Jasper
Eu esperava por vários cenários, se um dia fossemos encontrar Bella Swan novamente, mas isso?
Eles tinha tornado tudo difícil, além do que acreditar por tudo o que ela tinha passado, se eles tinha tivesse algum tipo de esperança era estúpido, porque era mais obvio que a Bella que conhecíamos não existia mais.
- Impressionante que para um clã que se mistura entre os humanos a sutileza passa longe de vocês.
Charlotte chamou a atenção de Peter, que demonstrava não está nada feliz com o que tinha acontecido.
- Estamos todos muito surpresos Sr. Whitlock, nós nos preocupamos com Bella, foi muito difícil para todos nós sair, não esperávamos encontrá-la assim…
- E vocês esperavam encontrá-la viva de alguma forma…
- Peter. - chamei sua atenção, eu sabia o quão rude ele poderia ser e Esme não merecia tal tratamento.
- Não. Jasper. Você consegue entender o que significava ludibriar um ser humano com nossa espécie? Agora imagina o que seria encontrar uma garota de 18 anos apresentar a ela uma família, não sei a imagem que vocês vendem para o mundo, mais aposto que é um casal bem-sucedido, filhos lindo e brilhantes, junte isso a ideia de viver jovem, rico, pela eternidade.
- Bella, não se importava com essas coisas. - reclamou Edward.
- Com certeza que não. Seus desejos eram outros, e nenhum de vocês realmente se importaram com isso.
- Você não tem o direito de falar por ela, não a conhece.
- Não a conheço? Eu a tenho em minha vida há 7 anos, aturando seus rompantes, lutando ao seu lado, vencendo batalhas e desde que esse inferno aconteceu, lutando para vencer um dia após o outro. Aquela criatura entende melhor a minha mente do que eu mesmo de tão bem que um conhece o outro. Porque você acha que estávamos aqui? Porque eu tinha certeza que Isabella estava viva, mesmo quando eu sofria achando que a minha própria companheira tinha partido. Isabella não me deixaria sozinho, se ela não pudesse trazer Char para mim por causa do pior, então ela voltaria. - a certeza fluía por toda suas palavras, eram tão puro o sentimento que inundava ele e Char, eles a amavam, e isso é indiscutível. Nós poderíamos ter conhecido uma Bella que nunca nenhum deles pode conhecer, mas nunca convivemos com ela tempo suficiente para entendê-la por inteiro.
- Nós nos importamos, tanto que fomos embora, para que ela tivesse o direito de viver, crescer, ter uma família, ter uma vida. - Rose finalmente se pronunciou sem esconder seu tom de mágoa. - O que aconteceu com ela depois, não é nossa responsabilidade, não temos nada a ver com isso. Então não venha com acusações.
- Rosalie.
- Não, Carlisle. Eles estão ali, sendo rudes como se fosse nossa culpa. Nós saímos, deixamos nossa casa para trás, a deixamos com seu pai, não…
- Sabe, em uma coisa vocês está completa de razão, Isabella não é da conta de vocês. Ela não precisa de nada disso.
- Você não fala por ela. - insistiu Edward não ignorando as palavras anteriores de Peter.
-Não, eu não falo, mas eu destroço, arranco partes e mordo igual a porra de um cão raivoso se for preciso. Não entre na porra do meu caminho, filho da puta.
Seu avanço foi rápido, mas seu corpo acabou se chocando no meu quando me enfiei entre eles, Char por mais que tivesse se colocado de pé não moveu nenhum músculo para segurar seu companheiro e no meio dele e Edward que usou sua mão para segurar seu pescoço, enquanto eu tentava segurar o braço de Peter, foi uma puta confusão. Com as meninas rosnando e se afastando do que seria um empurra empurra. Em algum momento fui empurrado para cima da mesa de jantar, que não aguentou e quebrou, as cadeiras estavam caídas e viradas e Peter e Edward estavam engalfinhados, um rosnando feroz vibrou pelo comodo fazendo as janelas vibrar e logo um vulto marrom invadiu a sala, indo de encontro aos dois, quando tentei me meter para separar fui empurrado novamente.
