Voltei, monamoures... Cês tão bonzin?

Então, o foco é terminar issaqui. Quando? Não sei... Mas vai rolar.

Vamos a algumas infos:

tô tentando cobrir o gap temporal de 9 horas que deixei no último capítulo, então provavelmente por uns 2 ou 3 capítulos ainda foquemos só no Lewis, na Liv e na Elizabeth. Acredito que lá pelo cap 12 ou 13 já tenhamos o encontro no hospital.

Ativem a suspensão de descrença com relação ao tamanho do lugar, tá? Ajudem a tia a fazer o drama acontecer.

Por fim, divirtam-se e, se acharem digno, comentem. Juro que são essas reviews esporádicas - do nada - que me fazem querer muito terminar essa história.

RATED:MA

DISCLAIMER: Nada me pertence além do plot. Os personagens são todos do Dick Wolf e eu não ganho um tostão escrevendo isso. O que me motiva é fazer o fandom chorar...

ATENÇÃO: este capítulo contém palavras ofensivas/ de baixo calão.

CAPÍTULO 10

LOCAL DESCONHECIDO

10:30 a.m

Elizabeth saiu pelo corredor, embrenhando-se em salas após salas, chegando a becos sem saída e parecendo sempre voltar ao mesmo lugar. A cada passo o pânico parecia estar mais perto de dominá-la, sentia suas pernas fraquejarem sempre que cruzava uma porta e não era a saída.

"Eu vou morrer aqui, ninguém vai nos encontrar, eu não vou conseguir sair..."

O lugar era úmido e ela sentia tanto frio, ao mesmo tempo que seu corpo estava pegajoso de suor; sua cabeça latejava e o estômago estava revolto...

E ela estava tão, tão cansada...

"Eu não posso parar, eu não posso parar, eu não parar... - repetia mentalmente o mantra para se obrigar a seguir."

Então ela continuou andando, procurando e, eventualmente chegou diante da enorme porta de ferro. Estava fechada. Era pesada demais para seu corpo ainda letárgico pelo consumo de todas aquelas substâncias desconhecidas, e combalido pelo cansaço e todos os abusos.

- Não-não-não-não... - ela começou a repetir esmurrando a porta. - Isso não tá acontecendo, isso não tá acontecendo...

A jovem tentou puxar a porta pendurando todo seu peso em uma corda grossa que parecia ser utilizada em lugar de uma maçaneta (afinal, não bastava a maldita porta estar fechada, ela ainda abria para dentro, fazendo com que não fosse possível apenas se jogar contra ela para tentar sair), mas não houve qualquer movimento.

- Merda! MERDA! MERDA! - movida pela raiva e a frustração de estar tão perto, mas tão longe ao mesmo tempo, ela começou a esmurrar a porta. - Inferno! Eu-não- cheguei-tão-longe-pra-nada! - bardava entre socos e chutes.

Após inúmeras tentativas frustradas, Elizabeth apenas sentou-se no chão, exausta, trêmula e chorando. Não conseguia acreditar que iria acabar assim: tão perto da saída que quase conseguia sentir o ar lá de fora em seu rosto.

Ela ficou ali sem saber ao certo por quanto tempo, até que algo a despertou de um sono inquieto que ela nem sentiu. Suspendeu a respiração e tentou apurar os ouvidos para identificar o que era, mas o som estava difuso por causa da espessura da porta que a separava do outro lado. Temendo ser Lewis, a loira levantou-se em um salto e desceu pelo corredor, procurando um lugar para esconder-se.

Como se tivesse sido orquestrado por algum maestro do destino, tão logo a jovem Stabler adentrou uma sala qualquer e colocou-se atrás da uma pilha de máquinas abandonadas e enferrujadas, a porta – em que outrora ela estivera escorada – abriu-se com um som pesado e arrastado de dobradiças enferrujadas e William Lewis entrou assoviando alegremente. Quando ele passou em frente à entrada do salão em que estava escondida, Elizabeth suspendeu a respiração por alguns segundos e cobriu a boca com a própria mão por medo de deixar escapar qualquer som involuntariamente. Não queria imaginar o que aconteceria consigo se ele a pegasse ali...

O homem desceu pelo corredor sem sequer imaginar que qualquer uma de suas vítimas poderia estar ali, tão perto da liberdade, a única coisa que passava por sua cabeça eram ideias deliciosas do faria com elas.

Quando já não conseguia mais ouvir som algum, Elizabeth Stabler arriscou sair de seu esconderijo e ir até a entrada do salão. Ao olhar para o fim do corredor seu coração pareceu falhar uma batida: a porta estava aberta.

LOCAL DESCONHECIDO

12:30 p.m

Olivia não poderia precisar exatamente o que a tirou do torpor em que se encontrava: houve um grito furioso e um soco em seu rosto. Lewis estava de volta e havia percebido a fuga de uma de suas prisioneiras.

- Sua vadia imunda! - outro soco - Cadê? Onde está a outra? Onde está Elizabeth? - ele começou a enforcar a Sargento com ambas as mãos. - Cadê ela?

Grogue e lutando contra a súbita falta de oxigênio, Olivia tentava entender o que estava acontecendo. Aos poucos, porém, sentiu a cabeça ficar mais leve e a inconsciência cada vez mais próxima conforme ele estreitava ainda mais os dedos sobre seu pescoço.

- Isso não vai ficar assim, Olivia. Não vai.

Assim que a mulher desmaiou, ele saiu correndo de volta para a entrada do lugar. Aquela filha da puta não escaparia assim, e quando ele a pegasse, ah... tudo o que já havia feito às suas vítimas anteriores seria um passeio no parque frente ao que faria às duas malditas.

CONTINUA

Ok ok, agora é sua vez! Bora sentar o dedo no botão de review e deixar um comentário bonitão pra tia?

Não? Nem se eu insistir e pedir "porfavorzinho"? *-*

nos vemos na próxima (quando será isso? só Deus sabe... )