Dust
A Death Note Fanfiction by Raayy

EU NÃO MORRI, HELL YEAH!

Avisos, antes que eu dance a conga por que ninguém me matou por eu ter parado naquela parte!
Near: Ninguém te matou por que queria loucamente a continuação, idiota.
Raayy: Eu sei, eu sei DX

x - Death Note não me pertence, mas alguns OC's sim. Como a Nagisa, o pai do Near, e uma que vai aparecer nesse capítulo. Mas o resto, hm, eu queria. MUITO!
Near: Eu não ¬¬'

x - Essa fic desde sempre foi shounen-ai, mas agora tem um pouco mais de yaoi nesse capítulo!

x - Essa fic é muito dramática! EU SOU A DRAMA QUEEN!! COM FORÇA TOTAL!! (ui!)
Near: Menos!
Raayy: Deixa eu ser feliz u.ú

x - Essa fic é Shota, o Near e Mello tem 13 anos. Hmm... é, por aí mesmo.
Near: Se decida.
Raayy: Não! 8D

x - Esse capítulo foi betado pela Chibi Anne. 8D EU NÃO SEI O QUE FARIAAAAA, SEM VOCÊÊÊÊ
Near: Por que eu te aturo?
Raayy: Por que não arrumou um jeito de se livrar de mim! XDD
Near: ARGH!


xXx


Estava tudo escuro.

Ou era tudo escuro?

Não sabia, só sabia que sentia falta de ar.

Ar, ar. Precisava de ar. Precisava respirar.

Respirar. Ficava cada vez mais difícil, mas ele continuava tentando.

Tentando, tentando! E não desistia, mesmo que estivesse tudo tão escuro.

E tão escuro, e tão sufocante.

Mas ele não desistia.

A vida dela não podia ser em vão.

Até que...

xXx

Como Halle havia dito, as aulas do colégio foram suspensas naquele dia. Porque o colégio virou de cabeça pra baixo. A notícia que Near fora parar no hospital por causa de Takada e Amane, o soco que Mello dera em Takada e a suposta amizade entre Mello e Near se espalharam. Ninguém conseguiu controlar nenhuma das turmas, muito menos a de Matt, Mello, Misa, Kiyomi e Near.

O colégio virou um caos, tiveram que suspender as aulas.

Mello pegou as coisas e foi correndo para a saída quando sentiu uma mão o puxando pelo casaco.

- Mello! Você vai pro hospital agora, não?

- Sim, Amane. Por quê...?

- Eu também vou. Podemos pegar o ônibus juntos! - Disse sorridente e cansada. Tinha corrido bastante para alcança-lo.

Mello deu de ombros e continuou a caminhar. Misa se apressou para acompanha-lo.

O caminho foi silencioso, mas não por isso desagradável.

xXx

Uma brecha, o pequeno corpo conseguiu deslizar pra fora da cama e caiu fortemente no chão. Puxando o ar com força, se sentia zonzo e fraco e tinha uma leve vontade de chorar.

- Não hoje, Nate River, hoje você não vai escapar de mim!!

Desespero, ele se levantou e correu até o banheiro e tentou se trancar, mas sua mãe colocou a mão entre a porta e a parede.

- Você não vai escapar tão fácil assim de mim!!

Near se assustou, e soltou a porta, a qual foi aberta repentinamente. Near ficou encolhido atrás da porta, e Nagisa, no banheiro, olhou para os lados e não o viu. Só quando olhou atrás da porta viu aquele ser encolhido, frágil e indefeso.

Mas ela não vira isso. Ela só viu o que ela queria ver. Característica de louco.

Quando ela foi em sua direção, Near empurrou a porta com força, de modo que batesse na testa de sua mãe. Ela se desequilibrou, pisou num pano molhado e escorregou.

Near não previra isso.

Ele só queria afasta-la dele.

Ele não previra que ela iria cair.

- MÃE!!

Nagisa bateu violentamente o pescoço na quina da privada. Ouviu-se o som do osso se quebrando.

Near só pode ver mais uma vida indo embora.

"Todas as mortes foram sua culpa!"

De certa forma, não podia deixar de ser verdade.

Se levantou e correu até ela. Tocou-a no pescoço.

Sem circulação.

Near se agarrou no cadáver e chorou. Chorou o que não pôde chorar na morte da sua irmã. Chorou pela mãe que não pôde realmente conhecer.

Chorou pela culpa de ter desgraçado a sua vida sem querer.