Bella estava com a mão nos cabelos de Edward e o segurava forçando seu corpo curvado, enquanto prendia Peter pelo braço torcido e sendo empurrado na parede fazendo um buraco enquanto eles rosnava como se fossem latidos nervosos.
- Estamos tendo a porra de um problema aqui, rapazes?
Edward se sacudiu tentando se libertar, ele tentou se virar para agarrar a mãos de Bella, mas tudo o que conseguiu foi uma banda e o pé de Bella em seu peito o mantendo no lugar, seus olhos frios não escondiam que ela não se importaria em esmagar seu peito se ele insistisse em se mexer.
- Ele irá se comportar Bella, por favor, solte-o. - Carlisle pediu se aproximando, mas Bella apenas rosnou em uma ordem clara para que se mantivesse afastado.
Não demorou e Damian entrou no aposento com mais dois vampiros, que pararam na porta aguardando suas ordens. Bella soltou Peter que saiu com Damian o segurando ainda pelo braço, Charlotte saiu imediatamente os seguindo nos deixando sozinhos na sala.
- Eu tenho regras aqui. Olhos e ouvidos em todos os lugares também, acabamos de ter uma conversa sobre um passado. O nome mesmo já diz, é passado e eu não costumo pensar em coisas que ficaram para trás.
- Nós só queremos entender Bella.
- Isso está ficando repetitivo, Esme, eu sei que querem, é a natureza de vocês quererem consertar o que não está certo, sendo que para mim não tem sentido em perder tempo com isso, essa é a minha natureza agora. Olhem para mim, isso aqui sou eu agora. Vocês precisam entender, aceitar, se conformar, ou qualquer merda do tipo.
- Isso não é verdade, você foi… - Edward gemeu ainda com o peso do pé dela.
- Eu fui transformada e fique tranquilo, eu tenho todas as minhas memorias, então não esquente a cabeça achando que estou apenas confusa porque eu não me lembro de como eu era, pois eu me lembro, eu só não sou mais ela. - se movendo, ela agarrou a mão dele e o puxou para que ficasse de pé. - Tivemos algo que acabou Edward. Você escolheu acabar e eu sofri, depois eu entendi e agora eu concordo. Não tem porque ficar bravo com algo que aconteceu a 17 anos atrás. Somos seres superiores e melhor do que isso superamos, nós dois levamos nossas vidas cada um em seu canto, porque começar com essa confusão agora?
Eu sabia porque… e isso me incomodava, porque eu também a queria por perto, o arrependimento corria pelas veias de Edward, embora eu não soubesse do que de fato ele se arrependia. Se por tê-la perdido, Bella era linda, mesmo assim, vestidas em roupas velhas, descalças e cabelos soltos ao vento, suas cicatrizes a davam uma beleza Selvagem, que atrairia a atenção de qualquer um. Ela já era linda antes, mas agora… estava gostosa. Então eu me arrependia de ter aceitado ir, de ter sido covarde em não ter ficado e conversado, me desculpa. Eu nunca me desculpei. O que me faz se sentir mais covarde do que todos eles. Minha mente sabotadora queria arrastar para nós a culpa de ela estar aqui, por tudo o que passou. Se eu pelo menos tivesse tido o êxito em atacá-la eu poderia apenas tê-la transformado, eu teria o ódio da família, mas se eu soubesse quais seria os próximos acontecimento, como tudo seria para ela, eu não me importaria nenhum pouco.
- Pare de arrumar confusão. - ela voltou seu olhar para todos. - Aqui é o meu território e eu tenho regras, são visitantes, mas as seguirão, caso contrario serão punidos, fui clara?
Seu tom cortante era superior, Carlisle concordou, ela foi firme em dizer que seriamos bem-vindo se seguíssemos suas regras, caso contrário seriamos convidados a nos retirar. Eles não esperavam um posicionamento de uma menina que costumava ser tão doce. Então tudo em si mudou, quando seus olhos vermelhos se focaram em mim e com um rosnado chateado exigiu que eu concertasse sua mesa. Da mesma forma que entrou ela saiu, com os outros dos vampiros se aproximando de Edward.
