Cap. 3
31 de Outubro de 2010
"Ela é uma criança".
"E daí?".
"E daí que essa fantasia não é para crianças".
"Não é para crianças chatas, certo Rachel?".
A menina tocou na mão de House com um cumprimento já ensaiado por eles.
"É uma caveira". Cuddy disse chocada com a falta de noção do namorado.
"É a Noiva Cadáver". Ele a corrigiu.
"Mesmo assim!".
"Eu gosto da Noisva Cadárver!". Rachel falou o nome da personagem completamente errado.
House riu.
"Filha, esse é um desenho para adultos".
"Não é não! House assistiu comigo".
Nessa hora ele franziu a testa e Cuddy olhou imediatamente pra ele. "Você é louco?".
"Por quê?". Ele se fez de desentendido.
"Você a fez assistir a esse filme?".
"Em minha defesa, ela assistiu de livre e espontânea vontade".
"Ah sim, porque cabe aos adultos decidir o que convém ou não para uma criança ver".
"Bom, eu sou uma criança grande... Então...".
"É muito legal, mamãe". A menina disse empolgada.
Cuddy olhou frustrada para ele.
"Poxa mamãe, ela amou a fantasia". House disse.
"Você... Eu não sei o que faço com você". Ela disse de volta para o namorado.
"Me deixa usar a roupa mamãe! Por favor!".
"É Halloween, Cuddy. Ela será a Noiva Cadáver mais legal de todas!".
"É mamãe!".
"Ok!".
"Oba! Obrigada House!". A menina pulou de alegria.
"Precisamos conversar!". Ela avisou para o namorado.
Ele respirou fundo. No último mês House começou a ficar mais e mais na casa da namorada, isso significa que ele começou a conviver cada vez mais com Rachel, a ponto de já ter apresentado para a menina desenhos e filmes considerados inapropriados para a faixa etária dela. Mas Rachel amava.
Cuddy o puxou para a cozinha.
"House, você é o adulto, ela é uma criança. Você precisa saber o que ela pode ou não fazer, o que ela deve ou não ver...".
"Com certeza não aquilo que ela ouviu ontem à noite".
Cuddy gelou ao lembrar-se daquilo.
...
Cuddy estava com as pernas ao redor de House enquanto ele a penetrava de forma rápida e batendo sempre no ponto que a deixava louca.
"Oh meus Deus! Nunca pare! Isso é muito bom!".
E ele continuava insistente batendo a cabeça de seu pênis naquele ponto sensível dento dela.
"Oh, eu te amo tanto! Você me deixa louca!".
Cuddy era de falar muito, e muito alto durante o sexo. House era mais quieto e ficava louco com os gemidos e palavras que saiam da boca da namorada.
"Oh Deus! Eu vou gozar, House... Acelera!".
E ele assim fez, ela ficou completamente louca e chegou ao orgasmo. Sempre que isso acontecia era demais sentir o aperto dos músculos vaginais dela e ele raramente se controlava, House se esvaziou dentro dela.
"Oh Deus, Cuddy. Você ainda me mata". Ele disse assim que terminou, ainda dentro dela.
Eles se beijaram e ficaram assim por alguns minutos. Quando o pênis dele desinchou, ele deitou-se de lado e dormiram profundamente. Mas alguns minutos depois Cuddy acordou para ir ao banheiro e o viu nu na cama, ele tinha aparado os pelos pubianos na noite anterior e estava tão lindo. Quando ela voltou deitou-se perto dele, suas nádegas pressionando seu corpo no dele, roçando em seu corpo. House, que dormia, a envolveu em seus braços instintivamente. Era tão bom sentir aquele calor, os pelos pubianos dele a pinicando, o membro dentro entre sua fenda. Ela começou a ficar com muito tesão. O cheiro dele, tudo... ela estava louca e começou a roçar em seu corpo exageradamente. House acordou gemendo. Ele olhou a cena que acontecia, a bunda dela enorme fazendo fricção em seu membro.
"Mulher, você vai me deixar duro outra vez".
"Essa é a intenção".
"Sua... mulher safada!".
Ela riu.
"Você é muito gostosa!".
"Estou sentindo alguém endurecer...".
