Dust
A Death Note Fanfiction by Raayy

x – Death Note não me pertence, mas todos os OC's sim.

x – ÚLTIMO CAP EBAAAAAAAAAAAAAAAAA –fogos-

x – Pra melhores avisos vão pro primeiro cap. (LOL?)

x – Betado por Chibi Anne, a melhor e mais foda beta que existe. Te amo! (Por alguma razão eu sinto que ela complementou essa parte quando foi betar /hum Mas do jeito que EU sou esquecida, sei lá.)

x – Cap dedicado para:

Anne, que me ajudou betando (e eu a conheci através de betar essa fic LOL)

Jana, que sempre torce por essa fic xD

E em especial: Para a Débby, porque ela é uma louca desesperada por essa fic e eu agradeço muito por isso xD Não acho Dust tão boa assim –CORRE- mas eu gostei do fim, espero que você goste também :~ (apesar de você ter me mandado escrevê-la pra sempre)


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"Se a vida não tá boa, dá um jeito de melhorar."

Ingrid – Minha professora de Alemão. (LOL)

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Os dias melhoraram gradualmente, como uma primavera após um congelante e longo inverno.

Agora ele ia para a escola todos os dias de carro, com sua tia e Mello.

- OLHA POR ONDE DIRIGE, SUA LOUCA!!

- Mas eu estou olhando!

Bom, não que fosse exatamente calmo, mas era divertido.

- Mel-chaan...

- Por que você sempre me chama desse jeito?! Que foi?

- Por que nenhum de vocês senta na frente? Só querem ficar se agarrando aí atrás e esquecem da motorista... - Falou Belle num tom choroso.

- O QUE?!! - Disse um Mello vermelho ao lado de um Near levemente constrangido.

- Oh! Eu estava certa, que cruel Mel-chan! - Disse ela freando bruscamente e fingindo que tava chorando no volante.

- SUA LOUCA NÓS V-- - Gritou Mello mas foi puxado pela manga por Near.

- Mello, o sinal.

- VOCÊ TINHA CALCULADO ISSO TUDO É SUA LOUCA?!

O sinal estava vermelho, e a rua estava meio vazia por isso ela pôde fazer isso. Na verdade Belle era uma ótima motorista, mas adorava brincar com Mello. Near sorria com aquelas brincadeiras, era tudo muito feliz pra ele.

Coisas que ele buscava há tantos anos e só pôde ter depois de tanta tragédia.

- Chegaaamos. Vão querer carona na volta?

Mello olhou pra Near, que sentiu como se a decisão fosse toda dele, até levou um susto.

- N-não precisa de incomodar, não é tão longe assim...

- Então, Mellito, ensine o caminho pra ele na volta e tome conta dele, sim?

- PARE DE ME POR APELIDOS!!!

- Qualquer coisa, me liguem!

Near abriu a porta e puxou Mello pela manga para ele vir junto sem muita demora, senão ele iria passar um bom tempo ainda brigando com Belle.

Parou na calçada, olhando para o colégio com a bolsa nas costas. Insegurança.

Foi quando sentiu um calor na sua mão e ela ser apertada e seu braço puxado.

- Vamos, a aula já vai começar. - Disse Mello o olhando enquanto o puxava.

- ... Sim. - Disse Near, andando do lado dele, enrolando o cabelo com a outra mão.

E seguiram para a sala de mãos dadas, ignorando qualquer dos montes de olhares em cima deles.

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Near fora bem recepcionado por Amane, que ficou extremamente feliz por ele já ter saído do hospital e lhe deu um beijo na testa. Nenhum dos dois vira, mas Mello olhava para a cena como se quisesse pular no pescoço de Amane, e só não o fazia por que sabia que não tinha segundas intenções. Mas Near podia sentir o olhar assassino atrás dele, e sorriu de leve.

A aula passava, eles prestavam atenção e copiavam mais do que os outros. Mello arriscou olhar as anotações de Near e viu como eram todas bem organizadas.

Suspirou. Não, não ia pensar naquilo de novo. Não importava, certo? Não importava um número, certo?

- Mello?

- Un? - Disse Mello acordando dos seus pensamentos e encarando o albino a sua frente.

