Dust
A Death Note Fanfiction by Raayy.
AEEEEEEEEEEEEEEE (som de sinos eram ouvidos) EU TERMINEI ESSA PORRA!
Inner: Não só terminou esse como empolgou e escreveu o 5 e o 6...
Ray: Ah, oi Inner :3 como tem passado?
Inner: Bem. Não vai dar os avisos?
Ray: Quer fazer isso pra mim:33
Inner: Já que insiste...
Death Note e Mello e Near não pertencem nem a mim nem a minha cópia. Ela apenas escreve sobre eles para liberar seu sadicismo em alguns personagens que ela gosta.
Essa fic contem YAOI, SHOTA, DRAMA e em especial nesse capítulo, TRÁGEDIA. Se você não gosta de chorar em fanfics, recomendo a pular a parte do Flashback...
Essa fic não foi betada, e não será provavelmente. Do jeito que essa coisa é preguiçosa e nem um fim para a fic ela tem imagine betar a Fic...
Ray: Brigada Inner :3
E pra Shii (Iihs) e Franz: DUST PODE SIGNIFICAR RESTOS MORTAIS TAMBÉM, CARAMBA!
Enfim, vamos a fic u.u
xXx
Mello havia amadurecido bastante, foi tudo que Near concluiu.Sorriu, parece que finalmente teria contato com alguma pessoa.
Estava ansioso, seria o seu primeiro amigo?
Quem diria que essa pessoa seria logo o Mello.
Naquela noite, Near saiu do quarto para jantar e foi dormir cedo com as coisas arrumadas para ir a aula amanhã.
xXx
Near tinha acordado de bom humor, tomado o café da manhã e pegado auas coisas para ir quando ouviu a voz da sua mãe, sibilando.- Aquele seu amiguinho loiro levantou seu astral, foi? Mas você não vai ficar assim, você vai acabar pagando por ter feito sua irmã morrer!
Near fingiu ignorar as palavras da mãe, abriu a porta e saiu sem dizer ma única palavra. Talvez fosse verdade, talvez ele merecesse ser punido. Mas raciocinando friamente, ele só tinha certeza que a mãe dele queria machuca-lo. O problema, é que ele também queria ser machucado. Ele também se punia pelo o que aconteceu a sua irmã, e ele sentia muito a sua falta...
Quando near se deu conta já estava no colégio. Foi andando sem pressa para a sua sala, que estava vazia. Não era surpresa ser o primeiro a chegar, e isso tinha vantagem já que ele podia escolher o lugar onde queria sentar.
Quando ele poderia se livrar do peso da culpa e poder andar livremente de dividas?
xXx
- Bom dia, pirralho.- Hm? Ah, Bom dia Mello...
- Que cara é essa?
- N.. nani?
- Ontem você tava até sorrindo não que isso seja normal mas... por que tá com essa cara murcha de quem acabou de chorar?
Surpresa, não sabia que Mello conseguia ler seus olhos que eram mais ocos que ele próprio imaginava ser. Era tão raro alguém conseguir ler os reais sentimentos que aqueles olhos similares a tédio lhe mostravam...
- Não foi nada...
- "Nada, nada, nada". Eu tenho cara de palhaço garoto? Desembucha!
- Mas...
- Fala logo, ou eu vou te dar um bom motivo para chorar!
Sem saída, suspirou e olhando para o chão começou a falar para Mello, que estava aos poucos lembrando o velho Mello que maltratava Near...
- Minha mãe tentou brigar comigo hoje de manhã...
- Por que?
- Pelo de sempre...
- E você acha que eu sei o que é esse sempre?
- ... Minha irmã.
Mello parou até de mastigar o chocolate. Como assim a mãe dele ia brigar com o garoto pela irmã? Ela tava morta, e há três meses!
- ... Como assim sua irmã? Por que ela iria brigar com você por isso?
- Ela acha que eu matei a minha irmã...
- Mas ela não foi atropelada por um carro?
- ... Foi, por minha causa...
xXx
Near estava atravessando a rua, com o olhar perdido pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Atrás estava a sua irmã que lhe gritou algo, mas ele não ouviu. Só mais tarde, ele virou a cabeça e percebeu um ônibus andando a alta velocidade na direção dele e não parecia ter a menor intenção de freiar. Near ficou tão chocado que ficou paralisado. A única coisa que ele pensou foi "É assim que eu vou morrer...?" Quando sentiu um empurrão e sua cabeça bateu na calçada. Primeiramente sentiu-se zonzo, e depois sentiu a cabeça doendo. Mas o que o despertou para a realidade foram os gritos histéricos da sua mãe e o tumulto que se estabeleceu.
