Saint Seiya não me pertence, assim como a personalidade deles. Uso apenas as suas aparências. E se pertencesse... Seiya estava perdido!!!! Mhuahuahuahuauauahuahua.
Escrito ao som de Secret Garden e Oasis do J-Rocker Gackt... Quem não curte OCC, melhor nem ler, aqui verá os personagens totalmente diferentes, ou seja, à la Pure-Petit xD... Inspirado em games survive: Devil May Cry, Resident Evil, Sillent Hill e Alone in the Dark... Betado por Maia Sorovar...
Era uma rua não muito iluminada, em um beco qualquer, um bar escondido no subsolo de um velho prédio; a luz era fraca e amarelada, as mesas de madeira velha, em uma das paredes garrafas de bebida, em outras quadros com desenhos desconexos, um balcão com 5 bancos giratórios. Atrás do balcão, o dono do bar secava alguns copos, em sua frente um rapaz estava sentado, de pernas cruzadas, tinha os cabelos lisos, longos e loiros, amarrados em um rabo baixo, vestia uma calça preta, uma camiseta de manga curta e gola alta, por cima, um sobretudo vermelho que alcançava os joelhos, nas mãos luvas negras. Estava de óculos escuros, apesar de ser noite, rodava o copo de whisky, fazendo o gelo bater na beirada do vidro, produzindo um som agudo, observava seu conteúdo, na verdade o reflexo que tinha nele, os três senhores que jogavam poker em uma das mesas...
Um deles se levanta, comemorando a vitória e se aproxima do balcão, quando o rapaz loiro saca a arma e aponta para sua testa.
- O que vai fazer? - Assustado senhor arregala os olhos, o rapaz sorri.
- Isso! - Diz apertando o gatilho, o sangue jorra do orifício por onde saiu a bala.
Os outros se levantam assustados e tentam correr, mas são atingidos por tiros certeiros. Antes que seus corpos atinjam o solo, são rasgados por criaturas que saem de dentro deles, pareciam ser feitos de sombras e tinham os olhos amarelos.
- Tipo: sombra; grau: 2... - O rapaz diz calmamente, enquanto escolhe uma das muitas armas que tinha sob o sobretudo.
O demônio que estava mais perto prepara um ataque, mas recebe outro tiro certeiro na testa, se desfazendo em pó. Outro avança sobre o loiro, que dá uma estrela para trás, seguido de um salto e fica em cima do balcão, com esse movimento, seu óculos escuros cai de seu rosto, revelando belas orbes turquesas; o monstro feito de sombras pisa no óculos, fazendo um barulho que faz o loiro arquear uma sobranselha.
- Era um óculos caro, imbecil!!! - Diz dando um tiro na testa deste que se desfaz.
O terceiro se prepara para um ataque, e o rapaz loiro fecha os olhos, colocando a mão de lado em frente ao rosto, na vertical, balbuciando um mantra, o teto é quebrado por uma espada que cai do céu, acertando o monstro, que vira pó. O loiro sorri e pula suavemente, tirando a espada encravada no chão, vai lentamente em direção à porta, encravando a espada na madeira, ao retirar, havia sangue, quando abre a porta, o corpo do dono do bar cai sem vida, o rapaz afasta o corpo do caminho com os pés e começa a subir as escadas, enquanto mexe no sobretudo novamente, dando um tiro no ser que rasga o corpo morto do homem, sem dar chance dele sair totalmente.
- Bingo... - Diz, soprando a fumaça que sai do cano da arma.
oOo
O telefone toca, com os pés sobre a mesa, o rapaz loiro dormia com uma revista Playboy no rosto, lá fora a chuva caía fraca... O telefone continua a tocar insistentemente, o loiro tira a revista do rosto e abre um dos olhos, dando um tiro no aparelho e volta a dormir.
- Caramba Shaka!!!! É o quinto telefone que você destrói essa semana! E ainda é terça-feira!!! - Um rapaz de cabelos pretos e arrepiados entra pela porta com um pedaço de papel.
- É só comprar outro... Precisa relaxar Shura... - O loiro diz jogando a revista no amigo.
- Engraçadinho... Tem outra missão... Terá que ir para Valefall City, parece que há uma movimentação estranha naquele lado... - Diz Shura lendo o bloquinho de anotação.
O loiro apenas se espreguiça, dando um enorme bocejo, vai até a janela e observa o céu, sentia como se algo fosse acontecer. Um raio corta o céu ao longe... Pega seu sobretudo na cadeira e veste, levantando o rabo de cavalo e arrumando a gola. Ele pega o papel onde estava o nome do local: Valefall City.
- Ela foi estranhamente invadida por um nevoeiro, ninguém sai nem entra na cidade, muitos dizem que se tornou uma cidade fantasma... - Diz o moreno acendendo um cigarro.
- Hum... Quem foi que me mandou para o serviço? - Questiona o loiro.
- Ele não disse o nome, desligou antes... Quer que eu vá junto? Pode ser perigoso... - Sugere Shura com semblante sério.
- Não... Estou acostumado a trabalhar sozinho... - Conclui o loiro pegando o capacete.
oOo
Outro raio corta os céus, a chuva agora caía grossa. A moto vermelha corria na estrada, Valefall City era uma cidade-ilha, um pouco afastada, ligada por uma ponte. Shaka havia acabado de atravessar a união da cidade ao resto do mundo, e descia o morro em direção ao centro, quando ouve uma voz lhe chamando, quando se aproximava de uma curva, uma pessoa de branco aparece no meio do caminho, parecia uma criança; para desviar, o homem vira a moto bruscamente, perdendo o equilíbrio, caindo na pista, a moto bate no guarderreio, soltando faísca enquanto rala no ferro, o corpo do loiro rola alguns metros até perder a consciência...