- Se quiser minhas anotações, eu posso emprestar. - Falou com um pouco de receio da reação dele, mas ainda assim decidido.

Mello sorrira. Ele era fofo demais.

- Não, mas eu aceito estudar com você depois da aula. - Mello voltara a copiar e Near sorrira.

Dois olhos azuis faiscavam de inveja olhando os dois, em um canto da aula. As mechas negras cobrindo levemente os olhos.

Misa, que sentou atrás de Mello, o cutucou e ele se virou pra ela.

- Que foi agora?

- Takada.

Aquela palavra era suficiente para se compreender tudo. Misa estava preocupada e Mello entediado.

- Deixa. Eu resolvo esse problema ainda hoje. Ou melhor, agora. - Disse Mello vendo o relógio da sala - Professor! Tenho que ir na coordenação com a Amane.

- Mas a aula ainda não acabou!

- Mas já já vai acabar. - Se levantou, puxou uma Misa surpresa pelo braço e saiu da sala. Após a porta se fechar, inúmeras fofocas começaram sobre um suposto relacionamento entre os dois. Primeiro, um beijo. Depois, sair no meio da aula com ela. Takada só não ficava mais irritada por que sabia que o problema com Mello não era Amane, e sim, Near.

E Near...

Near ficou confuso, mas não percebeu nenhuma malícia, segunda intenção ou maldade. Não ouviu do que se tratavam os cochichos e limitou-se a terminar de copiar.

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Uma porta abrira violentamente, e Mello e Misa entraram nela rapidamente, e Amane delicadamente fechou a porta.

- Keehl? Você de novo por aqui? O que aprontou dessa vez? - Disse uma mulher não tão nova, mas também não era velha com um sorriso no rosto. Sabia que era Mello pelo barulho da porta.

- Muito engraçado, Misora. Queria conversar.

- A psicóloga é na porta do lado, e por que Amane está andando com você?

- Justamente por que precisamos falar com você! - Falou Mello já irritado.

- Está bem, sentem-se loiros. Mas sejam breves por que eu não tenho muito tempo livre agora.

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Mello e Amane não voltaram para o resto das aulas, só apareceram no recreio. Near só saiu da sala no recreio por que trancavam a porta, mas ele não sabia para onde ir. Resolveu escolher a mesma opção de sempre: o laboratório de informática. Mesmo por que, a sala de brinquedos era fechada para os mais velhos a esse horário. (Embora Near ainda achasse que podia se disfarçar de criança e ninguém iria notar)

No computador atrás dele, ele não notara, mas Takada estava exatamente lá. Ela olhava o que ele estava acessando, procurando algo interessante. Embora tudo o que encontrasse fora Near lendo artigos na Wikipédia. Pequeno nerd maldito.

Uns dois minutos se passaram, e um fiscal apareceu procurando por Takada. Ela rangeu os dentes disfarçadamente, se levantou e foi com ele. Near nem notara, estava de fones no computador, ouvindo uma música. Era bonita, de Vanessa Carlton.

Um minuto depois, Mello entrou na sala e puxou Near pelo braço para ele sair. Near o olhou confuso e tirou os fones.

- O que foi?

- Feche o que você ta fazendo e vem aqui um segundo!

- Está bem... – falou em um suspiro fechando os artigos da Wikipédia e a música e largando os fones. Saíram e se encontraram com Amane perto da porta da Informática.

- Near, você está bem?!

- Ótimo, por quê? – falou já confuso.

- A Takada, a vimos sair da sala de informática e... Imaginamos que ela tava te seguindo.

Near parou um pouco pra pensar, mas não se lembrava dela na sala. Deu de ombros e se sentou do lado de Amane. Mello se sentou do outro lado de Near, meio possessivo.

- ...Vocês vão ficar fazendo isso?

- O que?

- Ficar me protegendo dela? – Se sentia frágil dizendo isso.

- Não. – respondeu Mello – Você não vai mais precisar. Já tomamos as providências. Não gosto de ser babá.

Near sorriu enrolando o cabelo. Embora ficara pensado em que "providências" seriam essas.

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- O QUE?! ISSO É MENTIRA!!

- Hm, é sua palavra contra a deles, Takada. Então, acho que terei que chamar Near para falar, certo?

- O-o que?! Você não acredita em mim?! É verdade! Eles estão mentindo!