- Tranquilo amigo, vamos apenas te acompanhar para seu quarto, a general acha que um tempo para pensar no seu comportamento ajudará um pouco. - o companheiro riu enquanto cada um segurava um braço dele e Carlisle e Esme os seguiram. - Sabe, você é um sortudo por ela está de bom humor, eu já a vi acorrentar os dois vampiros que andavam se estranhando. Ela disse algo como "Querem agir como criança, tratarei como criança". Seus castigos são peculiares, mas bem eficazes, Doutor.
Sentindo raiva de tudo o que aconteceu e principalmente de como aconteceu eu ignorei os que ainda tinha ficado na sala e comecei a juntas os pedaços de madeiras tendo a ajuda de Emmett, não dei muita atenção a despedida de Alice que decidiu que precisava de um momento sozinha no quarto, mas que teve Rose a seguindo também com uma cara não muito feliz. Fizemos todos o trabalho em silêncio, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Era inevitável não ficarmos espantados com o que aconteceu com a Bella e olha que nem sabíamos a história completa.
Eu tinha poucas lembranças de meu passado, mas o sentimento que eu me recordava era de como eu me sentia em paz e realizado, quando eu trabalhava com meu pai na fabricação de moveis para nossa casa, o último que eu me recordava foi quando eu fiz um berço para o bebê que minha irmã mais velha depois de mim estava esperando. Logo depois eu estava partindo para a guerra e nem cheguei a conhecê-lo, mas por cartas eu sabia que ela era uma linda menina.
Eu juntei todas as madeiras no que seria uma varanda que tinha nos fundos que dava para o lago, e tinha começado a trabalhar quando eu ouvi seus passos, seu caminhar pesado, seus sentimentos de mágoa e resmungos não tinham mudado.
Peter era alguém que eu tinha de mais importante, foi através dele que eu redescobri sentimentos que eu tinha esquecido com a transformação. Um deles era a importância, algo que surgiu nele naturalmente e estava sempre presente, sobre mim, sobre alguns dos recém-nascido que eu transformava e que ele me ajudava a treinar, sobre as batalhas que enfrentávamos e novamente sobre mim, isso sempre esteve lá. Por todos os anos que batalhamos um ao lado do outro, até que Charlotte chegou e toda aquela importância explodiu em algo bem mais colorido na sua cara. E com toda certeza respingou em mim, com a importância vinha junto o desespero, o medo, eu não me lembrava de Peter sentir medo nem mesmo quando estava preste a mordê-lo e matá-lo quando o capturei. Foi a primeira vez que senti o amor, eu não me recordava de senti-lo enquanto era humano, e com toda certeza não senti nada parecido em meus anos de vampiros naquela épocas. Luxuria sim, era algo fascinante que Maria usou para me encantar todos aqueles anos e me manter firme do seu lado. Mas não era amor. Eu não sabia disso naquela época, diferente de hoje.
Quando o tempo de recém-nascido de Charlotte acabou e por ordem de Maria ela era umas das selecionadas a ser destruída, o pavor nos olhos vermelhos de Peter me mostrou como seu ele estava ao seu limite, como um vulcão preste a entrar em erupção. Seu desespero, seu medo, não se comparava a determinação que vinha dele, o cara que batalhou todos esse anos ao meu lado iria morrer, seja se eu matasse aquela pequena vampira ou até mesmo tentando fazer uma coisa que nós dois sabíamos ser estupido. Foi quando eu senti a importância de novo, não em Peter, mas em mim e eu entendi. Era natural. Assim como foi a duvida que surgiu nele quando eu os empurrei pelo portão durante a madrugada, ele queria ir, ele tinha que ir, mas eu não precisava saber ler mentes para saber que ele não queria que eu ficasse.