Ele a abraçou com mais força e começou a roçar seu pênis naquela bunda.
Cuddy começou a gemer e a pedir para ser fodida. Então ela se ajoelhou, olhou pra ele com o sorriso malicioso e desceu para chupá-lo. Em poucos minutos ele estava completamente duro, então ela voltou a deitar-se de lado.
"Quero que você me foda de lado!".
House não pensou duas vezes, a penetrou. Começaram já com movimentos rápidos e intensos. Ambos gemiam alto até que chegaram ao êxtase.
"Oh Deus!". Cuddy gemeu caindo de costas na cama.
"Você ainda vai me matar. Fato!".
De repente ouviram um choro atrás da porta. "Rachel?". Cuddy chamou.
Ela se vestiu rapidamente e foi lá fora ver a filha que chorava.
"O que foi, filha?".
"Você está com dor, mamãe?".
"Eu? Não!".
"Sempre que House está aqui você grita muito e eu fico assustada".
Cuddy corou. "Filha...".
A menina a abraçou.
"Eu e House estávamos... brincando".
"Brincando?".
"Isso".
"Do que?".
"De... pega-pega".
"Uhhh". O rosto da menina se iluminou, era por isso que a mãe gritava.
"Mas é um pega-pega de adultos, quando você for mocinha vai entender". Cuddy se arrependeu imediatamente de ter dito isso. "Agora pode dormir filha. Está tudo bem comigo e com House".
Ela foi levar a menina para a cama e ficou até ela pegar no sono. Quando voltou...
"Pega-pega de adultos?".
"O que eu ia dizer?".
"Bom... tantas possibilidades. Mas o fato é que você realmente grita muito, eu sei que sou bom, mas...".
Ela nem deu atenção e entrou para o banheiro arrasada.
"Ei... O bom é que, se um dia ela se lembrar disso, você vai passar uma enorme vergonha. Quem sabe com quinze anos quando ela mesma estiver brincando de pega-pega com os meninos".
"Cala a boca, House". Ela disse de dentro do banheiro, e ele riu.
...
De volta aos tempos atuais...
"Ela não ouviu nada demais e logo vai se esquecer". Cuddy tentava ela mesmo se convencer daquilo.
"Ou isso, ou você causou um trauma em sua filha".
Ela olhou feio pra ele.
"Estou brincando...".
"Isso é sério!".
"Ok, Cuddy. É uma brincadeira. Ela não vai se lembrar de nada, mas... você precisa parar de uivar tanto quando ela está no quarto ao lado".
Cuddy ficou pensativa. "É verdade".
"Bom, eu sei que eu não ajudo com isso, mas vamos pensar em algo".
Ela concordou com a cabeça, ainda pensativa.
"Sobre o Halloween, Julia virá mesmo?".
"Sim! Todo ano Julia e seus filhos passam comigo. Agora com Rachel. Ela se diverte muito com os primos".
"Mas eles não são bem mais velhos que Rachel?".
"Bom... Jonathan tem catorze, Liz tem onze e Helen tem oito".
"Sua irmã estava tentando montar uma creche?".
Cuddy riu. "Ela casou-se cedo com o filho de um rabino e logo engravidou. Essa sempre foi a vida que Julia queria, quer dizer, eu pensava isso até outro dia...".
"Por quê?".
"Ela me disse que queria ter sido arquiteta. Depois de todos esses anos descobri isso".
"Ela não foi pra faculdade, certo?".
"Não. John foi, mas ela não".
"Típico".
"Pois é". Cuddy respondeu irritada. "Ela tinha potencial".
"O quanto ela sabe sobre mim?". House perguntou preocupado.
"O suficiente". Cuddy era evasiva sempre que falava da família.
"Cuddy, eu preciso saber".
Ela respirou fundo. "Eu sei, é que... eu não gosto que minha família saiba sobre minha vida pessoal além do necessário".
"Uh... Mas eu me lembro de que Lucas passava a Ação de Graças com sua família".
"House... não!".
"Não é verdade?".
"Lucas já morreu. Ele foi um lapso, ok?".
"Lucas convivia com sua família, certo?".
"Muito pouco. Eu mesma não convivo muito com eles".
