Foi uma longa caminhada até a civilização em Açores, os Jones fizeram questão de acompanhar Carrie de volta, a exploradora agora tinha que entregar um relatório a Hays sobre tudo o que tinha acontecido.
-Só um conselho, senhorita – Indy disse a ela – acho melhor não contar sobre o guardião, é algo doido demais pra se acreditar e digo por experiência própria que contar só vai causar mais confusão.
-Sei bem o que quer dizer, Dr. Jones, acho que o sr. Hays não se cansaria até ver Atlântida com seus próprios olhos – Carry compreendeu.
-Nós te desejamos uma boa viagem de volta – Dinah desejou.
-Eu ainda não posso voltar, preciso encontrar a equipe que veio me buscar – a exploradora respondeu – eu contatei a capitã James, nós vamos encontrar os oficiais que se perderam.
-Claro, acredito que há chance de encontra-los outra vez – Indy disse, esperançoso.
Assim, eles se separaram, cada um tomando seu caminho.
-Está na hora de voltarmos pra casa, Dinah – o avô disse, já sentindo falta do resto da família, entendendo que a aventura tinha terminado.
-Eu acho que sua recomendação pra Carrie serve pra nós também? – a jovem quis saber.
-É, acho que tudo que precisamos e devemos saber sobre Atlântida está na cópia que você fez – afirmou Indy – vamos torcer pra que isso seja o suficiente pros outros arqueólogos.
-Vamos ver – disse Dinah, pensando no que realmente aconteceria com a descoberta que eles tinham feito.
De volta para casa, Indiana como o vice-reitor da universidade Bedford, passou sua única descoberta do que restou de Atlântida para as mãos competentes dos historiadores e arqueólogos do museu que era vinculado à faculdade. Depois disso, restou a ele e à neta ter um pouco de descanso em casa.
-Foi tudo como você imaginou que seria? Como nas histórias? – Harry indagou a filha, animado por ouvir dela sobre as aventuras que tinha vivenciado com o avô.
-Ah acho que sim, em algumas coisas – ponderou Dinah.
-O quer dizer exatamente? – sua avó perguntou dessa vez.
-O vovô não fugiu de nenhuma pedra rolante, ou cortou uma ponte sobre um rio – Dinah disse rindo – mas andamos numa caverna escura, enfrentamos uma tempestade...
-Não esqueça do guardião – reclamou Indy – foi o ponto alto da aventura.
-Ah foi sim, eu tive um certo medo, mas me lembrei da sua história do cavaleiro guardião do Santo Graal – Dinah respondeu.
-Você foi formidável em manter a calma e ainda por cima saímos de lá com um pequeno prêmio – o avô completou.
-Mas sabe vovô, apesar de toda correria e tudo mais, acho que o senhor não perdeu a forma – a jovem elogiou.
-Ah você está sendo gentil, docinho, eu sei que se passasse por tudo isso há trinta anos atrás, seria muito mais ágil – Indy apontou – além disso, eu já tenho muitas histórias pra contar, pra literalmente uma vida inteira, tá na hora de você contar suas próprias histórias.
Dizendo isso, ele deixou toda a família em expectativa. Com um sorriso nos lábios e um esforço para ficar de pé, ele tirou o chapéu fedora de cima da mesa e o colocou na cabeça da neta, que recebeu o presente com grande surpresa.
-Vovô...? – Dinah precisava de uma explicação.
-Eu já estou velho demais pra isso, tá na hora de você viver suas próprias aventuras – ele recomendou com um sorriso orgulhoso – continue mantendo o legado da família Jones!
-Pode deixar – Dinah sorriu maravilhada, garantindo que era isso que faria.
Ela abraçou o avô e beijou sua bochecha. Um segundo depois, ela trouxe todos os livros históricos e mitológicos que podia para a sala.
-Pra que tudo isso? – a mãe dela quis saber.
-Me ajudem a encontrar meu próximo destino! – Dinah pediu, animada, o chapéu do avô que agora era dela, ainda estava em sua cabeça.
A família ao seu redor percebeu que ela realmente era uma Jones, estava em seu sangue correr e viver atrás de suas próprias aventuras.
A/N: Bom, esse é o final da história, foi meio simples e curta, mas acho que em essência ela ficou bem fiel aos filmes, espero que tenham gostado e até a próxima!
