Edward Cullen PDV

— James sabe que não podemos deixar esse projeto de lei passar — falei para meu amigo quando ele entrou em meu escritório e nos cumprimentamos com um aperto de mãos.

— Eu sei e não vai. Já consegui mais dez deputados eles não vão ter número suficientes para seguir com a votação.

— Ótimo.

Um deputado estava querendo fazer um projeto que dificultaria nossa venda de armas ilegais, se passasse podia ser desastroso para a Grand C.

James tinha se candidatado a deputado nas últimas eleições e conseguido uma vaga no Congresso, ele atuava com seu pai impedindo projetos de leis que pudessem nos prejudicar e aliciando políticos importantes.

Ele tinha se tornado alguém muito importante na Grand C.

— A votação é amanhã, não se preocupe chefe que estou tomando conta de tudo.

— Obrigado James, você sempre nos salvando com seu pai dessas enrascadas do congresso — tive que reconhecer seu trabalho.

— Ah, eu só faço o que me pedem.

Eu sorri e seus olhos pareceram me observar mais.

— E Victoria como está? Ainda em clima de lua de mel?

Há alguns anos ele começou a sair com uma ruiva estonteante, eu tinha dado meu aval para o relacionamento deles, ela não era da Grand C, mas se quisessem se tornaria uma membra importante, afinal um dia ele seria um conselheiro, quando herdasse o lugar do pai.

— Ah quem dera, porque elas mudam completamente depois?

Eu ri.

— É uma loucura, né? Mas estar casado com a pessoa que amamos é a melhor coisa do mundo, ter ela ali pertinho de você, faz tudo valer a pena.

— É verdade. — concordou apenas. — Bem, eu tenho que ir, tenho algumas reuniões.

— É claro. Qualquer novidade é só me ligar.

— Pode deixar, chefe.

O resto da manhã passou tranquilamente. Almocei com um empresário, discutindo um acordo que tínhamos em mente, mas comecei a sentir uma certa inquietação e terminei logo nossa conversa..

Assim que entrei no carro liguei para minha esposa, eu sabia de alguma forma que ela estava precisando de mim.

Chamou algumas vezes antes dela atender.

— Amor, oi, você está no escritório? — perguntei tentando soar despreocupado.

Eu podia fazer uma visita rápida se ela estivesse, tinha um compromisso importante mais tarde, porém ela era mais importante ainda.

Esses quatro anos que passamos juntos, foram sem dúvida os melhores da minha vida. eu me sentia um homem completo com ela ao meu lado. Bella era meu porto seguro, sempre me escutava e amava até nossas briguinhas bestas, ainda mais quando ficávamos provocando um ao outro, como fazíamos quando éramos noivos. Eu era tão grato por tê-la ao meu lado e me sentia tão orgulhoso da mulher que ela havia se tornado. Ela era poderosa, destemida e tinha autoridade, colocava ordem sempre que eu precisava e me fazia enxergar qual era o melhor caminho.

— Na verdade não, estou em casa.

— Está tudo bem?

Bella pigarreou e eu soube que não estava.

Algo tinha acontecido, mas o que? Nenhum de seus seguranças tinha me relatado algo incomum.

— Sim.

Eu suspirei.

— Bella…

— Edward... — repetiu.

— Eu estou indo para casa.

— Não precisa…

— Precisa sim, sei que está precisando de mim.

— Ah Deus — fungou e desligou.

Merda.

O que tinha acontecido?

Mandei que o motorista desse a volta e acelerasse para casa.

Liguei de novo, mas ela não atendeu. Mandei mensagem e nada.

O que tinha acontecido?

Demorou mais de quinze minutos para chegar em casa, o que para mim pareceu mais como quinze anos, só conseguiria relaxar quando a visse e estivesse com certeza que estava bem.

Finalmente entramos pelo portão e mal esperei o carro parar para descer e entrar em casa apressado, passando pelos soldados que se curvaram.

Subi as escadas correndo.