No asfalto havia um ônibus parado e meio virado como quisesse ter impedido de bater contra algo, uma poça de sangue e no meio dela, sua irmã. Sentiu-se paralisado pelo medo, e desespero. Como... por que... Sua irmã ia morrer?! Esse pensamento não só o assustava, o desesperava! A única pessoa que lhe transmitia o que era carinho... Sem pensar muito, Near se tirou daquele choque e correu até sua irmã que ainda estava deitada no chão da rua, olhando para ele.
- Onii-chan... você... está bem...?
- Onne-san!!! Você... você... Você não está morrendo, está...?!
E ela sorriu. Daquele jeito que ela sempre sorria para ele, gentilmente. Mas dessa vez, havia algo por trás daquele sorriso, dor, e a verdade. Near então se lembrou de algo te-lo empurrado para que não se chocasse contra o ônibus. Não podia ser... Ela tinha feito... isso?!
- Onii-chan, você está bem... não está?
- Eu estou bem!! Mas você, você está morrendo! Tenho que leva-la para um hospital!!
- Onii-chan...
Ela abraçou o seu irmão e deu-lhe um beijo na bochecha. Fez-lhe um cafuné na cabeça como se a situação não fosse séria, para ele não se preocupar. Mas era só para esconder que ela realmente ia morrer. Ela sentia que estava perdendo sangue demais, mas não queria preocupar seu irmão com isso, não queria deixa-lo triste, não queria fazer aquela criatura frágil se partir em dor. Ela sempre cuidou dele como se fosse seu próprio filho, eles tinham um laço muito mais profundo do que dois imãos normais e ela era a sua protetora. Por que mais que aqueles olhos fossem frios, tinha uma chama de vida muito pequena querendo se apagar dentro dele. E agora... ela estava com medo. Medo daquele chama se estinguir. Logo ela, que era a protetora dele iria trazer tanta dor aquele frágil e belo menino. Belo como um anjo.
- Promete... promete para a sua onee-san... que você vai se cuidar, tá...? Você já está bem crescidinho, precisa aprender a se cuidar sozinho... não pode depender dessa irmã boba para sempre...
- Onee-san, você não vai morrer... VOCÊ NÃO PODE MORRER!
Foi uma das coisas que mais surpreendeu a menina deitada no asfalto e rodeada de sangue na sua vida. O irmão tinha levantado o tom de voz e visivelmente parecia desesperado. Isso aumentou o aperto no seu peito, ela não queria deixa-lo assim... Ao fundo, ela já podia ouvir os gritos histéricos da sua mãe mais altos e o som de uma ambulância... Ela não queria isso ela só queria conversar com seu irmão mais um pouco para conforta-lo... para prepara-lo para ficar sem ela...
- Onii-chan, Você está crescido, mostre pra mim que vai ficar bem...
- EU NÃO QUERO QUE VOCÊ MORRA!!
- SEJA FORTE!
Mesmo fraca ela conseguiu gritar isso, por mais que tenha sido o esforço. Surpreso por ganhar um sermão da irmã, Near se calou. A quantos anos ele não recebia um sermão dela...? Ele apenas a fitou e os enfermeiros chegaram tentando ajuda-la a sair viva dali... em vão. Sua mãe tinha chegado e ficou segurando a mão da filha e gritando desesperada para ela não morrer e chorando... Near apenas a fitava tentando compreender a situação que se passava com velocidade... Sua irmã havia o salvado... Sua irmã ia morrer por que ele não prestou atenção ao atravessar a rua... Sua irmã pediu para ele se cuidar sem ela... Sua irmã o mandou ser forte... Ele entendera.
- Saiam daqui... deixe-me ver meu irmão...
- MINHA FILHA!! NÃO PENSE NO IMPRESTÁVEL NUMA HORA DESSAS!! VAMOS LEVA-LA PARA UM HOSPITAL E VOCÊ VAI VER QUE TUDO VAI FICAR BEM!!!
- Mãe... solte-me. E se você alguma vez realmente se importou comigo, não maltrate o Near.
Os enfermeiros tentavam leva-la para uma ambulância quando ela conseguiu tirar uma das mãos da maca e agarrar fortemente ao seu irmãozinho que tinha ido na sua direção. E sorriu, amavélmente como sempre.
- Seja forte...
- Eu prometo, onee-san.
E sorrindo, ela faleceu na maca antes mesmo de conseguirem empurra-la para dentro da ambulância. Near apenas a fitou sem mais nenhuma espressão no rosto, sem nenhum brilho no olhar, como se sua vida tivesse ido com a dela. Metade de seu rosto estava cheio de sangue, nas bochechas, olho e algumas mechas do cabelo. Sangue de sua irmã. Aquele liquido vermelho contrastava com a pálida figura de Near, que apenas fitava aquele sorriso ainda no rosto de sua falecida irmã como se nada mais fosse importante que isso.
