Cap. 17

Horácio Slughorn, como chefe da casa da Sonserina, estava atento aos seus alunos e costumava visitar o Salão Comunal de sua casa regularmente. Naquela tarde, enquanto observava os sonserinos em seus afazeres e conversas, ele percebeu um burburinho crescente de conversas sobre Morgana. Alunos comentavam sobre ela de maneiras variadas, com expressões que iam desde a admiração até o medo. Horácio, com seus olhos atentos e um ar de curiosidade, se aproximou do grupo de estudantes que estava discutindo Morgana. Eles falavam sobre seus feitos no Clube de Duelos e mencionavam suas habilidades nas artes das trevas. Alguns estavam impressionados com sua destreza, enquanto outros estavam preocupados com sua inclinação aparente para magias obscuras. Slughorn ouviu com atenção e, ao perceber que o nome de Morgana estava sendo associado a práticas das trevas, franziu a testa ligeiramente. Ele estava preocupado com a reputação de sua casa e estava determinado a manter os alunos longe de caminhos perigosos. O professor Slughorn sabia que era seu dever, como chefe da casa, manter um olhar atento sobre seus sonserinos e garantir que eles seguissem um caminho adequado em Hogwarts. A situação de Morgana certamente tinha chamado sua atenção, e ele estava pronto para tomar as medidas necessárias para orientá-la na direção certa, caso fosse necessário.

Enquanto Horácio Slughorn estava atento às conversas no Salão Comunal da Sonserina, ele também ficou ciente de que informações sobre o pai de Morgana e sua expulsão de Durmstrang já estavam circulando entre os alunos. Essa notícia não passou despercebida, e os alunos começaram a comentar sobre os detalhes da história dela. O professor Slughorn percebeu que Morgana estava se tornando uma figura de destaque em Hogwarts, não apenas por suas habilidades mágicas, mas também devido ao seu passado e às especulações sobre seu envolvimento com as artes das trevas.

Horácio Slughorn, como chefe da casa da Sonserina, estava bem informado sobre a situação envolvendo Morgana e Bellatrix Black. Ele tinha conhecimento de que Bellatrix confrontou Morgana e expôs os acontecimentos que a levaram a se transferir para Hogwarts. Essa exposição tinha gerado certa agitação e interesse entre os estudantes da Sonserina, e Slughorn estava ciente de que Morgana agora estava sob um escrutínio especial por parte de seus colegas.

O professor Slughorn estava ciente de que Bellatrix Black era uma aluna notável, porém, altamente influenciada pelas artes das trevas. Ele sabia que as interações de Morgana com alunos como Bellatrix poderiam influenciar seu caminho em Hogwarts, e ele estava preocupado com o impacto que essas influências poderiam ter em sua jornada.

Horácio Slughorn, como chefe da casa da Sonserina e preocupado com Morgana, decidiu ter uma conversa com Alvo Dumbledore sobre os recentes acontecimentos envolvendo Bellatrix Black e Morgana. Ele queria discutir a situação e obter a orientação do diretor sobre como lidar com isso, considerando que a interação entre Bellatrix e Morgana parecia ter potencial para ser prejudicial. Slughorn se dirigiu ao escritório de Dumbledore, sabendo que o diretor era alguém com vasta experiência em lidar com questões delicadas e alunos em dificuldades. Ele esperava que Dumbledore pudesse fornecer conselhos valiosos sobre como proteger e orientar Morgana, bem como minimizar qualquer conflito ou tensão entre os estudantes. Afinal, o bem-estar dos alunos era uma das maiores prioridades em Hogwarts.

Slughorn começou a conversa, expressando suas preocupações sobre Morgana e sua interação com Bellatrix Black. Ele compartilhou as informações que tinha ouvido sobre a exposição da expulsão de Morgana de Durmstrang e como Bellatrix tinha trazido à tona as ações do pai dela. Slughorn expressou sua apreensão sobre como isso poderia afetar a jovem bruxa e como a situação estava se espalhando rapidamente entre os alunos de Hogwarts.

Dumbledore ouviu atentamente, com sua expressão serena e sábia. Ele então começou a falar, oferecendo palavras de conforto e sabedoria. Ele disse a Slughorn que entendia suas preocupações e que também estava ciente dos acontecimentos recentes envolvendo Morgana. Dumbledore enfatizou a importância de proteger e orientar Morgana durante esse período de transição.

Os dois professores discutiram como poderiam proteger Morgana e orientá-la de forma apropriada. Dumbledore sugeriu que eles poderiam manter um olhar atento sobre a interação entre Morgana e Bellatrix, garantindo que nada de prejudicial acontecesse. Além disso, ele concordou em oferecer seu apoio pessoal para ajudar Morgana a encontrar seu caminho na escola e a lidar com suas habilidades mágicas.