— Bella, cheguei — abri a porta do quarto e franzi o cenho ao não ver nenhum sinal dela, só umas sacolas na cama, mas nem dei atenção.

Onde ela estava?

Desci as escadas de novo.

— Você viu onde está minha esposa? — perguntei a um dos guardas.

— Ela seguiu para o jardim, senhor.

Eu me virei indo para onde ela estava.

Eu sabia que Bella amava ir para lá, aquele lugar tinha se tornado muito especial para gente, e mantemos ele com muito carinho e cuidado.

A água da fonte caía fazendo um barulho de paz, as flores estavam começando a florir.

Ela estava sentada no banco com o rosto apoiado nas mãos e olhava para baixo.

— Bella amor, o que está fazendo aqui?

Ela se levantou ao escutar minha voz e veio até mim, abraçando-me com força. Apertei-a em meus braços. Não consegui decifrar o seu olhar.

— O que aconteceu? — afastei seu rosto e acariciei sua bochecha, podia perceber que tinha chorado. — Alguém fez algo com você? Eu vou matar, se…

— Não, não é isso.

— Então o que é? — limpei uma lágrima sua que escorreu.

Ela fungou e piscou por um momento antes de dizer:

— Eu estou grávida.

Lentamente deixei aquelas palavras preencherem meus pensamentos.

Eu estou grávida.

Ela estava grávida.

Minha Bella, minha esposa estava grávida.

— Sério? — arfei surpreso, sentindo meu corpo todo tremer e meu coração bater mais forte.

— É.

— Tem certeza? — isso não podia ser real. Será que estava sonhando?

— Eu fiz três testes e todos deram positivo.

Bella estava grávida. Estava grávida de mim. Nós teríamos um filho.

A euforia me dominou totalmente e não controlei a emoção que senti.

— Meu Deus, obrigado, obrigado — a abracei com força enterrando o rosto em seu pescoço, sentindo seu cheiro gostoso.

Bella estava grávida, nós finalmente teríamos um filho ou uma filha.

Eu estava explodindo de felicidade, mas então me afastei lembrando do que ela tinha dito de manhã.

— Você está bem com isso? Como suspeitou?

— Eu fui almoçar com Tanya e fiquei enjoada, ela brincou que eu poderia estar grávida, então comecei a ligar os pontos e comprei os exames.

— Ah Bella, como acha que aconteceu? Você toma seu anticoncepcional.

— Tomo sim, sabe disso, mas então lembrei de quando viajamos para América do Sul e fiquei confusa com os fusos horários, se lembra? Eu não tomei certo aquela semana deve ter sido o bastante para desregular tudo.

— Então acha que engravidou lá? — já tinha quase três meses que tiramos duas semanas de férias e a levei para a América do Sul, a única parte do mundo que ainda não conhecíamos. Já tínhamos visitado vários países naqueles anos, alguns a trabalho e outros a lazer. Era sempre divertido desbravar o mundo com ela.

— Não sei — suspirou se virando e chutando uma pedrinha que caiu no laguinho. — Não sei exatamente como deve ter sido. Nós fazemos muito isso. Pode ter sido naquela cabana em Bariloche ou foi na ilha no Rio ou então quando me comeu na ferrari depois que chegamos, ou nas outras tantas vezes que transamos no quarto.

— Tá bom, eu entendi, engraçadinha .

Ela suspirou e eu suspirei observando com atenção sua expressão.

— Amor, você não está feliz com isso? Eu sei que disse essa manhã que não estava preparada e...

Ela se virou de volta para mim e passou a mão em sua barriga, seus olhos castanhos se enchendo de lágrimas.

— Eu não estou nada preparada para isso e nem sei se tem como alguém estar, nossa vida vai mudar completamente Edward, mas aqui dentro tem um fruto do nosso amor, como eu poderia não amá-lo? Como eu poderia ficar infeliz com uma partezinha sua dentro de mim? Com uma vida que criamos juntos? — deu um riso nervoso. — Eu estou muito muito feliz e isso está me assustando, porque eu já amo esse bebezinho, eu já o amo. — fungou chorando. — Estou sentindo que era o que eu precisava, mas só agora que o tenho aqui comigo.

