Avisos

Pessoal, essa One veio em minha mente hoje, devido uma conversa com uma amiga e precisava muito escrevê-la.

Escrevi conforme experiências pessoais minhas.

Tem palavras pornográficas, descrição de sexo com desconhecidos, exibicionismo e sexo grupal.

Os personagens são adultos, livres e independentes. Podem fazer o que quiserem com seus corpos.

Não quero julgamentos, principalmente com a Hermione. Ela pode fazer o que quiser, dar pra quem e quantos quiser

Blz?

Não gostou, não leia. Gostou, aventure-se.

Beijo.

Um encontro no swing

Já nem sabia qual era a vez que estava indo naquele tipo de lugar. Quinta? Décima? Não importava, ele estava lá novamente.

Não no mesmo endereço, mas no mesmo tipo de casa.

Vestia uma calça jeans preta, sapatos lustrosos e uma camisa vinho de manga comprida. Seus cabelos negros emolduravam um rosto firme e sério. Os olhos negros esquadrinhavam cada canto escuro e libidinoso do local em que adentrava após pagar à moça na bilheteria o valor exorbitante de sua entrada. Dinheiro não era problema para ele, não havia com o que gastar seu salário a não ser em gostos exóticos e secretos como aquele.

A música atingiu seus ouvidos, era alta e irritante, completamente fora do que estava acostumado a ouvir em seus aposentos, mas era de certa forma excitante. As batidas atingiam seu corpo fazendo-o tremer conforme o ritmo. As luzes eram baixas, predominantemente vermelhas deixando que seus olhos vissem os vislumbres dos corpos dançando colados na pista, ou daqueles que conversavam intimamente em mesas espalhadas ao redor.

Dirigiu-se ao bar e pediu uma dose de Whisky sem gelo, o bebeu de um gole antes de bater com o copo no balcão e sair em direção ao caminho que levaria a perdição e luxuria que procurava. As pessoas ao seu redor caminhavam despreocupadas sem repará-lo, ele não esperava que chamasse a atenção de alguém, não era esse seu intuito.

O que ele queria, o que desejava, até mesmo ansiava, era poder ver e imaginar.

Ver aqueles corpos que se colavam um no outro em meio a um caminho estreito e escuro por onde precisava passar. Bocas que se beijavam vorazmente, gemidos a um canto onde uma mão se aventurava nos montes avantajados de uma mulher entregue aos prazeres.

Prazer.

Ouvir o som prazeroso dos gemidos mexia com sua mente, o deixava em transe.

Seus passos seguiram-se pelo caminho pecaminoso embrenhando-se cada vez mais naquela vastidão sexual a sua frente. Parou por um momento diante da porta aberta de uma cabine e assistiu as pernas torneadas da mulher flexionarem enquanto subia e descia em cima do membro do homem que apertava seus seios. Engoliu em seco quando a mulher olhou em seus olhos e gemeu estendendo a mão e tocando em sua camisa. Os dedos dela se fecharam no tecido e sua boca se abriu em prazer enquanto sentava com mais força no pênis do homem atrás de si. O olhar dela era quase nublado, quase perdido de tesão, mas ainda assim olhava dentro do seu deixando-o assistir quando as pupilas se dilataram e o gemido alto do gozo a atingiu. Ela o puxou deixando seus rostos pertos um do outro. Ela gemeu e fechou os olhos por um instante, quando abriu ele já estava fora daquela cabine.

Seguiu pelos corredores deixando os sons dos gemidos entrarem em seus ouvidos o guiando para outra cabine, dessa vez maior e com mais pessoas ali dentro. O cheiro de sexo era enorme, um cheiro inebriante e chamativo, um cheiro que deixava suas calças mais apertadas. Calças apalpadas e apertadas por mãos desconhecidas querendo explorar seu corpo em meio ao escuro, mãos pequenas e delicadas de mulheres buscando aventuras e as vezes maiores e mais fortes de homens buscando diversão. E ele permitia que o tocassem, pois eram gostosos os toques, a procura por seu corpo em um momento de prazer, no entanto suas mãos não os tocavam e nem permitiam que seu zíper fosse aberto ou sua camisa tirada.

Não havia alguém ali que quisesse se entregar daquela forma.