E não era.
Ninguém quis tirar aquele sorriso do cadaver, então ela foi enterrada assim, como provavelmente gostaria que fosse enterrada, sorrindo.
xXx
Depois de terminar de contar a história para Mello, um silêncio se fez entre os dois. Até que quando Mello foi abrir a boca pra falar alguma coisa, o professor entrou em sala e eles viram que não eram mais os únicos a estarem na sala e até umas crianças olhavam para os dois, curiosos por que estavam conversando. Mas todas pararam e foram aos seus lugares inclusive Mello e se iniciou a aula. Mas os dois seres que mais prestavam atenção estavam totalmente desligados da aula."Nunca pensei que esse pentelho tinha sofrido tanto... Pensa nisso só me dá raiva! Raiva de mim mesmo! Como pude ser tão ignorante? Nunca o conheci e sempre o julguei... Sempre o maltratei como se eu tivesse esse direito... Eu tenho tanta raiva de mim mesmo!!"
Mello estava visivelmente decepcionado consigo mesmo. Cada vez que conhecia mais um pouco de Near... Via o quanto ele estava errado e que sofria demais. E via o quanto ele era infantil. Brigar com ele só por causa de notas? Isso era infantilidade... Desde quando um ponto na sua prova o deixava inferior a Near? Não! Ele não era inferior ou superior, ele era apenas mais um ser humano batalhando pra viver e ser reconhecido... Near podia ser reconhecido por suas boas notas mas tudo o que ele queria era... ser feliz, coisa que não era fácil para ele.
Near estava refletindo... Fazia tempo que não lembrava de tantos detalhes da morte da sua irmã, em geral ele evitava pensar nisso para não se sentir mal. Mas dessa vez ele não se sentiu mal, ter desabafado com Mello foi estranho por que era logo o Mello... mas foi um alivio por essas coisas para fora que a tanto tempo ele guardava... e Ele pode lembrar, lembrar do que sua irmã disse. "Seja forte." "Eu prometo." Ele não estava cumprindo essa promessa, estava só se afogando cada vez mais na sua lembrança e perdendo um pouco mais de vida a cada dia... ele ficou com raiva de si mesmo e refez a promessa que fez a irmã. "Eu vou tentar de novo... Eu vou ser forte! Eu prometo, por ti, que morreste me protegendo como fez em toda a sua vida..."
As aulas acabaram e a maioria da turma estava pegando suas coisas para ir embora inclusive Near, mas Mello o parou ficando na sua frente. Estava meio sem jeito para o que ia dizer, então se ajoelhou para ficar numa altura mais ou menos da do Near e tentou sorrir, mas mal saiu um sorriso.
- Nani... Mello?
- Eu queria pedir... er... desculpas.
Near estava realmente surpreso agora. Desculpas... pelo que?
- Desculpas...?
- É, por todos aquele anos te perseguindo e te maltratando por que você sempre foi melhor que eu nas aulas. Eu finalmente me toquei o quanto eu estava sendo infantil e vim aqui pedir desculpas. Foi mal, mal mesmo.
Near estava muito surpreso. Mas ele só conseguiu ficar feliz, por que Mello não estava só amadurecendo, como estava reconhecendo seus erros. E Near não entendia muito bem por que, talvez fosse por que ele estava se aproximando mais do Near, mas ele estava muito feliz por isso. E... sorriu.
- Está tudo bem. Passado é passado.
Mello deu um profundo suspiro de alivio. Ele se sentiria mal se o Near não o perdoasse. Ele não entendia direito o por que, mas cada vez que o conhecia mais e se aproximava mais dele, estava começando a gostar dele.
- Ok, te vejo amanhã, pirralho.
E sorrindo, Mello deu um beijo na testa de Near e bagunçou seus cabelos e foi embora. Near ficou parado um tempo e tocou na própria testa ainda sentindo os lábios do Mello fazerem um contato mínimo com sua pele. Um beijo... quem diria Mello... fosse lhe dar um beijo... Sentiu algo estranho se aquecer no seu peito, coisa que não acontecia a muito tempo e sorriu mas pos os cadernos na frente e começou a caminhar. Queria esconder essa felicidade só para si, queria muito guardar aquilo que não sentia a tanto tempo... Logo ele estava na sala das crianças brincando com os brinquedos de lá novamente, por que não queria voltar a ver sua mãe tão cedo. E enquanto brincava pensava... Seria aquilo... esperança?
Esperança era algo que Near nunca mais teve...
xXx
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AEEEEE mais um cap publicado /o/
Obrigado pra quem tem lido e deixado reviews n-n
deixem mais reviews ou eu nom publico mais capítulos \ò-o
Bom, acho que era tudo que eu queria falar o-o Fui 8D
