4 ANOS DEPOIS
Bella Cullen PDV
O grito horripilante preencheu o silêncio tenso no ambiente.
— Você achou mesmo que poderia nos enganar? — a voz cortante de Edward, arrepiou o cabelinho da minha nuca, ele flexionou seu braço e esmurrou o homem com um soco inglês que usava em sua mão.
O rosto do homem já estava machucado e sangrava, ele caiu no chão outra vez.
— Me…me perdoa por favor, me perdoa — disse se tremendo de medo, a frente da sua calça ficando úmida.
Eu dei um pequeno sorriso.
Era assim que um rato que tentava nos passar a perna deveria ficar.
Rick nos procurou através de um cliente conhecido, meu marido fechou o negócio só que o filho da mãe nos deu o dinheiro em notas falsas.
— Onde está a mercadoria que entregamos?
Edward o segurou com força pelo pescoço, seu antebraço se flexionou e as veias ficaram mais saltadas.
Passei a língua em meus lábios, o observando. Sua expressão de raiva, seu olhar cortante, seu corpo gostoso.
Em todos aqueles anos ainda e ainda não tinha me acostumado em vê-lo assim e sentia aquela sensação que senti pela primeira vez.
— Está no carro, eu juro, por favor não me machuque mais.
Edward riu.
Ao meu lado Emmett passou a mensagem no rádio.
— Ah mais agora, que eu comecei a me divertir com você.
Meu marido andou até a parede onde tinha várias cordas.
Ele puxou uma fina.
— Não, não, por favor.
— Você deveria saber que a Grand C não dá segundas chances — continuou nem um pouco abalado pelo choro. — Cada um tem o fim que merece.
— Está tudo no carro, senhor — Emmett avisou.
Ótimo.
Agindo rápido e sem pensar duas vezes, puxei a arma da cintura e atirei bem na cabeça do homem, o corpo dele caiu no chão com um baque.
Edward se virou para mim e fez um beicinho.
— Amor, esse era meu.
— É, mas temos um compromisso e não podemos nos atrasar.
Ele franziu o cenho me encarando, arquei a sobrancelha para ele. Ele não ousaria me contradizer.
— É verdade, vamos então — falou se aproximando até mim, andando sem tirar seus olhos do meu.
Eu não sei como, mas com o passar dos anos Edward só tinha conseguido ficar mais gostoso. Ele segurou em minha mão.
— Limpe tudo aqui — falou para um soldado que assentiu — Emmett,sabe o que fazer.
— Sim, chefe.
Nós saímos para fora da sala e eu nem esperei a porta fechar, empurrei meu marido na parede e ataquei sua boca. Algumas coisas nunca mudavam. Me lembrava da primeira vez que vi ele agindo e de como fiquei excitada. Ainda me sentia da mesma forma.
— Que compromisso nós temos? — quebrou o beijo para falar.
— Você me comendo, eu fico cheia de tesão te vendo assim todo fodão, minha boceta tá pulsando querendo seu pau — falei mordiscando seu lábio, sem saber o que tinha dado em mim.
— Merda, Bella. Vamos sair daqui. — me puxou pela mão.
Eu sorri para meu maridinho, sabendo que ele iria fazer exatamente o que pedi.
….
Eu despertei sorrindo ao sentir beijos sendo depositados no meu rosto.
Me espreguicei na cama gemendo.
— A dorminhoca não vai acordar hoje não? — sussurrou em meu ouvido.
Eu enlacei-o pelo pescoço, o puxando para mim.
— Não, vamos ficar aqui para sempre.
Não tinha nada melhor do que ficar deitada naquela cama quentinha com ele ao meu lado.
Edward riu passando a mão pelo meu corpo.
— A ideia é ótima, mas temos trabalho para fazer hoje.
Eu bufei, ele se separou de mim.
— Podemos matar gente depois, agora vem para cá.
Abri meus olhos, para encontrá-lo sorrindo para mim.
Meu coração acelerou ao encontrar seus olhos verdes me olhando daquela forma que só ele olhava.
Era incrível o nível de intimidade e a conexão que criamos um com o outro naqueles anos. Nós nos conhecíamos como ninguém, muitas das vezes só bastava um olhar para o outro e já sabia o que queria dizer.
— Você anda muito preguiçosa, bruxinha.
— Eu? Você que mal me deixa dormir a noite.
Ele riu esfregando seu nariz no meu.
— Que eu me lembre bem, você que me atacou ontem.
Hum... foi mesmo.
— Ok, eu aceito carregar essa culpa.