Shaka ouve o som do mar ao longe... Sente areia em seu rosto, seu corpo doía, mexe as mãos e abre um dos olhos devagar, à frente vê uma fogueira, estavam em meio a um denso nevoeiro.
- Acordou? - Ele ouve uma voz suave.
- Onde estou? - O loiro se apóia numa mão, enquanto massageava a cabeça com a outra.
- Em Valefall City, mas ao mesmo tempo não... - Diz a mulher à sua frente.
Era alta, magra, pele bem alva, tinha os cabelos negros e lisos, presos em um coque alto, alguns fios estavam soltos, alcançavam os joelhos e estavam em pequenas tranças, a franja estava jogada para um lado e tampava parcialmente os olhos vermelhos, vestia um tipo de camisa com um decote generoso, era na cor creme e tinha as mangas bufantes a partir do cotovelo, um corpete preto e uma saia preta e bufante, era longa e a frente tinha uma abertura, podia-se ver as pernas longas, calçava botas de salto fino e cadarços. Estava sentada em uma pedra, com as pernas cruzadas, em seu ombro um pássaro negro de olhos vermelhos.
- Sou Lilith... Você é...? - Diz a garota.
- Shaka... O que é isso em seu ombro, um urubu? - Pergunta meio zonzo.
- Urubu é o pai de seus filhos!!! Sou um corvo idiota!!!! - Diz o pássaro negro.
- Ele falou!!!!! - Shaka aponta para o corvo.
- Não, eu lati... - O corvo.
- E é bem engraçadinho... Era palhaço na vida passada? - O loiro arqueia uma sobrancelha.
- Era sim, eu fui você!!!! KáKáKáKá!!!!! – A ave dá uma sonora gargalhada.
- O que disse bola de penas? – O caçador aponta uma arma para o animal, dando um sorriso sarcástico; o pássaro engole em seco.
- Já chega Kamus... - Diz a garota.
- Ah, cale a boca sua chata!!!! - Diz o animal, uma veia salta na testa de Lilith, que pega o corvo pelo bico.
- Me respeite seu toco de carvão com asas ou te transformo em uma codorna... - Ameaça a garota. - Agora entre na gaiola!!!! - Diz Lilith apontando para uma gaiola de ouro que estava ao seu lado; resmungando o corvo entra nela, fechando a portinha em seguida.
- Não ligue para meu noivo Kamus, ele é meio antipático às vezes... Francês... - Sorri a bruxa, colocando um pano preto em cima da gaiola.
- Disse noivo? É noiva de um corvo?- O loiro arqueia uma sobrancelha.
- Não... Ele é um youkai-corvo, mas como estava meio malvadinho, o prendi na forma de corvo, assim é mais fácil de controlá-lo, se bem que ele fica meio mal-educado... Ah sim, antes que pergunte, sou uma bruxa. – Sorri Lilith.
- Você sabe como vim parar aqui? Me lembro apenas da moto derrapando, mas foi na estrada...- Shaka olha para os lados confuso.
- Não sei lhe dizer... Mas se está aqui é porque ela quer... - Diz Lilith misteriosamente.
- O que quer dizer com isso? - O loiro.
- Valefall está sob uma maldição, vê esse nevoeiro? - Diz a bruxa apontando para o lado, não se podia ver nada além.
- Você havia dito que estávamos em Valefall e ao mesmo tempo não... - Shaka pensativo.
- Disse... Aqui é Valefall City, mas não estamos na Velefall para onde você estava indo... Estamos em um tipo de dimensão paralela, coisa da maldição, precisamos descobrir quem está por trás disso... - Diz Lilith.
- Mon amour, posso voltar ao normal? - Uma voz chorosa vindo de dentro da gaiola. A bruxa vira os olhos.
- Ele só faz essa voz quando quer algo... - Lilith cochicha para Shaka.
- Tudo bem... Mas se abusar já sabe... Codorna!!! - Diz Lilith abrindo a porta da gaiola.
O corvo sobe na mão da bruxa, ela fecha os olhos e passa a mão em cima do animal, uma luz negra o envolve e ele flutua até um ponto. Um brilho forte faz Shaka proteger os olhos com o braço, quando abre os olhos novamente, depara com um rapaz alto, magro, de longos cabelos lisos e vermelhos, assim como seus olhos, vestia uma calça preta e um sobretudo longo da mesma cor, nas costas asas negras. Seu olhar era frio, nada se parecia com o corvo mal-educado de minutos atrás.
- O que estamos esperando? Vamos? - Diz Kamus com as mãos na cintura.
Foi quando ouvem tiros...
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be Continued...
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Nyahoooooo!!!! Pure-Petit com mais uma fic... o.o Sem noção? Eu sei... xD Não posso evitar... u.u
Dessa vez é algo totalmente OCC, já viram como o Shaka ta nervosinho e o Kamus engraçadinho? xD O Shaka foi inspirado no Dante de Devil May Cry, eu vi uma cena parecida com o começo da fic no primeiro capítulo do anime DMC, apenas mudei umas coisinhas, a moto derrapando foi inspirado no filme Sillent Hill, assim como parte do contexto.
Se puderem escutem as músicas citadas no começo da fic, o som deixa a fic no clima. Jya, espero que curtam... Bjnhos
Pure-Petit deshita... x3
Nota da Beta: odeio zumbis... T.T