Chorou, chorou e chorou.

xXx

Quando Mello e Misa foram visitar Near, uma enfermeira impediu eles de irem até o seu quarto.

- Ele já está recebendo uma visita.

- Há! Essa é boa. Do jeito que ele é anti-social... Desembucha! Por que não podemos entrar?!

- Eu não estou mentindo! Ele está com visitas.

- Hm... Enfermeira-san... Você poderia nos dizer quem é a visita?

- É a mãe dele. Ela quer falar a sós com ele.

- O QUÊ?!

- Fale mais baixo menino, estamos em um hospital!

Quando a enfermeira saiu para seus afazeres, Misa se virou para Mello que estava inquieto. Ele enfiou a mão no bolso e pegou um chocolate.

- Que tem demais a mãe dele, Mello-san...?

- É uma vadia. Takada é uma vadia júnior pra você ter idéia... Essa aí... eu tenho medo do que ela faça com o Near. (N/A: O Near contou a história dele pro Mello. E o Mello já viu a Nagisa uma vez, e não se esqueçam gente, ele é um gênio! 8D)

- Do que ela faça? - Isso a assustou.

- Presta atenção na enfermeira. Eu vou tentar entrar no quarto dele. Me cobre!

- M-mas Mello-san... – Misa ficou um pouco insegura, mas acabou por concordar. - Ok! Eu vou te cobrir!

xXx

Mello abriu a porta do quarto. Não havia ninguém ali e isso o alarmou. Mas ele pôde escutar um choro. E ele correu em direção ao banheiro.

Não precisou abrir a porta, por que ela estava aberta e a tragédia estava amostra.

O corpo da mãe de Near estirado no chão, e o pequeno menino chorando agarrado ao corpo.

Chorando.

Mello se adiantou até Near, se ajoelhou e o abraçou. Afagou seus cabelos e falou baixo no seu ouvido um 'Ssshhh' suave.

Near não percebeu quer era Mello de imediato, mas o abraçou com força do mesmo jeito. Só percebeu depois, pelo cheiro de chocolate.

Cheiro que invadia seu sono.

- M-mello... Nã-não foi culpa minha...

"A culpa é sua."

- E-eu n-não queria...

"Você nunca ligou."

- Shh. Não precisa se justificar.

A voz se calou. Porque Near não deu mais atenção a ela quando Mello falou.

Mello apertou o menino com mais força em seus braços e procurou acalma-lo. Era melhor tira-lo dali. O pegou no colo, o tirou do banheiro e o colocou em um sofá do quarto. Ajoelhou-se na frente dele e tirou as mãozinhas que ainda escondiam o rosto.

- Deixe-me ver seu rosto.

Ele tirou as mãos do rosto e olhou pra Mello com uma expressão desolada. Mello sorriu, não podia ser mais fofo. Aproximou-se dele e lhe deu um beijo na bochecha, pra depois dar-lhe um selinho. Near ficou extremamente surpreso e corou, com os olhos bem abertos. Mello riu.

- Você é uma graça mesmo. Está mais calmo agora?

Near fez que sim com a cabeça. Mello sempre expulsava os pesadelos dele, nem que fosse à força. Ele se sentia melhor com ele por perto.

- Vamos, vou chamar uma enfermeira, ok?

E pegou Near no colo novamente, indo para fora.

Seria difícil daqui pra frente para Near, mas não tinha problema.

Ele tinha Mello.

E ele tinha uma promessa.

xXx

Mello saiu com Near e, depois de levar uma bronca da enfermeira, deu-se a notícia que Nagisa River morrera.

Chamaram a polícia para investigar o ocorrido. Near não ligou pra tudo aquilo, só queria ficar agarrado à Mello com força.

Ele falara com Misa depois da confusão com a enfermeira. Ela ficou sentida com o que aconteceu e o abraçou apertado. Em geral, Near não gostava de ser tocado, mas nesse caso ele não se importou. Misa o tratava como um irmãozinho mais novo, e isso o agradava por lembrar de sua irmã.

Mello é quem ficara com ciúmes. Olhou feio pra Misa, mas depois disfarçou. Near abriu um sorriso curto.

Quando se tem pessoas com quem pode contar, os grandes problemas não pesam tanto assim.

Estava abraçado à Mello agora, na delegacia. Misa já tinha ido embora. Estavam esperando a polícia libera-los. Já haviam sido feitos interrogatórios e nada que os acusasse, pelo contrário. Uma tia de Near apareceu quando soube da notícia e falou que na verdade, a mãe sempre o maltratou bastante e quase bateu nele no enterro de sua falecida irmã.