— Ah, Bella — a abracei de novo com cuidado e coloquei minha mão em cima da dela em sua barriga. — Nós lidamos com traficantes, assassinos e criminosos, criar um bebê vai ser moleza. Ele só precisa do nosso amor e proteção.

Ela chorou com mais força.

— Não chora por favor, não suporto ver suas lágrimas.

— Eu to chorando de felicidade, e de medo, e de desespero e de amor. Eu estou tão assustada. E se eu não for uma boa mãe?

— Tenho certeza que você vai ser a melhor mãe do mundo, vamos aprender juntos a criar nosso neném. Vai dar tudo certo você vai ver.

Ela se separou de mim me empurrando e bateu em meu ombro.

— A culpa é toda sua. Você não consegue manter esse pau longe de mim, e agora olha no que deu.

Eu sorri, ela fez uma carinha tão fofa brava,

— Eu não consigo? Você que me ataca a maioria das vezes. E quantas vezes eu mesmo a lembrei de tomar seu remédio lá na viagem?

Bella fungou e me abraçou de novo. Eu já tinha ouvido falar que as mulheres ficavam meio loucas quando estavam grávidas, pelo jeito ela já estava. Sorri com isso, queria muito viver essa experiência com ela, mas sempre respeitei ela querer esperar.

Eu entendia que era bem jovem quando nos casamos e sempre tentei que ela aproveitasse esses quatro anos, por isso viajávamos sempre e tentava ao máximo não viver só em função da Grand C.

— Nós vamos conseguir fazer isso, não é?

— É claro que sim, nosso mini chefinho vai ser muito amado por todos — coloquei a mão em sua barriga e acariciei.

Meu filho estava ali dentro. Senti um amor inabalável brotar em meu coração. Eu faria de tudo para proteger aquela criança que nem nasceu ainda.

— Ah meu Deus, um bebê, vamos ter um bebê — ela pulou em cima de mim e a segurei rindo, nos beijamos com força.

Estava segurando meu mundo em meus braços, faria de tudo para protegê-los.

— Eu te amo, te amo — beijei seu rosto repetidas vezes. Coloquei-a no chão e me ajoelhei. Ergui sua blusa e beijei sua barriga.

— Oi bebê, eu sei que você é bem pequenininho ainda, mas saiba que já te amamos muito.

Meu bebê, meu filho, meu herdeiro estava ali dentro.

Bella fungou de novo e eu engoli o nó em minha garganta.

A vida não tinha como estar mais perfeita.

— Você está nervoso? — perguntou apertando minha mão.

— Sim, vamos ver nosso bebê, como eu poderia não estar nervoso?

Ela sorriu apoiando a cabeça em meu ombro. Tínhamos descoberto ontem e Bella conseguiu marcar uma consulta com sua médica, não aguentamos esperar. Passamos o dia todo impacientes, até chegar o horário.

— Imagine como vai ficar quando for o parto.

— Eu não quero nem pensar. — um passo de cada vez, primeiro estava preocupado com aquela consulta.

Depois teria mais alguns meses para me preocupar em como aquele bebê saíria dali e de como ela sentiria dor.

— Isabella Cullen — a enfermeira chamou e nós nos levantamos.

— Boa tarde, a doutora Lucy vai atender vocês.

Ela nos guiou até a sala que a médica esperava pela gente.

Ela nos cumprimentou e tinha uma cara de simpática, era ginecologista da Bella e também obstetra, Bella esperava que ela acompanhasse a gravidez.

Minha esposa contou sobre os enjoos que vinha sentido e dos exames de farmácia que fez e da sua última menstruação.

— Nós podemos realizar um exame transvaginal para termos certeza, se não tiver eu avalio seus órgãos do sistema reprodutor para fazer uma checagem.