Pelo menos até que entrasse na sala coletiva.

Aquela sala era a perdição em pessoa. Os gemidos altos o atingiram primeiro, depois o cheiro de sexo e então a imagem dos diversos casais espalhados por ali transando sem pudor. Mulheres com os seios balançando enquanto homens as comiam com força de quatro e outros colocavam seus membros nas bocas delas. Homens agachados levando o sexo encharcado da parceira a boca e deixando-a gemer alto. Era lindo e depravado. Perfeito.

Se escorou na parede ao canto mais escuro e se pôs a observar. Seu membro duro e apertado dentro da calça, sua excitação claramente a mostra em sua boca entreaberta e os olhos brilhantes. Sua mão coçava para tirar o pênis ali mesmo e se masturbar deixando seus gemidos se misturarem com os dos outros, mas sabia que se fizesse isso gozaria e a noite acabaria. Queria prolongar e deixar para o final da noite o prazer de gozar fartamente derramando-se naquele chão.

A visão do sexo explicito estava delicioso, mas foi apenas quando aquela mulher entrou que a noite foi ganha. Ela usava uma máscara impedindo que se visse seu rosto completamente, apenas os olhos eram possíveis de se ver, mas com a meia luz do lugar não era possível enxergar sua cor ou forma. Seus cabelos eram castanhos e lisos, até metade das costas. Vestia um vestido vermelho com um zíper atrás que ia de cima abaixo e uma sandália prata de salto alto. Não estava acompanhada de ninguém, vinha sozinha, bela e independente. Os olhos de todos se viraram quando aquela mulher se aproximou e sentou-se no acolchoado no meio da sala. Mulheres que chupavam os paus de seus parceiros continuaram a excitá-los com suas bocas, mas seus olhos estavam direcionados para a mulher que abria suas pernas displicentemente mostrando não vestir nada por baixo do vestido.

Os homens ali presentes se aproximaram com seus pênis para fora das calças, suas mãos subindo e descendo nos membros de diversos tamanhos, formatos e cores, mas a mulher não olhou para nenhum deles, seus olhos estavam direcionados para seus rostos. Ela os avaliava enquanto passava suas próprias mãos em seu corpo. Nenhum deles poderia tocá-la sem que ela permitisse, se houvesse um toque e ela negasse, a mão atrevia deveria se afastar imediatamente. Aqueles homens sabiam das regras e por isso aguardaram, estava claro que estavam ansiosos pela decisão dela, até ele queria saber o que ela decidiria. Por fim a mão com unhas bem feitas adiantou e fechou-se no membro intumescido de um moreno baixo. Ele sorriu e se aproximou subindo a camisa e deixando o peito exposto. A mulher deu um sorriso torto por de trás da máscara e subiu a mão pelo peito dele até chegar aos ombros, onde com um toque mais forte indicou sua vontade fazendo o homem se ajoelhar e erguer as pernas dela em seus ombros antes de levar sua boca ao sexo dela.

O gemido que saiu da garganta da mulher pareceu um choque elétrico em seu corpo, era intenso e delicioso. Desejou pela primeira vez ouvi-lo no pé de seu ouvido como nunca desejou com nenhuma pessoa ali dentro. Devagar se aproximou para ver melhor e aquela imagem possivelmente ficaria por toda eternidade em sua mente. O torso dela estava arqueado, uma de suas mãos na cabeça do homem que a chupava, a outra em seu próprio seio ainda escondido pelo vestido. Não conseguia tirar os olhos dela, o pescoço esticado era liso e perfeito, desejou beijá-lo.

Havia algo naquela mulher que lhe chamava, um odor que já sentira antes, mas não conseguia se lembrar onde, não era o cheiro de seu sexo, era um perfume delicado que emanava de seus cabelos. Água encheu sua boca quando a viu afastar o homem e se levantar apenas para se virar ficando ajoelhada no acolchoado e então subir o vestido expondo as nádegas perfeitamente arredondadas e lisas. Seu pênis pulsou dentro da calça depois de ver o mesmo moreno colocar a proteção e sem esperar muito penetrá-la fundo fazendo-a arquear as costas e abrir a boca.