Near não lembrava dela direito mas a reconhecia de rosto. Era a tia que impedira a mãe dele de continuar gritando no enterro.

E era uma tia que visitava a sua casa várias vezes. Ela devia saber mais da situação do que os outros.

Mas ele não se importava muito com isso agora, ele mantinha sua cabeça ocupada com outras coisas.

Com Mello, e com a sua vida agora.

- Mello...

- Hn?

- Pra onde eu vou agora?

- Ahn? - Mello não entendera o objetivo da pergunta.

- ... Eu vou pra um orfanato, Mello?

A voz dele saiu triste e Mello o abraçou forte. Não ligava se estavam numa delegacia ou coisa do tipo, só queria confortá-lo.

- Eu não sei, mas eu vou te ajudar no que eu puder, ok?

- Uhum...

O delegado apareceu e foi até os dois.

- Seu nome é Nate River, não? - Assustou os dois, e Near quase se afastou de Mello, mas ele não o soltou. E Near se sentiu feliz com isso.

- S-sim... - Não gostava do seu nome. O tom de desprezo de sua mãe quando ela o chamava de "Nate" o assombrava.

- Demoramos por que tínhamos que decidir com quem ia ficar sua guarda. Como sua tia, Isabelle River se ofereceu e ela tem condições, então foi decidido que você vai ficar com ela.

"Ah." Near pensou. "Esse é o nome daquela minha tia que ia na minha casa... Belle."

- Você já pode ir, menino Keehl. Nate, você vai com a sua tia.

- Hai...

O delegado se afastou, deixando os dois a sós na recepção. Quando Near pensou que Mello iria se levantar, ele não se levantou nem tirou o braço de seus ombros. Ele ficou profundamente grato e se agarrou mais a Mello. Mello sorriu.

- Cadê sua tia? Ela é ruim? Se for ruim eu te seqüestro pra minha casa.

Near sorriu. O que era raro.

- Não... ela já impediu minha mãe de me espancar várias vezes com minha irmã...

- Então ok.

- Mello...

- Hn?

- Obrigado.

Mello teve vontade de agarra-lo e beija-lo ali mesmo. Porque a carinha do Near estava tão... tão... fofa! Não, mais que isso. Inocente, adorável, mordível, perfeita, uma gracinha. Mas se controlou e apenas sorriu, bagunçando os cabelos dele.

- Ok, eu vou esperar essa sua tia, e se demorar demais, ela vai me pagar uma carona. - Abusado, mas ele não ligava, ele era extremamente protetor com quem se importava.

- Uhum.

Eles ficaram num silêncio agradável e com uma mão do loiro nos ombros do albino, enquanto a outra brincava com uma mão de Near. Fazia carinho, era uma clima agradável demais pra se compartilhar dentro de uma delegacia.

Até que...

Mello enxergou uma tirinha fina branca, mais branca que a pele de Near. E ele soube de imediato que aquilo era uma cicatriz.

- Near o que...

Mas assim que puxou a mão dele para ver melhor, e a manga escorregou, ele pode ver o que não queria. Mais daqueles cortes. Nem todos brancos, alguns faziam uma leve onda na sua pele. E esses, ele não queria nem imaginar o quão profundos eram.

Quando Near percebeu que Mello estava olhando suas cicatrizes, ele puxou o braço e cobriu com a manga rapidamente. Ele não gostava de falar sobre isso. Ele nunca falava sobre isso. Tinha medo. Tinha medo do que iam dizer, tinha medo do que iam pensar. Ele sequer gostava de lembrar das cicatrizes.

Cada corte simbolizava um momento de dor.

E ele não gostava de lembrar desses momentos. Ele não gostava de olhar para o braço e ver a dor em sua forma física, em uma cicatriz, que jamais iria sumir.

Esse pensamento era ruim. Não só era ruim, como o assustava.

Ele não tinha poucas cicatrizes, ele tinha várias, várias, e não eram só no braço.

Cada gota de sangue, representava uma lágrima que ele não chorou.

- Near o que...?

- N-não é nada.

- Nada o que! Vai me dizer que sua mãe também fez isso com você?!

Culpado. Sentiu-se culpado por isso agora. Não sabia exatamente o por quê.

Só sabia que a culpa não era de sua mãe, e sim dele!

- N-não Mello!

- Então o que foi isso? Sessão de mutilação gratuita?

- ...

- ... Por que você fez isso heim, Near?! Me diga!

