Cheguei com mais um capítulo fresquinho e dessa vez, nossa amada viúva está de volta...


EDWARD POV

Trabalhar nunca foi tão difícil e cansativo quanto nos últimos anos, minha nova assistente era uma ótima pessoa e profissional, mas não era ela.

Sim, Isabella deixou seu cargo no dia seguinte ao testamento de Caius, sua vaga como diretora ainda estava garantida, mas há três anos, eu não tinha qualquer informação sobre ela.

A muito custo, convenci Jasper a descobrir com Alice, irmã de Bella, para onde ela tinha ido, mas não adiantou de nada. Emmett até mesmo tentou nos contar, mas de alguma forma ele sentiu que estava desrespeitando a vontade da irmã e pediu que não comentássemos mais sobre o assunto.

Alice era a mais irredutível, mesmo que confiasse em Jasper, afinal ele era seu marido, ela não contava absolutamente nada. Talvez guardar essa informação tenha sido mais fácil para Emmett, pelo menos conosco, já que Rosalie era a única que parecia feliz com a ausência de Bella, que nem ao menos tinha interesse de saber como ela estava vivendo nesses últimos anos longe.

A única informação que consegui obter de Emmett era de que ela estava em algum lugar bem longe de Seattle. Eu tinha plena noção de que com a quantia que tínhamos, achar Isabella seria uma missão não tão impossível quanto parecia, mas ao mesmo tempo eu ainda queria preservar sua privacidade.

Durante 365 dias ela foi parte de 90% dos meus pensamentos e minhas preocupações variavam. Se ela estava bem, como estava sua vida profissional e mesmo que seus irmãos afirmassem seu bem estar, eu ainda queria testemunhar com meus próprios olhos.

Hoje, porém, eu não tinha mais esperança de que Bella voltasse para o local que foi o palco onde ela viveu seus piores dias.

Uma parte egoísta e iludida do meu ser ansiava que algum dia ela voltasse e percebesse algo novo, algo diferente do que só o Edward de sempre. Eu sonhava pelo dia em que Bella demonstrasse algum sentimento semelhante ao que eu nutria por ela durante todos esses anos.

Eu ainda me sentia um tolo todo vez que pensava na possibilidade. Já se passaram 1097 dias sem vê-la todo santo dia e eu ainda tinha dificuldade em deixar esse sentimento de lado.

Não vou negar, desde sua partida, eu adquiri o costume de evitar qualquer mulher com cabelo escuro, desde o preto até o seu famoso castanho levemente avermelhado.

Eu simplesmente não conseguia me deitar em uma cama e saber que a pessoa que estava ali, mesmo que semelhante fisicamente a mulher que eu amava, não era quem eu realmente queria.

Eu me deitava com loiras, ruivas e até mesmo mulheres de cabelos coloridos, mas era sempre nela que eu pensava, eu reprimia ao máximo gemer o nome dela quando estava com outras.

Hoje era noite de sexta-feira e o pessoal decidiu que seria uma boa juntar todo o escritório em um bar novo da cidade. Emmett e Jasper tentaram me encorajar e sair novamente para o mundo. Mesmo que eu quisesse recusar, evitei fazê-lo, apenas porque sabia que realmente não saia há um bom tempo com meus dois amigos.

Eu ainda não tinha conhecimento de qual desculpa eles deram à suas companheiras, mas deve ter sido o suficiente já que eles estavam tão à vontade sentados à minha frente, sem horário definido para voltar para casa.

— Está tudo bem? – Jasper perguntou enquanto me analisava depois de um tempo que sentamos.

— Está sim, só estou cansado. – Respondi, não era uma mentira mas não era totalmente verdade.

Depois de respondê-lo, permaneci em silêncio, meus pensamentos perdidos em qual série começaria nesse final de semana e ao mesmo tempo calculando quanto tempo eu teria para repor meu sono.

— Veja Jasper, ele com certeza deve estar pensando na loira. – Desvencilhei dos meus planos mentais ao ouvir Emmett zombar.