Seus lábios roçaram nos meus.
— Você nem me esperou para banhar — acariciei sua barba que estava um pouco grande.
Ele ficava tão sexy barbudo, sem barba, careca, de cabelo um pouco mais comprido, já tinha experimentado diversos visuais nesses últimos anos, eu amava cada um deles.
— Todos já devem estar esperando a gente, vamos logo, bruxinha.
Deu um tapa em minha bunda.
A contra gosto me levantei da cama e fui para o banheiro.
Eu achava incrível que mesmo depois de quatro anos, nós parecíamos estar vivendo sempre em lua de mel. Nunca cansávamos um do outro e nossa rotina sempre acontecia algo que não deixava cair na mesmice e mesmo quando caía, a gente dava um jeito para o estresse e as preocupações não atrapalharem nossa relação.
De banho tomado me senti mais desperta.
Sai do banheiro e Edward não estava mais ali, deveria ter ido liberar para que servissem o café.
Vesti uma blusa de alcinhas, peguei meu jimmy choo preferido e a calça flare que amava, estranhei ela ficar um pouco mais justa no quadril, acho que precisava voltar a malhar, já tinha um tempinho que não ia.
Desci as escadas tranquila indo em direção ao nosso café da manhã. A mesa estava posta e todos estavam ali.
Edward sentado na ponta onde era seu lugar, Carlisle ao seu lado dessa vez com Esme, eu me sentava no antigo lugar de dela, ao meu lado vinha Rosalie e Emmett.
— Bom dia — cumprimentei-os
Todos responderam e sorri me sentando.
— Bom dia — responderam.
Edward me serviu café sabendo o que eu gostava.
Eu sorri para ele e peguei a xícara bebendo um gole.
Estava faminta.
— Carlisle, eu já falei que isso está muito doce para você — Esme reclamou quando ele pegou um pedaço de bolo.
— Ah Esme por favor, eu me comportei a semana inteira — ele fez beichinho.
Depois dele ter saído do posto de Grand chefão, ele parecia outro homem, era mais brincalhão com todos nós.
— Isso nós vamos ver depois do seu exame.
Ele revirou os olhos.
Há alguns meses Carlisle descobriu que estava com diabetes e desde então estava fazendo acompanhamento médico, com Esme sendo bem rigorosa com sua alimentação.
— Bella, eu posso falar com você? — Rosalie perguntou depois que terminei de comer.
— Mas é claro, o que aconteceu?
— Em particular.
— Tudo bem, vamos. — me levantei dando uma olhada para Edward.
Nós saímos da sala e subimos as escadas, caminhei para o escritório e fechei a porta ficando sozinhas.
— O que aconteceu? Está tudo bem?
— Sim, sim. Eu só queria te fazer uma pergunta.
— Pois faça.
Ela engoliu em seco e suspirou.
— Eu... eu queria sua permissão para ter um filho com Emmett.
Minha boca se abriu um pouco surpresa.
— Rose, você não precisa da minha permissão para isso.
— Eu sei, eu só — suspirou. — Você e Edward nunca tiveram um filho e eu só estava esperando que tivessem sabe para ele ser o mais velho.
— Nosso futuro filho vai ser o herdeiro Rosalie, você não tem que se preocupar com isso.
Ela sorriu parecendo feliz.
— Obrigada Bella, não vejo a hora de ter um bebê na minha barriga — acariciou seu estômago liso.
Eu sorri.
— Bem, pelo menos Carlisle e sua mãe vão ficar felizes já que não param de importunar eu e Edward sobre um herdeiro.
Ela riu.
— Duvido muito papai não vai sossegar até ouvir que está grávida.
Eu bufei.
— Ainda não vai sair um bebê daqui tão cedo — coloquei a mão na minha barriga.
Escutamos uma batida na porta e em seguida Edward colocou a cabeça para dentro.
— Está tudo bem?
— Ah sim — nós sorrimos.
— Eu já vou indo, tenho muito trabalho na promotoria.
— Me mantenha informada.
— Pode deixar — piscou e saiu se despedindo do irmão.
Edward entrou e fechou a porta.
— O que ela queria?
— Coisas de mulher — respondi apenas.
— Ah nem vem bruxinha, pode me falar o que é. — fez cócegas na minha costela.
— Ela me pediu permissão para ter um filho.
— Um filho? — arfou.
— Sim.
— E o que disse?
— Rosalie é dona da vida dela, não precisa da minha permissão para isso.
— É, mas…
— Mas?
— Quando você vai me dar um filho?
Eu ri passando a mão em seu pescoço.