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Morgana, determinada a seguir adiante e focar em seu progresso, tentava ignorar as conversas e os sussurros que circulavam entre seus colegas da Sonserina. Ela estava ansiosa para começar suas aulas particulares com Dumbledore, o que prometia ser uma oportunidade empolgante para expandir seus conhecimentos. Quando recebeu a mensagem de Dumbledore sobre o horário da primeira sessão, Morgana sentiu uma mistura de empolgação e nervosismo. Ela estava ansiosa para aprender com um dos bruxos mais respeitados do mundo mágico, mas também sentia a pressão de se destacar e provar a si mesma. Na manhã do dia marcado, Morgana se dirigiu ao escritório de Dumbledore, com sua mente cheia de expectativas e determinação. Ela estava pronta para essa nova etapa em sua jornada em Hogwarts, sabendo que Dumbledore estava lá para guiá-la e ajudá-la a crescer como bruxa.

Morgana chegou à sala de aula de Dumbledore com antecipação e certo nervosismo. O grande diretor de Hogwarts estava esperando por ela. A aula começou com Dumbledore fazendo testes para avaliar seu conhecimento e habilidades mágicas.

Dumbledore começou o teste de Morgana com uma série de perguntas sobre vários ramos da magia, desde feitiços comuns até magia mais avançada. Ele a observou realizar feitiços complexos com facilidade, demonstrando um controle impressionante sobre sua varinha. O diretor ficou visivelmente surpreso com a habilidade e o domínio que Morgana tinha sobre a magia, e suas sobrancelhas se ergueram ligeiramente quando ela executou os feitiços com precisão e fluidez.

Dumbledore observou Morgana com admiração crescente enquanto ela demonstrava seu domínio sobre várias formas de magia. Seu talento para a magia elemental e sua habilidade sem a varinha eram notáveis para alguém de sua idade. Ele estava realmente impressionado com a facilidade com que ela realizava feitiços e manipulava elementos mágicos. O diretor reconheceu que Morgana tinha um potencial mágico excepcional e um talento natural que ia muito além do comum. Ele sabia que ela poderia se tornar uma bruxa verdadeiramente formidável com o tempo e o treinamento adequado. Era evidente que Morgana tinha um futuro brilhante à sua frente, e Dumbledore estava determinado a ajudá-la a alcançar seu pleno potencial.

Então, Dumbledore iniciou um teste de oclumência, algo que raramente se ensinava nas escolas de magia. Ele tentou sondar a mente de Morgana, testando sua resistência contra intrusões mentais. Para sua surpresa, Morgana mostrou-se excepcionalmente hábil em fechar sua mente contra Dumbledore, revelando uma habilidade natural para a oclumência.

Dumbledore, enquanto continuava a conversa, elogiou Morgana por sua notável habilidade em proteger sua mente. Ele estava genuinamente impressionado com a capacidade dela em tão tenra idade. Quando Morgana mencionou que seu pai a tinha começado a treinar em oclumência antes mesmo de ingressar em Durmstrang, Dumbledore ficou ainda mais interessado. Ele reconheceu que a oclumência era uma habilidade rara e valiosa, especialmente em um mundo onde a Legilimência e a invasão mental podiam ser perigosas. Dumbledore percebeu que Morgana já tinha uma base sólida nesse campo e, como mentor, decidiu que parte de seu ensinamento pessoal envolveria aprofundar essas habilidades. Ele via potencial nela e queria ajudá-la a desenvolver todo o seu talento, sempre com o objetivo de mantê-la longe das artes das trevas. A conversa entre eles se tornou mais pessoal e profunda, à medida que Dumbledore começou a traçar planos para as aulas particulares de Morgana e seu crescimento em Hogwarts.

Dumbledore continuou observando atentamente as habilidades de Morgana, mas também estava consciente da situação social em que ela se encontrava na Sonserina. Com a calma e a sabedoria que o caracterizavam, ele começou a abordar o assunto de seus colegas sonserinos e a atenção que estava recebendo deles. Ele fez isso de maneira sutil, mencionando que a Sonserina era conhecida por sua ambição e desejo de sucesso, o que poderia levar alguns alunos a expressar seu interesse de maneira peculiar. Dumbledore perguntou a Morgana como ela estava se sentindo sobre ser associada à magia negra e se isso estava a incomodando.

Morgana olhou para Dumbledore com determinação em seus olhos. Ela sabia que enfrentaria comentários e julgamentos de seus colegas por causa de seu passado e de seu pai, mas não deixaria que isso a abalasse.