— Para Emm, ele está mal é pela ruiva que surtou com ele ontem. – Jasper retrucou e os dois riram da minha cara.

— Os dois estão terrivelmente errados. – Eu resmunguei bebendo o resto da minha cerveja.

— Ah cara, não brinca, você ainda está nessa? – Meu cunhado perguntou com certa irritação. — Já é tempo de superar minha irmã, amigo. Se eu não te amasse tanto já teria dado na sua cara. – Reclamou, bebendo sua cerveja em seguida.

— Ela se foi já tem um bom tempo, Edward, você precisa aceitar logo isso. Ela está vivendo a vida dela longe daqui. Você realmente tem que superar. – Jazz aconselhou.

— Porra, gente, é tão fácil para vocês, nunca precisaram abrir a mão do que sentiam. – Reclamei, cansado de como chegamos aquele assunto. — Não fala que eu preciso superar isso quando você não sabe um terço do que é sentir o que eu sinto. – Falei para Jasper. — E você – Me virei para Emmett. — Sim, eu ainda estou nessa situação de merda. Agora você pode terminar sua cerveja e ir correndo contar para minha irmã que ainda sou o idiota apaixonado pela mulher que ela odeia. – Eu estava tão puto que decidi levantar e sair dali o quanto antes.

— Agora, se os senhores fofoqueiros me dão licença, vou pegar uma bebida, preciso de algo mais forte para aguentar essa porra o resto da noite. – Eu me retirei dali, ignorando os dois me chamando da mesa.

Felizmente o bar não estava tão cheio como de costume e eu teria alguns minutos de paz com meus pensamentos.

— Um copo de uísque, sem gelo, por favor. – Eu pedi ao garçom.

Com o copo em minha frente, virei todo o conteúdo de uma vez, sentindo o gosto do líquido queimando em minha garganta.

— Mais um, por favor. – Pedi e ele assentiu, com uma expressão quase de assustado.

Quando ele devolveu o copo ao balcão, bebi de forma mais calma a bebida, sentindo agora meu corpo esquentar. Estava mais tranquilo, finalmente.

— Problemas no paraíso? – Uma voz feminina perguntou ao meu lado.

A mulher tinha cabelos pretos em um tom brilhante, presos em um coque. Estava vestida em uma calça preta, com uma jaqueta de alguma banda que eu desconhecia. Quando ela se virou para me olhar, não fiquei surpreso apenas pelo decote que sua blusa vermelha esbanjava, mas extremamente intrigado com a sensação de que já conhecia aquela mulher de algum lugar.

Será que era a merda de um deja vu?

— Eu te conheço? – Eu perguntei, intrigado.

— Bem... acho que não. – Ela respondeu com um sorriso, experimentando seu drink.

Ficamos em silêncio enquanto bebíamos dos nossos copos. Eu não conseguia parar de olhá-la. A desconhecida parecia confortável com o silêncio, já eu tentava puxar em minha memória alguma lembrança com aquela mulher, não conseguindo achar nada.

— Primeiro dia em Seattle? – Tentei puxar um assunto, deixando meus pensamentos de lado. Quem sabe com mais informação eu conseguiria lembrar de onde eu a conhecia.

— Basicamente, sim. – Ela deu mais um risinho. Ela se virou lentamente em sua cadeira, ficando agora de frente para mim, que fiz o mesmo.

— Veio para trabalhar? – Perguntei tentando descobrir algo sobre ela. Merda, eu parecia um stalker.

— Mais ou menos, preciso saber se mantiveram meu emprego depois de anos. – Ela respondeu.

Cara, que mulher misteriosa é essa? Acho que era essa a palavra que a definia com suas respostas tão evasivas.

— E já conheceu a cidade? – Indaguei, bebendo o resto do uísque que sobrava em meu copo.

— Mais ou menos, você recomenda algum lugar específico que eu deva conhecer? – Ela perguntou, seu tom agora assumindo um tom malicioso.

