Bella Cullen PDV
Eu abri meus olhos sentindo minha boca salivar.
Ah não! Não conseguia acreditar que estava sonhando aquele tempo todo.
Meu corpo todo estava quente e empurrei o lençol de cima do meu corpo.
Eu até suava. Tudo parecia pegar fogo.
Fechei meus olhos com força querendo voltar para o sonho que estava tendo, mas não consegui.
Respirei com força, meu coração batia acelerado e meu corpo pulsava.
— Amor, tudo bem? — escutei uma voz rouca e depois a mão de Edward foi para minha barriga.
— Não, não estou bem — me sentei na cama, encarando a escuridão.
Imediatamente a luz se acendeu.
— O que foi? O que aconteceu? — a voz de Edward soou mais alerta e ele me encarou preocupado.
— Eu estava tendo um sonho.
— Sonho?
— É, mas acordei. Agora estou triste e está calor demais — respondi me abanando e com a voz de choro.
— Bella! Quase me matou do coração. O que estava sonhando? Quer que eu aumente o ar?
Ele se arrumou na cama, o lençol deslizou pelo seu corpo. Edward estava dormindo sem blusa e tive a visão maravilhosa de seu torso musculoso.
Senti minha boca salivar.
Ah, como eu era boba! Por que chorar por um sonho se eu podia ter a realidade bem ali?
Eu ri forte, então o Edward me encarou como se eu estivesse louca.
E talvez eu estivesse um pouco.
Estava com mais de 22 semanas e me sentindo cada vez mais diferente, com os hormônios em ebulição.
— O que estava sonhando?
Eu não respondi com palavras.
Puxei-o pela nuca e beijei sua boca com força, enfiando minha língua nele e mordi seu lábio.
Ele gemeu e eu gemi, já deslizando minha mão por seu peito duro, arranhei minha unha e o toquei por cima da bermuda, que usava.
— Bella…— parou o beijo e me encarou ofegante.
— Quero você! — puxei-o de novo para minha boca.
— É melhor nossa princesinha está dormindo — sussurrou levando suas mãos as minhas pernas.
Ele me despiu e fiquei nua sob seu olhar atento.
— Você tá tão linda.
— Edward, por favor, me come — pedi impaciente.
Minha barriga estava um pouco grande, mas ainda não incomodava para fazer o clássico papai e mamãe.
Eu dobrei meus joelhos e abri minhas pernas, seus olhos me encararam ali e ele passou a língua nos lábios.
Seu rosto se inclinou para baixo e apertei seus cabelos, quando sua língua me invadiu. Gemi com força e rebolei na sua boca, ele me chupava com vontade, me deixando doida.
— Eu não aguento, por favor — gemi arfante — Quero seu pau dentro de mim.
— Caralho.
Ele se ajoelhou entre minhas pernas e finalmente seu membro duro me invadiu. Eu gemi sentindo ele me preencher totalmente.
Seus movimentos foram rápidos e fortes, como eu gostava. Ele sabia exatamente o que fazer e eu já estava tão excitada. Sua mão massageou meu seio sensível e tremi. Edward levou sua mão ao meu clítoris e não aguentei rebolando um pouco para ele e o apertando sabendo que isso o deixaria doido.
Senti o ápice do prazer tomar conta de mim e gozei com força. Ele urrou e tremeu em cima de mim.
— Você não me contou seu sonho — ele disse um pouco arfante, saindo de cima de mim.
Eu ri, completamente feliz e ainda bêbada do orgasmo maravilhoso.
— Acho que acabei de te mostrar.
Ele riu e passou a mão por cima de mim.
— Sinto que o dia vai ser maravilhoso hoje, pois já começou da melhor forma.
— Vai ser ainda mais se formos tomar um banho de banheira, que tal? — sugeri ainda querendo ele.
— Isso que eu chamo de bom dia — se levantou e me pegou no colo.
Eu sorri feliz beijando seu pescoço.
…
Pouco mais de uma hora depois, nós descemos as escadas rindo e de mãos dadas.
Eu sabia que estávamos brilhando de felicidade e todos perceberam isso quando chegamos na mesa.
— Eita mano, pelo jeito a manhã foi boa hein — Emmett disse para Edward que riu.
— Foi maravilhosa — respondeu sugestivamente.
— Você também não pode reclamar da sua — Rosalie encarou o marido com um olhar malicioso, Emm deu um sorriso.
— Eca! — Carlisle reclamou e Esme riu.
— Como se você tivesse algo para reclamar também.
— O que posso fazer, se você ainda me deixa doidinho? — pegou na mão dela.
— Eca, pai! — Edward reclamou dessa vez e todos nós rimos.
Eu comecei a me servir com um pedaço de panqueca, mel e mirtilo.
— Então me digam por favor que desistiram de Renesmee para o nome da minha sobrinha? — Rosalie voltou a discussão que tivemos durante o jantar passado.
— Até Vanessa é um nome melhor — Emmett opinou. — Mas saiba que todos vão chamá-la de Ness seja Vanessa ou Renesmee.
— Só se quiserem receber um tiro no meio da testa — Edward que falou e concordei.