— O exame pode ser feito agora?

— Pode sim, só trocar de roupa, que eu preparo a máquina.

Bella assentiu e se levantou, eu esperei fingindo estar tranquilo.

Minutos depois, ela estava deitada numa maca com as pernas apoiadas e abertas.

Eu não gostei nada de saber que aquela mulher via minha esposa daquela forma, mas fiquei quieto e gostei ainda menos daquele aparelho entrando nela.

A médica começou o exame e segurei a mão de Bella, encaramos juntos a imagem que apareceu na televisão.

— Ah olha só o que temos aqui — a médica apontou para a tela e eu encarei não entendendo nada do que viu aqui. — Estão vendo?

— É essa manchinha? — Bella arfou e tentei enxergar.

— Sim, temos um embrião aqui, ele está com cerca de 18 milímetros.

— Só isso? — arfei. Era muito pequenininho.

— Sim, pelo tamanho eu diria que estar com aproximadamente oito semanas de gestação. Os dias que esqueceu de tomar o anticoncepcional devem ter sido suficientes para desregular tudo.

— Dois meses já? — Bella arfou.

Dois meses, já éramos pais há 2 meses e não tínhamos ideia.

— Sim você relatou que sua última menstruação veio pouca, talvez possa ter sido um sangramento de escape, que pode ocorrer quando o feto se cola na parede do útero e se confundiu com a menstruação.

— Mas ele está bem?

— Sim, parece se desenvolver perfeitamente, escutem!

O som chiou quando ela apertou um botão depois aquela pequena sala de exames ficou repleta por um som forte de batidas de um mini coração.

Meus olhos arderam e apertei a mão de Bella com força.

— Esse já é o coração.

— Ah meu Deus — ela arfou.

— Eu te amo, obrigado por isso — sussurrei emocionado beijando sua testa.

Aquele som se tornando o melhor do mundo.

...

Saímos da clínica ainda extasiados com a notícia e com vários exames para Bella fazer e vitaminas para ela tomar.

— Nós vamos ter um bebê dá para acreditar? — falei exultante enquanto caminhávamos para o carro.

Eu sentia que havia acabado de ganhar o melhor prêmio do mundo.

— Não dá para acreditar que ele estava aqui há 2 meses e não tínhamos ideia.

Eu sorri.

— Podemos contar para nossa família? Eles já perceberam que agimos estranho ontem no jantar.

— Não acha melhor esperar? Ele ainda é tão pequenininho — colocou a mão em sua barriga como se quisesse protegê-lo.

— Ele tá seguro e bem protegido aí, meu amor. — coloquei a mão sob a sua. — Sabe o quanto meus pais querem ser avós, nossa família vai ficar muito feliz, quanto mais amor esse bebê receber melhor vai ser. E eu não sei se vou conseguir esconder essa felicidade que estou sentindo.

Ela olhou para mim e riu.

— Você tem razão, vamos contar para eles e já sei como.

Ela sorriu e apertou minha mão.

Isabella Cullen PDV

— Ah meu Deus, bruxinha, olha isso — Edward falou segurando um vestido menor que seu braço, era amarelo de bolinhas e tinha uma tiara combinando.

— É a coisa mais linda desse mundo — toquei o tecido.

— Vamos levar?

Eu ri e encarei os olhos cheios de expectativa do meu marido.

Ninguém nem poderia imaginar o que ele escondia ali.

— Não, nós combinamos de comprar só o body — balancei a cabeça.

— Mas olha isso, é tão lindinho..

— Ed, nós nem sabemos se é uma menina, pode muito bem ser um rapazinho aqui dentro.

— A gente guarda até vim uma menina.

Eu sorri e coloquei o vestido de volta onde estava.

— Vamos esperar saber o sexo primeiro e passar por ter esse bebê, depois pensamos em mais.

Ele suspirou.

— Se for uma menina, eu vou voltar aqui e comprar ele.

— Feito — concordei.