— Sim, tenho alguns lugares em mente. Muitos gostam do Museu Chihuly, já outras pessoas, como eu, gostam do Space Needle. Seattle tem muitos lugares incríveis para conhecer. – Respondi, percebendo naquele momento que já havia um bom tempo que eu nem mesmo saia para esses pontos turísticos.

— Esses são lugares turísticos, certo? – Ela perguntou e eu assenti. — Eu sou uma turista diferente, quero conhecer os lugares privilegiados por aqui, aqueles lugares que poucos conhecem, talvez um desses lugares confortáveis ou alguma coisa assim. – Ela pediu, lambendo rapidamente o resto de açúcar que tinha na borda do seu copo, me analisando.

Ela estava realmente fazendo o que eu estava pensando ou era só eu agindo como um adolescente estranho? Por Deus, eu me sentia como em um filme pornô com tanta atração por essa desconhecida.

Bom, acho que dois podiam jogar esse jogo, certo?

— Ah, eu acho que tem um lugar assim, que você possa conhecer. Se você quiser, posso ser o seu guia. – Respondi oferecendo o meu sorriso torto, quase tão malicioso quanto o dela.

— E onde fica? – Ela perguntou, sua bota agora roçava em minha perna esquerda, enquanto uma de suas mãos estava apoiada em meu joelho.

Olhei atentamente para o local que ela tocava, que sensação estranha era aquela? Ok, Edward, seja direto e descubra que droga é essa.

— No condomínio Escala, exatamente no 20º andar está localizado meu apartamento. Ele é bem aconchegante e espaçoso, tem agradáveis cômodos, incluindo o meu quarto, especificamente minha cama, caso você tenha interesse, posso te apresentar. – Ofereci.

Bom, eu esperava talvez por um tapa na cara, ou um sorriso aceitando meu convite, mas não estava pronto para uma crise de riso.

A desconhecida tinha o seu rosto vermelho, enquanto agora segurava em meu braço, tentando controlar sua risada. Eu ri também, de forma mais contida, mas ainda confuso e até um pouco envergonhado.

— Edward Cullen, você definitivamente não era assim tão direto. – Ela comentou enquanto enxugava as lágrimas que escapavam do canto dos seus olhos.

— O que? – Questionei. Como ela sabia meu nome? De onde aquela mulher me conhecia?

— Sério que estou tão irreconhecível assim? – Ela perguntou, agora desfazendo o coque estruturado em seu cabelo.

Graças ao vento do ar condicionado, uma das mechas do seu cabelo passou pelo meu rosto. Eu só conhecia uma pessoa que tinha aquele cheiro e eu poderia reconhecê-la por ele em qualquer lugar, até mesmo de olhos vendados.

— Bella? – Eu perguntei confuso, de repente me sentindo um tolo. Eu acabei de dar em cima de Isabella. Só para constar, em minha defesa eu nem sabia que era ela, mas isso não fazia com que eu me sentisse menos culpado.

— Eu ainda não estou acreditando que você comprou o apartamento do Christian Grey e sim, sou eu, quem mais poderia ser? A lente me deixou tão diferente assim? – Ela perguntou, apontando para os seus olhos agora verdes.

Meu Deus, qualquer pessoa menos ela, antes fosse uma desconhecida, eu poderia apenas fugir e tudo ficaria bem no dia seguinte.

Por Deus, Edward, você só passa vergonha.

— Estava por um bom preço, eu não iria precisar do heliporto, mas era um bom apartamento. – Eu respondi acenando para que o garçom me trouxesse mais uma dose de uísque, eu iria precisar de muita bebida agora.

Bella estava de volta.

— E você tem uns desses momentos sadomasoquistas com sua namorada? – Ela debochou fazendo referência ao filme.

— Não, eu não descobri esses fetiches. E não é como se eu tivesse uma namorada para descobri-los também. – Respondi bebendo da minha dose.

— Não acredito que você não se amarrou a ninguém ainda, seu fetiche é dar em cima de desconhecidas então? – Ela zombou rindo.

— Não, me desculpe por isso. – Eu pedi sentindo meu rosto esquentar.