Enquanto os homens esfomeados se masturbavam olhando para sua bunda perfeita batendo no corpo daquele que a fodia, ele caminhou-se para frente, subiu de joelhos no acolchoado parando diante do rosto dela. Sua vontade era tirar seu pau para fora da calça e levar os lábios perfeitos dela até ele a fazendo chupá-lo, mas ao invés disso postou a mão em seu queixo e o ergueu assistindo-a de boca aberta e olhos fechados, completamente entregue ao prazer que sentia com aquele homem. O vai e vem de seu corpo fez uma mecha de cabelo grudar em seu rosto, ele então a pegou com os dedos e a trouxe para seu nariz exalando o perfume de seus fios.

Ah, com certeza conhecia aquele cheiro, o sentia muitas vezes no dia a dia. Ao soltar aquela mecha e a colocar atrás da pequena orelha olhou para o rosto da mulher e de lá para seu corpo indo e vindo com as estocadas cada vez mais forte do moreno em seu sexo, a bunda avermelhada pelas mãos que seguravam nelas. Jamais pensara nela de nenhuma forma minimamente sexual e agora estava assistindo-a a ser fodida por um completo estranho enquanto outros se masturbam e derramam seu gozo no acolchoado ou mesmo em sua pele alva. Seu peito arfou e bateu mais forte com a glória do saber, mas só perdeu a batida quando os olhos se abriram e o encararam.

Por um segundo esperou vergonha ou receio, mas o que encontrou foi segurança e decisão. Ela não era uma mulher qualquer, pode perceber naquele momento. Ela sabia o que queria e fazia o que queria sem se preocupar com o julgamento de qualquer outra pessoa, ainda mais para alguém que estava no mesmo recinto que ela, buscando o mesmo fim, o prazer. Seus olhos ambares afiaram-se em sua direção enquanto suas mãos subiam por suas pernas, tocavam de leve em seu membro duro até chegarem aos seus ombros e nuca. A mulher o puxara para mais perto e o encarou ainda com os lábios entreabertos entregues ao prazer. Ela queria que ele a visse, que assistisse seu ápice, apreciasse seu rosto repleto de prazer, ouvisse seu gemido. Os olhos do homem estavam dilatados de prazer em vê-la daquela forma. Era como se o prazer dado pelo outro fosse só seu, ela estava entregando-o em suas mãos.

A mulher gemeu mais alto enterrando as mãos em seus cabelos sem perder o contato visual. Seu lábio encostando-se ao dele, o gemido passando para a boca dele.

- Eu vou... Ahhhh! – Gemeu a mulher antes de arquear as costas e jogar a cabeça para trás puxando o homem e enterrando-o em seu pescoço.

Demorou alguns segundos para que o moreno também gozasse e então saísse de dentro dela. A mulher ficou parada na mesma posição apenas respirando. Um dos atrevidos posicionou-se atrás de si, mas ela claramente disse não e ele se afastou assim como os outros. Devagar a mulher soltou as mãos de seu cabelo o afastando devagar e então olhou intensamente em seus olhos antes de lhe sorrir.

- Que surpresa e prazer encontrá-lo aqui, professor Snape. – Sussurrou encarando-o.

- Devo dizer que estou igualmente surpreso, senhorita Granger. – Respondeu Snape segurando-a pela cintura, completamente ciente de que a bunda dela permanecia despida e empinada enquanto ajoelhada.

- Você gostou? – Perguntou a mulher agora se aproximando e passando uma das pernas por cima dele sentando-se em suas coxas. – Pelo que posso sentir aqui embaixo, gostou muito.

Snape não sabia o que falar, jamais imaginou encontrar alguém conhecido naquela casa no mundo trouxa, muito menos aquela grifinória que conheceu ainda uma criança e que agora era estagiária do Ministério e possivelmente um dia seria a Ministra da Magia. No entanto ali estava ela, o olhando com luxuria por entre a máscara enquanto passava o dedo por seu lábio.

- Está tímido, professor? – Questionou a mulher baixinho beijando seu queixo e então sussurrando em seu ouvido. – Não fique, somos adultos e estamos aqui pelo mesmo motivo. Prazer.

Aquela voz em seu ouvido o fez arrepiar. Os olhos negros encararam os ambares e eles estavam com fome.

- Eu poderia comê-la aqui mesmo. – Respondeu Snape levando sua mão para a bunda alva e apertando-a.