- Eu não quero julgar ninguém, Kiyomi Takada. Mas você está me obrigando a trazer o Near para 'depor' aqui. Rester, por favor chame o menino River.

- Sim, Misora-san.

Takada ficou nervosa, mas disfarçou. Não era verdade, era uma verdade com poucas mentiras. Mas ela estaria perdida se Near confirmasse a história de Mello.

Pouco tempo depois, Mello apareceu com Near grudado em seu braço. Ele tinha receio de Takada, por que ela dizia coisas cruéis, e ele tinha medo disso. Mas ele sequer pedira para Mello vir, ele que disse que Near não ia se ele não fosse junto. Agradeceu em pensamento ao loiro e agarrou-se no seu braço.

- Mihael-kun, não lembro de ter te chamado também.

- Não vou deixar Near perto dessa víbora sozinho.

- Parece até que está me ignorando. Bem, sente-se Nate-kun.

Near se sentou em uma cadeira, sem saber o que exatamente estava ocorrendo. Sabia que Mello tinha dito algo a ela, e por isso Takada estava ali, mas não sabia o que era.

- Nate, o que aconteceu no dia que você foi atropelado?

- ... Eu fiquei no colégio depois de tocar a saída. Passei umas duas horas na sala de brinquedos depois fui para casa, quando fui atropelado.

- Viu? Eu não estou no meio desta história! – Falou Takada confiante – Misora, não acha isso desnecessário?

- Não. Near, você viu Takada aquele dia? – Misora sabia que Near era muito simplista, tinha que perguntar diretamente os assuntos para ele falar.

- Não, mas eu ouvi a voz dela.

Foi um momento de tensão. Mello sorriu de leve enquanto Takada fechou a mão fortemente e Misora sorriu abertamente.

- O que dizia?

- Não lembro muito bem. Mas estava falando de Mello e de mim. Depois, eu saí correndo.

- Foi quando você foi atropelado, não foi? Na frente do colégio?

- Sim.

Near não estava entendendo exatamente o porque disso. Para que aquele interrogatório?

- Isso não bate, Misora! – Falou Takada já estressada – Por que eu falaria de Mello e dele e por isso ele sairia correndo?!

- Você que você falou coisas imundas. E eu sei o que você falou. – Disse Mello se metendo.

- É?! E que provas você tem?!

- Amane-san veio aqui e disse que estava conversando com você sobre Mello e Near e falou exatamente o que vocês disseram. Ela confessou que participou disso, mas parou e graças a ela, Near não foi outra vítima de atropelamento.

Takada levou um choque e ficou quieta. Ela não esperava que Amane fosse dar com a língua nos dentes sobre isso. Afinal, ela seria punida também.

- Você confirma que Amane era outra das vozes?

Near fez que sim com a cabeça. Takada estava quase tendo um enfarte.

- Eu não teria nenhum motivo para dizer nada deles!

- Near, - falou Misora muito calma – você viu Mello nesse dia, antes do acidente, certo?

Near parou para pensar e se lembrou, fora quando ele ganhara o beijo na testa. Corou e ficou fitando a mesa a sua frente. Fez que sim com a cabeça.

- Ele... Tinha me dado um beijo... Na testa. – falou Near extremamente envergonhado. Mello achou uma graça.

- Temos aqui a vítima depondo e uma testemunha. Eu sinto muito, Takada, mas você vai ter que ser punida.

Takada ficou assustada com a palavra.

- Pu...nida?

- Pra ser mais exata, expulsa. Esse tipo de comportamento foi uma tentativa de homicídio intencional, isso é crime. Não queremos criminosos nessa instituição, vou comunicar o Diretor, mas tenho quase certeza que essa será sua punição.

Takada estava morrendo de ódio. Seria expulsa, por causa de um moleque que roubou o garoto dos seus sonhos dela?

Ela se levantou e fora dar um tapa na face de Near, mas Mello segurou sua mão antes disso. Near e Misora levaram um susto, não esperavam uma reação dessas.

- Eu falei para você não encostar nele, não foi? – disse ameaçadoramente olhando Takada direto nos olhos dela. Ela sentiu medo e puxou de volta o braço, mas ele continuou a segurando pelo pulso.

- Me solte!