— Ninguém se atreveria a chamar nossa filha de monstro do lago Ness — eu mataria qualquer um que fizesse isso.
— Então acho melhor mudarem de nome, as crianças hoje em dia são terríveis — Esme me lembrou. — Bullying tá em alta nas escolas..
— Pois a gente mata qualquer um que mexer com ela na escola — Carlisle falou.
— Crianças não, pelo amor de Deus! — matar criança era demais, com certeza, para qualquer um de nós.
Todos riram, porque sabíamos que ninguém mataria uma. Era uma de nossas regras na verdade. Com o tempo eu tinha me adaptado e aprendido tudo que precisava saber sobre a Grand C, como tinha um código cheio de regras que deveriam ser seguida por todos.
— Nós vamos conversar sobre isso direito — olhei para Edward que concordou.
Ainda tínhamos tempo para decidir o nome da nossa princesa.
Eu tinha gostado muito de Renesmee e ele também, seria uma homenagem linda para nossas mães, mas de jeito nenhum queria que alguém a chamasse de Ness.
O resto do café foi tranquilo e logo estávamos nos despedindo para outro dia de trabalho.
Apesar dele querer que eu parasse de trabalhar, não aguentava ficar em casa sem fazer nada, mas já tinha decidido que depois que o bebê nascesse Tanya assumiria minha função nas reuniões até pelo menos o resguardo acabar.
— Eu te amo, toma cuidado — beijou meus lábios depois que beijou minha barriga.
— Você também, à noite quero te mostrar mais do meu sonho. — sussurrei mordiscando meu lábio.
Ele riu.
— Vai ser um prazer, tornar todos seus sonhos reais, bruxinha.
Eu sorri e nos beijamos outra vez.
Saímos entrando cada um em um carro, ignorei uma estranha sensação que senti.
….
— Como está a grávida mais linda da minha vida? — Tanya falou abrindo a porta parecendo animada.
Eu ri.
— Eu sou a única grávida da sua vida.
— É verdade, por isso devo ser a madrinha dessa bebê linda.
— Ótima tentativa.
Ela bufou se sentando na cadeira na minha frente.
— Como você está?
Tanya respirou fundo. Ela tinha voltado a trabalhar mesmo eu dizendo que não precisava, mas achava pior ficar sem ter algo para fazer.
— Indo, mais conformada um pouco. O trabalho tem me ajudado também, então o que tem para mim hoje?
Eu deslizei um envelope para ela.
— O marido de uma cliente, tem dado trabalho para pagar o que ela deve. Ele acha que estou brincando sobre as ameaças, dá conta de dá um sustinho nele? Certeza que depois disso vai pagar, porque dinheiro na conta eu já vi que tem.
— Isso vai ser fácil, pode deixar comigo — piscou. — Vamos almoçar agora? Estou com fome.
— Não mais do que eu, essa menina aqui tá me sugando — passei a mão em minha barriga me levantando.
Tanya riu.
Dispensei Senna para o almoço e saímos andando tranquilas pela rua. Pedi para que Bree ficasse mais distante, não queria chamar a atenção com ela nos seguindo.
Faltava poucos metros para chegar ao restaurante.
O sinal ficou verde para passarmos na faixa de pedestre.
— Eu vou parar bem ali na banca rapidinho — Tanya disse e saiu andando na frente mais apressada.
Eu tentei andar rápido, mas minha barriga já pesava um pouco.
Escutei um barulho de carro e alguns gritos e buzinas. Me virei tentando ver o que estava acontecendo.
— Senhora, cuidado! — Bree gritou tarde demais, correndo em minha direção.
Um carro avançou o sinal vermelho e tudo aconteceu muito rápido.
Tanya gritou meu nome e tentei correr, mas tudo que senti foi uma dor e meu corpo girou por cima do carro, antes de cair no chão do outro lado.
Meu bebê, não! Foi tudo que consegui pensar ao bater no chão, sentindo uma dor enorme atravessar todo meu corpo.
Não, não minha filha, por favor Deus chorei e desmaiei no chão.
Edward Cullen PDV
Era perto da hora do almoço, quando comecei a sentir uma certa inquietação.
Meu pé bateu no chão, alguma coisa estava acontecendo.
Peguei meu celular e liguei para Bella, mas ela não atendeu.
Abri nossa conversa no whatsapp e mandei um áudio
— Amor, só para conferir se está tudo bem. Já foi almoçar? Me liga depois. Amo você — mandei a mensagem e no mesmo momento teve uma batida na porta.
Tyler apareceu, ele era como um secretário para mim.
— Chefe, o senhor tem visita.
— Quem é?
— Ele disse que se chama Lopez e que o senhor passou um serviço para ele.
— É claro, pode deixá-lo entrar.
O homem que contratei entrou na sala e fez uma leve reverência.
— Lopez, finalmente apareceu. Achei que só estava querendo viajar às minhas custas.
— Eu nunca faria isso, chefe. O senhor sabe, foi um pouco difícil encontrar o homem, mas consegui.
— Então, o que tem para mim?
— Está tudo aqui — tirou da bolsa um envelope pardo.
Eu o abri lendo os papéis que tinha ali.