"E isso trás novamente a pergunta: Quanto sua família sabe sobre mim?".
Ela engoliu saliva, era inútil, essa era uma conversa que eles precisavam ter. House estava certo e ela estava sendo imatura. "Minha irmã sabe que você é médico, que trabalha no hospital, que é... difícil".
"Difícil em qual sentido?".
"Difícil no sentido de ser difícil de lidar".
"Uh...".
"Ela me ouvia reclamar de você antes de estarmos juntos".
"Então ela já me odeia?".
"Não!". Cuddy respondeu rapidamente. "Quando ela soube que nós estávamos juntos, ela me disse: 'Eu sabia que havia algo além, você falava demais dele'".
"Sábia!".
Cuddy riu. "Ela não achava que Lucas era homem pra mim. Nem minha mãe...".
"Menos pior do que imaginei. Mas isso todo mundo sabia".
"Obrigada por isso".
"Você mereceu, foram tempos terríveis".
"Eu sei...". Ela falou triste.
"Então Julia não me odeia? Já é um começo".
"Ela está ansiosa pra te conhecer, na verdade".
"Ótimo! Eu sou sempre bom em destruir expectativas".
"Seja você mesmo!". Cuddy disse conformada. "Só seja a sua melhor versão, por favor!".
Ele sorriu irônico. "Pode deixar, baby!".
Ela balançou a cabeça e ele segurou seu rosto e trouxe para um beijo.
"Mamãe, me deixa usar a fantasia? Por favor!".
Cuddy interrompeu o beijo. "Ok, filha. Mamãe disse que deixa você usar a fantasia esse ano, só não vamos exagerar na maquiagem".
"Oba!". A menina gritou feliz.
"Ela amou essa fantasia". Cuddy comentou com House.
"Eu sei agradar as Cuddies".
Ela riu. "Seu exibido!".
Ele a beijou novamente.
Depois Cuddy foi ajudar sua filha a vestir-se e a maquiar-se. Ela estava uma Noiva Cadáver fofa, sem exagerar na maquiagem. House teria feito diferente, mas... Enquanto ela ajudava a filha, Júlia chegou e bateu à porta.
"House, pode atender?".
"Sim, my lady!". Ele ajeitou o cabelo para ficar ainda mais arrepiado e foi.
"Olá!".
"Oi... Você deve ser Gregory".
"E você Júlia".
Eles apertaram aos mãos. "Muito prazer!".
"Cuddy... Lisa está vestindo Rachel. Mas vocês podem entrar".
"Esses são Jonathan, Liz e Helen". Julia apresentou. John não virá, ele não gosta de Halloween.
"Olá crianças!". House tentou ser educado.
"Você está usando uma fantasia de aleijado?". Liz, a mais difícil das crianças, perguntou.
"Liz!". Júlia chamou a atenção da filha.
"Não, eu realmente sou aleijado. Entediante!". Ele respondeu e Jonathan se interessou.
"O que você tem?".
"Jonathan!".
"Não tem problema". House disse. "Eu tive um enfarto na perna".
"Mas isso não é no coração?". O menino perguntou.
House sorriu, ele só queria mandar o menino e todo mundo a merda, mas foi simpático e explicou.
"Uau! Legal! Por isso eu quero ser médico".
"Você quer?".
"Sim, igual tia Lisa". Jonathan disse.
"E você está estudando pra isso?".
"Minhas notas são ok".
"Tem que fazer mais então, rapaz". House disse.
"Obrigada por isso". Julia disse pra House. "Está vendo filho? Eu sempre te digo isso". Ela cansava de tentar fazer o filho levar os estudos mais a sério.
"Você não pode usar uma perna biônica?". Helen perguntou.
"Eu tenho minha perna biônica guardada, escondida. Porque eu fico igual a um X-Men quando uso e isso chama muita atenção".
"Uau!". A mais nova disse.
"É sério isso?". Jonathan perguntou.
"Não Jon, ele está brincando". Júlia explicou.
"Idiota como sempre!". Liz falou para o irmão.
"Ei, vai se ferrar!".
"Vai você".
"Ei, vamos parar?". Julia intercedeu.
