The King of Fighters '94 Renascimento
Pedidos do Autor – Por favor não esqueçam de deixar seu review com sua opinião sobre o capítulo lido, significa muito para que eu continue escrevendo.
Essa ficção é sobre a história dos personagens de The King of Fighters '94 antes e até o fim do torneio. Eu não sou dono dos personagens de The King of Fighters, eles pertencem a SNK.
Capítulo 8: Sobreviventes
"Eles são mercenários como nós, se eles realmente são capazes, eles vão sobreviver a isso, sem falar isso procurar por reforços é o melhor que nós podemos fazer mesmo para eles." Após Clark ter finalizado sua sentença, ele percebia que Ralf estava demorando para reagir. "Ralf, você está me ouvindo?" Ele o questionava preocupado. "Pegue seus binóculos e veja o que eu estou vendo." Ralf tinha uma expressão séria e Clark entendia que alguma coisa estava errada, ele pegava seus próprios binóculos de sua mochila e tentava olhar na mesma direção que Ralf estava olhando. "O avião não bateu?" O piloto conseguiu aterrissar no chão e mesmo assim o avião estava em chamas, apenas alguns pedaços restaram." Clark dizia para Ralf que tirava seus binóculos dos olhos para falar com Clark, mantendo-o em sua mochila e se apressando. "Se o avião não bateu e explodiu àquela hora, provavelmente houve algum tiroteio." Ralf fazia uma pausa e jogava sua mochila nas costas. "Então, qual é o seu plano Ralf?" Clark estava confuso com a reação de seu parceiro, mas ele sabia que ele era do tipo que agia sem pensar e estava preocupado. "Se o avião tivesse batido, nós teríamos ouvido a explosão logo depois, mas você viu o intervalo de tempo que ocorreu antes de ter uma explosão?" Ralf iniciava sua explicação. "Você está certo." Clark concordou e apenas ouvia. "Se alguém sobreviveu, deve estar em algum lugar próximo daquela área." Ralf estava apenas acabando quando Clark já estava o alertando. "Ralf, você não se lembra que os mercenários pularam do avião?" Clark sabia que Ralf não deixaria a morte de alguém terminar sem punição. "É, mas enquanto ao copiloto e o piloto? Teve um tiroteio até o avião explodir." Após ouvir Ralf, Clark começava a entender o que havia acontecido. "Espera!" Ele também mantinha os binóculos e outros itens dentro da mochila colocando-a em suas costas. "O que você quer dizer com 'espera'?" Ralf perguntava impaciente. "Tudo faz sentido agora." Clark dava a Ralf um sinal com sua mão direita aberta para ele não partir ainda. "Aqueles dois que nós matamos não eram Brasileiros, porque eles falavam nossa língua, além disso, essas tendas armadas aqui no Brasil e armas como essas que nós pegamos deles são brasileiras, eles estão aqui para tráfico e por algum motivo eles também querem dar um fim para a vila, provavelmente por saberem demais." Ele começou a andar esperando que Ralf fosse segui-lo. "Tudo bem, mas o que você pretende fazer agora?" Ralf começava a andar atrás de Clark, mas entendendo muito bem suas intenções. "A base da Vila Ikari não iria ficar parada com o desaparecimento de seus próprios mercenários e perder um avião, principalmente estando tão perto de descobrir que alguma coisa deu errada. O que eu quero dizer é que nossos superiores não vão descansar até nos encontrar, e quando eu digo 'nos encontrar' eu também estou me referindo aos outros que nós perdemos contato, pode parecer cruel, mas não podemos nos dar ao luxo de procurar soldado por soldado sem saber a possibilidade deles de estarem vivos e colocar em risco nossas vidas em vão." Quando Clark terminou, Ralf entendeu que não seria uma escolha fácil, mas Clark estava certo e eles precisavam cumprir sua missão. "Você pretende pegar um caminho para a vila ou nós vamos agir como nós sempre fizemos?" Ralf dizia isso porque os dois estavam acostumados a colocar em risco suas vidas em missões perigosas e saírem vivos de bases inimigas, não que isso fosse uma desculpa para arriscar suas vidas sem grandes oportunidades de sucesso. "Nós vamos precisar fazer ambos, eles devem estar cientes de nossas rotas de fuga, fugir não é uma opção, mas é uma de nossas formas." Clark deixava claro que eles achariam um caminho contra aquela gangue.
Alguns minutos se passaram com os dois sempre conferindo seus caminhos com um mapa e uma bússola até o inevitável acontecer, o rádio de Ralf começava a falar. "Tudo bem, o que nós fazemos?" Ralf perguntava para Clark na dúvida da resposta e do que dizer. "O importante é responder, você sempre improvisa." Clark respondia com um sorriso em seu rosto e Ralf logo atendia a chamada. "Patrulha aqui, chefe?" Ralf começava a falar tentando enganar seu inimigo. "Você encontrou alguma pista deles?" A voz profunda e um pouco rouca estava falando do outro lado da linha. "Nós encontramos um paraquedas preso em uma árvore, nós não tínhamos nenhum contato com o inimigo...A" Ralf ameaçava parar de falar apenas para destruir o comunicador de rádio, o jogando no chão e pisando nele fortemente para fazê-lo partir no meio. "Estava prestes a dizer 'ainda'?" Clark perguntava rindo. "Agora ele deve pensar que nós estamos exatamente no lugar que estávamos quando caímos aqui, isso vai nos fazer ganhar tempo." Ralf era esperto e ousava dar esse sinal falso para o líder da gangue insinuando sobreviventes do avião, era seu temperamento de não deixar nada barato para seus inimigos. "Vamos agarrar essa oportunidade e deixar o local." Ralf terminava andando nem um pouco feliz dando sinal a Clark para segui-lo. "É raro te ver sério." Clark dizia seguindo a trilha de Ralf e já preparando sua arma. "Você sabe o tipo de caras que me irritam, fingir ser um deles e fingir trabalhar para aquele miserável que poderia ter matado nossos parceiros não me deixa feliz." Ralf respondia seu parceiro e logo parava sinalizando para Clark a parar também. Os dois logo viam a fonte do barulho, um lobo rosnando se aproximando da pista, eles tentavam fazer silêncio, mas já que o rádio de Ralf quebrou no meio de uma conversa com o chefe da gangue, logo era a vez do comunicador de rádio do Clark começar a falar alertando sua presença e chamando o animal para o meio. "Droga!" Ralf murmurava jogando seu fuzil de assalto no chão. "O que você pretende fazer?" Clark perguntava mesmo especulando o que poderia ser. "Nós não podemos fazer barulho, certo? Armas sem silenciadores ficarão no nosso caminho nesse momento." Quando Ralf terminava de falar, o lobo corria em um grande ataque violento sobre ele. "Vulcan… Punch!" Ralf gritava o nome de uma de suas técnicas de luta vendo o lobo sobre ele, quase alcançando seu pescoço, ele engatilhava uma sequência de socos usando apenas o braço direito engolido por chamas. O corpo do animal caía perante ele completamente queimado e Clark estava surpreso mesmo já conhecendo a técnica. "Pobre animal." Clark dizia. "Era um animal selvagem, se eu deixasse ele viver seria o meu corpo no chão." Ralf dizia pegando seu fuzil no chão e correndo de lá.