— Um dia, Ed. Não me sinto ainda preparada para ser mãe.
Ele suspirou, eu sabia que por ele já teríamos pelo menos umas quatro crianças correndo pela casa, mas deu um pequeno sorriso.
— Tudo bem, podemos esperar mais um pouco. Eu tenho que ir, não queria sair sem dizer tchau.
Beijei seus lábios delicadamente. Eu amava que ele nunca deixava de me cumprimentar. Esses gestos simples faziam toda diferença na nossa relação.
— Bom trabalho, meu amor — sussurrei.
— Você tem alguma coisa para fazer hoje?
— Tenho algumas reuniões no escritório.
— Vou sentir saudades.
Eu sorri.
— Mais tarde nos vemos.
— Sim, leve os seguranças. E tome cuidado.
— Você também.
Ele saiu para um lado e fui para o outro, desde que tudo havia acontecido tinha dois seguranças que me acompanhavam em todo lugar e só aceitei depois de Edward aceitar também, que se expandiu para toda família Cullen.
Felizmente, aqueles anos foram tranquilos e até maçantes. Trabalhávamos, ficávamos juntos, namoramos, tivemos brigas bobas, porém não conseguimos ficar longe um do outro.
O maior problema que tivemos foi com uma gangue de Colombianos que surgiu e começou a roubar mercadorias nossa, pouco mais de um ano depois da nossa coroação. Foi fácil para Grand C descobrir como tudo funcionava e montaram uma emboscada.
Eu fui com Edward, querendo participar, ele concordou desde que eu ficasse no carro, eu concordei, mas só foi ouvir os tiros que sai e comecei a ajudar.
Eu lembrava do momento exato que matei um homem pela primeira vez.
Ele usava uma máscara preta e me viu saindo do carro e atirou. O tiro por pouco não me atingiu, eu rolei para o outro lado, me escondendo atrás de um latão e atirei em sua direção. O tiro foi certeiro.
Lembro de ficar um pouco em choque, mas logo me recuperei e rezei para que sua alma encontrasse perdão e a minha também.
A Grand C era parte de mim e mataria quem mais fosse preciso para protegê-la.
Depois dele vieram poucos outros, todos que tentaram nos atingir de alguma forma.
...
— Bom dia, senhora Cullen — Bree falou ao abrir a porta da Mercedes para mim.
— Bom dia, Bree. Vamos para o escritório,
— É, claro — ela fechou a porta do carro o quando entrei e foi para o banco do frente.
Ela era um dos meus seguranças junto com Toreto, ele tinha esse nome por ser bem parecido com o personagem de Vin Diesel em Velozes e Furiosos.
Com o passar do tempo e como trabalha mais ativamente na Grand C, Edward achou melhor eu ter meu próprio lugar. Ficava em um edifício comercial, um andar todo só para a empresa de fachada Bella Make, quem via pensava que era apenas um centro de revenda de maquiagens, mas era muito mais que isso.
Só ia para o hotel quando tinha alguma reunião com todas as mulheres.
Nós chegamos e fui direto para minha sala.
— Minha senhora, bom dia — Senna me comprimentou. Ela era minha assistente e muito competente. Para mim, só trabalhava os melhores, eu era muito exigente, mas era necessário ter pulso firme nesse negócio.
— Bom dia, Senna. Quem é o primeiro compromisso hoje?
— É a Andy, ela já deve estar chegando.
— Vou esperar na minha sala, assim que chegar pode falar para ela entrar
— Sim, senhora.
Eu entrei na minha sala, o escritório era pequeno, mas muito bem decorado e com a minha cara.
Sentei na minha mesa e liguei o notebook, respondendo alguns emails de cliente.
Sorri olhando a foto que ficava na minha mesa. Era minha e de Edward no casamento de Rosalie, nós olhávamos um para o outro com tanto amor e a câmera tinha conseguido registrar esse momento, tinha sido uma noite memorável.
Escutei uma batida na porta e Andy entrou.
Ela usava um vestido curto com um casaco por cima. Era uma prostituta particular e sempre fazia servicinhos de encomenda para mim.
— Olá, Andy, tudo bem?
— Sim senhora, trouxe mais uma encomenda esse é do sr. Matsung — disse puxando do seu decote um papel enrolado.
Eu o peguei e desenrolei o papel.
Era uma quantidade de armas e munições, Matsung era um velho conhecido que a Grand C tinha uma ligação com a Yakuza na China.
— Eu vou calcular tudo e mando o valor assim que terminar.
— É claro, avisarei para ele.