A mais nova das filhas de Júlia olhou para ele com olhos curiosos. "Você parece legal!".
House franziu a testa. "Obrigado?".
"Ela gostou de você. Helen é uma boa julgadora de caráter". Julia explicou.
House foi salvo pela chegada de Cuddy e Rachel.
"Uau! A Noiva Cadáver!". Jon disse empolgado.
"Até ela tem uma fantasia legal, mãe. E olha a minha!". Liz reclamou.
"Não tem nada demais na sua...".
"Eu sou uma fada estúpida". A jovem reclamou.
"Pior eu que sou um Peter Pan idiota, quem é Peter Pan hoje em dia?". Jonathan reclamou também.
"Eu gosto da minha". Helen disse. Ela era uma sereia.
"Vocês estão todos lindos!". Cuddy disse abraçando os sobrinhos.
"Tia Lisa, você está linda como sempre!". Liz falou para a tia.
"Você também, Liz".
House percebeu algumas coisas de cara: Júlia era uma mãe brega e que não deixava seus filhos fazerem e vestirem o que realmente queriam. Jonathan era um jovem meio estúpido e provavelmente nunca seria um médico. Liz, pelo contrário, era inteligente e interessante, ela sim podia ser o que quisesse, provavelmente puxou a tia. Helen era uma criança meiga, bastante educada e feliz, ela sofreria menos na vida... Ou não. John devia ser aquele tipo de pai meio ausente, que bancava a família financeiramente, mas não se divertia com ela. Aquele tipo hipócrita social.
"Você vai vestir alguma fantasia?". Jonathan perguntou para ele.
"Eu tenho uma máscara". House colocou uma máscara aterrorizante.
"Que legal!". O menino exclamou.
"Isso é horrível!". Julia disse.
"Essa é a ideia, é Halloween!".
"Pelo menos ele entende o que é Halloween". Liz falou provocando a mãe.
"E você Lisa?". Júlia perguntou.
"Eu não vou vestir nada, deixa isso para as crianças".
"Por que tia Lisa? Você ficaria tão bem em qualquer fantasia?". Liz perguntou.
"Eu trouxe duas fantasias pra nós, mas ela não quis". House disse.
Cuddy olhou feio para ele. Ela havia dito que jamais vestiria aquilo, pois era muito depravado.
"Que fantasia?". Julia quis saber.
"Nada...". Cuddy tentou disfarçar.
"O senhor diabo e a senhora diaba". House explicou.
"Uau! O máximo!". Liz falou.
"Eu também acho...". House concordou.
"Não!". Cuddy disse.
"Vamos Lisa, o que pode ser tão ruim?". Julia perguntou.
"Julia, acredite em mim. Não!".
"Vamos ver!". Julia disse.
Cuddy olhou muito irritada para House.
"Vamos!". Julia a empurrou para o quarto.
"Se você não for usar essa máscara, você me empresta?". Jonathan perguntou esperançoso.
"Peter Pan com roupa justa e com essa máscara?". House perguntou e Liz riu alto.
"Minha mãe me obrigou a usar essa roupa estúpida". O garoto reclamou.
"Nos obrigou!". Liz corrigiu.
"House me deu essa". Rachel se exibiu.
"Porque ele é legal, mamãe não!". Jonathan falou.
"Mamãe é legal!". Agora foi Helen.
House até que estava achando interessante e revelador a convivência com as crianças, por incrível que pareça.
"Julia, essa fantasia deveria ser vendida no Sex Shop". Cuddy reclamou, Julia riu.
"Está linda!".
"Sério?". Cuddy estava indignada.
"Não tem nada demais, só é curta".
"Muito curta, você quer dizer, e com um enorme decote".
"Você reclamando de decote, Lisa?". Julia brincou com a irmã.
"Eu estarei com crianças, July".
"Vamos resolver. Você tem linha vermelha?". Júlia era uma eximia costureira.
Ao final, Cuddy estava com uma meia fina por baixo do vestido e com o decote menos aberto, graças aos dotes de costura da irmã. "Está linda!".
Cuddy se olhava ao espelho, ela tinha que concordar que não era ruim.
"Eu mal posso ver House na dele!". Julia falou divertido.
