_Nota Da Autora_
Como uma boa leitora de "A culpa é das estrelas", não conseguir aceitar o fato do Gus ter partudo, então estou escrevendo isto como uma válvula de escape para outros leitores que também passam por isso.
A Hazel vai ser SEC nessa fanfic, certo? Porque não vai adiantar eu salvar o Gus e ela ter câncer terminal, que nem no livro.
Não vou usar de muitas palavras fantásticas e exuberantes nessa fic que nem no livro do Jhon, porque sou apenas uma pré adolescente, então não tenho um vocabulário tão extenso, mas vou tentar 3.
_Prólogo_
— Não é justo — falei. — É tudo tão injusto...
— O mundo não é uma fábrica de realização de desejos — ele retrucou, e então perdeu o controle, só por alguns instantes, seu choro e seus soluços ruídos impotentes como o estrondo de um trovão sem raio, a ferocidade tremenda que os amadores no quesito sofrimento podem tomar erradamente por fraqueza.
Meu mundo ficou sem chão. Ele era o meu melhor amigo, não podia perder ele assim. Não queria que ele fosse minha Carolina Mathers. Não podia perder uma das únicas pessoas que eu realmente tinha um vínculo forte de amizade. Não desse jeito. Não agora. Ele não podia morrer antes de mim. Abracei ele como nunca havia abraçado antes. Eu só conseguia chorar e chorar mais no ombro dele.
—A senhora sabia 'né? — perguntei pra minha mãe, que já havia chegado, então o Augustus foi para seu quarto. Ficou um silêncio no ambiente, sendo seguido apenas de minhas lágrimas silenciosas que escorriam pelo meu rosto continuamente, como se quisessem seguir um rumo sem mapa em meu rosto — por que não me contou? — perguntei com a voz embargada.
—Ele pediu, meu amor. Ele disse que queria te contar. — ela finalmente respondeu, olhando para o teto, como se quisesse impedir suas lágrimas de se libertarem. Como se adiantasse.
Ela veio me abraçar, e choramos juntas. Uma consolando a outra. Depois de vários minutos assim, saio de seus aconchegantes braços e deito em minha cama, ensopando meu travesseiro. Estava me sentindo tão pesada com a tristeza que sentia que não conseguiria nem ficar em pé ou comer. Minha mãe vai para outro canto do quarto, e começo a escutar alguns cochichos dela conversando no telefone, provavelmente com meu pai sobre a situação. Acabei por pegar no sono.