- Não agüentei... a dor.

- Hm?! - Os olhos de Mello se alargaram mais e agora ele segurava firmemente o menino pelos dois ombros.

- A dor... Eu... Eu não agüentei...Eu tinha que libera-la em algo mas não sabia o que fazer... Eu nunca fui bom... Em demonstrar o que sinto, muito menos em chorar... Então eu não conseguia. Eu tive que extravasar de outro jeito... Então... me surgiu a idéia da mutilação... Eu li na internet, no colégio, e resolvi tentar...

Lágrimas. Tinha lágrimas que estavam duramente sendo contidas por ele em seus olhos.

- Sshh... - Mello o pegou no colo e o abraçou. - Você não vai mais precisar fazer isso, ok?

Near fez que sim com a cabeça e enfiou o rosto no pescoço de Mello.

Uma mulher com seus 40 anos observava os dois garotos. Ela ouvira tudo, mas não ia falar.

Belle River era bondosa demais pra fazer com que o menino tivesse que repetir tudo isso a ela, se por acaso ela visse as cicatrizes.

xXx

- Ô, cê tem certeza que sabe dirigir isso?!

- Claro, eu tenho carteira há mais de 20 anos.

- Mas num parece!! - Disse Mello agarrando Near numa curva - Dirija com mais cuidado! Ou eu não vou deixar esse menino andar de carro com você!

- Você é bem protetor, Mello-kun. - Disse Belle num sorriso. - Prontinho, chegamos.

Mello ia revidar o protetor, quando Near o puxou pela manga. Ele se virou e viram que estavam num estacionamento.

- Mas Ô moça! Você não disse que ia me levar em casa?!

- Mas eu já te trouxe... Eu devo ter esquecido de dizer que moramos no mesmo prédio, ora ora.

- Como você esquece uma coisa dessas?!

Near sorria com a cena. Eles desceram do carro e foram até o elevador.

- Aperte o seu andar, Mello-kun.

- Primeiro, quem te deixou me chamar de "kun"?! Segundo que, primeiro eu vou ver onde ele vai ficar!

- Ora, mas se o meu filho adotado tem um namorado, é natural que eu chame o meu genro de "kun", não? - Disse num sorriso bondoso. - Ora, ora.

- O QUEEEE?!

Belle sorria como se fosse tudo natural, Mello estava em choque, Near estava confuso e um pouco vermelho.

- Ora, ora. A reação de vocês só confirma as minhas suspeitas! Olhe, chegamos. - Disse e foi saindo do elevador.

- COMO ASSIM "SUSPEITAS"?! QUER DIZER QUE VOCÊ ME ENGANOU?! PERAÍ, VOLTA AQUI! - Disse, ou gritou Mello correndo atrás dela.

Near apenas sorriu. Belle tinha um bom tato. Ele saiu do elevador, os seguiu e puxou Mello pela camisa bem na hora que ele iria voar no pescoço de Belle.

- Voalá! Esta é minha casa. Demorei pra pegar você, Na-chan porque eu fui pegar os seus poucos pertences na sua antiga casa. E o seu brinquedo que você esqueceu no hospital. Estão já todos no seu novo quarto, junto com vários brinquedos.

- Você já tinha comprado brinquedos pra ele? - Mello já tinha se esquecido completamente que estava irritado.

- Não não, era um desejo meu, uma bobagem minha. Eu sempre quis ser mãe, mas sempre fui estéril. Mas ainda assim montei um quarto pra um filho, se eu adotasse um. Acabei que adotei o Na-chan antes disso acontecer!

Ela falava isso com tanta naturalidade, uma coisa que devia dar tanta dor pra ela...

Que já devia estar acostumada.

- Hmm... Ok, obrigado, Belle-san.

- Ah, você se lembra do apelido que sua irmã botou em mim! Belle! Eu sempre gostei, mas ninguém nunca me chamou assim, só sua irmã! E agora você, que benção! - Belle ficou tão feliz que acabou abraçando o menino.

Mello se sentiu um intruso naquele momento de "família".

- Ok, já vi que você é segura, nessa casa não deve ter nenhuma bomba, to indo.

- Mello...!

Belle soltou Near que olhava Mello, e viu o loiro se virar para trás, esperando ele dizer algo.

Então Belle entendeu.

- Claro, Na-chan! Ora, ora, sinta-se livre e a vontade pra mostrar seu quarto novo pro Mello! Mello, é só me dizer o número do seu apartamento que eu aviso aos seus pais onde você está. Eu os comunico que não há nenhum problema.