- Como quiser, dondoca – soltou-a e ela perdeu o equilíbrio, por estar puxando a mão e caiu no chão. – Mas lembre-se que é isso que sempre vai acontecer se você tentar fazer isso de novo a ele.

Near se sentiu um pouco constrangido, mas... Feliz. Gostava do jeito protetor de Mello, o lembrava de quando a sua irmã o defendia do mesmo. Era até engraçado pensar nisso. Mello deu um tapinha no ombro dele o chamando para ir embora e ele levantou-se e foi com Mello. Near ainda não entendera direito a versão que Mello falou, mas mais tarde descobriria que Mello falou em alto e bom som que eles estavam namorando.

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O maravilhoso, embora irritante, barulho do sinal tocara, e Mello começara a tacar as coisas na bolsa enquanto Near ainda terminava de copiar e começava lentamente a guardar suas coisas. As pessoas se arrumavam sem pressa, o professor saiu e uma figura alta, loira, e com corpo bem mais formado que muitas menininhas ali entrou.

- Halle-san? O que houve para você estar por aqui? - Disse Misa encarando confusa a amiga.

- Nada em especial, Amane. - E se virou rígida para Mello - Preciso passar lá em casa e pegar meus livros. Você não os devolveu, Mihael.

Mello levou um susto e olhou para Halle, com olhar de quem tinha se encrencado. A sala observava Mello e duas garotas próximas dele, e os garotos não puderam deixar de sentir inveja. É preciso se parecer com uma garota para viver cercado de outras?

- Eu estava estudando com eles!

- E por acaso você pensa que eu faço o que com meus livros? Uso de papel higiênico? Mihael, eu tenho prova, e preciso estudar. Eu vou junto com vocês pra garantir que meu livro volte ainda hoje.

- Que seja. - Pegou sua mochila e pôs nas costas. - Pra onde você vai, Amane?

- Hoje eu vou sair com o Raito, então vou demorar mais na escola, não se preocupem. - Disse ela num sorriso que transbordava felicidade. Raramente seu namorado saía com ela por que estava sempre estudando. Ele não era só inteligente, era nerd mesmo.

- Certo. Vamos, Near?

- Vocês são irmãos? - Disse Near na maior inocência impossível. Encarava Halle e Mello e notava que eles eram não só loiros, e não dividiam só os mesmo olhos azuis, mas tinham o mesmo físico e rosto. Eram idênticos, se Halle não fosse mais alta, velha, e tivesse um busto considerável. O que Mello, por ser garoto, não tinha. Nem dividiam o mesmo olhar assassino de Mello.

- Minha irmã mais velha. Não moramos juntos, moro com minha mãe e meu padrasto, ela com meu pai e minha madrasta.

- Certo, já que está tudo explicado, vamos logo. - Halle puxou Mello pelo braço como se fosse um menino desobediente. Ele odiava isso.

- ME SOLTE SUA OXIGÊNADA, OU TACO FOGO NOS SEUS LIVROS!

- E EU TACO O FOGO NA SUA CARA ATÉ FAZER UMA BELA CICATRIZ!

Near sorriu e seguiu eles acenando para uma Amane risonha.

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- Mello.

- Un?

- Por que esse apelido? Todos chamam você assim, até os professores.

- Ah. Minha irmã colocou em mim. Todos descobriram e me chamavam assim para tirar sarro de mim. Acostumei e todos também. – deu de ombros – Near não é seu nome.

- Minha irmã também me batizou assim. – disse com um sorriso no rosto. Felicidade. – Ela disse que eu era um grude nela, e me chamou de Near, perto. Não sei por que as pessoas se acostumaram.

- Provavelmente, tentaram te zoar e não conseguiram. Coitados.

- Mello.

- Un?

- Eu posso ficar com você pra sempre?

Mello sorriu. Ele era realmente ingênuo e fofo. Mas tão ingênuo e fofo que não queria, nem por um momento, estragar a felicidade dele. Jamais.

- Não pode, você vai.

O pegou no colo e o abraçou, enquanto Near se encolhia no colo dele. Parecia um bebê, um bebê bastante mimado por ele, que era o mais adorável de todos.

- Mello.

- Você pode fazer a pergunta em vez de ficar me chamando?