— Não precisa se desculpar, Cullen. Confesso que meu ego inflou ao saber que ainda possuo certa atenção entre os homens. – Ela riu.

Se ela soubesse o efeito que ela causava desde o dia que a vi pela primeira vez, não ficaria tão surpresa.

Ela continuava divinamente perfeita, estava diferente, mas ainda assim perfeita.

— Está tudo bem? Não ficou feliz com a minha volta? – Ela perguntou, agora preocupada.

— Sim, estou bem, fiquei feliz sim, lógico que fiquei. – Respondi prontamente, me sentindo nervoso só por estar próximo a ela depois de tanto tempo.

— Então me dá logo um abraço, homem. – Ela falou, me pegando desprevenido. Bella me abraçou pelo pescoço e eu podia sentir todo o meu corpo formigando em resposta, ela estava tão perto...

Meu Deus, eu precisava superar esse amor platônico e doentio, ela nunca se interessaria por um cara como eu, e principalmente por eu ser o melhor amigo do marido dela, marido este que não está mais entre nós, mas ainda assim era um detalhe importante de toda a história.

— Edward? Você parece doente, está frio e meio pálido, tem certeza que está bem? Será que beber te fez mal? – Ela perguntou preocupada enquanto se afastava e colocava sua mão em minha testa.

— Sim, não sei, mais ou menos. – Respondi e ela me olhava confusa. — Eu... eu preciso... banheiro! Isso, vou no banheiro. – Falei em meio a gaguejos, saindo o mais rápido possível dali, indo direto para o banheiro.

Nada de filas, graças a Deus eu estava sozinho. Entrei no banheiro, ignorando o odor desagradável mas conhecido de um banheiro masculino. Porra, esses lugares são podres.

Fui em direção a pia e abri a torneira, enchendo minha mão de água e jogando em meu rosto, maldito dia.

Sentir o contato da água fria com meu rosto foi agradável, eu me sentia menos zonzo, mas ainda muito confuso com tudo.

Como eu não percebi que era ela? Talvez pelo cabelo preto, ou a forma de falar, provavelmente também era por conta daqueles olhos verdes, eu estava acostumado com a Bella de olhos castanhos, óculos de grau e cabelos também castanhos presos em um rabo de cavalo formal.

Mas por onde ela estava todo esse tempo? Por que demorou tanto para voltar? Por que ninguém me avisou que ela estava voltando? Eu era seu antigo chefe, precisava saber disso.

Na verdade, o que eu precisava mesmo naquele momento era de um pouco de coragem, mas isso eu infelizmente deixei em casa hoje. Eu precisava do Edward corajoso, o que enfrenta "tubarões" nos negócios, ou o que levantou uma empresa do nada ou até mesmo do cara que dá em cima de desconhecidas pela noite, mas nenhum desses Edward's estava disponível.

Só tinha o Edward medroso, aquele que escondia o mesmo sentimento por anos, aquele que nunca teve coragem de assumir suas vontades, aquele que ainda se tremia quando via a mulher que dominava seus sonhos e pensamentos, é, esse era o Edward que eu tinha.

Sim, com essa covardia eu conseguiria fugir dali. Eu só precisava inventar alguma desculpa qualquer para Bella e passar o fim de semana inteiro ensaiando as possíveis conversas que poderiam acontecer entre nós dois na segunda pela manhã.

Eu sou ridículo, um tremendo ridículo, eu vou enfrentar ela, eu vou ter uma conversa normal e ser o Edward de sempre, eu consigo fazer isso.

— Você consegue fazer isso, é só uma mulher. – Eu falei para meu reflexo no espelho, enxugando meu rosto e saindo do banheiro, pronto para enfrentar Bella.

Bem, meus planos foram por água abaixo ao vê-la conversando com Emmett e Jasper no bar.

Ok, o lapso de coragem já passou, eu preciso ir para casa e me preparar, pensei enquanto me dirigia para a porta do local.

Mais uma vez, como hoje não é meu dia de sorte, não consegui nem abrir a porta do estabelecimento.