Peter sempre foi leal, não a Maria, mas a mim. Ele seguiu minhas ordens e desapareceu, pelos anos seguintes que batalhei pela região, eu nunca se quer peguei um rastro dos dois. Eu não tinha me importado com a punição que levei naquela noite a partir daquele momento, eu estava proibido de transformar qualquer outro vampiro, e eu não me importava, assim como eu não me importava com o gelo que Maria tinha começado a me dar, dirigindo sua atenção a um recém-nascido inútil que ela tinha escolhido preservar. Handall, eu tinha que ter dado um fim nesse verme a anos.
O trabalho manual estava me ajudando a manter minha mente controlado, e me ajudando a ter mais foco nas coisas que eu precisava analisar e desde que cheguei eu passei a analisar tanto o meu passado que eu insistia em manter trancado no fundo da minha mente, sempre achei que se deixa-se minha memorias vir a tona, eu passaria por toda aquela confusão que eu costumava ser antes. Mas não era isso o que estava acontecendo desde o dia que cheguei.
Quando Peter foi para salvar Charlotte, eu poderia dizer que era uma pessoa completamente diferente do que costumava ser, eu não me importava com tanta coisa naquele lugar e foi o primeiro sentimento que eu realmente senti sendo meu durante depois de muitos anos, que foi o que me impulsionou com a decisão de segui-lo quando ele voltou até mim, não tinha sido a história sobre um mundo livre de guerras que me encantou, foi sentir mais um sentimento vindo de Peter, amizade, lealdade e confiança. Mesmo depois de anos ele continuava se importando comigo, ao ponto de me querer livre também. Peter não tinha falhado comigo, mesmo quando não era sua preocupação.
Diferente de mim. E eu me importava com isso.
- Eu não me lembrava de como gostava tanto de trabalhar com madeira. - comentei deixando que ele se se acomodasse encostando na cerca da varanda.
- Você nunca foi bom em lembrar da sua vida humana e pelo jeito isso não mudou.
- E acho que nem vai, ainda mais quanto mais tempo mais vai passando. - comentei soltando mais um pé da mesa, com cuidado porque ela era um trabalho delicado e eu iria aproveitá-lo na nova, mas eu não iria desperdiça essa chance, ele tinha vindo a mim, pode não ter sido por vontade própria, pelo menos dessa vez não era eu a forçar minha presença. - Se importaria de sairmos para conversar?
- Me importo. - suspirei, continuava sendo um teimoso filho da mãe. - prefiro que fiquemos por aqui mesmo. - uma luz se acendeu em minha mente e compreendi, é claro que ele não se afastaria.
- Desculpe. Foi idiota da minha parte, é claro que você não se afastaria dela.
- Você tem sido muito disso ultimamente meu amigo, não é nenhuma surpresa para mim. - eu merecia o seu pior lado.
- Eu não sabia o que estava acontecendo. Eu nem consigo acreditar… Porra eu não sei como me desculpar.
- Eu não quero suas desculpas Jasper. Eu não preciso delas, eu precisava era de você aqui, porra. Então eu não te desculpo. Eu quero que você se arrependa, eu quero ver você chafurdando em sua mente como você tem ficado todos esses dias, porque eu espero que você não repita essa merda, caralho. Por que eu juro por Deus, que eu chuto a sua bunda e quando eu cansar eu arranco a porra da sua perna e passo a te chutar com ela.
- Eu não sei se eu estou conseguindo entender.
- Você virou um bundão mesmo né… - ele resmungou ajeitando o chapéu vinho que ele tinha em sua cabeça novamente. - Estou tentando dizer que mesmo depois de toda essa merda, eu estou… bem, que você esteja de volta. - Eu tentei reprimir o riso para que ele não ficasse mais furioso, mas ficamos ali, um do lado do outro só olhando para o céu, estava amanhecendo, nós conseguíamos ouvir o movimento ao nosso redor, os passos de corridas conhecidos que indicava que o grupo que circulava o perímetro estava voltando, enquanto um outro se preparava para sair, um grupo estava do outro lado do lago, a casa estava movimentada. Mas eu não me importei, nós tínhamos conversado, ele estava "bem" com a minha volta, mesmo não sendo um "feliz", mas se falando de Peter isso era muito bom.
- Eu preciso me desculpa com a Char, mesmo que você não queira ouvir… ela merece, porra eu nunca esperava que vocês fossem arrastados para essa confusão novamente.