Near sorriu. Mello esboçou um sorriso olhando pra ele.

- Eu gosto de te chamar assim.

Mello corou e desviou o olhar, o apertando mais no abraço.

- Fala logo, moleque.

- Não tem problema em sermos ambos garotos?

- Claro que não, por quê? – Disse Mello franzindo a sobrancelha.

- Por que não vamos poder ter filhos, nem coisas parecidas. – Disse ingênuo. Era tão inocente que não chegava a pensar em coisas como sexo.

- É pra isso que existe adoção. – Disse Mello bagunçando o cabelo de Near – se bem que, pra que filhos?

Ele riu de Mello e se encolheu mais, apoiando a cabeça no seu ombro.

- Mello...

- Que foooi?

- Me dá um beijo?

Ele não pôde resistir. Near estava tão fofo, e ainda pediu naquela voz dele, que era impossível recusar. Se inclinou e beijou os lábios quase sem melaninas, mas tão perfeitos. Chocolate com chantilly era o gosto daquele beijo.

Pouco depois, Near adormeceu no ombro de Mello. Ele ficou acariciando a face do que dormia, passando o dedo pela bochecha.

Perfeito...

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Near andava pela neve a passos calmos, fazendo buracos no chão.

Ele não estava só, Mello estava na sua frente pulando pela neve.

Duas crianças.

Mello se virou pra ele com os cabelos batendo em sua face.

"Vamos logo, Near!"

Near sorriu, mas tudo que respondeu foi:

"Vá mais devagar, Mello!"

Mello riu e saiu correndo. Near balançou a cabeça desaprovando o ato quando levantou os olhos e viu.

Um cachecol desfeito no ar.

Olhou pro chão e viu Mello caído, o cachecol caindo na neve, logo ao seu lado.

"MELLO!"

Correra até ele, mas tudo que acontecera foi que ele tropeçara.

E caíra. Caíra por uns 2 metros pra mais. Mais. Mais...

Sentia medo, tinha medo de altura. Mas tinha mais medo de não estar vendo Mello. Estava tudo branco.

Branco de neve.

Mas por que tinha um tom vermelho cobrindo o branco da neve?

Vermelho-sangue!

Near acordou num grito, assustado, se sentando.

Gritara por um nome. Sentia medo por aquele nome, quando notou que tinha acordado.

Acordado.

Fora tudo um sonho, então?

Olhou para sua direita. Instinto. Tudo que viu foi um quarto bem organizado, com paredes brancas e móveis cor de chocolate.

Chocolate.

Olhou para sua esquerda quando viu o dono do nome que gritara. Mello. Estava começando a acordar pelo grito.

- Pesadelo?

Near fez que sim com a cabeça. Mello sorriu e o puxou num abraço, fazendo-o se deitar.

- É o que acontece quando dorme sem ficar abraçado comigo.

Near sorriu. Aninhou-se nos braços do mais velho e voltou a fechar os olhos.

Sim, a época de melancolia, angústia e sofrimento passara. Ele tinha os braços de Mello para protegê-lo daqueles horríveis pesadelos.

Dos pesadelos que se baseavam em seu passado, o qual o perseguia.

Que às vezes, o fazia se sentir como se estivesse repetindo-o.

Como se estivesse lá. Preso nele.

Se sentindo, meramente... Restos mortais.


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N/A:

ALELUIA. –taca fogos (2)-

Sabe sensação de trabalho finalizado? É o que eu to tendo com o último cap dessa fic. Aaaah. |D

Restos mortais é o título da fic. Eu gosto de terminar com o título LOL XD
Lembre-se que Dust TAMBÉM é "Restos Mortais", além de poeira. /hm

Ah bem. Acho que vou sentir saudades. O final está parecido, não indêntico com o que eu tinha escrito. (Eu escrevi num caderno e ele está perdido e eu mandei pra a pqp e reescrevi. Mas o básico é o mesmo) Talvez eu mude alguma coisa depois.

Ahn, e é. Vou me mudar pra o ponto mais alto do himalaia daqui a pouco por causa do fim dessa porcaria.

E eu não quisesse Reviews eu não perdia meu trabalho escrevendo o fim!

Os leitores fantasmas de plantão: Que seus dedos caiam pretos e podres!