— Mas algum cliente em potencial?
— Sim, estou negociando com mai senhor López disse que iria querer mais uma encomenda.
— Maravilha Andy, consiga mais vendas que depositarei seu bônus.
Ela assentiu e saiu da sala. Sempre recompensava nossos trabalhadores. Era o melhor jeito de mantê-los satisfeitos e fiéis a nós.
Resolvi mais alguns problemas até meu telefone tocar.
— Sim?
— A senhorita Tanya está aqui. — Senna falou.
— Mande-a entrar.
A porta se abriu e ela entrou com sua postura altiva de sempre. Seus cabelos em um tom loiro brilhavam. Usava uma roupa elegante, um macacão verde bem bonito e carregava uma bolsa de couro.
— Ah, olha só quem finalmente decidiu dar o ar da graça — falei me levantando.
Tanya sorriu em minha direção.
— Para de graça nos vimos semana passada — nos abraçamos rapidamente com dois beijinhos na bochecha.
— O que tem para mim hoje?
Ela sorriu e me entregou a bolsa. Eu abri vendo que estava cheia de libras.
— Aquele britânico safado queria nos dar o cano, mas consegui roubar o dinheiro dele.
— Você não o matou, matou?
— Ah não, mas com certeza ele nunca vai esquecer de mim — seu olhar era de pura crueldade.
Era estranho as voltas que a vida dava, mas o tempo passou e eu e Tanya conseguimos superar nossas desavenças, depois dela me implorar diversas vezes por desculpas, nos aproximamos e surpreendendo a muitos nos tornamos grandes amigas e ela se tornou meu braço direito nos meus negócios.
Eu confiava nela como ninguém, mas sempre mantinha um olho aberto se ficasse desconfiada de algo. Depois de tudo que aconteceu a única pessoa que confiava de olhos fechados e colocava a mão no fogo era meu marido.
— Muito bem, Tanya — peguei o dinheiro e caminhei até o cofre, guardando tudo ali. Depois falaria para Edward mandar alguém buscar.
— Eu sou a melhor que você tem — piscou.
Eu ri.
— Uma delas com certeza.
— Quer almoçar? Aqui perto mesmo.
— Tudo bem, vamos.
Peguei minha bolsa, dispensei Senna e saímos para fora.
Andamos tranquilamente conversando na rua, sempre almoçamos em um restaurante próximo ao edifício.
A maitre já nos conhecia e nos levou para a mesa que gostávamos.
Pedimos nosso almoço e ela ficou conversando, contando detalhes de sua última aventura romântica, dessa vez com um dos nossos policiais corruptos. Ela era bem atirada e saía com diversos caras, eu me divertia ouvindo suas aventuras de prazer, como chamava.
Nosso pedido chegou e assim que senti o cheiro, meu estômago agitou e me arrepiei.
— O que foi, Bella? Você está bem?— franziu o cenho ao perceber minha mudança brusca de expressão.
— Não, fiquei enjoada. Esse peixe está estragado — senti a ânsia me tomar.
Me levantei e saí correndo entrei no banheiro.
— Senhora, senhora, está tudo bem? — Bree veio atrás de mim
— Um minuto — falei despejando todo meu café da manhã no vaso.
Quando me senti melhor me levantei, minhas pernas trêmulas, caminhei até a pia e lavei minha boca.
— Você está melhor? — Tanya perguntou preocupada.
— Ah sim, mas o cheiro daquele peixe estava horrível — fiz uma careta.
— Eu não achei Bella, estava parecendo muito bom — franziu o cenho.
— Argh, nem fala que fico enjoada — coloquei a mão na minha barriga.
— Você também não enjoou semana passada no jantar? Daqui a pouco vou começar a achar que está grávida.
Eu ri com isso.
— É claro que não, isso é impossível.
— Impossível porque? Você e Edward não são nada puritanos que eu saiba.
— É, mas eu tomo anticoncepcional.
Eu até tinha tentado usar um diu, mas não consegui me adaptar e voltei para o tradicional comprimido.
— Eles não são 100% eficazes, você sabe.
— Eles nunca serão 100% já pensou se fossem? O tanto de processo que ia ter na justiça?
— Bem de qualquer forma, deveria fazer um exame, tô doida para ser tia.
Eu ri.
— Então fale para James, já tem um ano que ele e Victoria se casaram, né?
Ela bufou.
— Aquela mulher é uma chata. Mas você gravidinha ia ficar linda, já pensou? — sorri e eu tremi.
— Ah Tanya, para com isso e vamos comer, só manda tirar aquele peixe da minha mesa.