- Então come.

Snape engoliu em seco, seus dedos apertaram a carne farta de sua bunda a trazendo mais perto, seus lábios gastaram-se em seu pescoço enquanto as unhas dela apertavam suas costas. Sua respiração estava alterada com a enorme vontade de entrar naquele corpo e foder Hermione Granger até que ela gozasse em seu pau.

No entanto, apesar de sua vontade, Snape não a deixou descer seu zíper.

- Aqui não. – Sussurrou para a mulher a fazendo o olhar com surpresa.

- Eu gosto daqui.

- Eu gosto de você aqui, mas não consigo aqui. – Disse baixinho afastando o olhar.

- Tudo bem. – Respondeu Hermione beijando seu queixo. – Tenho uma ideia.

A mulher se levantou arrumando o vestido e então segurou a mão de Snape o puxando de volta para o corredor e então entrando em uma cabine onde fechou a porta, mas abriu as janelas para que possam olhar.

- Eu gosto de ser vista.

- Você sempre gostou.

Hermione então subiu as mãos até a máscara a tirando e jogando no sofá ao lado.

- Agora você pode me ver.

- Eu sempre te vi.

A tensão sexual dos dois era tão grande que não houve tempo de respirar, Hermione puxou Snape para si tomando a boca do sonserino na sua. O beijo era sedento, gostoso e delicado. A língua de Snape brincava com a sua, a mão do mestre de poções apertava sua cintura enquanto as mãos dela desabotoavam sua camisa e então a arrancavam de seu corpo expondo seu torço para que pudesse brincar com sua língua. Ela fazia traços em seus mamilos com a ponta da língua enquanto olhava em seus olhos de forma travessa e sedutora. Lambia seu peito até o umbigo e voltava até o pescoço mordendo sua pele. Então a mulher o empurrou fazendo-o se sentar, ela ajoelhou-se no meio de suas pernas e passou as mãos por suas coxas apertando a carne firme subindo até sua virilha. Sem pudor desabotoou e desceu o zíper da calça a puxando para baixo junto com a cueca preta.

O pênis já roxo de excitação de Snape pulou completamente duro diante de seus olhos e Hermione sentiu seu sexo encharcar com aquela visão. O homem levou sua mão ao rosto da mulher que a beijou enquanto sua mão se fechava no membro duro. Seus lábios se abriram aceitando o dedo que chupou com vontade enquanto subia e descia sua mão causando sensações deliciosas no corpo do mais velho. Então, trocou o dedo pelo pênis o encaixando perfeitamente em sua boca levando-a até a base e voltando até a cabeça rosada. O pênis de Snape era delicioso, um gosto doce saindo da cabeça que lambeu olhando para ele. Levou sua boca até o saco o chupando com força vendo o homem abrir a boca em um gemido baixo. Snape queria continuar olhando para os olhos dela, mas o prazer que o tomava era tanto que jogou a cabeça para trás com força respirando com dificuldade.

Hermione sabia que ele gozaria logo se continuasse o chupando. Então se ergueu passando o dedo pelos lábios limpando a área molhada e então abriu o zíper de seu vestido deixando-o cair aos seus pés ficando completamente pelada diante de Snape e dos olhares famintos nas janelinhas.

Ela era linda demais, nem em seus melhores sonhos poderia imaginar estar diante de uma mulher tão linda e sedutora como aquela. Sentando-se mais ereto estendeu a mão a puxando para si e tomando o seio perfeitamente redondo com mamilos rosados em sua boca.

- Ah, isso, chupa Severus.

O citar de seu nome pela voz de Hermione o fizera levar as mãos a bunda dela e apertar suas nádegas a levando em direção ao seu pênis ainda duríssimo e que agora tocava o molhado de sua intimidade.

- Quero que me foda, Severus. – Disse Hermione olhando em seus olhos. – Enfie seu pau na minha buceta e me coma como sei que já teve vontade antes.

Hermione baixou o corpo deixando o membro penetrá-la até o talo. Snape jogou a cabeça para trás novamente, dessa vez fazendo força para não gozar imediatamente, Hermione era uma tentação enorme e estava cavalgando em seu pau com os seios balançando em frente aos seus olhos enquanto outros apenas sonhavam com isso enquanto os observavam.