- Professor Dumbledore, não me importo com os comentários de meus colegas. Eu sei que, em algum momento, as pessoas descobrirão sobre o meu pai e o que eu fiz. Estou disposta a aceitar as consequências de minhas ações passadas e a enfrentar qualquer desafio que surja. Minha prioridade é seguir em frente, aprender e crescer como bruxa, e sei que posso contar com sua orientação e apoio.

Dumbledore olhou atentamente para Morgana enquanto ele começava a abordar o assunto delicado sobre Bellatrix. Seus olhos azuis, cheios de sabedoria e preocupação, revelavam sua sinceridade. Ele começou com uma voz calma e suave:

- Minha querida Morgana, gostaria de conversar com você sobre uma de suas colegas, Bellatrix Black. É evidente que, apesar de sua juventude, ela está profundamente envolvida com as artes das trevas. Eu temo que sua influência possa ser perigosa.

Morgana, demonstrando maturidade e compreensão, respondeu com serenidade:

- Professor Dumbledore, acredito que Bellatrix está tentando chamar minha atenção de uma forma distorcida. Parece que ela quer mostrar que compartilhamos um interesse pelas trevas, como se pudéssemos ser amigas por causa disso.

Dumbledore observou Morgana com uma expressão serena, seus olhos azuis penetrantes fixados nela. Após a conversa sobre Bellatrix e sua ligação com as trevas, ele decidiu abordar a questão de forma mais direta.

- Morgana, você tem percebido alguma aproximação de Bellatrix e seus amigos em relação a você? Essa situação pode se tornar complicada, e gostaria de saber como você está lidando com isso.

Ele esperou, dando a Morgana a oportunidade de compartilhar suas observações e sentimentos sobre a aproximação de Bellatrix e os outros alunos sonserinos. Era importante para Dumbledore entender melhor a dinâmica que estava se desenvolvendo na escola, especialmente quando envolvia alunos com tendências às artes das trevas.

Morgana explicou a Dumbledore que estava percebendo uma crescente aproximação por parte de Bellatrix e dos irmãos Lestrange. Eles constantemente tentavam iniciar conversas com ela, se sentavam próximos enquanto ela lia e, de certa forma, a cercavam. Parecia que eles tinham algum interesse em sua presença, como se estivessem esperando que a qualquer momento ela realizasse uma demonstração de magia negra.

Dumbledore ficou pensativo com a resposta de Morgana. Ele sabia que Bellatrix Black não tinha medo de demonstrar seu interesse pela magia negra abertamente e que até mesmo aspirava a se tornar uma Comensal da Morte no futuro. A situação era delicada, pois Bellatrix e os irmãos Lestrange eram jovens, mas claramente tinham uma inclinação perigosa.

Dumbledore era plenamente consciente de que Voldemort estava recrutando jovens bruxos ainda em formação para, no futuro, tê-los como seguidores. Essa ameaça crescente era uma das preocupações centrais do diretor de Hogwarts. Ele sabia que, infelizmente, alguns de seus próprios alunos poderiam ser atraídos para o lado sombrio das artes das trevas.

Dumbledore estava plenamente consciente da necessidade de tomar todas as medidas possíveis para estar em vantagem na batalha contra as forças das trevas, especialmente com a ascensão de Voldemort e seus seguidores. Ele estava disposto a fazer o que fosse necessário para proteger a comunidade bruxa como um todo.

A batalha entre a luz e as trevas estava em pleno andamento, e Dumbledore estava determinado a liderar o lado da luz com sabedoria e coragem, fazendo o que fosse necessário para garantir a segurança e a integridade do mundo bruxo.

Dumbledore estava ciente de que, para ganhar a guerra contra as forças das trevas, ele precisaria de todos os trunfos possíveis. Ao observar Morgana, uma bruxa poderosa e talentosa, ele começou a vislumbrar a possibilidade de tê-la como uma aliada valiosa. No entanto, antes de avançar com qualquer ideia ou plano, ele sabia que era fundamental entender as posições e convicções de Morgana em relação a questões importantes.

Dumbledore sempre agiu com sabedoria e cautela, e tomaria medidas cuidadosas ao envolver Morgana em seus planos. Ele buscava aliados poderosos, mas também comprometidos com os princípios da luz e da justiça.

Após testar todas as habilidades de Morgana e ficar empolgado e impressionado com ela, Dumbledore a convidada para ir até seu escritório, tomar um chá, pois precisava conversar um assunto importante com ela.

Morgana, após a intensa sessão de testes e avaliações com Dumbledore, ficou intrigada com o convite do diretor para tomar chá em seu escritório. Ela sabia que o olhar perspicaz e brilhante de Dumbledore não era algo que podia ser ignorado. Conhecendo-o desde seus dias como Hermione, Morgana sabia que quando Dumbledore tinha algo importante a dizer, geralmente significava que uma missão ou responsabilidade estava a caminho.