- Ok. - Mello entendera também e pegou na mão de Near, o levando para o quarto novo. Ele soube qual era o quarto novo porque tinha uma plaquinha de criança na porta e a abriu.

Era mesmo um quarto de criança. Baús de brinquedos, estantes, livros de contos, parede decorativa, era tudo muito muito infantil. Near se lembrou da sala infantil do colégio, onde passava as melhores horas do seu dia e sorriu. Puxou a mão do Mello para a cama e sentou-se nela, e Mello também fez isso.

- Aqui é tudo tão colorido que sinto que vou ficar cego.

Near deu um riso pequeno. Mello sentiu como se ele tivesse ativado uma bomba dentro dele.

- Seu sorriso é a coisa mais linda do mundo, sabia?

E ele beijou Near. E não foi calmo como das outras vezes. Ele beijou, e lambeu a boca dele, e Near, não entendendo isso direito, abriu a boca, só pra ser invadida pela de Mello. Mello não beijava calmo, era como o fogo que, por onde passava, devastava e consumia. Near tentava acompanhar o ritmo, principalmente porque aquilo era muito novo pra ele, até que ele interrompeu o beijo.

- M-Mello...!

- Calma, eu não vou te engolir não, viu?

E abraçou Near, o acalmando. Era tudo novo. Tudo novo demais.

Carinho, amor, felicidade, demonstrações de afeto...

Ainda era tudo novo pra ele. Mesmo que ele tivesse tido sua irmã.

Mello foi se deitando com Near na cama, e o albino fechou os olhos, se encolhendo nos braços do loiro.

- E por que você queria me chamar pra cá?

- É porque eu quero que você expulse os pesadelos pra mim, enquanto eu durmo.

Mello sorriu, abraçando Near, envolvendo ainda mais aquele bebê em seus braços e cheirou seus cabelos.

- Eu vou, nem que seja a força.

Passou um silêncio, e Near foi adormecendo.

- Mello...

- Hm?

- Nós estamos namorado?

Mello ficou meio confuso pela pergunta, depois se lembrou do elevador.

- É, estamos sim.

- Mello...

- Uhn?

- Boa noite.

- Boa noite, Near.


xXx


N/A:

Primeiro de tudo, eles não fizeram sexo.
8Dv
ADORO estragar a felicidade dos outros. -leva soco-
Mas enfim XDDDD

Segundo, NÃO É O FIM!
Todo mundo tá pensando que é o fim, mas não é. O fim é o próximo capítulo.

Terceiro, não deu pra por FlashBack nesse capítulo por que bem, veja...
FICOU ENORME, PORRA.

Eu gostei um tequinho. A Chibi disse que tava legal, e quando a Chibi diz que tá legal eu me encorajo pra postar XDDD -insegura-

SIM, O NEAR NÃO MORREU, QUEM MORREU FOI A MÃE DELE, LOL.
Inesperado? Sim. Vim de mim? Mais ainda.
O troço é simples. EU NÃO TINHA MAIS ONDE ENFIAR A NAGISA. E o Near não podia continuar morando lá sem a fic ter um final triste, e eu prometi que essa fic vai ter um final feliz apesar de ser toda dramática, entãããão.

Pápum, a Nagisa morre.
Near é adotado por Belle, que mora no mesmo prédio que o Mello.
E DÉBBY E JANAO, O MELLO NÃO VAI APROVEITAR DISSO PRA FAZER SACANAGEM LOLOLOL
Mas enfim, acho que já falei tudo né? Ah não.
Se alguém aqui já leu Love Hina eu me baseei em Mitsumi pra fazer a Belle. XDD tá meio na cara.

Eu não sei como fazer o próximo cap.
Near: Você tem escrito.
Raayy: Eu tenho, ovelhinha. Mas eu tenho encher um pouco mais de linguiça, por que senão vai ficar muito curto.
Near: ... Você tá parecendo...
Raayy: Hn?
Near: AS PRODUTORAS DE FILLERS!!
Raayy: CRUEL!! COMO OUSA ME CHAMAR DISSO?!
Near: Tá enchendo linguiça! Digita logo o que tá no caderno e posta!
Raayy: Mas é por que tá muito curto! E eu ainda vou rever! E... AH SIM EU VOU ESCREVER ALGO COM A HALLE, É ISSO! EU ESQUECI DELA!!
Near: ... Filler.
Raayy: Vá se fuder, sua ovelha.

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