- Não fomos arrastados. Mas confesso que os últimos anos estava sendo a porra de uma cadela e mordendo minha canela e o último ano… porra… foi um inferno Jasper.
- Eu posso imagi…
- Não! Você não pode imaginar, você não tem nem noção da força da ligação, do sentimento e quando surge a incerteza do bem-estar… porra, eu pensei que piraria.
- Eu sei Peter, eu amo Alice, eu não consigo nem imaginar se…
- Ama Alice? Amor é um sentimento foda pra caralho, cara. Porra, eu amo Isabella. E doeu pra cacete em mim quando descobri o que ela fez. Eu só conseguia pensar que queria ir até elas, ao mesmo tempo eu sabia o que ela esperava de mim e não iria decepcioná-la.
Não era bem isso que eu esperava ouvir dele agora.
Ele amava Bella? Eu sabia que não tinha disfarçado minha confusão. Mas eu não conseguia entender o que ele queria dizer com uma comparação que não tinha nada haver. Nossa ligação, minha e de Alice, era incrível, eu fazia e continuaria fazendo de tudo para continuar a vendo feliz, eu gostava do seu sorriso, da alegria que irradiava dela.
Não me fiz de rogado quando estudei todos os sentimentos que vinha dele, realmente tinha uma grande quantidade de amor vindo dele naquele momento, assim como culpa e gratidão.
- Você ainda não conversou com ela? - sua pergunta me surpreendeu.
- Eu e Bella nunca tivemos muito contato. Claro, eu to feliz que ela esteja bem, mas em dúvida se esse foi mesmo um destino justo para ela, a família tinha muito medo de que… eles não confiavam muito em mim próximo, então eu respeitava a decisão deles e mantinha distancia.
- Por Dios Major. Nós dois sabemos o quão controlado você é, não precisa sair por ai usando uma focinheira a tempos.
- Você não entende… seu cheiro eram tão… - eu ainda lembrava, estava bem lá no fundo, era incrível eu ainda conseguia lembrar… mas incrível ainda é que mesmo depois da transformação ela ainda carregava um cheiro tão… atrativo, tratei de não me aprofundar nisso e mudar meus pensamentos.
- Bem, você não corre mais esse risco não é, então você pode se aproximar agora, Isabella não morde… não, mentira, ela morde sim, como uma cadela furiosa e doí pra caralho, mas acho que você está seguro. Se apro…
Um movimento próximo a passagem que dava para a varanda me chamou a atenção. Alice tinha se levantado e pelo jeito já estava pronta para me ter por perto, eu tinha deixado-a sozinha durante a noite, quando senti que ela não estava muito inclinada a ter companhia, Peter se interrompeu e se preparou para sair, esse tinha sido o momento mais tranquilo que tivemos desde que cheguei, não chegava nem aos pés de como eramos, mas era um começo.
Ele não se despediu de mim e nem a cumprimentou, ele simplesmente pulou a cerca com a sua agilidade usando sua mão para apoio, só jogou seu corpo caindo perfeitamente de pé. Não era uma altura tão grande. Sentindo Alice próximo a mim eu continuei o assistindo caminhar lentamente em direção a casa de barco, Isabella saiu por trás dela, carregando algumas madeiras. Ela tinha trocado de roupa, agora estava usando uma calça jeans, camiseta e botas, os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo solto, soltando a madeira próximo a entrada ela foi até ele sorrindo, "aquele sorriso", fiquei feliz em vê que nem tudo tinha ficado para trás, Peter explodiu em satisfação, ele tirou seu chapéu e colocou na cabeça dela e combinou tão perfeitamente que nem conseguia explicar, com um sorriso ela deu um beijo em sua bochecha e viraram entrando no casebre com ele a seguindo.
Eu me forcei a desviar o olhar e encontrei os olhos de Alice me fitando como se tentasse ver além do que estava em sua frente, seu suspiro foi uma incógnita para mim, eu não conseguia descobrir o que ela tinha visto, se era bom ou não, eu não perguntei também. Eu nunca preferia saber.