…
Eu não voltei a ficar enjoada, mas não conseguia deixar de pensar no que Tanya havia dito.
Ela podia estar certa?
Eu estava realmente me sentindo diferente há algumas semanas, e aquela vez semana passada não tinha sido o único dia que eu tinha ficado enjoada, nem Edward sabia, mas já deveria ser a quinta ou sexta vez que me sentia assim.
Mas eu tinha menstruado naquele mês. Não tinha?
Tentei me lembrar da última vez e arfei ao me dar conta que tinha sido mês passado e que na verdade tinha vindo bem pouca.
Eu estava muito atrasada, como não tinha percebido isso?
Peguei meu celular preocupada e digitei no google meus sintomas procurando o que podia ser, o resultado foi gravidez ou câncer.
E se eu tivesse com um tumor? E se eu morresse? Como Edward ficaria?
Com certeza era melhor ter um bebê, mas só de pensar nisso ficava desesperada.
Eu precisava saber.
Levantei da cadeira desligando tudo e pegando minha bolsa.
— Senna, cancele meus compromissos. Estou indo embora.
— Tudo bem, senhora. — acenou sem retrucar.
Sair apressada com Bree me seguindo e já mandando Toreto parar o carro na entrada.
— Pare em uma farmácia — mandei nervosa quando me sentei.
Respirei fundo tentando me acalmar.
— Senhora, quer que eu compre algo para você?— Bree falou quando o carro parou.
— Ah não, eu vou, me esperem aqui — mandei, mesmo assim Bree saiu do carro e ficou do lado de fora.
Eu entrei e caminhei pelos corredores procurando, suspirei ao ver os vários tipos de exame que tinha ali, olhei ao redor e não havia ninguém, peguei dois do mais caro e um do segundo mais caro, eles deveriam ser os melhores.
— Está tudo bem? — Bree perguntou quando voltei abrindo a porta do quarto.
— Mas é claro, podemos ir para casa agora — sorri surtando por dentro.
O caminho até em casa pareceu levar uma eternidade, agradeci por não ter ninguém na entrada e subi apressada para o quarto, peguei os testes com o coração acelerado e rasguei as embalagens, lendo o que precisava fazer.
Segui as instruções à risca e coloquei todos eles no banheiro esperando o resultado.
Meu celular tocou e suspirei ao ver o nome de Edward.
— Amor, oi, você está no escritório?
— Na verdade não, estou em casa.
— Está tudo bem?
Pigarreei.
— Sim.
Ele suspirou.
— Bella…
— Edward... — repeti.
— Eu estou indo para casa.
— Não precisa…
— Precisa sim, sei que está precisando de mim.
Eu sorri, meus olhos enchendo de lágrimas,quando um dos testes começou a aparecer um resultado bem nítido.
— Ah Deus — funguei.
— O que foi?
— Nada, tenho que desligar — falei e larguei o celular.
Meus olhos ficaram paralisados esperando os resultados dos outros testes e não demorou muito para os três darem o mesmo resultado.
— Ah não — caí no chão.
NOTA DA AUTORA:Demorou mais saiu, meus amores hahaha
Conseguiram superar o caso que o Thony e o James tinham? Hahaha ficava morrendo para saber a reação de vocês quando descobrissem ehehe
Confesso que até queria fazer um final feliz para os 2, sem eles serem malvados, mas não me restava outro vilão para história
E O que acharam do capitulo? Algumas revelações né hahaha
E será que vem um mini chefinho por aí? Heheh Logo vamos descobrir
Então, eu tenho essa 2 temporada toda protinha na minha cabeça, mas não sei porque não estou conseguindo escrever ela, pode ser então que os capitulos demorem um pouco mais para sair, mas vão sair sob pressão mesmo. Os capitulos vão ser menores também, mas do jeito que gostam hahaha acho que no máximo vamos ter uns 10 capitulos.
Aguardando ansiosa para saber o que acharam dese capi. No próximo vai ser pdv do Edward e vamos ver como a Bella vai reagir a isso tudo.
O que acharam da amizade dela e de Tanya? Chocadas? A Tanya é boazinha ou má? Façam suas apostas hehehe
Comeeeente, e em breve nos vemos por aqui
Beijos
Obs: se lembram da fic do Edward quarterback e da Bella cega, lancei ela na Amazon como original, então se alguem puder dar uma ajuda para essa autora desemprega comprando e compartilhando com as amigas leitoras vou ficar muuuito feliz. O nome é Com Você, eu enxergo
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