prata rodeou o trio, os apertando com força. O Vínculo do Pack.
"Remus..." Mia gemeu de novo e sentiu Sirius inclinando a cabeça dela para o lado mais uma vez, mostrando a pele dela para o lobisomem enquanto o Animago capturava seus lábios em um beijo de tirar o fôlego.
Todos os três pareciam hesitar no momento, sentindo a mágica crescer em torno deles, mas Remus acelerou seus impulsos dentro dela como se estivesse trabalhando até o final; um ponto sem retorno. Então bateu nele de uma só vez. Seu corpo apertou violentamente enquanto seu pau inchava dentro da bruxa, e ele gozou. O impulso irresistível de marcá-la lavou-se contra seus sentidos como uma onda e ele avançou mais uma vez, forte e profundamente dentro do calor apertado dela antes de afundar os dentes na carne doce de seu ombro, rompendo a pele e deixando o gosto de cobre banhar sua língua.
A corda de prata do Vínculo do Pack os apertou mais uma vez, quase dolorosamente, antes de libertá-los de uma vez. No momento em que Remus mordeu com força, percorrendo seu ombro, Mia sentiu que a fonte quente dentro de seu corpo explodia e ela contraiu, pulsando forte. A força de seu clímax apertou Sirius que seguiu Mia e Remus, se derramando dentro da jovem bruxa, gritando sua liberação quando seus dedos cavaram em seus quadris, inconsciente da cicatriz profunda que se formou magicamente sobre seu próprio ombro nu, combinando perfeitamente a ferida fresca de Mia.
Após o ritual de união, Mia sibilou quando cada um dos bruxos saiu de dentro de seu corpo dolorido e inchado. Os joelhos se encolheram, caindo em uma pilha contra a grama, as pernas entrelaçadas. Limpando o sangue de sua boca, Remus olhou nos olhos de Mia e sorriu quando sentiu que a poderosa magia se instalava dentro dele. A cor quase instantaneamente voltou ao rosto dele e o brilho voltou aos olhos. Ele sorriu e se inclinou para a frente, beijando a bruxa com força.
"Obrigado," ele disse para ela enquanto terminava o beijo, admiração nos olhos. Mia simplesmente sorriu brilhantemente para o lobisomem, feliz em ver a vida retornando a ele. Remus virou-se e olhou por cima do ombro de Mia para o Animago exausto atrás dela. "Obrigado, Pads," disse Remus.
Sirius acenou com uma mão preguiçosa antes de acariciar o ninho do cabelo de Mia e murmurar, "Eu deveria dividir com mais frequência," ele riu profundamente.