- Acha que não vi como me olhou quando retornei para meu último ano após a guerra? – Perguntou Hermione erguendo o quadril e então baixando, depois repetindo. – Eu o via me comer viva com seus olhos. Sentia o como queria me despir e me comer na própria escola. Não é verdade?

- Eu queria te foder a cada aula de poções que você atrevidamente se sentava diante da minha mesa. – Disse em meio a respiração falhada. – Quando mordia o lábio, eu imaginava você me chupando embaixo da mesa com esses mesmos lábios.

Snape estocou mais forte, batendo de leve na bunda da mulher a fazendo gemer mais alto.

- Isso, me fode. Fode forte, Severus. – Pediu apoiando as mãos no peito do homem enquanto o sentia a foder mais rápido e mais fundo, o saco batendo em sua bunda.

Ele sentia o gozo próximo, mas fez o possível para esperar por ela. Era tão belo vê-la gemer alto com a boca aberta, queria que ela chegasse ao gozo antes, por isso apertou aquela bunda linda e macia com mais força e fodeu com mais força e intensidade até que a viu jogar a cabeça para trás e gritar, suas unhas marcavam a pele de seu peito.

O corpo dela relaxou em cima do seu, o gozo escorrendo pelo seu pau. Agora era a sua vez, podia se deixar gozar e estava perto disso. Abriu a boca quando sentiu que em poucos segundos o líquido sairia diretamente para dentro dela.

- Eu queria sentir você. – Disse Hermione atrevidamente antes de sair de cima de Snape.

A mulher ficou em pé e então inclinou o torço chupando o pênis de Snape com força, suas pernas eretas deixavam sua bunda empinada e exposta. Podiam ouvir os gemidos do lado de fora, muitos gozos foram jorrados pela visão de seu corpo. Isso só a deixava mais excitada.

Snape afastou os cabelos dela do rosto para assisti-la engolindo seu pau com vontade até que cerrou os dentes urrando com força quando o gozo jorrou da cabeça diretamente para a boca de Hermione que tomou todo o líquido e então se ergueu limpando o canto da boca antes de engolir seu conteúdo. O homem estava hipnotizado com tanta beleza e luxuria que ela exalava, levantou-se e tomou a boca dela na sua beijando-a com sofreguidão. Devagar e com a calma daqueles que já atingiram o ápice do prazer e agora apenas se deixavam sentir o calor de sua glória.

- Sua porra é deliciosa. – Comentou Hermione sorrindo e limpando o canto da boca de Snape antes de começar a se vestir. O homem a seguiu arrumando suas roupas também.

- Vai ficar? – Perguntou Snape antes de abrir a porta.

- Não. Já estou satisfeita. Quero ir para casa.

O homem assentiu e saiu caminhando ao lado dela até a chapelaria onde pegaram a bolsa pequena e um casaco que ele colocou em seus ombros. Já era madrugada quando saíram e a rua estava deserta. Em silêncio andaram lado a lado até um beco onde poderiam aparatar.

- Me tira uma dúvida?

- Você não pareceu nada confuso lá dentro, professor. Sabia muito bem o que fazer.

- A senhorita também. O que quero saber é, por que o cabelo liso? Seu cabelo cheio é lindo.

- Obrigada. – Sorriu com o elogio. – Mas aqui é como uma vida secreta e como tal precisa de um disfarce. Não queria que ninguém me reconhecesse, por isso o cabelo e a máscara.

- Eu te reconheci.

- Sim. E talvez agora eu não precise mais me disfarçar. Quem sabe agora eu tenha uma companhia.

- Ainda pretende vir aqui.

- Aqui, ou em outra casa, não importa. Mas agora adoraria ter sua companhia, professor, se aceitar os meus desejos eu posso aceitar os seus.

- Acho que posso gostar de vê-la saciando suas vontades.

- Sexta que vem, nesse mesmo horário, nessa mesma casa.

Snape assentiu e então a viu morder o lábio e aparatar. O mestre passou a mão pelos lábios e sorriu em meio a solidão daquela rua, sua mente revendo os acontecimentos daquela noite e imaginando os da noite que ainda viria antes de aparatar deixando aquele segredo perdido ao vento daquela rua trouxa.