— Ele nem se preocupou em esconder os rastros, foi bem fácil descobrir tudo, depois que encontrei para onde ele tinha ido.
— Estou vendo — falei apenas.
Abri a gaveta e puxei o dinheiro que já havia deixado separado.
— Está aqui com um bônus e é bom se lembrar de manter a boca fechada, se não corto sua língua.
— Não se preocupe senhor, nem sei o que estou fazendo aqui.
— Que continue assim.
Ele se virou para sair da sala.
Encarei os papéis de novo, nada daquilo fazia sentido.
Ou faria?
O que eu iria fazer?
Antes que pudesse chegar a alguma conclusão, meu celular tocou.
Era Bella ligando. Finalmente.
— Oi amor, tudo bem?
Não foi a voz de Bella que escutei ali.
— Edward! — era uma voz conhecida e parecia desesperada.
— O que aconteceu? — meu coração se apertou no mesmo momento e me levantei em um pulo.
Eu sabia que algo estava errado.
— Bella foi atropelada, estou com ela na ambulância indo para o hospital.
— O que? — meu sangue todo gelou. — Onde ela tá? Como ela está?
— Estão levando ela para o Hospital Barkley. A batida foi muito feia... ela... ela voou. Eu tentei impedir mas... — Tanya começou a chorar.
— Que porra é essa? Quem foi o desgraçado que fez isso?
— Ela... ela está sangrando.
— Não por favor, não — falei correndo dali.
Por favor, Deus, por favor, não deixe nada acontecer com minha filha e minha esposa por favor.
Eu sabia que não era o melhor exemplo de pessoa do mundo, na verdade era o pior tipo.
Mas eu acreditava que existia sim um Deus que criou tudo e naquele momento eu só podia implorar que tivesse piedade de mim e salvasse minha esposa.
Eu não sabia viver em um mundo sem ela e não saberia o que aconteceria se nossa bebê se fosse também.
Ela podia nem ter um nome ainda, mas nós já amavamos tanto, Renesmee, Vanessa ou qual nome ela teria, não podia partir assim. Não podia.
…
Peter freou o carro de qualquer jeito na porta de entrada do hospital e sai antes mesmo do carro parar. Entrei correndo sem saber por onde ir.
— Espere! Onde pensa que vai? — um segurança me parou quando percebeu meu desespero.
— Tire as mãos de mim! — falei baixo, mas forte e o encarei duramente.
Ele imediatamente me soltou.
— Edward — escutei uma voz chorosa e me virei.
Encontrei Tanya com o rosto super vermelho e olhos cheios de lágrimas.
Senti um aperto sufocante no peito.
— Não!
Ela se aproximou e me abraçou com força.
— Eu sinto muito — chorando e soluçando.
Não. Não. Não.
Eu a afastei colocando a mão em seus mundos.
— Cadê minha esposa, Tanya? — tentei soar calmo, como não estava.
— Eles a levaram para fazer exames, temos que esperar, vem por aqui — fungou de novo e me puxou pelo braço.
Ela me levou para uma sala que parecia de espera
Bree estava ali dentro, parada em pé com as mãos cruzadas.
— Onde porra você estava que deixou isso acontecer caralho? — soltei forte.
— Senhor, ela pediu que andasse mais distante enquanto caminhava com a srta Soppy, sabe que ela não gosta que fiquem encarando.
— Eu to pouco fodendo para isso! Você deveria ter protegido, você deveria ter se jogado no meio daquele carro.
— Edward a culpa não é dela. Se deveria culpar alguém culpe a mim. — Tanya colocou a mão em meu ombro.
A encarei cheio de raiva.
— Eu estava mais perto de Bella, mas andando um pouco mais na frente. Fomos atravessar a pista, a Bree gritou e eu virei para trás. Um carro estava se aproximando muito rápido, eu gritei para Bella e tentei ir em sua direção... mas... mas aí o carro a atingiu — Tanya começou a chorar de novo.
— Edward! — a porta se abriu e mamãe e papai chegaram.
Ela veio me abraçar. Tentei retribuir o abraço sem chorar, estava com um nó preso na garganta.
— Elas vão ficar bem, não se preocupa. Tudo vai ficar bem.
Eu queria acreditar nisso.
— Alguma novidade? — papai perguntou.
— Nada, só disseram para eu esperar aqui — Tanya começou a chorar.
Mamãe a abraçou.
— Ah, querida.
A porta se abriu de novo e Rosalie entrou com Emmett, Alice vinha correndo mais atrás.
Eu respirei fundo, queria mandar todos embora dali, mas sabia que não podia.
Puxei Emmett para mim.
— Quero que descubra quem fez isso, não importa o que precisa fazer, apenas faça.
— Agora mesmo, chefe — ele falou e saiu da sala com o telefone na orelha.
Eu respirei fundo.
Bella e nosso bebê tinham que ficar bem, naquele momento só isso me preocupava.
Depois mataria quem ousou fazer isso.
Nota da Autora:
Postando e saindo correndo hahaha
Comentem muito que logo volto com mais ;)
E preparem o coração para o próximo!
Beeeijoss