— Senhor e Senhora Cullen a encomenda está pronta — a vendedora falou nos chamando.

— Ah está lindo — peguei o pequeno body onde tínhamos pedido para gravar uma frase Pequeno Grand Chefinho Cullen.

— Minha mãe vai surtar quando ver.

Eu concordei com ele.

— Tem certeza que não querem levar nada mais?

— Bem…

— Não, obrigada — interrompi meu marido empurrando o cartão para pagar.

Ele apenas riu em meu ouvido, abraçando-me por trás.

...

— Eu tenho uma notícia para dar, será que podemos ir para sala um momento — Edward falou sério com todos enquanto terminávamos de jantar.

— O que aconteceu, filho?

— Depois, vamos comer primeiro.

— É sobre...? — Carlisle deixou a frase vaga, mas eu soube ao que ele se referia.

— Não — Edward respondeu apenas.

— O que aconteceu? Agora estou preocupada.

— Ah eu quero saber — Rosalie empurrou a cadeira e se levantou. — Vamos logo.

— E eu, adoro uma fofoca — Emmett saiu atrás da esposa e eu ri.

Nós fomos todas para a sala, eu tentava não sorrir para não estragar a surpresa.

Edward subiu para o quarto para pegar o presente.

— Você sabe o que é Bella? — Esme perguntou.

— Não tenho ideia — encolhi os ombros, mas seus olhos se estreitaram em minha direção como se me avaliasse.

Felizmente, Edward apareceu descendo as escadas.

— Tenho um presente para vocês — Edward entregou a caixa pequena para Carlisle — Na verdade nós temos — sua mão se entrelaçou à minha e eu sorri.

— Abra logo, papai — Rose falou ansiosa.

Carlisle desfez o laço e abriu a caixinha puxando o pequeno body branco dentro.

— Ah meu Deus! — Esme arfou.

— Uma camisa? — Emmett disse confuso, da onde ele estava não dava para ler a frase.

— Não acredito — Rosalie gritou e veio correndo me abraçar — Isso é sério?

— Sim, nós vamos ter um bebê — Edward anunciou exultante, um sorriso enorme no seu rosto.

Depois disso foi tudo uma grande comemoração, com direito a abrir a garrafa de uísque de mais de 100 anos, eu fiquei só no espumante sem álcool, mas não me importei.

Estava explodindo de felicidade e me sentindo amada por todos, sabia que meu bebê também estava sentindo isso, como sempre meu marido estava certo.

Quanto mais amor, aquele bebe recebesse, melhor seria.

— Você sabia ontem quando falei? — Rose perguntou. Estávamos nós duas conversando e Esme.

— Não, juro para você só descobrir mais tarde.

— Ahh meu Deus, finalmente um sobrinho. Agora se eu engravidar eles vão crescer juntos — Rose sorriu.

— Filha? — Esme arfou.

— Eu e Emmett vamos começar a tentar também

— Ah meu Deus e eu pensando que não poderia ficar mais feliz. — elas se abraçaram e eu sorri.

Pelo jeito aquela mansão logo ia estar cheia de crianças correndo para lá e pra cá.

— Já dá para saber o que é? — Emmett perguntou, eu sabia que ele seria um tio babão.

— Ainda não, mas vamos fazer um exame de sangue para descobrir, já que meu marido é impaciente e não quer esperar.

Ele riu.

— Não importa o que seja, vamos amar de qualquer forma — respondeu.

— Já está na hora de vim uma menina para ser a herdeira da Grand C — fiquei surpresa com a frase de Carlisle e sorri para ele, que piscou — Nossos inimigos tremerao de medo com uma mulher com uma mistura de genes dos melhores Grand Chefões que já tivemos até agora.

Eu e Edward olhamos um para o outro e sorrimos orgulhosos.

Nosso bebê com certeza já tinha um futuro grandioso.

...

— Você está se sentindo bem? — Ed perguntou quando me deitei ao seu lado na cama.