— EDWARD! EDWARD! – Eu ouvia os gritos de Emmett, com aquele inferno de voz estrondosa, ficaria muito na cara que eu estava fugindo e não que eu não tinha escutado. Era impossível ter uma audição intacta e não ouvir um grito de Emmett, seja em qualquer lugar.

Me virei para onde vinha o grito e dei um sorriso forçado, eu iria precisar de algum calmante quando chegasse em casa.

— Olha quem está de volta, cara! Bella voltou. – Jasper cantarolou com um sorriso malicioso no rosto, um ótimo exemplo de amigo filho da puta.

— Bellinha já avisou que veio para ficar. – Emm comentou depois de beber sua cerveja.

— Para de me chamar disso, parece que sou uma cachorra. – Ela reclamou. — E aí, Ed? Estava fugindo? Nem avisou que estava indo embora. – Ela perguntou sorrindo.

— Estava... não. Não estava fugindo, eu só precisava, você sabe né? – Eu respondi sentindo um pingo de suor escorrer de minha nuca.

— Está bem? – Ela perguntou mais uma vez naquela noite.

Não, na verdade não está nada bem. Eu não sei como lidar com você porque sou apaixonado por você desde a primeira vez que te vi, mas tive medo de contar porque no dia que eu ia me declarar para você, deixando de lado o fato que você trabalhava para mim, meu melhor amigo de infância te chamou para sair e o pior vem logo depois: você aceitou sair com ele e por fim vocês se casaram e até hoje eu fico remoendo isso porque não consegui superar o que eu sinto.

Sim, antes eu tivesse falado isso, mas infelizmente ou não, só a Bella em minha mente foi capaz de ouvir essa resposta.

— Não. – Respondi, tentando inventar alguma desculpa.

— O que você tem? Quer ajudar para ir para casa? – Ela questionou.

— NÃO, quer dizer, não precisa não. – Eu neguei apressado. — Estou com muita dor de barriga, preciso fazer isso sozinho, você sabe, pelo fedor e tal. – Que inferno de desculpa foi essa, Edward?

Emmett me olhava como se eu estivesse delirando e Jasper apenas me olhava em uma mistura de nojo com vontade de rir.

— Ah, te vejo na segunda então, melhoras Edward. – Ela desejou, enquanto me dava um de seus abraços novamente, Deus eu precisava melhorar nisso.

Retribui seu abraço, mas tratei de me afastar logo em seguida, só Deus sabe o que eu poderia fazer com ela tão perto daquele jeito.

Atrás de Bella, meu cunhado e meu amigo quase morriam segurando suas risadas, eu podia até mesmo ver a veia na testa de Emmett saltitando. Tomara que ela exploda logo.

— Vejo vocês na segunda-feira, até mais, pessoal. – Respondi para os três e caminhei apressado.

Quando entrei no táxi que tinha na saída do estabelecimento e informei ao motorista o meu destino, soltei a respiração que nem tinha percebido que estava segurando.

Passei minhas mãos geladas em minha calça, tentando secar o pouco de suor que formava ali, eu tinha esquecido como era sentir todas essas sensações de uma vez só.

— Dia difícil? – O motorista perguntou, provavelmente achando graça da minha atual situação.

— Noite difícil, a noite mais difícil que já tive em anos. – Respondi apoiando minha cabeça no encosto do banco.

Eu só precisava chegar em casa e tomar um banho, um banho bem gelado para acalmar meus pensamentos. Fiquei feliz por encontrá-la numa sexta-feira, assim teria o final de semana inteiro para aprender a me controlar, afinal, Bella passaria o dia comigo, e uma parte da noite também, então eu precisava acalmar esse lado adolescente que gritava para aparecer toda vez que ela se dirigia a mim.

Eu tenho muito sucesso nas coisas que eu almejo, talvez dessa vez eu consiga também.

As vezes um homem até pode sonhar.


Feliz demais com cada comentário que leio aqui, amo saber que vocês estão gostando dessa história.

Continuem comentando e façam uma autora feliz!