Olá Pergaminhos e Nazarins, Mr.Bones trazendo mais um interlúdio da minha fanfic: Aquele que Voltou.

Os Guardiões tem muitas duvidas a tirar com Yuri Alpha e Ainz quer saber o que há naquele livro que tanto interessou a Plêiade.

Com vocês

Aquele que Voltou

Interlúdio 6

Yuri Alpha chegou por um portal diretamente à frente da Grande Tumba e, ao adentrar, percebeu que a sala estava cheia de noivas vampiras e outras criaturas guardando o local, isso significava que Shalltear não estava ali.

Somente uma coisa a removeria de seu posto, uma missão de seu mestre. Se nada de mais gravidade tivesse surgido nas últimas horas, a busca do Viajante era prioridade.

Lorde Ainz havia mencionado os guardiões observando pelo espelho remoto, então não eram um ou dois deles, provavelmente eram todos, Yuri podia se preparar para uma sabatina. Apesar de serem seus superiores, alguns deles às vezes eram muito emotivos em suas avaliações, suas respostas precisariam ser muito pensadas. Já seu mestre que conseguia antecipar tudo, pedia que seus relatórios fossem o mais simples possível, era tão bom ter um Mestre assim.

Passando pelas portas, a empregada chegou ao primeiro teleporte.

— 'Olá Yuri!'

— 'Boa tarde Aureole, tenho uma reunião com Ainz-Sama.'

— 'Sim, Ainz-Sama irá recebê-la na sala do trono. Os Guardiões de Andares e a Supervisora já a aguardam.'

— 'Obrigada irmã, trouxe algo para você.'

— 'Um presente! Oh, aguardo ansiosa sua visita irmã, até logo!'

Um brilho de teleporte depois e Yuri estava no andar da Sala do Trono. Após uma breve caminhada, chegou ao local onde as portas se abriram para sua passagem.

Todos os Guardiões estavam presentes conversando, quando ela entrou seus olhares foram direto para ela.

— Boa tarde senhores Guardiões, boa tarde senhora Supervisora.

— Boa tarde Yuri Alpha – disseram todos à sua maneira.

— Por favor se aproxime, gostaríamos de conversar com você enquanto aguardamos Ainz-Sama – falou o arquidemônio.

— Como desejar, Lorde Demiurge.

— Veja, durante sua... vigília, percebemos que provavelmente você não foi a melhor escolha para seguir o Viajante.

— Sim Lorde Demiurge, eu também percebi isso, mas como foi uma ordem direta de meu senhor para segui-lo eu não poderia contrariar sua decisão.

— Como você diz, isso nos trouxe várias dúvidas, porque ele escolheu você, o que há por trás dessa decisão, quais são os caminhos insondáveis da mente de nosso mestre, isso precisamos descobrir para melhor servi-lo.

— Talvez ele quisesse me mostrar o quanto sou deficiente em certos serviços e provavelmente me repreenderá – disse ela com um olhar convicto.

— Ja und nein – disse ator de Pandora que estava escorado em uma pilastra fora de vista até o momento.

— Acredito que mein Vater sempre tenha três ou quatro motivos para cada decisão que ele toma, neste caso realmente pode ser para demonstrar que exista uma área onde a fraunlein pode se dedicar.

— Desculpe Lorde Pandora, o senhor acha que Lorde Ainz deseja que eu me torne um... ninja!

— Nein, nein, nein... não exatamente, mas acho que ele deseja que possamos ver nossos pontos fracos e cobri-los se necessário, nos aprimorar e crescer em nossas habilidades, além disso o segundo motivo para ter a senhora andando pelas ruas é que isso fará maravilhas no quesito relacionamento entre a população e a administração.

— Você acha mesmo que isso é um ponto importante, Ator de Pandora? Afinal eles já parecem aceitar nosso governo – disse Albedo de forma descontente.

— Aceitar o governo sim, pois fornecemos a melhoria de vida de forma nunca vista por eles, mas ter uma interação com os agentes governamentais de forma mais direta estimulará, mein lieber4 o apoio para decisões que podem ser polêmicas, como a destruição da capital Re-Estize e das outras cidades que não se renderam, minando assim qualquer tentativa de levante por parte de agitadores externos.

— Ah! Nosso mestre, como é sábio em suas decisões – disse Albedo entre suspiros e todos concordaram.

Neste momento o Overlord entra no Salão.

— 'Por que todos estão me olhando assim?' – pensou o Ser Supremo.

Em seguida todos caíram de joelhos.

— Ahann! Vamos começar, podemos pular as formalidades Albedo, levantem-se.

— Como quiser, Ainz-Sama.

— Parece que você teve um dia agitado, Yuri Alpha.

— Sim Lorde Ainz, seguir o Viajante foi um... desafio, agora entendo onde preciso me aprimorar.

— Certo, humm, como eu desejei, ahan! Como todos percebemos, o viajante era invisível para nós, então saber um pouco mais de sua opinião sobre o que ele fazia é importante.

— Sim Ainz-Sama, acredito que o Viajante estava nos avaliando.

— É mesmo?

— Sim, vi ele conversar com os comerciantes, algumas vezes próximo o bastante para escutar parte da conversa, no geral era sobre como estava a vida, o convívio com os vizinhos de outras raças e sobre a opinião acerca do Reino Feiticeiro.

— E?

— E as respostas foram positivas, os comerciantes eram os mais efusivos, alguns recém chegados pareciam receosos, mas não tinham queixas.

— Então parece que o visitante nos avaliou bem... Yuri, você disse ter comprado um livro que parecia ser do interesse do Viajante, sobre o que se trata?

— Bem... – Yuri corou um pouco – é um livro para o povo, uma nova moda agora que os cidadãos estão aprendendo a ler, é sobre o Herói Momon e suas aventuras.

— Um livro de aventuras sobre mim e Narberal, digo Nabe? Humm deve ser natural escreverem histórias sobre nós.

— Não Ainz-Sama, apenas sobre o herói Momon, a aventureira Nabe é afastada no começo da história para cuidar da cidade enquanto o senhor se aventura.

— Por que?

— Acho que é para o leitor poder se colocar no lugar dos personagens encontrados ao longo do caminho, que sempre parecem ser fazendeiras, aventureiras ou princesas que desejam... ahan! Agradecer ao herói Momon por incríveis resgates, de forma explicitamente mais ... AHAMM! De forma explicitamente mais intima.

— ÍNTIMA! QUE ABSURDO! Um livro onde você pode se imaginar com Ainz-Sa..., digo Momon é um total absurdo – esbravejou Albedo e está era a primeira vez que Shalltear concordava balançando a cabeça.

— Yuri Alpha, eu exijo uma cópia de tal livro imediatamente, quero avaliá-lo pessoalmente, quero o nome do autor, onde é vendido e se tem outros volumes – ordenou a Succubus enquanto Shalltear balançava freneticamente a cabeça em concordância e anotava junto a Yuri todas as informações que ela repassava.

Aura e Mare não entendiam sobre o que tudo aquilo se tratava e o supressor emocional de Ainz brilhava tanto que se fosse visível poderia iluminar todo o salão.

...

Sim e Não.

Meu Pai

Senhora

4 Minha cara.