— Sim, só um pouco cansada, hoje o dia foi agitado — Bocejei.

Ele se aproximou de mim, colocando a mão em minha barriga.

— Obrigado por isso, você me deu a melhor coisa que eu poderia ganhar.

Eu sorri.

— Devo agradecer a você também, já que eu não fiz esse bebê sozinha. Sabe eu estava pensando…

— No que?

— O que acha de fazermos um chá de revelação de sexo? Eu sempre vi na internet e acho bem legal só para gente da nossa família, bem íntimo, sabe.

— Eu topo, mas não me faz chorar na frente de todo mundo.

Eu ri passando a mão em seu cabelo.

— Vou tentar.

Seus lábios cobriram os meus e me beijaram delicadamente, mas eu aprofundei o beijo e envolvi ele com minhas pernas e braços.

— Desculpa, você está cansada.

— Nunca para isso, a médica disse que podemos e eu sempre durmo melhor depois de um orgasmo.

Ele riu.

— Então, vamos cuidar disso bruxinha — e voltou a me beijar.

James Soppy PDV

— Onde está, papai? — perguntei me sentando na mesa, depois de cumprimentar mamãe e Tanya.

Victoria se sentou ao meu lado. Nós tínhamos ido tomar café naquela manhã na casa de meus pais, depois iria com papai pegar um voo para Washington DC.

Era cansativo ficar para lá e pra cá, mas sempre usava essas viagens como desculpa para fugir das garras de Victoria.

Ela era tão tolinha, nem imaginava a quantidade de chifres que tinha em sua cabeça. Meu boy deveria naquele momento estar me esperando no meu apartamento na capital.

Ele não chegava nem aos pés do meu Thony, mas dava para o gasto.

Suspirei ao me lembrar de quando vi Edward ontem, ele estava ainda mais bonito e não via a hora de fazê-lo cair em minhas garras, sabia que um dia conseguiria.

— Ele foi atender uma ligação.

— Ah.

Comecei a me servir com o café e algumas coisas gostosas.

— Ah querido, finalmente apareceu — minha mãe disse quando meu pai surgiu.

— Que bom que vocês chegaram! Tenho uma notícia para dar — sorriu.

— O que aconteceu, papai? — Tanya perguntou desconfiada.

— Carlisle acabou de contar que nossa Grand Senhora está grávida, em alguns meses o herdeiro nascerá.

— Ah, eu sabia, sabia — Tanya pulou em seu lugar batendo palmas e rindo.

Eu apertei meu maxilar com força. Então Bella Cullen estava grávida.

Isso tinha demorado mais do que eu imaginava, esperei aqueles anos todos por aquela notícia.

Eu sabia que quando ela estivesse grávida ficaria mais vulnerável e fariam de tudo para proteger aquele bebê. Seria muito mais fácil pegá-los assim, de guarda baixa.

Era o que eu esperava para atingi-los. Era hora de colocar meu plano em prática e tomar tudo deles e vingar meu Anthony.

Ele tinha sido tão inocente ao cair no meu papo que sua família o odiava, foi fácil deixá-lo cego com isso. Ainda lembrava da raiva que senti por meu plano não ter dado certo. Mas iria vingá-lo e destruir seu irmão de vez. Eu esperaria só aquela gravidez ficar mais avançada e então atingiria eles onde mais doeria, em um filho.

— Finalmente! Já estava na hora de termos um herdeiro — encarei a todos e bebi meu café, escondendo meu sorriso malvado.

Tanya estreitou os olhos em minha direção.

Sorri e peguei a mão de Victoria.

— Logo vamos ter um bebê também — menti para ela, que sorriu feliz.

Edward e Bella, mal podiam esperar pelo o que eu faria.


Nota da Autora:

Finalmente o mini grand chefinho vem aí hahaha

O que acharam do capítulo?

James aparecendo e colocando as garras para fora. E a Tanya, tá sendo sincera ou não?

Comenteeem, logo tem maais

Beijos