Notas da Autora

essa e uma pequena one-shots de filho das estrelas, onde eu revelo pequenas coisas que goram mencionadas de passagem na principal.

Eu postarei um capítulo por dia.

– Grande Mestre?

Chamou o dourado, claramente mal humorado,enquanto o mais velho, parecia que tinha tido sua alma carregada para o outro mundo.

– Afrodite, por todos os deuses do olimpo, poderia me explicar por que é que tem uma criança com você.

Pediu calmamente, à beira de um colapso.

Sentando-se na cadeira que Kathia trouxe, por precaução, e aceitando o copo de água que está lhe ofereceu.

Não é preciso dizer que beber usando o elmo do grande mestre é um trabalho indigno.

Atrás do cavaleiro de Peixes,timidamente segurando sua capa com suas pequenas mãos.

Estava uma criança adorável, de cabelos verdes escuros e olhos cor de esmeralda.

– Não leu a minha carta?

Há, sim, definitivamente Saga estava cuspindo a água.

– EM QUE TARTARUS AQUILO AJUDA?!

Exclamou meio louco, fazendo a criança se assustar,enquanto a suíça,por baixo da máscara, suspirava pelo temperamento de seu pressuposto pai.

– Bem,eu avisei.

Respondeu o sueco dando de ombros.

– Onde que diabos dizer que achou uma joia rara é um aviso?

Rosnou,lutando para não levantar a voz de novo.

– Veja,lembra uma esmeralda não?

Piscou,apontando para o japonês, que piscou confuso. Onde diabos ele arrumou essa analogia?

– Haa,então você vai aceitar essa criança como aprendiz?

Perguntou desistindo, esfregando as têmporas,acenando para Kathia, que saiu para buscar o que foi pedido.

Era impossível dialogar com Afrodite.

– Sim,para uma armadura de prata ou bronze.

Explicou simples.

Pela aura do cosmos dessa criança, haviam apenas três armaduras que se encaixavam no perfil.

– O que?Não como sucessor?

Questionou incrédulo.

Era incomum que um cavaleiro de ouro tivesse um aprendiz, e mais ainda se ele não fosse candidato à sucessão.

Não que ele pudesse dizer muito, Kathia era candidata a uma armadura de bronze.

– Veja bem,ele não é de Peixes.

– …

Silêncio.

Afrodite jurava que podia ouvir o fio de sanidade do outro se arrebentar.

– Afrodite, é engraçado zombar de mim.

Perguntou pausadamente, com uma voz perigosamente doce.

– Depende.

Respondeu prontamente sem vergonha.

– Tudo bem, parabéns, por você ter ficado fora por tanto tempo, o trabalho se acumulou e Camus está fora, cuidaremos da criança até que você termine, pode ir.

Respondeu muito gentil, sorrindo falsamente

– Espere, O QUE?!

Começou,seus instintos gritando MÁ IDEIA.

Como se esperassem a ordem, Kathia, acompanhada de um contente Milo e um vingativo Máscara da Morte, entraram na sala.

Ambos os dourados, ficaram mais do que contentes em arrastar um pobre e escandaloso sueco para fazer o trabalho deles.

Deixando um confuso e acanhado esmeraldino para trás, junto com um satisfeito grande mestre.

Não, não tinha nada haver com a vingança de Máscara ou as prometidas férias de Milo.

– Qual o seu nome criança? Ah, espera, você não..

Começou o heleno, tardiamente lembrando que a criança era japonesa.

– Uhm... Olá, meu nome é Shun. Prazer em conhecê-lo Grande Mestre

Murmurou timidamente em perfeito grego, enquanto se curvava educadamente no estilo japonês.

Ambos, Saga e Kathia, estavam paralisados perante sua educação e aparência.

– Aham,e-é um prazer te conhecer também Shun.

Respondeu o mais velho,tossindo como se isso pudesse salvar sua dignidade.

– Então você fala grego, impressionante, será um ponto a menos no seu treinamento.

Elogiou Kathia gentilmente,fazendo o outro corar mais ainda, olhando com curiosidade para a máscara metálica da outra. Algo que não faria normalmente.

– De qualquer forma, Shun,seja bem-vinda ao santuário de Athena, o treinamento pode ser duro,mas pode valer a pena.

Shun assentiu tímido, e Saga apenas suspirou baixinho,olhando para Shun por baixo do elmo.

Não gostava da ideia de que, essa criança de olhos tão puros, pudesse se tornar obcecada por poder igual Afrodite, mas tinha que admitir que, era melhor do que qualquer outra coisa.

Com um rosto como esse,sem ninguém para guiá-la e olhar por si,o futuro dessa criança seria sombrio.

Quando percebeu que seu superior estava começando a divagar em pensamentos, rapidamente Kathia assumiu.

– Seja bem-vinda,meu nome é Kathia, e estou ansiosa para ver os seus feitos Shun.

Disse,estendendo a máscara metálica, que segurava para Shun,que confuso,aceitou a máscara, olhando curiosamente para sua superfície brilhante.

– Uhm? Posso perguntar...por que temos que usar isso?

Questionou confuso.

Enquanto subia até aqui, viu algumas pessoas usando máscara, enquanto outras não,então acreditou que fosse algo preferencial

– Shun,nós precisamos usá-lo.

Ela explicou, rindo baixinho

Mesmo que fosse uma candidata a Santa e cumprisse os deveres de uma, vez ou outra precisava usar a bendita.

– Por que?

Perguntou inocentemente, seus olhos verdes olhando para ambos atentamente.

Novamente, Saga suspirou,ele estava tentando abolir essa lei desde que máscara invadiu seu escritório há seis anos e exigiu que Sheana não precisasse usar a máscara.

Brigar com a família Damocles depois disso foi um trabalho realmente inglório.

– Deixe-me explicar sobre as regras das amazonas que já foram estabelecidas desde eras passadas. A mulher está…

– Mestre, podemos ser breves?

Cortou Arian, antes que um novo monologo se iniciasse.

– Então, Shun, basicamente, todas as garotas que querem se tornar amazonas,devem,por obrigação,usar máscara para que seu rosto não seja visto.

Explicou rapidamente, ignorando o beicinho do grego.

– Mas...ermh, se apenas as meninas têm que usar máscara, por que eu tenho que usar uma?

Questionou com olhos suplicantes, exigindo uma resposta.

Uma visão adorável de se ver de fora.

– …

–...

Silêncio.

Shun,Internamente esperava que não fosse o que ele tinha em mente, algo que acontecia com muita frequência na verdade.

– Errh…Shun... as meninas têm que usar máscara quando querem ser amazonas, então... por que você não precisaria?

Questionou confuso, ao que Kathia acentiu.

– É um pouco abafado e desconfortável no começo, mas você se acostuma.

O rosto do Japonês ficou extremamente corado enquanto ele estapeava a própria testa.

No fim das contas, era o que ele temia.

Isso o obrigou a dizer algo que ele tinha certeza de ter perdido a conta de quantas vezes a havia dito.

Ele respirou fundo antes de abrir a boca.

– Eu não sou uma menina, sou um menino!

E assim, com alguns pequenos maus entendidos,castigos e uma pitada de constrangimento, a vida no santuário se seguia,com a adição de um novo membro que traria agradaveis surpresas e aquele calor familiar que há muito parecia perdido.

Afinal, no crepúsculo, vemos os raios do sol.

Notas Finais

Como vocês perceberam, na principal, e descrito o rosto da Kathia, aqui ela é uma criança, e não é uma santa completa, então, ocasionalmente,ela deve sim usar a máscara.

Eu mudei o nome da personagem para Kathia