"Oh, não... A dele não deve ser tão ruim, senão ele não teria comprado isso". Cuddy comentou.
Julia riu alto.
Ambas saíram do quarto.
"Uau!". O comentário foi geral.
"Você está linda, tia Lisa".
"Obrigada Liz".
"Ficou bem legal mesmo". Jonathan concordou.
"Eu posso dizer o que penso?". House perguntou.
"Não!". Cuddy respondeu.
"Que tal você ir colocar a sua fantasia, diabo?". Julia disse divertida.
"Ok". House jogou a máscara para Jonathan.
"Oba!". O menino reagiu empolgado. Finalmente ele teria alguma coisa decente para vestir.
"Você não vai usar isso!". Ele ouviu Julia contestando quando ele se distanciava para ir se vestir.
Quando ele voltou Julia e Cuddy arregalaram os olhos. "House, não!".
"O quê?".
Jonathan e Liz riram muito. Julia tentou conter a risada.
"Não!". Cuddy puxou ele rapidamente para o quarto novamente.
"O que foi?".
"O que foi? Olha isso!". E ela apontou para a virilha dele. A calça simplesmente deixava muito evidente o volume de seu pênis.
"O que tem?".
"Isso está impróprio demais!".
"Eu não tenho culpa dos meus dotes".
"É sério! Faça alguma coisa!".
"Eu não posso cortar metade do meu pênis, e eu me nego a colocar pra trás, como os travestis fazem".
"Eu não disse isso...".
"Então?".
"Alguma adaptação... E não só para seu pênis, suas bolas também estão bem evidentes". Ela olhou ao redor. "Que tal colocar algo em cima?".
"Uma cueca?".
"Não!".
"Então?".
Ao final de vários minutos, ele saiu do quarto vestindo apenas a parte superior da fantasia, a parte inferir foi substituída por uma calça preta.
"Ah, estava tão legal antes". Jonathan reclamou.
"Mas eu mantive o rabo!". House exibiu a calda e as crianças riram.
Julia olhou pra Cuddy curiosa e depois puxou a irmã. "É... Não me admira porque você está com ele".
"Julia!".
"Só dizendo...".
Cuddy corou e a irmã se divertiu com isso. "Olha, não sei como você consegue se sentar...".
Depois eles foram bater de casa em casa juntos com as crianças para pegar doces, House, que não fazia isso desde... sempre, achou mais divertido do que poderia imaginar.
"Você nunca fez isso mesmo?". Cuddy não acreditava.
"Nunca!".
"Como assim? Você nunca foi criança?".
"Eu morei em muitos lugares diferentes...".
"Não acredito!".
"Meu pai dizia que isso era humilhante, sair implorando por doces. No mais, eu não podia comer doces... Fazia mal a saúde e aos dentes".
"Você não comia doce quando criança?".
"As vezes minha mãe burlava as ordens de John, geralmente quando ele estava viajando, que eram nossos melhores momentos".
Cuddy sentiu seu coração apertar. "Pois hoje eu deixo você comer quantos doces quiser!".
House riu. "Obrigada, mãe!".
"Não isso... Namorada!".
"Ok". Ele sorriu. "Namorada".
Cuddy o puxou para um beijo.
"Os diabos estão celebrando o Halloween". Um garoto gritou. "E a diaba é bem gostosa!".
Cuddy cortou o beijo indignada e House riu.
"Você ri?".
"Ele está certo".
"Tia, o que é 'gostosa'?". Helen perguntou e Cuddy corou. House e Jonathan riram alto.
"Filha, quantos doces você conseguiu?". Julia tentou mudar de assunto.
A noite foi passando e eles se divertiram, House era bom com crianças e elas o adoraram. Ele aterrorizada as crianças, zombava dos vizinhos. Ele levantou Rachel em mais de uma ocasião para que ela se sentisse maior.
"Eu preferia que papai fosse assim". Helen falou.
Julia se surpreendeu, a menininha era sensível, mas nunca expressou sua insatisfação com a proximidade do pai.
"Assim como House?". Jonathan perguntou.
"Ele é o diabo!". Rachel esclareceu.
Continua...
E aí, estão gostando? Deixe-me saber! Sugestões também são bem-vindas!
